sexta-feira, outubro 01, 2021

O músico John Blow morreu há 313 anos

   
John Blow (batizado a 23 de fevereiro de 1649 e falecido a 1 de outubro de 1708) foi um compositor inglês e organista da Idade do Barroco. Orgulhoso e com perfil de estadista, o humilde Blow tornou-se o mais famoso músico da Inglaterra no final do século XVIII. Importante na música da Restauração, teve postos reais criados especialmente para ele, como na catedral de St. Paul e em Westminster. Suas obras seculares incluem música cerimonial e Venus and Adonis, a primeira ópera inglesa. Escreveu muita música religiosa em especial mais de cem hinos intensamente melódicos. Dos seus doze trabalhos anglicanos, o em sol maior é magistral.

Blow provavelmente nasceu em Collingham ou Newark-on-Trent, em Nottinghamshire. A sua data de nascimento é desconhecida, mas ele foi batizado no dia 23 de fevereiro de 1649 e é provável que ele tenha nascido um pouco antes desta data, mas não muito antes. Ele tornou-se um membro do coro na Chapel Royal, onde se distinguiu pela sua proficiência em música.
Ele compôs vários hinos ainda quando muito jovem, inclusive Lord, Thou host been our refuge, Lord, rebuke me not e o I will always give thanks, o último em colaboração com Pelham Humfrey e William Turner, que serviram para comemorar a vitória sobre os holandeses em 1665, ou, simplesmente, para comemorar a parceria amigável dos três compositores.
Em setembro de 1673, Blow casou com Elizabeth Braddock. Eles tiveram vários filhos e ela morreu durante um parto, dez anos depois.
Em 1678 John Blow já possuía um doutoramento em Música e, em 1685, era um dos músicos particulares do rei Jaime II. Entre 1680 e 1687, ele escreveu a sua única composição para o teatro que sobreviveu, uma mascarada para o entretenimento do rei, a ópera Venus and Adonis.
Blow morreu a 1 de outubro de 1708, na sua casa, em Broad Sanctuary, na Abadia de Westminster.
 

   


Giovanni Battista Bassani morreu há 305 anos

(imagem daqui)
 
Giovanni Battista Bassani (Padua, circa 1647 ou 1657 – Bergamo, 1 de outubro de 1716) foi um professor, compositor, violinista e organista da Itália.
Acredita-se que tenha estudado em Veneza com Daniele Castrovillari e em Ferrara com Giovanni Legrenzi. Atuou como organista na Accademia della Morte em Ferrara, entre 1667 e circa 1675. Em 1677 publicou as suas primeiras obras. Em 1680 era mestre de capela do duque Alessandro II della Mirandola e foi indicado principe da Accademica Filarmonica em Bolonha. Tornou-se mestre de capela da Accademia della Morte em 1683, e em 1686, mestre de capela da Catedral de Ferrara, para a qual escreveu 76 serviços litúrgicos, entre 1710 e 1712, ano em que foi indicado diretor musical da Igreja de Santa Maria Maior de Bergamo. Também atuou como professor na Congregazione di Carità, na mesma cidade, até à sua morte. Foi um celebrado violinista em vida, e algumas das suas obras instrumentais hoje ainda estão presentes em concertos. Dos seus treze oratórios somente quatro sobrevivem, e as suas treze óperas hoje têm um interesse apenas histórico.

 


