domingo, janeiro 25, 2015

A Batalha do Bulge, última esperança de Hitler, terminou mal para os nazis há 70 anos


Data 16 de dezembro de 1944 - 25 de janeiro de 1945
Local Ardenas (Bélgica), Luxemburgo e Alemanha
Desfecho Vitória Aliada
Combatentes
 Estados Unidos
 Reino Unido
 França
Canadian Red Ensign 1957-1965.svg Canadá
Bélgica Forças Belgas Livres
 Luxemburgo
Alemanha Nazi Alemanha Nazi
Comandantes
Estados Unidos Anthony McAuliffe
Estados Unidos George S. Patton
Estados Unidos Omar N. Bradley
Estados Unidos Dwight Eisenhower
Reino Unido Bernard Montgomery
Alemanha Nazi Walter Model
Alemanha Nazi Gerd von Rundstedt
Alemanha Nazi Hasso von Manteuffel
Alemanha Nazi Sepp Dietrich
Alemanha Nazi Erich Brandenberger
Forças
+ 840.000 homens,
1.300 blindados e 394 peças de artilharia
240.000 a 500.000 homens 1.800 tanques
1.900 peças de artilharia e várias Nebelwerfers
Baixas
Estados Unidos Americanos:
89.500
(19.000 mortos,
47.500 feridos,
23.000 capturados ou desaparecidos)
~800 tanques perdidos
Reino Unido Britânicos:
1.408
(200 mortos,
1.200 feridos ou desaparecidos)
Alemanha Nazi Alemães: 67.200 - 100.000 mortos, feridos ou desaparecidos
~600 tanques ou armas pesadas destruídas

A Batalha das Ardenas, também conhecida como Ofensiva das Ardenas ou Batalha do Bulge (16 de dezembro de 1944 - 25 de janeiro de 1945) foi a grande contraofensiva alemã no oeste (die Ardennenoffensive), lançada no fim da Segunda Guerra Mundial na floresta das Ardenas na Valónia, Bélgica, e que também chegou à França (Bataille des Ardennes) e ao Luxemburgo na Frente Ocidental. A Wehrmacht (o Exército Alemão) chamou à operação de Unternehmen Wacht am Rhein ("Operação Vigília sobre o Reno"). Esta ofensiva alemã foi oficialmente chamada de Campanha Ardena-Alsácia pelo Exército Americano, mas esta batalha acabou sendo conhecido como Batalha do Bolsa das Ardenas, ou Bulge.
A ofensiva alemã foi apoiada por várias pequenas operações como a Unternehmen Bodenplatte, Greif e Währung. O objetivo da Alemanha com estas operações era dividir os Aliados americanos e britânicos ao meio, capturando a região da Antuérpia, Bélgica, cercando e destruindo as tropas das forças Aliadas, tentando forçar os Aliados ocidentais a negociar um tratado de paz com as potências do Eixo. Uma vez com os seus objetivos conquistados, Hitler poderia focar todo o seu poderio militar contra os Soviéticos, no Leste.
Esta operação foi planeada em segredo, com pouco tráfego de informações via rádio, com o movimento de tropas sempre acontecendo a noite, enganando aos serviços secretos dos Aliados, que foram incapazes de antecipar a ofensiva, imaginando que uma movimentação em massa de soldados seria perceptível aos aviões de reconhecimento.
As forças Aliadas foram apanhadas completamente de surpresa, com as suas linhas muito espalhadas enfrentando uma força inimiga inicialmente superior. Lutas intensas, com temperaturas gélidas, em especial ao redor da cidade de Bastogne, e o terreno, que favorecia a defesa, atrasou os alemães. Os reforços Aliados, incluindo o poderoso 3º Exército do General norte-americano George Patton e, com a melhoria das condições climáticas, a esmagadora superioridade aérea, permitiu que as forças alemãs e as suas linhas de abastecimentos fossem massacradas, em especial pela Força Aérea Aliada, o que selou o fracasso do ataque.
À beira da derrota, as tropas mais experientes do Exército Alemão foram deixadas sem abastecimentos e com equipamentos insuficientes, enquanto os sobreviventes recuavam, de volta para a Linha Siegfried. Já os americanos, com um exército de 500 mil a 840 mil soldados, sofreram de 70 a 89 mil baixas, incluindo 19 mil homens mortos, fazendo da Batalha das Ardenas a mais sangrenta para os americanos na Segunda Guerra Mundial.
  

