quarta-feira, agosto 05, 2020

Marilyn Monroe morreu há 58 anos


Marilyn Monroe, nascida Norma Jeane Mortenson (Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana.
Depois de passar boa parte da sua infância morando em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos seus primeiros filmes eram pequenas, mas as suas interpretações em The Asphalt Jungle e All About Eve, além do facto de ser a primeira mulher a posar nua para a Playboy, chamou a atenção do público. Em 1952 conquistou o seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock, repetindo em Niagara, um filme melodramático que geria o seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação no filme dramático Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para o Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prêmio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro por sua interpretação em Some Like It Hot (1958). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, cujo roteiro ficou por conta do seu então marido, Arthur Miller.
As circunstâncias da sua morte indicam para uma overdose de barbitúricos, e têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999 Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela American Film Institute. Frequentemente é citada como um ícone pop e cultural, bem como símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal americano nomeou-a na 1ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.
  
     

Richard Burton morreu há 36 anos

   
Richard Burton (pseudónimo de Richard Walter Jenkins; Pontrhydfen, 10 de novembro de 1925 - Genebra, 5 de agosto de 1984) foi um ator britânico nascido no País de Gales.
   
Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. O seu pai era apaixonado por poesia. Ele não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.
Estreou no teatro aos dezassete anos pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele buscou em um professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele se formou em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica. .
Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. Seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.
Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado da sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A fera amansada em 1967.
Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por causa do alcoolismo de Richard. No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.
Devido aos escândalos na vida privada, a sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf?, baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas disputas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.
Após o segundo divórcio de Liz Taylor, casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.
Fez mais de quarenta filmes e foi indicado para o Óscar de melhor ator sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de cirrose hepática, aos 58 anos, depois de um violento processo de autodestruição, que o levou a beber, durante muitos anos, uma garrafa de vodca todas as manhãs. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suiça.
      

terça-feira, agosto 04, 2020

Música para recordar um dia triste...



Poema adequado à data...

(imagem daqui)
   
Prece
  
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
  
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
  
Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância —
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
  
  
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

A batalha de Alcácer-Quibir, há 442 anos, quase fez desaparecer Portugal...

   
A Batalha de Alcácer-Quibir, conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis, foi uma batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Alcácer-Quibir, entre Tânger e Fez, em 4 de agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulei Mohammed (Abu Abdallah Mohammed Saadi II, da dinastia Saadiana) contra um grande exército marroquino liderado pelo sultão Mulei Moluco (Abd Al-Malik, seu tio) e com apoio otomano.
No seu fervor religioso, o Rei D. Sebastião planeara uma cruzada após Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que o seu tio Abu Marwan Abd al-Malik I Saadi havia tomado. A batalha resultou na derrota portuguesa, com o desaparecimento em combate de El-Rei D. Sebastião e da nata da nobreza portuguesa. Além do Rei português, morreram na batalha os dois sultões rivais, originando o nome "Batalha dos Três Reis", com que ficou conhecida entre os marroquinos.
A derrota na batalha de Alcácer-Quibir levou à crise dinástica de 1580 e ao nascimento do mito do sebastianismo. O reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos.
A batalha ditou um rápido fim da Dinastia de Avis e do período de expansão iniciado com a vitória na Batalha de Aljubarrota. A crise dinástica resultou na perda da independência de Portugal, por 60 anos, com a união ibérica sob a dinastia Filipina.
   
in Wikipédia
    
     
D. Sebastião, Rei de Portugal

Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?


in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

Hans Christian Andersen morreu há 145 anos...

   
Hans Christian Andersen (Odense, 2 de abril de 1805 - Copenhaga, 4 de agosto de 1875) foi um escritor e poeta de histórias infantis, nascido na atual Dinamarca.
Andersen era filho de um sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se educar. No entanto, seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhaga. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.
   
(...)
   
Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo facto de que, até então, eram muito raros livros voltados especificamente para crianças.
Ele foi, segundo estudiosos, a "primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças" e buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela nova sociedade que se organizava, inclusive apontando os confrontos entre "poderosos" e "desprotegidos", "fortes" e "fracos", "exploradores" e "explorados". Ele também pretendia demonstrar a ideia de que todos os homens deveriam ter direitos iguais.
Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza.
No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido ao cair da sua própria cama, e permaneceu com a saúde abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhaga, onde foi enterrado.
   