O primeiro Ford Modelo T foi feito há 113 anos

 
O Ford Modelo T foi o produto da fábrica norte-americana que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística. Vigésimo projeto da marca, a partir de 1903, foi produzido durante 19 anos, entre 1908 e 1927, tendo sido vendidos 15.007.003 carros.
A 1 outubro de 1908 a Ford lança, no mercado dos Estados Unidos, o seu Modelo T, um veículo confiável, robusto, seguro, simples de dirigir e, principalmente, barato.
Qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo, sem precisar de motorista ou mecânico. Como diríamos hoje em dia, numa expressão atualmente em voga, era um produto user-friendly (amigo do utilizador).
A fabricação desse modelo ganharia notável incremento a partir de 1913, quando Henry Ford, inspirado nos processos produtivos dos revólveres Colt e das máquinas de costura Singer, implanta a linha de montagem e a produção em série, revolucionando a indústria automobilística. O T era o primeiro carro projetado para a manufatura em linha de montagem.
Pode-se afirmar com segurança que a indústria automobilística começou a partir deste momento, pois, até então, fabricado artesanalmente, o automóvel ainda era visto com desconfiança pelos americanos. Não passava de um brinquedo barulhento, perigoso e caro.
Com estas inovações, em vez de um operário ficar responsável pela produção de todas as etapas de um carro, várias pessoas ficavam responsáveis pela produção de etapas distintas de vários carros. Henry Ford criou um engenhoso sistema de esteira, que movimentava o carro em produção em frente aos operários, para que cada um executasse a sua etapa. Isto aumentou em muito a produtividade, pois um carro ficava pronto a cada minuto.
Em consequência, o custo de cada unidade caiu em relação aos concorrentes existentes no mercado. E a queda de preço foi constante: em 1908, ano de seu lançamento, a unidade custava 850 dólares; em 1927, último ano de sua fabricação, o preço havia baixado para apenas 290 dólares.
Por estas razões, o modelo T conquistou o público americano e de outros países. Em 1914 é iniciada sua fabricação na Argentina. Em 1917, é lançado o camião Modelo TT. Em 1919, a Ford torna-se o primeiro fabricante de automóveis no Brasil, com a produção do carro e do camião dessa linha. Em 1920, mais da metade dos veículos que circulavam ao redor do mundo eram modelos T e podiam ser vistos até em países distantes como Turquia e Etiópia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Modelo T foi empregado amplamente, até mesmo como ambulância, e correspondeu nas condições mais adversas.
A produção do modelo T foi mantida até 1927. Alguns meses depois de realizar uma cerimónia para apresentação do carro nº 15 milhões, Henry Ford concluiu que chegara a hora de o Modelo T ceder o lugar a uma nova geração de produtos. O recorde de quase vinte anos de produção e mais de quinze milhões de unidades produzidas, só foi superado, em 1972, pelo Volkswagen Carocha.
    

O pintor Jan Gossaert Mabuse morreu há 489 anos

Autor-retrato  (1515–1520) - Currier Museum of Art, Manchester, New Hampshire

Mabuse, de seu verdadeiro nome Jan Gossaert (Maubeuge, 1478 - Antuérpia?, 1 de outubro de 1532), foi um importante pintor flamengo, vulgarmente identificado como o maior precursor do barroco na Flandres. É igualmente considerado um dos maiores seguidores de Rogier van der Weyden.
Nasceu em Maubeuge, na actual França, e iniciou a sua formação artística na cidade de Bruges, completando-a com diversas visitas a outros importantes centros artísticos flamengos.
Posteriormente, trabalhou em variadas cortes europeias e, desta forma, ia conhecendo, em primeira mão, os estudos e as descobertas mais recentes, sobretudo relativos às áreas pelas quais mantinha mais interesse, como anatomia, perspectiva e Antiguidade Clássica.
Vulgarmente combinava estes elementos, próprios do Renascimento italiano, com a vivacidade, alegorismo e precisão técnica da pintura flamenga, como se pode observar em obras como Dánae, Antiga Pinacoteca, Munique, São Lucas pintando a Virgem, Galeria Nacional de Praga, Praga, A Virgem com Menino, Museu do Prado, Madrid, ou Cristo coroado de espinhos, Fundação Medeiros e Almeida, Lisboa.
Concebeu também numerosas versões de cenas bíblicas, como Adão e Eva, e muitos retratos de proeminentes personalidades da época.
   
Madonna (1515–16, Prado, Madrid)
   

O pintor Jan Asselijn morreu há 369 anos

 Retrato de Jan Asselijn por Rembrandt, 1647
  
Jan Asselijn (Dieppe, circa 1610 - Amesterdão, 1 de outubro de 1652) foi um pintor e desenhista neerlandês pertencente à Idade de Ouro neerlandesa. Era o irmão mais velho do poeta e dramaturgo Thomas Asselijn.
  