Al Capone morreu há 68 anos

Alphonse Gabriel "Al" Capone (Nova Iorque, 17 de janeiro de 1899 - Palm Beach, 25 de janeiro de 1947) foi um gângster ítalo-americano que liderou um grupo criminoso dedicado ao contrabando e venda de bebidas entre outras atividades ilegais, durante a Lei Seca que vigorou nos Estados Unidos nas décadas de 20 e 30. Considerado por muitos como o maior gângster dos Estados Unidos. Al - como era chamado pelo seu círculo íntimo, tinha o apelido de Scarface ("Cara de Cicatriz"), devido a uma cicatriz em seu rosto, que resultou de uma luta na juventude.

Família
Alphonse Gabriel Capone nasceu em 17 de janeiro de 1899, no bairro do Brooklyn, na cidade de Nova Iorque. Os seus pais, Gabriele Capone (1865-1920) e Teresina Raiola (1867-1952), eram imigrantes da Itália. O seu pai era um barbeiro e sua mãe era uma costureira, ambos nascidos na pequena vila de Angri, província de Salerno.
Al Capone cresceu numa vizinhança muito pobre e pertenceu a pelo menos dois gangues de delinquentes juvenis. Aos catorze anos foi expulso da escola em que cursava o ensino secundário, por agredir um professor. Integrou o grupo Five Points Gang em Manhattan, e trabalhou para o gângster Frank Yale.
Em 1918, Capone conheceu Mae Joséphine Coughlin, de ascendência irlandesa. Em 4 de dezembro de 1918, Mae deu à luz o seu filho, Albert "Sonny" Francis. Capone casou-se com ela no dia 30 de dezembro do mesmo ano.
No ano seguinte, 1919, foi enviado por Frank Yale para Chicago, transferindo-se para lá com a sua família, para uma casa localizada em South Prairie Avenue, 7244, e tornou-se o braço direito do mentor de Yale, John Torrio.
Quando Torrio foi alvejado por rivais de outras gangues, Capone passou a liderar os negócios e rapidamente demonstrou que era melhor para comandar a organização do que Torrio, expandindo o sindicato criminoso para outras cidades entre 1925 e 1930.
Aos 26 anos mostrava-se um homem sem escrúpulos, frio e violento. Em 1929 foi nomeado o homem mais importante do ano, em conjunto com personalidades da importância do físico Albert Einstein e do líder pacifista Mahatma Gandhi.
Capone controlava informantes, pontos de apostas, casas de jogo, bordéis, bancas de apostas em corridas de cavalos, clubes noturnos, destilarias e cervejarias. Chegou a obter 100 milhões de dólares norte-americanos, por ano, durante a Lei Seca, pois foi um dos que mais a desrespeitaram. Por ser promíscuo, acabou contraindo sífilis, o que o obrigava tomar remédios fortes.
Em 1931, foi condenado pela justiça americana, por fuga aos impostos, com onze anos de prisão. A sua pena foi revista em 1939, por causa do seu estado de saúde; ele tinha sífilis e apresentava traços de distúrbios mentais e morreu dessa doença em 1947.

O genocida Ali Químico foi barbaramente executado há cinco anos

Ali Hassam al-Majid, conhecido como Ali Químico, (Tikrit, 30 de novembro de 1941 - Bagdad, 25 de janeiro de 2010) foi um integrante do governo iraquiano no regime de Saddam Hussein, de quem era primo em primeiro grau.