  
Estátua da Pequena Sereia, no Porto de de Copenhaga

A última Rainha Mãe do Reino Unido nasceu há cento e vinte anos

   
Isabel Ângela Margarida Bowes-Lyon (Londres, 4 de agosto de 1900Chalé Real, Windsor, 30 de março de 2002), também conhecida como A Rainha Mãe, foi a esposa do Rei Jorge VI e Rainha consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte de 1936 até 1952. Ela é mãe da Rainha Isabel II do Reino Unido e da princesa Margarida, Condessa de Snowdon. Isabel também foi a última Imperatriz da Índia.
Nascida na nobreza britânica, era filha de Claude Bowes-Lyon, 14.º Conde de Strathmore e Kinghorne, e da sua esposa Cecília Cavendish-Bentinck. Ela ganhou proeminência em 1923 ao casar com Alberto, Duque de Iorque, o segundo filho do rei Jorge V e da rainha Maria. O casal e as suas duas filhas representavam os ideais de família e serviço público. Isabel participou de uma grande variedade de eventos públicos e ficou conhecida popularmente como a "duquesa sorridente".
Em 1936, o seu marido tornou-se inesperadamente Rei quando o seu irmão Eduardo VIII abdicou para se casar com Wallis Simpson. Como rainha consorte, Isabel acompanhou Jorge VI em viagens diplomáticas pela França e América do Norte antes do início da Segunda Guerra Mundial. Seu espírito indómito foi uma fonte de apoio moral ao povo britânico durante o conflito. Em reconhecimento ao seu papel de trunfo para os interesses britânicos, Adolf Hitler descreveu-a como "a mulher mais perigosa na Europa". Após a guerra, a saúde do Rei piorou e ele morreu em 1952.
Com a morte da Rainha Maria, em 1953, Eduardo VIII morando no exterior e a sua filha sendo Rainha, Isabel tornou-se o membro mais velho da família real britânica e assumiu uma posição matriarcal. Nos anos posteriores, ela sempre foi popular com o público, mesmo quando os outros membros da família passaram por períodos de impopularidade. Ela continuou a ter uma ativa vida pública até alguns meses antes de morrer, aos 101 anos, sete semanas depois da morte da sua filha Margarida.
   
Brasão de Isabel Bowes-Lyon como Rainha
    

Louis Armstrong nasceu há 119 anos

   
Louis Daniel Armstrong (Nova Orleans, 4 de agosto de 1901 - Nova Iorque, 6 de julho de 1971) foi um cantor, compositor, instrumentista, trompetista, cornetista, saxofonista, escritor, letrista, arranjador, produtor musical, dramaturgo, artista plástico, ator, tenor, maestro e ativista político e social dos Estados Unidos, considerado "a personificação do jazz". Louis Armstrong é famoso tanto como cantor quanto como solista, com o seu trompete.
   

segunda-feira, agosto 03, 2020

Elisabeth Schwarzkopf morreu há quatorze anos

Elisabeth Schwarzkopf, em 1958
    
Elisabeth Schwarzkopf (Jarotschin, 9 de dezembro de 1915 - Schruns, 3 de agosto de 2006) foi uma cantora de ópera alemã, uma das principais sopranos, do período pós-Segunda Guerra Mundial, alvo de grande admiração pelas suas interpretações de Mozart, Schubert, Strauss e Wolf.
   


