segunda-feira, janeiro 07, 2019
Marie-Bernard Soubirous nasceu há 175 anos
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El-Rei D. Dinis morreu há 694 anos
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Marcadores: agricultura, D. Dinis, dinastia de Borgonha, El-Rei, literatura, Monarquia, poesia, Universidade de Coimbra
Porque Inês de Castro foi assassinada há 664 anos
Ainda a rainha depois de morta
Arranca corações, esse punho cruel
que vem fustigando a história
dos amantes e chega até aos púlpitos, tronos,
e matérias de arte.
Na pedra burilada, os anjos muito agudos
pecam por desvelo.
Nas naves ressoa o bramar enrolado em raiva
da realeza sepulta:
eu amei-a viva, vocês venerem-na morta.
Foi um punho cruel.
Talvez houvesse um sexo absoluto em tanto movimento
de ouro, brocado,
soluços ébrios de temor ou de outra natureza
mais embevecida.
A história neste caso é sedutora:
traz o poder ao sol duns seios, à luz duma vagina,
abre a flor dos sentidos, desfeita
a golpes de espada,
de traição.
Aqui neste frio erguido ao redor das naves
a matéria humana
que percorre viva a tarde histórica
tem pressa de fugir
ao pesadelo:
o amor não mata, ninguém o assassina,
é ele e só ele que se expõe
já morto.
in De Amore (2012) - Armando Silva Carvalho
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O Imperador Hirohito do Japão morreu há trinta anos
- Princesa Shigeko Higashikuni, chamada na infância de Teru no miya, (9 de dezembro de 1925 - 23 de julho de 1961)
- Princesa Sachiko, chamada na infância de Hisa no miya, (10 de setembro de 1927 - 8 de março de 1928)
- Princesa Kazuko Takatsukasa, chamada na infância de Taka no miya, (30 de setembro de 1929 - 28 de maio de 1989)
- Princesa Ikeda Atsuko, chamada na infância de Yori no miya, (7 de março de 1931)
- Príncipe Herdeiro Akihito, chamado na infância de Tsugu no miya, (23 de dezembro de 1933)
- Príncipe Hitachi, chamado na infância de Yoshi no miya, (28 de novembro de 1935)
- Princesa Shumazu, chamado na infância de Suga no miya, (3 de março de 1939)
domingo, janeiro 06, 2019
Ron Asheton foi encontrado morto há dez anos...
Biografia
Ron Asheton foi o guitarrista da banda nos dois primeiros álbuns, The Stooges e Fun House, e do quarto, The Weirdness. No terceiro álbum da banda, Raw Power atuou como baixista.
Fora do The Stooges tocou noutras bandas como os The New Order, Destroy All Monsters, New Race, Dark Carnival, além de tocar com outras bandas e artistas que foram influenciadas por ele como Dinosaur Jr. e Thurston Moore, do Sonic Youth. Também teve participações em filmes B como Mosquito.
Ron Asheton começou a tocar guitarra aos 10 anos de idade. Posteriormente, ficou conhecido por sua grande habilidade em dominar o efeito de guitarra wah-wah. Ron descrevia a sua forma de tocar como "os três dedos mágicos".
No dia 6 de janeiro de 2009 foi encontrado morto na sua residência em Ann Arbor. A data correta e o motivo da sua morte ainda não foram revelados, mas de acordo com a polícia, a provável causa seria um ataque cardíaco.
Após a morte de Ron foi criada a "Ron Asheton Foundation", uma fundação que obtém fundos através de shows beneficentes e doações para subsidiar tratamento veterinário para animais de famílias pobres e departamentos musicais para escolas públicas, entre outros.
The Stooges - Search And Destroy
I'm a street walking cheetah with a heart full of napalm
I'm a runaway son of the nuclear A-bomb
I am a world's forgotten boy
The one who searches and destroys
Honey gotta help me please
Somebody gotta save my soul
Baby detonate for me
Look out honey, 'cause I'm using technology
Ain't got time to make no apology
Soul radiation in the dead of night
Love in the middle of a fire fight
Honey gotta strike me blind
Somebody gotta save my soul
Baby penerate my mind
And I'm the world's forgotten boy
The one who's searchin', searchin' to destroy
And honey I'm the world's forgotten boyt
The one who's searchin', searchin' to destroy
Forgotten boy, forgotten boy
Forgotten boy said hey forgotten boy
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Marcadores: garage rock, guitarra, hard rock, Iggy Pop, música, Proto-punk, punk rock, rock psicadélico, Ron Asheton, Search And Destroy
Mendel faleceu há 135 anos
Cronologia
- 1822 - No dia 20 de julho, nasce Gregor Johann Mendel na Silésia, na região de Troppau, filho de uma família de camponeses.
