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quinta-feira, março 14, 2013

Albert Einstein nasceu há 134 anos

Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 - Princeton, 18 de abril de 1955) foi um físico teórico alemão, posteriormente radicado nos Estados Unidos, que desenvolveu a teoria da relatividade geral, um dos dois pilares da física moderna (ao lado da mecânica quântica). Embora mais conhecido por sua fórmula de equivalência massa-energia, E = mc2 (que foi chamada de "a equação mais famosa do mundo"), foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 1921 "por seus serviços à física teórica e, especialmente, por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico". O efeito fotoelétrico foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica.
No início de sua carreira Einstein descobriu que a mecânica newtoniana não era mais suficiente para reconciliar as leis da mecânica clássica com as leis do campo eletromagnético. Isto levou-o ao desenvolvimento da teoria da relatividade especial. Einstein percebeu, no entanto, que o princípio da relatividade também pode ser estendido para campos gravitacionais, e com a sua teoria da gravitação posterior, de 1916, publicou um artigo sobre a teoria da relatividade geral. Continuando a lidar com problemas da mecânica estatística e teoria quântica, aplicou a sua teoria às partículas e ao movimento browniano. Também investigou as propriedades térmicas da luz, que lançou as bases da teoria do fotão de luz. Em 1917 aplicou a teoria da relatividade geral para modelar a estrutura do universo como um todo.
Einstein estava nos Estados Unidos quando Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, em 1933, e não voltou para a Alemanha, onde tinha sido professor da Academia de Ciências de Berlim. Estabeleceu-se então nos Estados Unidos, onde naturalizou-se em 1940. Na véspera da Segunda Guerra Mundial, ajudou a alertar o presidente Franklin D. Roosevelt, que a Alemanha poderia estar desenvolvendo uma arma atómica, recomendando aos Estados Unidos começar uma pesquisa semelhante, o que levou ao que se tornaria o Projeto Manhattan. Einstein apoiou as forças aliadas, denunciando no entanto a descoberta da fissão nuclear como uma arma. Mais tarde, com o filósofo britânico Bertrand Russell, assinou o Manifesto Russell-Einstein, que destacou o perigo das armas nucleares. Einstein ficou ligado ao Instituto de Estudos Avançados de Princeton até à sua morte em 1955.
Einstein publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não-científicas. Suas grandes conquistas intelectuais e originalidade fizeram a palavra "Einstein" sinónimo de génio. 100 dos físicos mais famosos elegeram-no, em 1999, o mais memorável físico de todos os tempos.

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Eddington nasceu há 130 anos

Sir Arthur Stanley Eddington (Kendal, 28 de dezembro de 1882 - Cambridge, 22 de novembro de 1944) foi um astrofísico britânico do início do século XX.
O limite de Eddington foi assim chamado em sua homenagem.
Eddington é famoso pelo seu trabalho sobre a Teoria da Relatividade. Eddington escreveu um artigo em 1919, Report on the relativity theory of gravitation, que anunciou a Teoria Geral da Relatividade de Einstein para o mundo anglófono. Devido à Primeira Guerra Mundial, os novos desenvolvimentos da ciência alemã não eram muito bem conhecidos no Reino Unido.