Alexander Soljenítsin morreu há doze anos

     
Alexander Issaiévich Soljenítsin (Kislovodsk, 11 de dezembro de 1918 - Moscovo, 3 de agosto de 2008) foi um romancista, dramaturgo e historiador russo cujas obras consciencializaram o mundo quanto aos gulags, sistema de campos de trabalhos forçados existente na antiga União Soviética. Recebeu, sem poder ir a cerimónia, o Nobel de Literatura de 1970. A sua postura crítica sobre o que considerava o esmagamento da liberdade individual pelo estado omnipresente e totalitário implicou a expulsão do autor do país natal e a retirada da respectiva nacionalidade, em 1974.
Alexander Soljenítsin nasceu em Kislovodsk, pequena cidade do sul da Rússia, numa região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, filho póstumo de Isaac Soljenítsin, um oficial do exército imperial, e da sua jovem viúva, Taisia Soljenítsina. O seu avô materno havia superado as suas origens humildes e adquirido uma grande propriedade na região de Kuban, no sopé da grande cadeia de montanhas do Cáucaso. Durante a Primeira Guerra Mundial, Taisia fora estudar em Moscovo, onde conhecera o seu futuro marido. (Soljenítsin relataria vividamente a história de sua família nas suas obras "Agosto de 1914" e "A Roda Vermelha".)
Em 1918 Taisia encontrou-se grávida, mas pouco depois receberia a notícia da morte do seu marido num acidente de caça. Esse facto, o confisco da propriedade do seu avô pelas novas autoridades comunistas, e a Guerra Civil Russa disputada ao redor, levaram às circunstâncias bastante modestas da infância de Aleksandr. Mais tarde ele diria que a sua mãe lutava pela mera sobrevivência, e que os elos do seu pai com o antigo regime tinham que ser mantidos em segredo. O menino exibia conspícuas tendências literárias e científicas, que a sua mãe incentivava como bem podia. Esta viria a falecer no final de 1939.
Soljenítsin estudou Matemática na Universidade Estatal de Rostov, ao mesmo tempo cursando por correspondência o Instituto de Filosofia, Literatura e História de Moscovo. Durante a Segunda Guerra Mundial participou de acções importantes como comandante de uma companhia de artilharia do Exército Soviético, obtendo a patente de capitão e sendo condecorado em duas ocasiões.
Algumas semanas antes do fim do conflito, já havendo alcançado território alemão na Prússia Oriental, foi preso por agentes da NKVD por fazer alusões críticas a Estaline em correspondência a um amigo. Foi condenado a oito anos num campo de trabalhos forçados, a serem seguidos por exílio interno  perpétuo.
A primeira parte da pena de Soljenítsin foi cumprida em vários campos de trabalhos forçados; a "fase intermédia", como ele viria a referir-se a esta época, passou-a em uma sharashka, um instituto de pesquisas onde os cientistas e outros colaboradores eram prisioneiros. Dessas experiências surgiria o livro "O Primeiro Círculo", publicado no exterior em 1968. Em 1950 foi enviado a um "campo especial" para prisioneiros políticos em Ekibastuz, Cazaquistão onde trabalharia como pedreiro, mineiro e metalúrgico. Esta época inspiraria o livro "Um Dia na Vida de Ivan Denisovich". Neste campo retiraram-lhe um tumor, mas o seu cancro não chegou a ser diagnosticado.
A partir de março de 1953, iniciou a pena de exílio perpétuo em Kol-Terek, no sul do Cazaquistão. O seu cancro, ainda não detectado, continuou a espalhar-se, e no fim do ano, Soljenítsin encontrava-se próximo da morte. Porém, em 1954 finalmente recebeu tratamento adequado em Tashkent, Uzbequistão, e curou-se. Estes eventos formaram a base de " O Pavilhão dos Cancerosos".
Durante os seus anos de exílio, e após a sua libertação e retorno à Rússia europeia, Soljenítsin, enquanto leccionava em escolas secundárias durante o dia, passava as noites a escrever em segredo. Mais tarde, na breve autobiografia que escreveria ao receber o Nobel de Literatura, relataria que "durante todos os anos, até 1961, eu não estava apenas convencido que sequer uma linha por mim escrita jamais seria publicada durante a minha vida, mas também raramente ousava permitir que os meus íntimos lessem o que eu havia escrito por medo de que o facto se tornasse conhecido".
Publicou ainda nos EUA uma obra sobre um gigantesco tabu que é a proeminência dos judeus russos no Partido Comunista e na polícia secreta soviética, sendo apelidado de antissemita e desmoralizado no seu exílio.
Soljenítsin regressou à Rússia a 27 de maio de 1994, depois de vinte anos de exílio e morreu em Moscovo a 3 de agosto de 2008, segundo o seu filho, em consequência de uma insuficiência cardíaca aguda.
Encontra-se sepultado no Cemitério do Mosteiro de Donskoi, em Moscovo, na Rússia.
       