Vida e obra
Asselijn nasceu em Dieppe numa família de huguenotes franceses, com o nome de Jean Asselin. Estudou pintura com Esaias van de Velde (1587-1630), e distinguiu-se particularmente em pintura de paisagem e animalista, embora os seus trabalhos sobre temas históricos e peças de batalhas também sejam admirados. Viajou pela França e Itália, e modelou o seu estilo segundo Bamboccio (Pieter van Laer), também membro dos Bentvueghels. Nicolaes de Helt Stockade e Asselijn casaram com duas irmãs em Lyon, em 1645, filhas de Houwaart Koorman de Antuérpia. De acordo com Houbraken, ele ouviu essa história de Abraham Genoels, que por sua vez a ouviu de Laurens Frank, um artista que estava hospedado na casa de Koorman, juntamente com Artus Quellinus, nessa ocasião. Após o casamento, tanto Asselijn quanto Helt Stockade retornaram para os Países Baixos. Asselijn tinha uma mão atrofiada e era de pequena estatura, o que lhe deu o apelido na França de petit Jean Hollandois, e era conhecido entre os Bentvueghels como Krabbetje (garra curta).
Parece ter sido amigo de Rembrandt. Na gravura a água-forte, que Rembrandt fez dele, Asselijn aparenta estar de pé diante de um cavalete. Suas mãos não são mostradas. Frederik de Moucheron, outro pintor de paisagens italianas, foi seu aluno.
Foi um dos primeiros pintores neerlandeses a introduzir uma maneira fresca e clara de pintar paisagens ao estilo de Claude Lorrain e o seu exemplo foi rapidamente seguido por outros artistas. Os quadros de Asselijn eram muito apreciados em Amesterdão, e vários deles podem ser vistos nos museus da cidade. Vinte e quatro deles, pintados na Itália, foram reproduzidos em gravuras.
Uma das suas pinturas, O Cisne Ameaçado, que retrata um cisne defendendo agressivamente o seu ninho, tornou-se um símbolo da resistência nacional neerlandesa, embora não se saiba se esta era mesmo a pretensão de Asselijn. Em especial, foi interpretado como uma representação de Johan de Witt. Várias inscrições foram adicionados pelos proprietários posteriores da pintura, incluindo "Holanda" em um dos ovos, e "Inimigo do Estado" ao lado do cão que está ameaçando o ninho. Algumas partes da pintura são menos realista do que o cisne, tal como as nuvens baixas, o cão e os ovos. A pintura foi datada como produzida na década de 1640. Esta é considera a obra mais famosa de Asselijn e foi a primeira aquisição do Rijksmuseum.
  
O Cisne Ameaçado
, 1640-1650, Rijksmuseum
   

A cantora lírica Luísa Todi morreu há 188 anos

   
Luísa Rosa de Aguiar (Setúbal, Nossa Senhora da Anunciada, 9 de janeiro de 1753 - Lisboa, Encarnação, 1 de outubro de 1833), Luísa Rosa de Aguiar Todi pelo casamento, foi uma cantora lírica portuguesa.
  
Família
Filha de Manuel José de Aguiar (Lisboa, bap. 12 de janeiro de 1710 - ?), professor de música e instrumentista, e de sua mulher (Setúbal, 4 de setembro de 1745) Ana Joaquina de Almeida (Setúbal, Santa Maria da Graça, 19 de Fevereiro de 1726 - ?) e irmã mais nova de Cecília Rosa de Aguiar (23 de Agosto de 1746 - ?) e de Isabel Ifigénia de Aguiar (5 de Novembro de 1750 - ?), casada com Joaquim de Oliveira, em 1765 já se encontrava a viver em Lisboa. A sua mãe era filha de João de Almeida e de sua mulher Isabel da Esperança (filha de João da Frota e de sua mulher Luísa de Brito) e neta paterna por bastardia de Miguel Pessanha de Vasconcelos (filho do 8.º Senhor de Mossâmedes) e de Serafina de Almeida, "a Relojoeira", de Viseu.
  
Início de carreira
Luísa começou a sua carreira pelo teatro musical, aos catorze anos, no Teatro do Conde de Soure, no Tartufo, de Molière. Com a sua irmã mais velha, Cecília Rosa de Aguiar (23 de Agosto de 1746 - ?), cantou em óperas cómicas.
Casou em Lisboa, Mercês, 28 de julho de 1769, com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi, filho de Niccolò Todi e de sua mulher Mariana e viúvo de Teresa (? - Lisboa, Mercês, 1769), que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica.
Estreou-se em 1771 na corte portuguesa da futura D. Maria I e cantou no Porto entre 1772 e 1777. Durante esse período aí nasceram o seu primeiro filho João Todi em 1772, e, em 1773, a sua primeira filha Ana José Todi. Em 1775 nasceria em Guimarães a sua filha Maria Clara Todi e, em 1777, em Aranjuez, o seu filho Francisco Xavier Todi, mais tarde casado com Maria Amália das Neves, filha de João das Neves Pereira e de sua mulher Maria Rosa das Neves, neta paterna de Caetano das Neves e de sua mulher Teresa Maria Clara e neta materna de Bernardo José e de sua mulher Joana Maria.
  