Eddington nasceu em 22 de dezembro de 1882 em Kendal, na Inglaterra, numa família Quaker. O seu pai Henry Arthur Eddington, formado em Filosofia, tornou-se diretor da Stramongate School em 1878 nomeado pela Assembleia da Sociedade Religiosa dos Amigos de Kendal: os Quakers. Porém dois anos após o nascimento de Eddington seu pai falece de febre tifoide.
Gostava de Natação e Golfe, porém o ciclismo era sua paixão. Mantinha rigorosos dados referentes a seus passeios, visto que em 1905 tinha percorrido 2669 milhas (aproximadamente 4295.34 km).
Desde cedo ele mostrou grande talento para a Matemática e ganhou diferentes prémios e bolsas que permitiram que financiasse os seus estudos, que ele finalizou em 1905. Começou as suas pesquisas no laboratório Cavendish, e mais tarde em Matemática, que ele interrompeu rapidamente, tendo recebido no final de 1905 um posto no Observatório de Greenwich. Ele foi imediatamente integrado a um projeto de pesquisa iniciado em 1900, quando placas fotográficas do asteroide 433 Eros foram tiradas durante todo um ano. Sua primeira tarefa foi terminar a análise dessas placas e determinar precisamente o valor da paralaxe solar.
Em 1906 ele começou seu estudo estatístico do movimento das estrelas e, no ano seguinte, ganhou um prémio pelo ensaio que escrevera sobre o assunto.
Em dezembro de 1912, George Darwin, um dos filhos de Charles Darwin, morreu e Eddington foi nomeado para substituí-lo. Como o titular da outra cadeira de Astronomia de Cambridge, a Lowndean chair, também morreu durante o ano seguinte, Eddington tornou-se o diretor do Observatório de Cambridge, assumindo assim a responsabilidade da Astronomia teórica e experimental em Cambridge.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Eddington foi chamado para efetuar seu serviço militar. Como quaker e pacifista, recusou servir no Exército e pediu uma derrogação para efetuar um serviço alternativo, mas isso não era possível naquela época. Alguns amigos cientistas resolveram o problema, conseguindo se pronunciar em seu favor para dispensá-lo do serviço militar alegando a sua importância para a ciência. Em 1915, ele recebeu por intermédio da Royal Astronomical Society os artigos sobre a Teoria Geral da Relatividade de Einstein e de de Sitter. Eddington começou então a se interessar pelo assunto, principalmente porque essa nova teoria podia explicar o avanço, inexplicado até então, do periélio de Mercúrio. Como Quaker, Eddington sentia-se capaz de vincular a Física com a sua fé.