       

Tony Bennett - 94 anos

Tony Bennett, nome artístico de Anthony Dominick Benedetto, (Queens, Nova Iorque, 3 de agosto de 1926) é um cantor norte-americano, considerado um dos maiores artistas da música popular do século XX. É tido pela crítica e pelo público como uma lenda do jazz e do pop tradicional, tendo ultrapassado a marca de 50 anos de carreira musical. Até 2009, já tinha atingido a marca de 50 milhões de discos vendidos, em todo o mundo.
   
  

Políbio Gomes dos Santos morreu há 81 anos

(imagem daqui)
   
Políbio Gomes dos Santos (Ansião, 7 de agosto de 1911 - Ansião, 3 de agosto de 1939, foi um poeta português.
Políbio, frequentou o Instituto Militar dos Pupilos do Exército em Lisboa e terminou os seus estudos liceais em Coimbra, tendo aí ingressado na Faculdade de Letras e Direito.
Devido a ter adoecido em Setembro 1938 com tuberculose, esteve internado no Sanatório da Guarda.
Foi um dos colaboradores dos Cadernos da Juventude, da Presença, do Sol Nascente e do O Diabo, assim como fez parte do grupo Novo Cancioneiro de tendência neo-realista.
Actualmente ainda existe o prémio literário Políbio Gomes dos Santos, em homenagem ao poeta.
     

Testamento Aberto

Só para ver curar minhas pernas partidas
Nas dores eternas
Dos saltos gorados,
Eu amo a aparente inconsciência dos loucos,
Embora fique aos poucos nos meus saltos
Desabridos e falhados.

Apraz-me, no espelho, esta face esmagada,
À força de querer transpor o além
Da minha porta fechada...

Porém,
Seja o que for, que seja,
Se uma CERTEZA alcanço
E uma mulher me beija.

Que importa
Que eu fique molemente olhando a minha porta
Aberta,
Ou que eu parta e a morte me espreite
Num desfiladeiro?...
E quem virá chorar e quem virá,
Se a morte que vier for a de lá
Certeira e minha...
E merecida como um sono que se dorme
Após a noite perdida?...

E que piedade anda a escrever um frágil,
Na embalagem dos ossos
Que trago emprestados...
Que deixarei ficar ao sol e à chuva
E que serão limados
No entulho dos calhaus que também foram rocha?...

Para quê, se mil vezes provoco
Os tombos do chegar e do partir?!
- A minha fragilidade
Foi-me dada
Para me servir.

 

in As Três Pessoas (1938) - Políbio Gomes dos Santos

Jonas Savimbi nasceu há 86 anos

    
Jonas Malheiro Savimbi (Munhango, Moxico, 3 de agosto de 1934 - Lucusse, Moxico, 22 de fevereiro de 2002) foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de trinta anos.
Tendo, em conjunturas diversas, tido o apoio dos governos dos Estados Unidos da América, da República Popular da China, do regime do apartheid da África do Sul, de Israel, de vários líderes africanos (Félix Houphouët-Boigny da Costa do Marfim, Mobutu Sese Seko do Zaire, do rei Hassan II de Marrocos e Kenneth Kaunda da Zâmbia) e mercenários de Portugal, Israel, África do Sul e França, Savimbi passou grande parte de sua vida a lutar primeiro contra a ocupação colonial portuguesa e, depois da independência de Angola, contra o governo Angolano que era apoiado, em termos militares e outros, pela então União Soviética, por Cuba e pela Nicarágua sandinista.
   
Nascimento e estudos
Savimbi nasceu a 3 de agosto de 1934, em Munhango, uma pequena localidade na província Moxico, de pais originários de Chilesso, na província Bié, pertencentes ao grupo Bieno da etnia Ovimbundu. O pai de Savimbi era funcionário do Caminho de Ferro de Benguela e também pastor da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA). Jonas Savimbi passou a sua juventude em Chilesso, onde frequentou o ensino primário e parte do ensino secundário em escolas da IECA. Como naquele tempo os diplomas das escolas protestantes não eram reconhecidos, repetiu a parte secundária no Huambo, numa escola católica mantida pela ordem dos Maristas. A seguir ganhou uma bolsa de estudos providenciada pela IECA nos Estados Unidos da América para concluir o ensino secundário e estudar medicina em Portugal. Em Lisboa concluiu de facto o ensino secundário, com a excepção da matéria "Organização Política Nacional", obrigatória durante o Salazarismo, não chegando por isso a iniciar os estudos universitários. Entretanto tinha tomado contacto com um grupo de estudantes angolanos que, em Lisboa, propagavam em segredo a descolonização e discutiam a fundação de uma organização de luta anticolonial. Perante a ameaça de uma repressão por parte da PIDE, a polícia política do regime, Jonas Savimbi refugiou-se na Suíça, valendo-se de contactos obtidos por intermédio da IECA que, inclusive, lhe conseguiu uma segunda bolsa. Como a Suíça reconheceu os seus estudos secundários como completos, iniciou os estudos em ciências sociais e políticas, em Lausana e Genebra, obtendo provavelmente um diploma nestas matérias. Savimbi aproveitou a sua estadia na Suíça para aperfeiçoar o seu domínio do inglês e do francês, línguas que chegou a falar fluentemente.
    