Vida
Nascido em Tikrit, no antigo Reino do Iraque, Ali Hassam al-Majid teve uma infância muito pobre e pouca educação formal. Juntou-se ao Partido Ba'ath em 1968, conjuntamente com o seu primo Saddam Hussein. Em 1979, ele conspirou, com Saddam Hussein, para derrubar o então presidente Al-Bakr.
No governo do ditador Saddam Hussein, Al-Majid foi ministro da Defesa, ministro do interior e chefe do serviço de inteligência do Iraque e considerado o mentor do genocídio cometido contra os curdos em 1988, quando milhares de civis foram mortos pelo uso de gás venenoso pelas tropas iraquianas. Nestes ataques pelo menos 180 mil curdos morreram e mais de 1,5 milhão de pessoas foram desalojadas.
Em março de 2003, os Estados Unidos e os seus aliados invadiram o Iraque com o objetivo de derrubar Saddam Hussein e instaurar um novo governo democrático naquele país. Em 9 de abril a capital Bagdad caiu e, em maio, as forças norte-americanas já ocupavam o país e o então presidente norte-americano George W. Bush declarou o fim das operações militares, dissolvendo o governo do partido Ba'ath.
Ali Hassan sobreviveu aos bombardeiros americanos de abril de 2003 mas foi preso pelas forças da coligação a 17 de agosto de 2003. Ele era o 5º homem mais procurado no Iraque pelos Estados Unidos, mostrado como Rei de espadas no jogo de cartas americano dos mais procurados do antigo regime.

Execução
Em 23 de junho de 2007 foi condenado à morte na forca por crimes contra a humanidade pelo Supremo Tribunal Criminal Iraquiano, que investiga os crimes cometidos pelo Partido Baath, entre 1968 e 2003. A sua sentença foi executada no dia 25 de janeiro de 2010.


NOTA: mais uma asneira - usar aquilo que se condena para condenar os outros - a pena de morte (e neste caso, mal executada, com a decapitação para além do enforcamento...) nunca é a solução para fazer justiça...

sábado, janeiro 24, 2015

O Imperador Adriano nasceu há 1939 anos

Públio Élio Trajano Adriano (em latim: Publius Aelius Traianus Hadrianus; 24 de janeiro de 76 - 10 de julho de 138), mais conhecido apenas como Adriano, foi imperador romano de 117 a 138. Pertence à dinastia dos Antoninos, sendo considerado um dos chamados "cinco bons imperadores". Em Roma, ele re-construiu o Panteão e construiu o Templo de Vénus e Roma. Além de ser imperador, Adriano era um humanista e foi philhellene em todos os seus gostos. Durante o seu reinado, Adriano viajou para quase todas as províncias do Império. Um ardente admirador da Grécia, ele procurou fazer de Atenas a capital cultural do império e ordenou a construção de muitos templos opulentos na cidade. Adriano foi educado em vários assuntos específicos para jovens aristocratas do dia, e gostava tanto de aprender a literatura grega que ele foi apelidado de Gréculo (Graeculus; "Pequeno Grego").
Adriano entrou para expedição de Trajano contra Pártia como um legado na tropa de Trajano. Nem durante a primeira fase, vitoriosa, nem durante a segunda fase da guerra, quando a rebelião foi arrastado até à Mesopotâmia, Adriano nada faz de digno. No entanto, quando o governador da Síria teve que ser enviado para resolver problemas renovados na Dácia, Adriano foi apontado como um substituto, dando-lhe um comando independente.
Nascimento
Adriano nasceu Públio Élio Trajano Adriano em Itálica, próximo da atual Santiponce, na Espanha. Outras fontes citam Roma, na Itália. Adriano era descendente de colonos romanos domiciliados no sul da Hispânia e primo de Trajano, tendo sido nomeado por este para uma série de dignidades públicas que o fizeram aparecer como herdeiro presuntivo deste imperador. À época das guerras contra os partas, durante o reinado de Trajano, era governador da província romana da Síria.