Após a guerra, Eddington partiu para São Tomé e Príncipe, onde um eclipse solar total seria visível em 29 de maio de 1919. Segundo a relatividade geral, uma estrela visível nas proximidades do Sol deveria aparecer em uma posição ligeiramente mais afastada deste porque sua luz deveria ser ligeiramente desviada pela ação da gravidade do Sol. Esse efeito somente pode ser observado durante um eclipse total do Sol, pois senão a luminosidade do Sol impede a visibilidade da estrela em questão. A relatividade geral predizia um desvio duas vezes maior do que o predito pela gravitação newtoniana. As observações foram feitas na Ilha do Príncipe, na roça Sundy, com o apoio do seu proprietário Jerónimo Carneiro. Durante o eclipse, Eddington tirou diversas fotografias das regiões situadas em torno do Sol.
As condições meteorológicas não eram boas e as placas fotográficas revelaram-se de péssima qualidade e difíceis de medir. Ele anotou mesmo assim no seu caderno:
… uma placa que medi confirmava as predições de Einstein.
Porém, uma outra equipe da expedição de Eddington, que estava na cidade de Sobral, no Brasil, liderada pelo astrónomo britânico Andrew Crommelin, pode observar o eclipse sob boas condições meteorológicas. As placas fotográficas registadas por essa equipe permitiram a Eddington medir uma deflexão da luz de 1,98".[2]
Esse resultado, cuja exatidão foi discutida posteriormente, foi aclamado como uma prova conclusiva da Relatividade Geral sobre o modelo newtoniano; a notícia foi publicada em jornais em todo o mundo como uma importante descoberta. Ela também é a origem da história de que somente três pessoas entendiam a Relatividade; quando perguntado por um repórter que sugeriu isso, Eddington replicou brincando "Oh, who's the third?" (Oh, quem é a terceira?). Outra história conta que Einstein, ao ser questionado por um repórter sobre o que ele teria feito se as medidas efetuadas por Eddington não estivessem de acordo com as predições da teoria Geral da Relatividade, teria respondido: "Eu diria que o bom Deus está enganado".
Eddington também estudou o interior das estrelas e calculou sua temperatura baseando-se na energia necessária para manter a pressão exercida pelas camadas próximas da superfície. Com isso, ele descobriu a relação massa-luminosidade das estrelas. Eddington calculou também a abundância do hidrogénio e elaborou uma teoria explicando a pulsação das cefeidas. O fruto dessas pesquisas está relatado em seu importante trabalho The Internal Constitution of Stars (1926).
Em 1920, tomando como base as medidas precisas de átomos efetuadas por Francis Aston, Eddington foi o primeiro a sugerir que a fonte de energia das estrelas provinha da fusão nuclear do hidrogénio em hélio. Essa teoria revelou-se correta, mas ele teve um longo debate sobre esse assunto com James Jeans, que acreditava que essa energia proviesse da contração da estrela sobre si mesma.
Dos anos 1920 até sua morte, ele se concentrou cada vez mais naquilo que ele chamava de "teoria fundamental", cujo objetivo era a unificação da teoria quântica, da teoria da Relatividade e da gravitação, e que se baseava essencialmente em uma análise das relações adimensionais entre constantes fundamentais.
Eddington foi enobrecido em 1930 e recebeu a Ordem do Mérito em 1938. Recebeu ainda diversas outras honrarias, entre elas a medalha de ouro da Astronomical Society of the Pacific (1923), a medalha de ouro da Royal Astronomical Society (1924), da National Academy of Washington (1924), da Société astronomique de France (1928) e da Royal Society (1928). Além de ser eleito para a Royal Society, foi também eleito para a Royal Society of Edinburgh, a Royal Irish Academy e a National Academy of Sciences, bem como de diversas outras sociedades científicas.
Uma cratera lunar recebeu o seu nome, assim como o asteroide 2761 Eddington.
Eddington soube popularizar a ciência escrevendo diversos livros destinados aos curiosos. Ele também é conhecido por ter introduzido a noção de macacos datilógrafos (Infinite Monkey Theorem em inglês) em 1929 com a frase:
se um exército de macacos batesse aleatoriamente em máquinas de escrever, eles poderiam escrever todos os livros do British Museum.
Obras
  • Stellar Movements and the Structure of the Universe. London: MacMillan, 1914
  • Space, Time and Gravitation: An Outline of the General Relativity Theory. Cambridge University Press, 1920. 
  • The Mathematical Theory of Relativity. Cambridge University Press, 1923, 1952
  • Stars and Atoms. Oxford: British Association, 1926
  • The Internal Constitution of Stars. Cambridge University Press, 1926. 
  • Fundamental Theory. Cambridge University Press, 1928
  • Science and the Unseen World. Macmillan, 1929. 
  • The Expanding Universe: Astronomy's 'Great Debate', 1900-1931. Cambridge University Press, 19nn. 
  • The Nature of the Physical World. London: MacMillan, 1928, 1948.
  • New Pathways in Science. Cambridge University Press, 1935
  • Relativity Theory of Protons and Electrons. Cambridge University Press, 1936
  • Philosophy of Physical Science. Cambridge University Press, 1939. 
  • The Domain of Physical Science, 19nn
  • Fundamental Theory. Cambridge University Press, 1946.

Morte
Eddington morreu em Cambridge, a 22 de novembro de 1944, com 61 anos e a 36 dias de seu aniversário.

segunda-feira, março 14, 2011

Einstein nasceu há 132 anos


Albert Einstein (Ulm, 14 de Março de 1879Princeton, 18 de Abril de 1955) foi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos.
100 físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.
É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.
Devido à formulação da teoria da relatividade, Einstein tornou-se mundialmente famoso. Nos seus últimos anos, sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinónimo de génio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século", e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em comemoração aos cem anos do chamado "Annus Mirabilis" (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais fundamentais artigos cientifícos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o  einstênio.