Trajectória política
Posicionamento na guerra anticolonial
No início dos anos 1960, Savimbi saiu da Suíça para juntar-se à Guerra de Independência de Angola, entretanto iniciada pela UPA (posteriormente FNLA) e pelo MPLA. Tentando primeiro, sem sucesso, obter uma posição de liderança no MPLA, ingressou a seguir na FNLA que operava a partir de Kinshasa e onde passou a fazer parte da direcção. Como a FNLA beneficiava na altura do apoio da China, Savimbi teve naquele país uma formação militar adaptada a condições de guerrilha. Logo a seguir saiu da FNLA para formar o seu próprio movimento, a UNITA. Este teve desde o início como principal base social os Ovimbundu, a etnia de origem de Savimbi, e a mais numerosa de Angola, em contraste com a FNLA, enraizada entre os Bakongo, e o MPLA cuja base original eram os Ambundu bem como boa parte dos "mestiços" e uma minoria da população portuguesa local, oposta ao regime colonial.
A UNITA desenvolveu entre 1966 e 1974 acções relativamente limitadas no Leste de Angola, mas em contrapartida conseguiu uma significativa penetração política clandestina entre os Ovimbundu, contando para o efeito com o apoio de boa parte dos catequistas da IECA.
    
Papel no processo de descolonização
Na sequência da Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura de Salazar, Portugal anunciou, em abril de 1974, a sua intenção de abdicar das suas colónias. Em Angola, os três movimentos anticoloniais iniciaram de imediato entre eles uma luta pela conquista do poder. Embora a UNITA fosse à partida o movimento mais fraco, Jonas Savimbi decidiu lançar-se na corrida, confiando na sua base social e nos seus apoios externos.
Numa fase inicial, as forças da FNLA e da UNITA, apoiadas principalmente pelo Zaire e pela África do Sul, obtiveram uma clara vantagem sobre o MPLA que teve apenas um certo apoio da parte de militares portugueses "reconvertidos". A situação mudou radicalmente quando Cuba decidiu intervir militarmente a favor do MPLA, com o suporte logístico da União Soviética. Na data marcada para a independência, a 11 de novembro de 1975, o MPLA dominava a capital e a parte setentrional de Angola, declarou a independência em Luanda sendo imediatamente reconhecido a nível internacional.
Face a esta constelação, Jonas Savimbi fez uma aliança com a FNLA; juntos, os dois movimentos declararam, na mesma data, a independência de Angola no Huambo e formaram um governo alternativo com sede nesta cidade. Porém, as forças conjuntas do MPLA e de Cuba conquistaram rapidamente a parte maior da metade austral de Angola. O governo FNLA/UNITA, que não havia sido reconhecido por nenhum país, dissolveu-se rapidamente. A FNLA retirou-se por completo do território angolano e desistiu de qualquer oposição armada contra o MPLA. Em contrapartida, Jonas Savimbi decidiu não abandonar a luta e, a partir de bases no Leste e Sudeste de Angola, começou de imediato uma guerra de guerrilha contra do governo do MPLA - desencadeando assim uma guerra civil que só terminaria com a sua morte.
   