Carreira internacional
Em 1777 parte para Londres para actuar no King's Theatre, sem particular aplauso por parte dos ingleses.
Em 1778 está em Paris, onde a 22 de novembro nasceria a sua filha Adelaide Todi, em Versalhes. Em 1780 é aclamada em Turim, no Teatro Régio, tendo assinado um contrato como prima-dona, e em 1780 era já considerada pela crítica como uma das melhores vozes de sempre. Nessa cidade veio a nascer o seu filho Leopoldo Rodrigo Ângelo Todi, a 24 de novembro de 1782, mais tarde casado em 1821 com Maria Germana Vasques, com geração.
Brilhou na Áustria, na Alemanha e na Rússia. Veio a Portugal em 1783 para cantar na corte portuguesa. Regressou a Paris, tendo ficado célebre o «duelo» com outra cantora famosa, Gertrud Elisabeth Mara, que dividiu a crítica e o público entre todistas e maratistas.
Convidada, parte com o marido e filhos para a corte de Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a 1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a imperatriz a ópera Pollinia. Berlim aplaudiu-a quando ia a caminho da Rússia e, no regresso, Luísa Todi foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe deu aposentos no palácio real, carruagem e os seus próprios cozinheiros, sem falar do principesco contrato, tendo ali permanecido de 1787 a 1789.
Diversas cidades alemãs a aplaudiram como Mogúncia, Hanôver e Bona, onde Beethoven a terá ouvido. Cantou ainda em Veneza, Génova, Pádua, Bérgamo e Turim.
De 1792 a 1796 encantou os madrilenos novamente.
Em 1793 vem à corte de Lisboa por ocasião do baptizado de mais uma filha do herdeiro do trono, o futuro D. João VI, casado com D. Carlota Joaquina. A cantora precisou de uma autorização especial para cantar em público, o que era então proibido às mulheres.
Em 1799 terminou a sua carreira internacional em Nápoles.
  
Regresso a Portugal
Regressou a Portugal e cantou ainda no Porto, em 1801, onde enviuvou, em Santo Ildefonso, a 28 de abril de 1803. Viveu naquela cidade, onde viria a perder as suas famosas jóias no trágico acidente da Ponte das Barcas, por ocasião da fuga das invasões francesas de Portugal pelos exércitos de Napoleão, em 1809.
  
A cantora
Luísa Todi, que tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão, é considerada a meio-soprano portuguesa mais célebre de todos os tempos.
No seu Tratado da Melodia, Anton Reicha, considera Luísa Todi como «a cantora de todas as centúrias» melhor dizendo «uma cantora para a eternidade».
Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome a uma das principais artérias da cidade, a Avenida Luísa Todi.
   

Youssou N'Dour - 62 anos

   
Youssou N'Dour (Dakar, 1 de outubro de 1959) é um compositor, intérprete e músico senegalês. Nascido e criado no bairro da Medina em Dakar, a capital do Senegal, é muçulmano e seguidor do sufismo, sendo pai de vários filhos, de duas esposas (Mamy Camara e Aïda Coulibaly). Em junho de 2007, divorciou-se da primeira esposa, Mamy, de quem teve quatro filhos, depois de 17 anos de casamento. Já trabalhou com artistas de renome como Peter Gabriel, Paul Simon e o camaronês Manu Dibango.

Uma das suas canções mais famosas é Seven Seconds, que gravou com a cantora Neneh Cherry. Em 1998, compôs o hino para as fases finais do Campeonato do Mundo, La Cour Des Grands, que canta com a cantora belga Axelle Red. Compôs também a banda sonora do filme de animação Kirikou e a feiticeira (1998).

Politicamente empenhado, organizou em 1985 um concerto pela libertação de Nelson Mandela, no Estádio da Amizade, em Dakar. Também organizou vários concertos em benefício da Amnistia Internacional. Embaixador de boa vontade para as Nações Unidas e para a UNICEF, foi também eleito embaixador da Organização Internacional do Trabalho.

Em 2004 participou do CD Agir Réagir em favor das vítimas do terremoto que atingiu a região de Al-Hoceima, no Marrocos. Em 2005 fez a sua apresentação no live 8 junto a cantora Dido e juntos cantaram duas músicas: "Thank You" e "7 Seconds".