- 1841-1843 - Estuda dois anos no Instituto Filosófico em Olomouc.
- 1843-1854 - Torna-se professor de ciências naturais na Escola Superior de Brno
- 1843 - Entra no mosteiro de Brno, onde passará a maior parte da sua vida e onde fará as suas famosas experiências.
- 1847 - É ordenado sacerdote.
- 1851-1853 - Estuda dois anos na Universidade de Viena história natural.
- 1853 - De volta ao mosteiro, dá aulas principalmente de Física.
- 1856 - Inicia as suas experiências nos jardins do mosteiro, onde cruza as ervilhas e diferentes árvores.
- 1862 - Funda, com alguns colegas do mosteiro, a Sociedade de Ciências Naturais.
- 1863 - Acaba as suas experiências em animais e plantas que duraram cerca de sete anos.
- 1865 - A 8 de março e a 8 de fevereiro apresenta à sociedade local o seu trabalho: "Ensaios com Plantas Híbridas".
- 1866 - Pública oficialmente o seu livro tendo muito pouco impacto na comunidade científica.
- 1868 - É eleito abade do mosteiro, após o que nunca mais pôde continuar as suas pesquisas, devido às numerosas tarefas administrativas.
- 1871 - É nomeado presidente da Sociedade de Apicultura de Brno.
- 1873 - Mendel demite-se do cargo.
- 1874 - É reeleito, mas por razões pessoais não ocupa o cargo.
- 1884 - Morre a 6 de janeiro de 1884 em relativa obscuridade, aos 61 anos de idade.
- 1900 - Os botânicos K. Correns (Alemanha), E. Tschermak (Áustria) e H. de Vries (Países Baixos) redescobrem o trabalho de Mendel, demonstrando a sua importância e estabelecendo as Leis de Mendel.
in Wikipédia
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Porque hoje é Dia de Reis!
Cantar de Reis - tradicional beirão
Três Reis vieram
Do Oriente
A adorar o Menino
Deus Omnipotente!
Ron-rom Menino
Dorme e descansa
Tu és o alívio
E a nossa esperança!
Todos Vos trazem
Suas oferendas
E a melhor de todas
São verdades certas
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sábado, janeiro 05, 2019
O Luiz Pacheco morreu há onze anos...
Luiz José Gomes Machado Guerreiro Pacheco (Lisboa, 7 de maio de 1925 - Montijo, 5 de janeiro de 2008) foi um escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico de literatura português.
Nasceu em 1925, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, numa velha casa da Rua da Estefânia, filho único, no seio de uma família da classe média, de origem alentejana, com alguns antepassados militares. O pai era funcionário público e músico amador. Na juventude, Luiz Pacheco teve alguns envolvimentos amorosos com raparigas menores, como ele, que haveriam de o levar por duas vezes à prisão.
Desde cedo teve a biblioteca do seu pai à sua inteira disposição e depressa manifestou enorme talento para a escrita. Estudou no Liceu Camões e chegou a frequentar o primeiro ano do curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras de Lisboa, onde foi óptimo aluno, mas optou por abandonar os estudos. A partir de 1946 trabalhou como agente fiscal da Inspecção Geral dos Espectáculos, acabando um dia por se demitir dessas funções, por se ter fartado do emprego. Desde então teve uma vida atribulada, sem meio de subsistência regular e seguro para sustentar a família crescente (oito filhos, de três mães adolescentes), chegando por vezes a viver na maior das misérias, à custa de esmolas e donativos, hospedando-se em quartos alugados e albergues, indo à Sopa dos Pobres. Esse período difícil da vida inspirou-lhe o conto Comunidade, considerado por muitos a sua obra-prima. Nos anos 1960 e 70, por vezes viveu fora de Lisboa, nas Caldas da Rainha e em Setúbal.