Protagonista da Guerra Civil
Em 1992, aquando das primeiras eleições em Angola, Savimbi participou, sendo o seu partido, a UNITA, derrotado nas eleições legislativas. Ao não aceitar o resultado das mesmas, optou novamente pelo caminho da guerra, perpetuando a guerra civil. Quanto à eleição presidencial, a segunda volta não se realizou devido ao recomeço do conflito armado.
Em 1994, a UNITA assinou os acordos de paz de Lusaca, depois de meses de negociações, e aceitou desmobilizar as suas forças, com o objectivo de conseguir a reconciliação nacional. O processo de paz prolongou-se durante quatro anos, marcado por acusações e adiamentos. Nesse período, muitos membros da UNITA deslocaram-se para Luanda e integraram o Governo de Unidade Nacional, no entanto dissidências internas separaram o braço armado do braço politico surgindo dessa forma a UNITA renovada, onde Jonas Savimbi não se sentia representado, rompendo com os acordos de paz e retornando, novamente, ao caminho da guerra.
Morreu a 22 de fevereiro de 2002, perto de Lucusse na província do Moxico, após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas.
   

Martin Sheen faz hoje oitenta anos

    
Martin Sheen (nome artístico de Ramón Gerardo Antonio Estévez; Dayton, 3 de agosto de 1940) é um ator norte-americano, conhecido por suas performances como capitão Willard no filme Apocalypse Now, e também como o fictício presidente dos Estados Unidos Josiah Bartlet na série de televisão The West Wing. Sheen trabalhou com vários diretores de cinema, incluindo Martin Scorsese, Steven Spielberg, Oliver Stone, Francis Ford Coppola, Richard Attenborough, Terrence Malick e Mike Nichols, e venceu prémios como o Golden Globe Awards e o Emmy.
Juntamente com a consagração que recebeu como ator entre a crítica especializada, também se celebrizou pelo seu ativismo. É membro do grupo ambientalista Sea Shepherd Conservation Society. Nascido e criado em Ohio, filho de pais irlandeses e espanhóis (galegos), Sheen também é um cidadão irlandês.
Martin Sheen é pai dos atores Carlos Irwin Estévez (Charlie Sheen), Emilio Estévez, Ramon Estévez e Renée Estévez e é irmão de Joe Estevez, também um ator.
Trabalhou com os seus filhos em algumas oportunidades, com Charlie fez Wall Street, clássico sobre a bolsa de valores, e Cadence, filme que também dirigiu, e seu filho Ramon participou, também fez um episódio da série Two and a Half Men, série da qual Charlie tinha o papel principal, interpretando o papel do pai da personagem Rose. Atuou com Renée na série The West wing e com Emilio nos filmes The Way e Bobby, dirigidos por Emilio. Sheen também fez uma participação na série de jogos eletrónicos, Mass Effect, produzido pela Bioware e publicado pela EA Games. Na série, Martin faz o papel do vilão Illusive Man, e interpretou Ben Parker, o tio do Homem Aranha, em The Amazing Spider-Man. Outros filmes são Gandhi, Os Infiltrados e Prenda-me Se for Capaz.
Sheen protagoniza a série original da Netflix, "Grace and Frankie", no papel de Robert Hanson, desde 2015. 
    
       

O realizador John Landis nasceu há setenta anos...!


John David Landis (Chicago, Illinois, August 3, 1950) is an American film director, comedian, screenwriter, actor, and producer. He is best known for the comedy films that he has directed, such as The Kentucky Fried Movie (1977), National Lampoon's Animal House (1978), The Blues Brothers (1980), An American Werewolf in London (1981), Trading Places (1983), Three Amigos (1986), Coming to America (1988) and Beverly Hills Cop III (1994), and for directing Michael Jackson's music videos for "Thriller" (1983) and "Black or White" (1991). 

O ditador Francisco Macías Nguema foi derrubado há 41 anos

   
Referéndum de Autonomía de Guinea Ecuatorial en 1963
   
El 15 de diciembre de 1963, el Gobierno español sometió a referéndum entre la población de estas dos provincias un proyecto de Bases sobre Autonomía, que fue aprobado por abrumadora mayoría. En consecuencia, estos territorios fueron dotados de autonomía, adoptando oficialmente el nombre de Guinea Ecuatorial, con órganos comunes a todo el territorio (Asamblea General, Consejo de Gobierno y Comisario General) y organismos propios de cada provincia. Aunque el comisionado general nombrado por el gobierno español tenía amplios poderes, la Asamblea General de Guinea Ecuatorial tenía considerable iniciativa para formular leyes y regulaciones. Su primer y único presidente fue Bonifacio Ondó Edu.
En noviembre de 1965, la IV Comisión de la Asamblea de la ONU, aprobó un proyecto de resolución en el que se pedía a España que fijase lo antes posible la fecha para la independencia de Guinea Ecuatorial. En diciembre de 1966 el Consejo de Ministros del Gobierno español acordó preparar la Conferencia Constitucional. En octubre de 1967 se inauguró dicha Conferencia, presidida por Fernando María Castiella, ministro español de Asuntos Exteriores; al frente de la delegación guineana figuraba Federico Ngomo.
   