Imperador
Logo após a morte de Trajano, consta que teria sido adotado por este no seu leito de morte como filho e sucessor na dignidade imperial. Muitos dizem, no entanto, que tal adoção teria sido uma farsa engendrada pela viúva de Trajano, a imperatriz Plotina. Seja como for, a ascensão de Adriano ao trono imperial foi imediatamente seguida pela execução sumária de quatro importantes ex-cônsules - entre eles o príncipe mouro e comandante de um contingente de cavalaria moura no exército romano Lúsio Quieto - expoentes da política de conquistas militares de Trajano. Estas execuções, ordenadas pelo imperador sem o acordo prévio do senado, fizeram muito para alienar a velha assembleia do imperador e deram o tom da política imperial subsequente, que foi dirigida no sentido de ampliar a base de apoio do principado para além de Roma, mediante o contacto direto do imperador com as elites provinciais, em oposição à velha política de manutenção de Roma como cidade imperial hegemónica.
Talvez por entender que o império esgotara sua capacidade de expansão, Adriano abandonou a política de conquistas de Trajano, adotando outra nitidamente defensiva, optando pela via diplomática para resolver questões relativas ao relacionamento com povos vizinhos. Na prática, isso significou renunciar às conquistas recentes - e, a esta altura, pouco mais do que teóricas - de Trajano na Mesopotâmia. Adriano também retificou os limites de uma outra conquista de Trajano, esta já antiga, a Dácia (atual Roménia), cedendo aos sármatas a planície do Baixo Danúbio e concentrando a ocupação romana na região da Transilvânia, protegida pela barreira natural dos Cárpatos.
Segundo Dião Cássio, Adriano teria também ordenado a demolição da ponte construída por Trajano sobre o Danúbio, de forma a evitar uma invasão das províncias danubianas tradicionais a partir da Dácia.
Com o intuito de proteger as demais fronteiras romanas contra os bárbaros, construiu grande número de fortificações contínuas na Germânia e na Inglaterra (por exemplo, mandou construir, em 122, a chamada Muralha de Adriano, que marcou durante séculos a fronteira entre a Inglaterra e a Escócia).
Adriano implementou uma profunda reforma na administração, transformando o conselho do príncipe um órgão de governo, e procurou unificar a legislação (Édito Perpétuo, 131). Durante o seu reinado, foi um viajante incansável, visitando as várias províncias do império: parece ter passado 12 anos do seu reinado fora de Roma.
A cultura e arte Letrado, Adriano era um grande admirador da cultura grega, sendo um dos responsáveis pela propagação do helenismo no mundo antigo. Realizou grandes viagens pelo império, realizando obras e melhorando a infraestrutura e a economia das províncias. Como gesto simbólico, ordenou uma série de emissões monetárias honrando as províncias, que eram representadas nestas moedas por alegorias femininas que lhes davam uma personalidade moral distinta. Estas alegorias seriam mais tarde representadas como uma série de estátuas que, após a morte de Adriano, seriam colocadas no seu templo em Roma.
Foi o arquiteto responsável pela construção do Panteão de Roma, reconstruindo um antigo prédio muito menor erguido por Marco Vipsânio Agripa, porém mantendo a velha fachada com o nome do antigo construtor. Construiu perto de Roma a grande villa que leva seu nome (Villa Adriana).
Foi um imperador ambulante, viajava sempre e por onde passava ia levantando cidades, construindo estradas, erigindo monumentos. Estes monumentos tinham um significado político: sua construção geralmente significava uma aliança em pé de igualdade abstrata entre Roma e a cidade onde eram erguidos. Assim, Adriano mandou completar em Atenas a construção de um gigantesco templo a Zeus, o Olimpeu, cuja construção já se arrastava desde a época do tirano Pisístrato, do século VI a.C.. Nas vizinhanças desta construção, organizou um bairro dentro do estilo romano de urbanismo, de maneira a poder igualar-se a um rei mítico de Atenas, Teseu. Esta Atenas "romana" era separada da antiga cidade por um pórtico na entrada do qual estava inscrito: "Esta é a cidade de Adriano, e não a de Teseu".
Ao mesmo tempo, Adriano fez de Atenas a sede de um fórum regional de discussão de assuntos comuns das cidades helénicas, o Pan-helénio (Panhellenion; 131-132). Esta reelaboração da legitimidade política do império em torno não mais da hegemonia da cidade de Roma e do seu senado e da Itália, mas como um império ecumênico dotado de uma cultura helénica comum, que prenunciava já de certa forma o Império Bizantino, permitiu ao historiador francês Paul Veyne chamar Adriano de "um Nero bem sucedido", que soube transformar sua mania da cultura helénica num programa político Por isto, tal política encontrou sua maior contestação entre o povo que havia oposto, historicamente, maior resistência a esta matriz cultural grega: na Judeia, os judeus reuniam-se preparando uma nova (e última) revolta contra o elemento greco-romano.
