sexta-feira, junho 02, 2023
Garibaldi morreu há 141 anos...
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Johnny Weissmuller nasceu há 119 anos
Antes de entrar para o cinema, Weissmuller teve uma carreira excecional como desportista, tendo conquistado cinco medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1924 e 1928. Ele estabeleceu 67 recordes mundiais de natação e ganhou 52 campeonatos nacionais, sendo considerado um dos melhores nadadores de todos os tempos.
Em 1934 imortalizou no cinema o famoso personagem Tarzan. O cinema transformou Tarzan, já conhecido através dos romances de Edgar Rice Burroughs, num mito conhecido universalmente e Weissmuller fez doze filmes como o homem macaco, celebrizando o famoso e estilizado grito do personagem.
Depois de Tarzan, ele interpretou com sucesso o personagem Jim das Selvas na série do mesmo nome, feita para a Columbia entre 1948 e 1955. Foram dezasseis filmes ao todo, com duração média de setenta minutos cada. Em 1955, a série transferiu-se para a TV, tendo sido feitos vinte e seis episódios de meia hora cada. Já envelhecido e obeso, Weissmuller tentava dar vida a um personagem atlético e aventureiro, calcado na legendária figura de Tarzan. Esse final melancólico marcou sua despedida das câmaras, tendo retornado apenas em pequenos papéis em dois filmes na década de 70.
No final dos anos 50, Weissmuller mudou-se para Chicago, onde fundou uma empresa de piscinas. Seguiram-se outros empreendimentos, a maioria envolvendo a personagem Tarzan ou a natação, de uma forma ou de outra, mas sem grandes resultados. Aposentou-se em 1965 e no ano seguinte juntou-se aos ex-Tarzans Jock Mahoney e James Pierce para a campanha publicitária de lançamento da série de TV Tarzan, com Ron Ely. Em 1967 a sua imagem foi imortalizada na capa do LPSgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.
Morreu, vítima de um edema pulmonar, em Acapulco, no México, onde vivia com a sexta esposa há sete anos, para recuperar de uma trombose.
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Benno Ohnesorg foi assassinado há 56 anos...
A Moment in June
She gave me a red tomato
I ate it instead of throwing it
I said now they’re shooting
But she laughed because she didn’t know
How soft pistol shots are
In a yard
I went along and set a
Newspaper on fire threatened
The people at their windows
Because they were throwing flower pots
Now something has changed
The apartment I thought and
The music in the radio
Later when I saw the picture with
The girl who was holding the head
Of the dead student
I thought you know her
You’ve seen
Her before.
Waking
It is night the stars are coming into the room
The city becoming calm. Taken back
The words
The gestures
The touching
Softly the transitions are accompanied by silent lightning
Ever earlier anaesthesia
Ever more forgetting
Ever closer the dead
River
Never do you escape me. Never do you turn
Away. Magical force of attraction wherever
I go. The dyke the flooded meadows
The fog, the warning calls the hand
That scoops the water as if to finally
See its ground. Always the same
Hanging trees. Cries of the birds, stones
The rotting wood of the ship, corpses
Also the view over to other countries
Church towers burning farms, fields
Restless motor-bike riders. River that through
Me flows syphonable anytime
Drinking water blood-red. Watch out for those
Who seek you
Throw them back onto a soft place
Where there’s sand, grass
River, I come out of you
No one will be able to distinguish us
On our way to the oceans
What is happiness exactly anyway
Yes what exactly
You think about it and can’t work it out
The water is boiling on the stove and the garbage
Is collected every Friday at seven
Yesterday
There was an argument with a woman (of course about nothing). She
Packed her bags, took the pictures from the wall
Even those that didn’t belong to her, for instance
That of Max that evenings
Smells of water.
You’ve got to think in colours
Everyone hears him saying and already there’s a problem
One you can grab and even go
To the woods with
To doze and wander.
Veg out, that’s it!
No longer think of the toxic taste in the
Soup of the stiff gestures
Of your neighbour who’d really love
To put on the uniform again.
Two three stops
Till Café Nitschmann where you can sink
Your thoughts and where you’re allowed to discreetly
Despair a little
And yet continue breathing
Audibly.
Rolf Haufs
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Tim Rice-Oxley, teclista e baixo dos Keane, faz hoje 47 anos
Nasceu em 2 de Junho de 1976, filho de Margaret e Charles Patrick Rice-Oxley.