Proclamación de la independencia (1968)
En marzo de 1968, bajo la presión de los nacionalistas ecuatoguineanos y de las Naciones Unidas, España anunció que concedería la independencia. Se formó una Convención Constituyente que produjo una ley electoral y un borrador de constitución. Terminada la segunda fase de la Conferencia Constitucional (17 de abril - 22 de junio de 1968) se llevó a cabo la consulta. El referéndum sobre la constitución se produjo el 11 de agosto de 1968, bajo la supervisión de un equipo de observadores de las Naciones Unidas. Un 63% del electorado votó a favor de la nueva constitución, que preveía un gobierno con una Asamblea General y un Tribunal Supremo con jueces nombrados por el presidente.
El 22 de septiembre se celebraron las primeras elecciones presidenciales y ninguno de los cuatro candidatos obtuvo mayoría absoluta. Una semana después fue elegido presidente de Guinea Ecuatorial Francisco Macías Nguema; su inmediato seguidor en la elección fue Bonifacio Ondó Edu.
En septiembre de 1968, Francisco Macías Nguema fue elegido primer presidente de Guinea Ecuatorial con el apoyo de movimientos nacionalistas como el IPGE (Idea Popular de la Guinea Ecuatorial), parte del MONALIGE (Movimiento Nacionalista de Liberación de Guinea Ecuatorial) y la Unión Bubi. La independencia de Guinea Ecuatorial se proclamó el 12 de octubre de 1968. El país adoptó el nombre de República de Guinea Ecuatorial. Fue admitida en la ONU como miembro 126 de la Organización.
   
   
Crisis de 1969
En enero de 1969, el líder de la oposición a Macías, Bonifacio Ondó Edu, que estaba sometido a arresto domiciliario, fue asesinado. Aumentó la inestabilidad en el país.
En marzo de 1969, Macías anunció que había dominado un intento de golpe de estado encabezado por el opositor Atanasio Ndongo (las versiones varían: aunque algunos autores aseguran que nunca había existido, otros afirman que el intento se produjo). El presidente ecuatoguineano aprovechó este pretexto para acabar con toda la oposición e instaurar una siniestra dictadura. Los seguidores de Atanasio Ndongo fueron arrestados o asesinados. El fallido golpe o falso golpe generó una ola de indignación popular antiespañola (estimulada por el gobierno), por lo que la comunidad española se sintió amenazada. Toda esta situación se tradujo en una crisis diplomática entre España y Guinea Ecuatorial.
El 28 de marzo de 1969 se reembarcaron las tropas españolas estacionadas en Río Muni. Ocurrirá lo mismo el 5 de abril abandonando la isla de Fernando Poo. La presencia española en Guinea Ecuatorial había terminado.
   
La dictadura de Macías (1970 - 1979)
Macías no tardó mucho en concentrar en su persona todos los poderes del Estado y en julio de 1970 creó un régimen de partido único, el PUNT (Partido Único Nacional de los Trabajadores); la República Popular China envió al país a 400 expertos (médicos, ingenieros y constructores), y asistencia económica. La Unión Soviética envió material armamentístico y consejeros militares, recibiendo a cambio derechos de pesca y derechos de uso del puerto de San Carlos de Luba. En mayo de 1971 partes cruciales de la Constitución fueron abrogadas. Con Cuba se firmó un Acuerdo de cooperación educativa a finales de 1971, y Corea del Norte empezó a enviar instructores militares para las milicias creadas por Macías y para la Guardia Nacional. El uniforme de las Milicias y las Juventudes del PUNT pasó a ser semejante al de los Guardias rojos maoístas y el presidente mandó quemar todos los libros editados en occidente, así como las bibliotecas que databan de la época colonial en un remedo de la Revolución Cultural china (1966-1976); y en julio de 1972 se autoproclamó presidente vitalicio.
A principios de 1973, todos los sacerdotes católicos y protestantes, extranjeros o no, fueron puestos bajo arresto domiciliario, iniciándose igualmente una persecución de los creyentes en esas religiones, bajo la forma de delito de subversión, castigado con una multa de 1.000 pesetas guineanas y la obligación de hacer una declaración afirmando que “Dios no existe”.
    