Essa guerra estalou porquanto Adriano mandara reconstruir Jerusalém, destruída por Tito em 70 d. C., como uma cidade grega, e os judeus de então sentiam que a sua cidade sagrada estava sendo profanada por estrangeiros. De fato, em toda parte surgiam estátuas, banhos públicos, centros ruidosos de vida profana. Durante o final do reinado de Adriano, um movimento armado anti-romano estourou no interior da Judeia, comandado pelo rebelde messiânico que viria a ser conhecido pelo nome de Bar Kochba ("o Filho da Estrela").
Assim que Adriano soube do levante dos judeus, determinou que as legiões localizadas nas províncias vizinhas atacassem os judeus e os destruíssem. Não se sabe com certeza se Adriano participou ativamente da guerra judaica, e em que medida. O certo é que esta guerra foi longa e terrível. Após mais de dois anos de combates, as tropas romanas acabaram por sufocar a revolta. O exército romano sofreu um tal desgaste que Adriano teria, segundo Dião Cássio, eliminado dos seus despachos militares ao senado a fórmula usual de abertura: "o exército e o imperador vão bem".
Os sobreviventes foram vendidos como escravos. Roma decretou a exclusão dos judeus de Jerusalém, que foi reconstruída como cidade grega e passou a chamar-se Élia Capitolina. No lugar do antigo templo judaico ergueu-se a estátua de Zeus e junto ao Gólgota (onde, segundo a tradição bíblica, teria sido crucificado Jesus) ergueu-se um templo à deusa grega Afrodite. A antiga província da Judeia passou a chamar-se Palestina - forma de tentar apagar a memória da presença judaica na região pela recordação dos filisteus, também antigos habitantes da região nos tempos bíblicos.
Por isso, no Talmud, essa revolta ficou sendo chamada "a guerra do extermínio". De fato, por mais que a diáspora judaica tivesse-se iniciado séculos antes de Adriano, e que as narrativas sobre a guerra judaica tenham-se cedo revestido de características legendárias, é certo que a guerra eliminou definitivamente qualquer possibilidade de renascimento de um judaísmo centrado no Templo de Jerusalém e na sua casta sacerdotal, dando origem, assim, ao judaísmo como uma expressão puramente religiosa e cultural, e não mais política, situação esta que se perpetuaria até o surgimento do sionismo no século XIX.
Morte e sucessãoAdriano morreu em 138, em Roma. O seu corpo foi depositado num mausoléu, que veio a ser o castelo de Santo Ângelo, em Roma. A sucessão de Adriano foi complicada: a princípio ele havia pensado em adotar como filho e sucessor um dos seus muitos antigos favoritos (tal como o adolescente grego Antínoo), Lúcio Élio Vero - e efetivamente fê-lo, mas, tendo Élio falecido prematuramente, Adriano acabou por adotar o senador T. Aurélio Fúlvio Boiônio Antonino - que tornou-se depois o imperador Antonino Pio - sob a condição, no entanto, de que este adotasse como seu filho e sucessor o parente distante de Adriano, o jovem Marco Ânio Vero, o futuro imperador Marco Aurélio, assim como o filho do falecido Lúcio Ceiônio, Lúcio Vero, que viria a ser co-imperador junto com Marco Aurélio. Entrementes, Adriano acabou por ordenar o suicídio de outro dos seus parentes, o nonagenário senador Lúcio Júlio Urso Serviano - ou Serviano Urso - de quem ele desconfiava que buscaria a sucessão imperial para seu neto (que também foi obrigado a suicidar-se). Tal decisão fez muito para confirmar a alienação mútua entre Adriano e o senado romano, que levaria, após sua morte, a uma tentativa fracassada do senado de invalidar seus atos, o que foi impedido por Antonino Pio. A hostilidade duradoura entre o senado e Adriano seria reconhecida pelo seu contemporâneo mais jovem, o senador, orador e correspondente de Marco Aurélio, Frontão, que comparava Adriano ao deus da guerra Marte e ao deus dos mortos Dis Pater - ambos deuses que se deve tentar apaziguar, mas sem poder realmente amá-los.
Como prova das políticas autoritárias de Adriano, deve ser assinalado que credita-se a ele a criação de um corpo de polícia política no Império Romano, os frumentários, cujos agentes foram destacados do corpo de funcionários imperiais dedicados à supervisão do abastecimento de trigo da cidade de Roma, daí seu nome em latim.