      

 


Para celebrar o Dia Mundial da Música...!

quinta-feira, setembro 30, 2021

A EXPO'98 terminou há vinte e três anos

  
A EXPO'98, Exposição Mundial de 1998, ou, oficialmente, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, cujo tema foi "Os oceanos: um património para o futuro", realizou-se em Lisboa, Portugal de 22 de maio a 30 de setembro de 1998.
A zona escolhida para albergar o recinto foi o limite oriental da cidade junto ao rio Tejo. Foram construídos diversos pavilhões, alguns dos quais ainda permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes, integrados no agora designado Parque das Nações, destacando-se o Oceanário (o maior aquário do Mundo com a reprodução de 5 oceanos distintos e numerosas espécies de mamíferos e peixes, do arquitecto Peter Chermayeff) um pavilhão de múltiplas utilizações (Pavilhão Atlântico, do arquitecto Regino Cruz) e um complexo de transportes com metropolitano e ligações ferroviárias (Estação do Oriente, do arquitecto Santiago Calatrava).
A EXPO'98 atraiu cerca de 11 milhões de visitantes, apesar de previsões iniciais apontarem para cerca de 15 milhões, o que veio a justificar algumas opções de gestão de carácter duvidoso, e, acima de tudo, ruinosas para a empresa e seus accionistas. Parte do seu sucesso ficou a dever-se à vitalidade cultural que demonstrou - por exemplo, os seus cerca de 5000 eventos musicais constituíram um dos maiores festivais musicais da história da humanidade. Arquitectonicamente, a Expo revolucionou esta parte da cidade e influenciou os hábitos de conservação urbana dos portugueses - pode dizer-se que o Parque das Nações é um exemplo de conservação bem-sucedida dum espaço urbano.
Foi considerado pelo BIE (o organismo internacional que elege as cidades a receberem as exposições) como a melhor Exposição Mundial de sempre.
A utilização pioneira de ferramentas de design para grandes projectos de arquitectura, engenharia e construção transformou a EXPO'98 num caso de estudo internacional na área do desenho assistido por computador (CAD). O exemplo pegou e outras obras seguiram também a mesma metodologia, desta experiência transformada já em «case study».
O pioneirismo da EXPO foi, aliás, ressaltado por um trabalho de reportagem intitulado 'A Tale of Two Cities' publicado na edição de junho de 1999, da Computer Graphics World (volume 22, nº6), a revista de referência internacional do sector.
«Os clássicos estiradores foram substituídos por estações de trabalho. Estávamos em 1993, o que provocou uma verdadeira revolução no modo de trabalhar típico deste sector e representou uma situação ímpar na história de grandes projectos no nosso país». O homem no centro desta operação foi José da Conceição Silva, um especialista de Informática da área de CAD/AEC, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), de Lisboa, requisitado para a Parque Expo para responsável pelo Departamento de CAD, GIS, Web e Multimédia.
   
Vista geral do zona central da EXPO'98
  
Antes da Expo
A ideia de organizar uma Exposição Internacional em Portugal surgiu em 1989, da parte de António Mega Ferreira e Vasco Graça Moura. Ambos estavam à frente da comissão para as comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos portugueses, liderada por Francisco Faria Paulino, director do Pavilhão de Portugal na Exposição de Sevilha, tendo também desempenhado as funções de Secretário-Executivo e Comissário-Geral Adjunto da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses entre 1988 e 1996 e com as funções de director do Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Sevilha e de Comissário-Geral Adjunto do Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Génova em 1992. Em 2008, foi também Comissário Executivo das Comemorações dos 500 anos da Cidade do Funchal.
Uma vez obtido o apoio do Governo, Mega Ferreira apresentou o projecto ao Bureau International d'Expositions. A candidatura de Lisboa ganhou à de Toronto. Criou-se uma empresa, Parque Expo, com vista a criar um evento auto-sustentável que obtivesse receitas de bilhetes vendidos e pela venda de terrenos adjacentes à exposição.
O primeiro comissário da EXPO'98 foi António Cardoso e Cunha. Foi substituído em 1997 por José de Melo Torres Campos, já sob o governo do Partido Socialista.
Decidiu-se construir a exposição na zona oriental de Lisboa, que vira através dos anos uma degradação crescente. A antiga Doca dos Olivais, contacto privilegiado com o rio onde outrora atracavam hidroaviões, estava transformada num terreno industrial bastante degradado. A zona de 50 hectares onde hoje está o recinto era, no fim dos anos oitenta, um campo de contentores, matadouros e indústrias poluentes. Toda a exposição foi construída do zero. A torre da refinaria da Petrogal, única estrutura conservada, ficou como lembrança do espaço antes da intervenção. Houve um grande cuidado para que quase todos os equipamentos do recinto tivessem utilização posterior, evitando assim o seu abandono e a degradação, como aconteceu em Sevilha em 1992.
Em paralelo, lançaram-se grandes obras públicas. Entre as maiores estão a Ponte Vasco da Gama (a maior da Europa à data), uma nova linha de metro com sete estações e um interface rodo-ferroviário, a Gare do Oriente.
     