Frequentou a Tonbridge school, em Kent com seus melhores amigos naquela época, Richard Hughes e Tom Chaplin. A sua amizade com Chaplin se deveu a este ter nascido no mesmo dia do irmão de Rice-Oxley (também chamado Thomas e de apelido Tom) – o que ocasionou que suas mães se conhecessem no hospital.
Estudou piano na adolescência, mas admite que odiava as aulas por estudar nelas apenas peças de música clássica europeia, que ele achava chatas. Após seus pais interromperem as aulas, ele passou a se interessar pelo instrumento e passou a estudar sozinho, principalmente pela enorme admiração pelos Beatles.
Mais tarde, Tim Rice-Oxley daria a Tom Chaplin aulas de piano após a escola. Em 1994, ele começou a estudar na University College London, onde Richard Hughes estudava Geografia. O amigo e guitarrista Dominic Scott sugeriu a Rice-Oxley que formassem uma banda, e ele concordou. Os dois chamaram então Richard Hughes para se juntar ao grupo na bateria.
Poe essa época, Tim conheceu Chris Martin, que estava gravando demos naquela época com o Coldplay. Rice-Oxley foi convidado por Martin a se juntar à banda, após ouvir sua apresentação de piano num fim de semana em Virginia Falls, mas Tim Rice-Oxley recusou a fim de se concentrar em sua banda, Keane com seus amigos. Numa entrevista em 2004 ele admitiu ter ciúmes do sucesso de Martin com o Coldplay. Possivelmente estava brincando, porque a banda Keane ficou bastante famosa.
Em 1997, Tim convenceu Scott e Richard a deixar Tom Chaplin entrar na banda. Foi neste ano que a banda assumiu o nome "Keane" (antes, Cherry Keane). E, segundo Tom, foi a sua entrada que provocou um 'turning point' na carreira da banda, rumo ao sucesso.
Durante sua estada em Londres (desde 1998), Tim dividiu um apartamento com Tom na Stoke Newington (segundo Tom, uma zona bem perigosa) e ambos tentaram ganhar algum dinheiro para os ensaios.
Quando Scott tocava guitarra, Tim assumia o papel de baixista, mas fazia os preenchimentos no teclado quando o baixo não era tão importante. Ele compôs as canções para a banda juntamente com Scott. No DVD Strangers o integrante da banda Keane comenta que o estilo de Scott era meio "Blues" e eles não gostavam daquilo. Logo eles começaram a dar preferência às composições de Tim Rice-Oxley ao invés das de Scott.
Quando Scott deixou a banda em julho de 2001, Tim começou a tocar piano e abandonou a sua imagem de "só um preenchimento" para se tornar a principal força de todas as canções dos Keane. Ele continua a tocar baixo; todavia, então, os trechos são pré-gravados e sampleados nas apresentações ao vivo num Powerbook da Apple.
Em 2004, ele venceu o Ivor Novello Awards de Melhor Compositor do Ano.
Em 2006, ele contribuiu na canção "Early Winter," do segundo álbum solo de Gwen Stefani, The Sweet Escape.
Rice-Oxley, junto com Jesse Quin, formaram a banda de Alt-country intitulada Mt. Desolation, em 2010. Além de Tim e Jesse, a banda é composta por mais 13 musicos, entre secundários e auxiliares. Alguns são membros das bandas Mumford & Sons, The Killers, Noah and the Whale e The Staves.
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Há 44 anos João Paulo II visitou o seu país natal e começou a derrubar a cortina de ferro...
Papa São João Paulo II (nascido Karol Józef Wojtyła, 18 de maio de 1920 - 2 de abril de 2005) foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e soberano da Cidade do Vaticano de 16 de outubro de 1978 até à sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; depois dos papas São Pedro, que reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX, que reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano, desde o holandês Papa Adriano VI, em 1522.
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quinta-feira, junho 01, 2023
Yves Saint Laurent morreu há quinze anos...
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Venceslau de Morais morreu há 94 anos...
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Marilyn Monroe nasceu há 97 anos
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Pat Boone - 89 anos
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Sonny Boy Williamson I morreu há 75 anos...
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Ron Wood, guitarrista da banda The Rolling Stones, faz hoje 76 anos
Ronald David "Ronnie/Ron" Wood (Londres, 1 de junho de 1947) é um guitarrista de rock and roll britânico, mais conhecido como ex-integrante dos The Faces e integrante, atualmente, da banda The Rolling Stones.