Começa a publicar a partir de 1945 diversos artigos em vários jornais e revistas, como O Globo, Bloco, Afinidades, O Volante, Diário Ilustrado, Diário Popular e Seara Nova. Em 1950, funda a editora Contraponto, onde publica escritores como Raul Leal, Vergílio Ferreira, José Cardoso Pires, Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Natália Correia, Herberto Hélder, etc., tendo sido amigo de muitos deles. Dedicou-se à crítica literária e cultural, tornando-se famoso (e temido) pelas suas críticas sarcásticas, irreverentes e polémicas. Denunciou a desonestidade intelectual e a censura imposta pelo regime salazarista. Denunciou, de igual modo, plágios, entre os quais o cometido por Fernando Namora, em Domingo à Tarde, sobre o romance Aparição, de Vergílio Ferreira - "O caso do sonâmbulo chupista" (Contraponto).
A sua obra literária, constituída por pequenas narrativas e relatos (nunca se dedicou ao romance ou ao conto) tem um forte pendor autobiográfico e libertino, inserindo-se naquilo a que ele próprio chamou de corrente "neo-abjeccionista". Em O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor (escrito em 1961), texto emblemático dessa corrente e que muito escândalo causou na época da sua publicação (1970), narra um dia passado numa Braga fantasmática e lúbrica, e a sua libertinagem mais imaginária do que carnal, que termina de modo frustrantemente solitário.
Alto, magro e escanzelado, calvo, usando óculos com lentes muito grossas devido a uma forte miopia, vestindo roupas usadas (por vezes andrajosas e abaixo do seu tamanho), hipersensível ao álcool (gostava de vinho tinto e de cerveja), hipocondríaco sempre à beira da morte (devido à asma e a um coração fraco), impenitentemente cínico e honesto, paradoxal e desconcertante, é sem dúvida, como pícaro personagem literário, um digno herdeiro de Luís de Camões, Bocage, Gomes Leal ou Fernando Pessoa.
Debilitado fisicamente e quase cego devido às cataratas, mas ainda a dar entrevistas aos jornais, nos últimos anos passou por três lares de idosos, tendo mudado em 2006 para casa do seu filho João Miguel Pacheco, no Montijo e daí para um lar, na mesma cidade.
Um ano após a morte de Mário Cesariny, a 26 de novembro de 2007, em jeito de homenagem ao poeta, Comunidade foi editada em serigrafia/texto com pinturas de Artur do Cruzeiro Seixas pela Galeria Perve. Nessa efeméride, Luiz Pacheco foi entrevistado pela RTP, no seu quarto e último lar de idosos.
Morreria algumas semanas depois, a 5 de janeiro de 2008, de doença súbita, a caminho do Hospital do Montijo, onde declararam o óbito às 22.17 horas.
hoje há pachecos, amanhã não sabemos…
hoje há pachecos, amanhã não sabemos…
com vinte escudinhos
nem um copo de vinho
suspeito que os malmequeres um dia vão mudar de cor
por qué no te callas?,
lá para sexta deve vir o burrinho
há dias que nem o presépio nem os santinhos
por qué no te callas?,
há coisas fantásticas!
um avião por exemplo
uma espécie de presépio
melhorado por dentro
por qué no te callas?,
gosto mais do que tem palhinhas
hoje há pachecos, amanhã não sabemos
vai um café?
é melhor esquecer
sabe-se lá…
por qué no te callas?,
olha,
a televisão hipnotiza crianças
restinhos de família
a Júlia florista
só não hipnotiza o Pacheco
sabe-se lá porquê…
vai um joguinho?
por qué no te callas?,
a ginja não é proibida.
ginjinha pás veias!
as barragens fazem toda a diferença!
por qué no te callas?,
conheces o sócrates?
eh pá, não me lembro…
maria azenha - (na morte de Luiz Pacheco, a 5 de janeiro de 2008)
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O Homem que levou a Espanha da ditadura franquista para a democracia nasceu há 81 anos
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Nelson Ned morreu há cinco anos...
Sofreu um acidente vascular cerebral em 2003, o que o levou a perder a visão do olho direito. Desde então, morava numa residência adaptada às suas necessidades, em São Paulo. O cantor ainda sofria de diabetes, hipertensão e estaria já com a doença de Alzheimer.
No dia 24 de dezembro de 2013 passou a viver numa clínica de repouso na Granja Viana, Cotia, próximo de São Paulo. Poucos dias depois, em 4 de janeiro, deu entrada no Hospital Regional de Cotia, com uma infecção respiratória aguda, pneumonia e problemas na bexiga.
Morreu na manhã de 5 de janeiro de 2014 no Hospital Regional de Cotia, em São Paulo, devido a complicações de um quadro de pneumonia.
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Marilyn Manson faz hoje cinquenta anos
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