Bilhetes
Foram emitidos bilhetes de um dia (5.000$00 - 25 euros), três dias (12.500$00 - 62,35 euros), e bilhetes diários apenas para a parte da noite (2.500$00 - 12,50 euros). Existia também um passe livre com acesso ilimitado à exposição durante três meses (50.000$00 - 250 euros).
A Swatch lançou alguns meses antes da exposição o modelo Adamastor, que continha um chip carregado com um bilhete de um dia. Para entrar, bastava encostar o relógio ao sensor presente em todos os molinetes de entrada.
  
   
Símbolos
O tema musical da exposição foi composto em 1996 por Nuno Rebelo. A peça, de seu nome "Pangea" (o nome do super-continente mesozóico de onde derivaram os atuais), misturava sobre guitarras portuguesas e uma base sinfónica de cariz épico muitas e díspares sonoridades, reminiscentes dos quatro cantos do mundo.
O logótipo da EXPO'98, representando o mar e o sol, foi concebido por Augusto Tavares Dias, director criativo de publicidade.
A mascote, concebida pelo pintor António Modesto e pelo escultor Artur Moreira, foi seleccionada de entre 309 propostas e baptizada de Gil (em homenagem a Gil Eanes), por José Luís Coelho, um estudante do 2º ciclo, num concurso que envolveu escolas de todo o país.
   
  

A propósito do Duque de Gândia...

A
conversão do duque de Gândía, por José Moreno Carbonero (1884), Museu do Prado
  
  
   
   
Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal

Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.


Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
 
  
 
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen

O baterista Buddy Rich nasceu há 104 anos

   
Bernard "Buddy" Rich (Brooklyn, Nova Iorque, 30 de setembro de 1917 - Los Angeles, 2 de abril de 1987) foi um baterista dos Estados Unidos do estilo jazz da Era do Swing.
O seu estilo notável era caracterizado por uma incrível velocidade e habilidade, mesmo em temas mais complexos, tornando-os claros e precisos.
Desde criança envolvido com o palco, já possuía sua própria banda aos 11 anos de idade, e tocou com inúmeros grupos entre 1937 e 1939, quando se juntou a uma banda de Tommy Dorsey.
Serviu nos Marines na II Grande Guerra, reassumindo o seu lugar na orquestra de Dorsey, e paralelamente mantendo o seu próprio grupo até 1951.
De 1953 a 1966 tocou com a orquestra de Harry James, quando então formou a sua própria big band e alcançando renome internacional.
Nos anos 70, dirigiu o seu night club em Nova Iorque e tocou com pequenos grupos, além de participar em inúmeras apresentações em TV, concertos e festivais de rock clássico.
Era também conhecido pelo seus fãs pelo seu "humor negro".
Muitos músicos, críticos e inclusive a maioria dos bateristas famosos de todo o mundo, consideram Buddy Rich o melhor baterista de todos os tempos, sendo visto como uma espécie de ápice revolucionário e definitivo no instrumento.
   

 


Truman Capote nasceu há 97 anos


Truman Streckfus Persons, mais conhecido como Truman Capote (Nova Orleans, 30 de setembro de 1924 - Los Angeles, 25 de agosto de 1984) foi um escritor, roteirista e dramaturgo norte-americano, escritor de vários contos, romances e peças teatrais, reconhecidas como clássicos literários, incluindo a novela Boneca de Luxo (Breakfast at Tiffany's - 1958). Foi o pioneiro do jornalismo literário com A Sangue Frio (1966), classificado por ele como um romance de não-ficção.

 

in Wikipédia

Xororó faz hoje 64 anos

Chitãozinho (esquerda) e Xororó (direita) em 2007
   
Chitãozinho & Xororó é uma dupla brasileira de música sertaneja formada pelos irmãos José Lima Sobrinho (Astorga, 5 de maio de 1954) e Durval de Lima (Astorga, 30 de setembro de 1957). Chitãozinho & Xororó são recordistas em vendas de discos no Brasil: venderam mais de 37 milhões de álbuns e ganharam quatro prémios Grammy Latino. São tidos como a dupla que abriu as portas das rádios FM para a música sertaneja, no início da década de 80.
 