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Simon Gallup, o baixo dos The Cure, nasceu há 63 anos
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Israel enforcou o nazi Adolf Eichmann há sessenta e um anos...
Depois de frequentar a escola, onde foi um aluno mediano, Eichmann trabalhou na empresa de mineração do seu pai na Áustria, para onde a família foi viver em 1914. A partir de 1927, trabalhou como técnico comercial da área do petróleo, juntando-se ao Partido Nazi e às SS em 1932. Após regressar à Alemanha em 1933, entrou para o Sicherheitsdienst (SD; Serviço de Segurança), onde foi nomeado para chefe do departamento responsável pelas questões judaicas — em particular a emigração, a qual os nazis forçaram através da violência e pressão económica. No início da guerra, em setembro de 1939, Eichmann e o seu pessoal concentraram os judeus em guetos nas grandes cidades, esperando que fossem transportados para o leste e para territórios ultramarinos. Eichmann elaborou planos para colocar os judeus em reservas, primeiramente em Nisko no sudeste da Polónia e, mais tarde, em Madagáscar, mas nenhum deles seguiu em frente.
Quando os nazis deram início à invasão da União Soviética em 1941, a política em relação aos judeus foi alterada passando de emigração para extermínio. Para coordenar o planeamento do genocídio, Heydrich recebeu os responsáveis administrativos do regime na Conferência de Wannsee em 20 de Janeiro de 1942. Eichmann reuniu informação para Heydrich, esteve presente na reunião e preparou as minutas. Eichmann e o seu pessoal ficaram responsáveis pela deportação dos judeus para os campos de extermínio, onde as vítimas foram gaseadas. Depois da invasão alemã da Hungria em março de 1944, Eichmann supervisionou a deportação de grande parte da população judia daquele país. Muitas das vítimas foram enviadas para Auschwitz, onde entre 75 e 90 por cento foi executada à chegada. Quando os transportes cessaram, em julho de 1944, 437.000 dos 725.000 judeus húngaros tinham sido mortos. O historiador Richard J. Evans estima que entre 5,5 e 6 milhões de judeus tenham sido mortos pelos nazis. Eichmann afirmou no final da guerra que "daria saltos na sua sepultura de tanto rir porque, sentir que tinha cinco milhões de pessoas na sua consciência, seria para ele uma fonte de extraordinária satisfação."
Depois da derrota da Alemanha em 1945, Eichmann fugiu para a Áustria. Ali viveu até 1950, mudando-se para a Argentina, usando documentos falsos. As informações recolhidas pela Mossad possibilitaram confirmar a localização de Eichmann, em 1960. Uma equipa da Mossad e agentes da Shin Bet sequestraram Eichmann e levaram-no para Israel para ser julgado por 15 crimes, incluindo crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes contra o povo judeu. Considerado culpado de muitas das acusações, foi condenado à morte e executado a 1 de junho de 1962. O julgamento foi seguido pelos meios de comunicação e serviu de inspiração para vários livros, incluindo o de Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém, no qual Arendt descreve Eichmann com a frase "a banalidade do mal".
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O poeta Armando da Silva Carvalho morreu há seis anos...
(imagem daqui)
Armando da Silva Carvalho (Olho Marinho, Óbidos, 28 de março de 1938 – Caldas da Rainha, 1 de junho de 2017) foi um poeta e tradutor português.
Licenciado em Direito, na Universidade de Lisboa, foi advogado, jornalista, professor do ensino secundário e publicitário. Colaborou na Antologia de Poesia Universitária, em 1959, juntamente com Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge, Gastão Cruz, entre outros, e também na Quadrante revista da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958. Publicou Lírica Consumível em 1965, que marcou o início da sua obra poética e que lhe valeu o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Autores. A sua escrita é marcada por um timbre de mordacidade, sarcasmo e figurações da pulsão sexual. Das obras de ficção salienta Portuguex, publicada em 1977. Desde a década de 60 colaborou em inúmeros jornais e revistas (Diário de Lisboa, Jornal de Letras, O Diário, Poemas Livres, Colóquio-Letras, Hífen, As Escadas Não Têm Degraus, Sílex, Nova, Via Latina, Loreto 13, entre outras). Foi incluído na IV Líricas Portuguesas, em 1969, antologia poética organizada por António Ramos Rosa e desde então tem estado representado na generalidade das antologias de poesia portuguesa.
in Wikipédia
Varanda de Pilatos
Não há tempo. Há o espaço. O sol e as nossas voltas.