El "Golpe de la Libertad" y el Consejo Militar Supremo
El 3 de agosto de 1979, Macías fue derrocado por un golpe de estado dirigido por un grupo de oficiales salidos de la Academia Militar de Zaragoza, entre los que se encontraba Eulogio Oyó Riqueza, y liderado por el sobrino de Macías, el teniente general Teodoro Obiang, el cual había sido alcaide de la prisión de Black Beach. Este grupo se constituyó en un Consejo Militar Revolucionario presidido por el propio Obiang.
Las islas fueron renombradas como Bioko (antes "Isla de Macías Nguema Biyogo") y Annobón (antes "Isla de Pagalú"). El nuevo régimen tenía ante sí una labor ingente: las arcas del estado estaban vacías y la población era apenas un tercio de la que había en el momento de la independencia.
El 25 de agosto se disolvió el PUNT y el Consejo Militar Revolucionario pasó a llamarse Consejo Militar Supremo. Macías fue juzgado, condenado a pena de muerte y ejecutado el 29 de septiembre de 1979. También la Constitución de Guinea Ecuatorial de 1973 fue abolida.
El 12 de octubre de 1979 Teodoro Obiang se autoproclamó presidente del país. España y el país africano firmaron un Tratado de Amistad y Cooperación en octubre de 1980.
   

P. D. James nasceu há um século!

   
Phyllis Dorothy James, Baronesa James de Holland Park, (Oxford, 3 de agosto de 1920 - Oxford, 27 de novembro de 2014) foi uma escritora britânica de ficção policial que usou o nome de P. D. James ao assinar as suas obras. Foi membro da Câmara dos Lordes sob o título de Baronesa James de Holland Park.
É reconhecida como uma das escritoras que mais influenciaram o género literário do romance de mistério, sendo especialmente notável a forma como caracteriza as suas personagens e a sua habilidade em construir atmosferas plenas de detalhes.
  
Biografia
Phyllis Dorothy James nasceu a 3 de agosto de 1920 em Oxford, Inglaterra, filha de Sidney James, um fiscal. Deixou a escola, a Cambridge Girls' High School, aos 16 anos. Durante a guerra, casou com Ernest Connor Bantry White, médico, de quem teve duas filhas. James deu à segunda filha o nome da sua autora preferida: Jane Austen. Em 1948, diagnosticou-se uma esquizofrenia a Ernest, que passou longos períodos hospitalizado, até ficar definitivamente internado até à sua morte, em 1964.
James trabalhou na direcção do North West Regional Hospital em Londres de 1949 a 1968 e depois no Ministério do Interior, no departamento da Polícia Criminal. James tem dois protagonistas principais: a jovem detective privada Cordelia Gray e Adam Dalgliesh, inspector-chefe da Scotland Yard, de meia-idade, que surge pela primeira vez em 1962 no romance Cover Her Face (O Enigma de Sally Jump).
James ganhou vários prémios: Silver Dagger 1971 para Shroud for a Nightingale (Mortalha para Uma Enfermeira), Silver Dagger 1975 para The Black Tower, Silver Dagger 1986 e International Macavity Award em 1987 para A Taste for Death (O Gosto da Morte), Diamond Dagger 1987 pela carreira literária e Grand Master Award 1999.
Em 1983 foi distinguida com a Ordem do Império Britânico. Foi igualmente nomeada Par do Reino, com assento na Câmara dos Lordes, recebendo o título de Baronesa James de Holland Park. Em 1992 foi distinguida com o doutoramento em literatura pela Universidade de Buckingham e em 1993 pela Universidade de Londres. Foi membro da Royal Society of Literature.
Alguns dos seus romances foram adaptados à televisão em 1985 e 1986.
James faleceu na sua casa, em Oxford, a sua cidade de nascimento, a 27 de novembro de 2014, três anos depois a publicação da sua ultima obra, Morte em Pemberley.