O irmão da rainha Filipa de Lencastre tornou-se rei inglês há 622 anos

 
Henrique IV (Bolingbroke, 15 de abril de 1367Londres, 20 de março de 1413), também chamado de Henrique de Bolingbroke, foi o Rei da Inglaterra de 1399 até sua morte. Henrique era filho de João de Gante, Duque de Lancaster, e neto do rei Eduardo III de Inglaterra. Nasceu no castelo de Bolingbroke no Lincolnshire e, de acordo com o costume da época, passou a ser conhecido como Henrique Bolingbroke.
Apesar de apoiar o primo Ricardo II de Inglaterra no início do reinado deste, depressa os dois homens entraram em conflitos. Henrique acabou mesmo expulso do país e deserdado em 1398. No ano seguinte, o seu pai morre na Aquitânia e Ricardo II confisca todos os seus bens para a coroa. Mas o monarca não era popular nem considerado competente e Henrique valeu-se disso para iniciar uma revolta aberta em 30 de setembro de 1399. O golpe é bem sucedido e Henrique é coroado rei de Inglaterra a 13 de outubro, na Abadia de Westminster, iniciando a dinastia de Lancaster. Ricardo II foi deposto e assassinado, por precaução, no ano seguinte.
Em 1380, Henrique casou com Maria de Bohun, de quem teve vários filhos e filhas. Já rei, Henrique desposou a princesa Joana de Navarra, filha do rei Carlos II, com quem não teve descendência.
O reinado de Henrique foi marcado por várias insurreições populares, nomeadamente no País de Gales e em Inglaterra. O insucesso destas rebeliões deveu-se em parte à habilidade militar do seu herdeiro, o futuro Henrique V.
O fim da vida de Henrique IV foi marcado por problemas graves de saúde devidos a uma doença de pele, possivelmente psoríase ou um sintoma de sífilis. Henrique morreu em 1413 e encontra-se sepultado na catedral da Cantuária.
A sua vida encontra-se retratada em Henrique IV, uma peça em duas partes de William Shakespeare.
Henrique IV era irmão da Rainha de Portugal, D. Filipa de Lencastre (primeira rainha da dinastia de Avis).
  

São Francisco de Bórgia, Duque de Gândia, morreu há 449 anos

São Francisco de Borja por Alonso Cano, Museu de Belas Artes de Sevilha
   
Francisco de Borja e Aragão, São Francisco de Borja (Gandia, Valência, Espanha, 28 de outubro de 1510Roma, 30 de setembro de 1572) foi Duque de Gândia, bisneto do Papa Alexandre VI e bisneto do rei Fernando II de Aragão, que se fez jesuíta logo após enviuvar. Francisco de Borja foi canonizado em 1671. Exerceu o cargo de Vice-rei da Catalunha.

  
Desde pequeno era muito piedoso e desejou tornar-se monge, a sua família porém enviou-o para a corte do imperador Carlos V. Ali se destacaria acompanhando o imperador nas suas campanhas e casando-se com uma nobre portuguesa: Eleonor de Castro Melo e Menezes, com a qual teve oito filhos: Carlos, Isabel, João, Álvaro, Fernando, Afonso, Joana e Dorotéia.
Nobre e considerado "grande de Espanha", em 1539 escoltou o corpo da imperatriz Isabel de Portugal ao seu túmulo em Granada. Diz-se que, quando viu o efeito da morte sobre o corpo daquela que tinha sido uma bela imperatriz, decidiu "nunca mais servir a um senhor que me possa morrer". Ainda jovem foi nomeado vice-rei da Catalunha, província que administrou com grande eficiência. Quando o seu pai morreu, recebeu por herança o título de Duque de Gandía, retirou-se para a sua terra natal e aí levaria, com a sua família, uma vida entregue puramente à religião.
Em 1546 a sua esposa Eleanor morreu e Francisco decidiu entrar na recentemente fundada Companhia de Jesus. Ajustou as contas com os seus assuntos mundanos, renunciou aos seus títulos em favor do seu primogénito, Carlos e, imediatamente, foi-lhe oferecido o título de cardeal. Recusou, preferindo a vida de um pregador itinerante. Os seus amigos conseguiram convencê-lo a aceitar o título para aquilo que a natureza e as circunstâncias o haviam predestinado: em 1554, converteu-se no Comissário Geral dos Jesuítas na Espanha, e em 1565, em Superior Geral da Ordem
   

    
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Hans Geiger nasceu há 139 anos