Os bocejos da lua, o clã dos astros.
Os buracos negros.
Ó mãe! Para onde foram os seres vivos de ainda
Há pouco em todo o seu esplendor?
Mortos como tu, a natureza recebe-os.
A Terra, essa criança atroz, destrói os seus brinquedos
Numa rotina mecânica.
Quantas noites me faltam? Quantos beijos no escuro?
Quanta luz me cabe ainda nas pupilas?
Os anos não me matam, não me ferem os meses,
As horas não me guilhotinam.
As células vão ardendo nos seus mapas
De nervos, o sangue demora sempre mais um pouco
A chegar ao seu destino orgânico.
Devagar, devagar, a cabeça amolece.
Devagar no colo do sono.
Ó mãe. Um ninho. Uma cama macia no teu ventre.
Uma exposição de sinais. Uma geometria
Que me liga ao saber acumulado.
Armando Silva Carvalho
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Helen Keller morreu há 55 anos...
Em 1902 estreou na literatura, publicando a sua autobiografia A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever.
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Camilo Castelo Branco suicidou-se há 133 anos...
Illmo. e Exmo. Sr.,Sou o cadáver representante de um nome que teve alguma reputação gloriosa n’este país durante 40 anos de trabalho. Chamo-me Camilo Castelo Branco e estou cego. Ainda há quinze dias podia ver cingir-se a um dedo das minhas mãos uma flâmula escarlate. Depois, sobreveio uma forte oftalmia que me alastrou as córneas de tarjas sanguíneas. Há poucas horas ouvi ler no Comércio do Porto o nome de V. Exa. Senti na alma uma extraordinária vibração de esperança. Poderá V. Exa. salvar-me? Se eu pudesse, se uma quase paralisia me não tivesse acorrentado a uma cadeira, iria procurá-lo. Não posso. Mas poderá V. Exa. dizer-me o que devo esperar d’esta irrupção sanguínea n’uns olhos em que não havia até há pouco uma gota de sangue? Digne-se V. Exa. perdoar à infelicidade estas perguntas feitas tão sem cerimónia por um homem que não conhece.Camilo Castelo Branco
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O Massacre de Tulsa foi há 102 anos...
O massacre começou no fim de semana do Memorial Day, depois que Dick Rowland, 19 anos, um sapateiro negro, foi acusado de agredir Sarah Page, a operadora branca de 17 anos do elevador do edifício Drexel. A multidão de brancos irritados do lado de fora do tribunal onde Rowland estava sendo preso e a disseminação de rumores de que ele havia sido linchado assustaram a população negra local, alguns dos quais chegaram ao tribunal armados. Tiros foram disparados e doze pessoas foram mortas: dez brancos e dois negros. Quando a notícia dessas mortes se espalhou pela cidade, a violência da multidão explodiu: milhares de brancos invadiram o bairro negro naquela noite e no dia seguinte, matando homens, mulheres e crianças, queimando e saqueando lojas e casas: cerca de 10.000 pessoas negras ficaram sem abrigo e os danos materiais totalizaram mais de 1,5 milhão de dólares em imóveis e 750.000 dólares em bens pessoais (32 milhões, em valores de 2019).
O massacre foi amplamente omitido nas histórias locais, estaduais e nacionais: "O tumulto racial de Tulsa de 1921 raramente era mencionado em livros de história, salas de aula ou mesmo em conversas particulares. Negros e brancos cresceram até à meia-idade sem saber o que havia acontecido". Em 1996, setenta e cinco anos após o tumulto, um grupo bipartidário na legislatura estadual autorizou a formação de uma comissão para estudar o caso. Os membros foram nomeados para investigar eventos, entrevistar sobreviventes, ouvir testemunhos do público e preparar um relatório de eventos. Houve um esforço de educação pública sobre o massacre durante o processo. O relatório final da comissão, publicado em 2001, dizia que o governo da cidade conspirou com a multidão de brancos contra os cidadãos negros e recomendou um programa de reparações aos sobreviventes e seus descendentes. O estado aprovou uma legislação para estabelecer algumas bolsas de estudos para descendentes de sobreviventes, incentivando o desenvolvimento económico de Greenwood e de um memorial em Tulsa, em homenagem às vítimas do motim.
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A Heidi faz cinquenta aninhos...
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Alanis Morissette - 49 anos
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