   
Johannes (Hans) Wilhelm Geiger (Neustadt an der Weinstrasse, 30 de setembro de 1882 - Potsdam, 24 de setembro de 1945) foi um físico alemão. Juntamente com Walther Müller, desenvolveu o contador Geiger.
Em 1902 Geiger começou a estudar Física e Matemática em Erlangen, obtendo um doutoramento em 1906.
Em 1907 começou a trabalhar com Ernest Rutherford na Universidade de Manchester. Em 1909 participou na Experiência de Geiger-Marsden, também conhecido como experiência da folha de ouro ou experiência de Rutherford, uma experiência científica realizada conjuntamente com Ernest Marsden com o objetivo de investigar a estrutura do átomo. A experiência foi realizado sob a supervisão de Rutherford nos laboratórios de Física da Universidade de Manchester, no Reino Unido.
Em 1912 tornou-se líder da Physical-Technical Reichsanstalt de Berlim, em 1925 professor na Universidade de Kiel, em 1929 professor em Tübingen e, a partir de 1936, em Berlim. Em Berlim desenvolveu em conjunto com o então estudante de graduação Walther Müller, o contador Geiger.
Descobriu com Mitchell Nuttall a lei Geiger-Nuttall e realizou experiências que levaram ao modelo atómico de Rutherford. Ele era também membro do Uranverein (Clube do Urânio) na Alemanha nazi, o grupo de físicos alemães que, durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou sem êxito na construção da bomba atómica alemã.
A sua lealdade ao Partido Nazi levou-o a trair os seus colegas judeus.
Editou, juntamente com Karl Scheel, entre 1926 e 1933, o Handbuch der Physik, composto por 24 volumes.
   

Santa Teresinha do Menino Jesus morreu há 124 anos...

   
Teresa de Lisieux, nascida Marie-Françoise-Thérèse Martin, conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face (Alençon, 2 de janeiro de 1873  - Lisieux, 30 de setembro de 1897), foi uma freira carmelita descalça francesa conhecida como um dos mais influentes modelos de santidade para católicos e religiosos em geral pela sua "maneira prática e simples de abordar a vida espiritual". Juntamente com São Francisco de Assis, é uma das santas mais populares da história da Igreja. O papa Pio X chamou-a de "a maior entre os santos modernos".
Teresa recebeu cedo o seu chamamento para a vida religiosa e, depois de superar inúmeros obstáculos, conseguiu, em 1888, com apenas quinze anos, tornar-se freira, para juntar-se às suas duas irmãs mais velhas, na comunidade carmelita enclausurada em Lisieux, na Normandia. Depois de nove anos, tendo ocupado funções como sacristã e assistente da mestra das noviças, Teresa passou seus últimos dezoito meses numa "noite de fé" e morreu de tuberculose, com apenas vinte e quatro anos de idade.
O impacto de sua "A História de uma Alma", uma coleção dos seus manuscritos autobiográficos, publicados e distribuídos um ano depois de sua morte, foi enorme e rapidamente se tornou um dos santos mais populares do século XX. Pio XI fez dela a "estrela do seu pontificado", beatificando-a em 1923 e canonizando-a dois anos depois. Teresa foi também declarada co-padroeira das missões com São Francisco Xavier em 1927 e nomeada co-padroeira da França (com Santa Joana d'Arc) em 1944. Em 19 de outubro de 1997, São João Paulo II proclamou Teresa a trigésima-terceira Doutora da Igreja, a pessoa mais jovem e a terceira mulher a ter recebido o título na época.
Além da sua popular autobiografia, Teresa deixou também cartas, poemas, peças religiosas e orações. As suas últimas conversas foram também preservadas por suas irmãs. Pinturas e fotografias - a maioria de autoria de sua irmã Céline - ajudaram a aumentar ainda mais a popularidade de Teresa por todo o mundo.
  
(...)
  
A Basilica de Lisieux é o segundo mais popular destino de peregrinação na França depois do Santuário de Lourdes.
   

Chacrinha nasceu há 104 anos

    
José Abelardo Barbosa de Medeiros, mais conhecido como Chacrinha (Surubim, 30 de setembro de 1917 - Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988), foi um comunicador de rádio e televisão do Brasil, apresentador de programas de auditório de grande sucesso, das décadas de 50 a 80. Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro nomes como Roberto Carlos, Perla, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos outros.
Desde a década de 70 era chamado de Velho Guerreiro, conforme homenagem feita a ele por Gilberto Gil, que assim se referiu a Chacrinha numa conhecida letra de canção que compôs, chamada "Aquele Abraço".
   

  


Quino, o criador da Mafalda, morreu há um ano...

   
Joaquín Salvador Lavado Tejón (Mendoza, 17 de julho de 1932 - Mendoza, 30 de setembro de 2020), mais conhecido como Quino, foi um pensador, historiador, gráfico e cartunista argentino conhecido pela criação de suas histórias em quadradinhos.

A obra mais famosa de Quino é a tira cómica Mafalda, publicada entre os anos 1964 e 1973. Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas políticos, de género e até científicos que afligiam sua alma infantil e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já incipiente introdução da tecnologia no quotidiano.