O Imperador Calígula foi assassinado há 1974 anos

Caio Júlio César Augusto Germânico (em latim Gaius Julius Caesar Augustus Germanicus; 31 de agosto de 12 d.C. - 24 de janeiro de 41), também conhecido como Caio César ou Calígula (Caligula), foi imperador romano de 16 de março de 37 até ao seu assassinato, em 24 de janeiro de 41. Foi o terceiro imperador romano e membro da dinastia júlio-claudiana, instituída por Augusto. Ficou conhecido pela sua natureza extravagante e cruel. Foi assassinado pela guarda pretoriana, em 41, aos 28 anos. A sua alcunha Calígula, à qual significa "botinhas" em português, foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça em vê-lo mascarado de legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés.

Modigliani morreu há 90 anos

Amedeo Clemente Modigliani (Livorno, 12 de julho de 1884 - Paris, 24 de janeiro de 1920) foi um artista plástico e escultor italiano que viveu em Paris.
Artista principalmente figurativo, tornou-se célebre sobretudo pelos seus retratos femininos caracterizados por rostos e pescoços alongados, à maneira das máscaras africanas.
Morreu aos trinta e cinco anos, em condições de extrema pobreza material, vítima de meningite tuberculosa, agravada pelo excesso de trabalho, álcool e drogas.

Biografia
Modigliani nasceu numa família judia, em Livorno, Itália.
Os seu trisavô materno, Solomon Garsin, emigrara de Túnis para Livorno no século XVIII. Os Garsin eram originários da Espanha, de onde haviam sido expulsos, no final do século XV, transferindo-se para Túnis. Depois eles se transferiram para Livorno, onde nasceu o bisavô materno de Amedeo Mogigliani, Giuseppe Garsin - filho de Salomon Garsin e de Régine Spinoza.
Já a família paterna, os Modigliani, era provavelmente oriunda de Modigliana, perto de Forli, na região da Romagna. Antes de se estabelecerem em Livorno, teriam vivido em Roma, onde exploravam uma casa de penhores. Segundo Jeanne Modigliani, um certo Emanuele Modigliani teria sido encarregado pelo governo pontifical de fornecer o cobre necessário às emissões extraordinárias de moedas dos dois ateliês pontificais. Posteriormente, não obstante uma lei dos Estados Pontifícios que proibia a posse de terras a judeus, Emanuele teria adquirido uma vinha nas encostas do Albani, sendo, logo em seguida, obrigado pelas autoridades a se desfazer desta. Inconformado, ele teria então deixado Roma, com toda a sua família, para se instalar em Livorno, em 1849. Naquele mesmo ano, Giuseppe Garsin, depois de sofrer sérios reveses nos negócios, decide deixar Livorno e partir, com a mulher, Anna Moscato, e o filho, Isaac, para Marselha onde foi bem-sucedido.
Amedeo Modigliani foi o quarto filho de Flaminio Modigliani e sua esposa Eugénie Garsin, filha de Isaac e Régine Garsin. Na época, os Garsin eram relativamente abastados - sobretudo um dos irmãos de Eugénie, Amédée Garsin, que enriquecera especulando com imóveis e mercadorias. Já os Modigliani tinham empobrecido, chegando à falência. Flaminio dedicava-se aos vários negócios da família, que incluíam mineração e agricultura na Sardenha, além de atividades comerciais em Livorno. Mas os negócios andaram mal. Foi o nascimento de Amedeo que salvou a família da ruína total, pois, de acordo com uma lei antiga, os credores não podiam tomar a cama de uma mulher grávida ou de uma mãe com um filho recém-nascido. Os oficiais de justiça entraram na casa da família, justamente quando Eugénie entrou em trabalho de parto. A família então protegeu os seus pertences mais valiosos colocando-os por cima da cama da parturiente.
Na infância, Amedeo sofreu de diversas doenças graves - pleurisia, tifo e tuberculose -, que comprometeram sua saúde pelo resto da vida e cujo tratamento o  forçava a constantes viagens, até à sua mudança definitiva para Paris, em 1906. Também por causa da saúde precária, não recebeu educação formal e voltou-se para o estudo da pintura, iniciado na cidade natal, que prosseguiu em Veneza e Florença. Teve uma estreita relação com sua mãe, que lhe deu aulas até que ele completasse dez anos, e começou a desenhar e pintar precocemente, antes mesmo de ir para a escola. Aos quatorze anos, durante uma crise de febre tifóide, ele delirava e, em seu delírio, falava que queria acima de tudo ver as pinturas no Palazzo Pitti e nos Uffizi, em Florença. A sua mãe então prometeu-lhe que, assim que se recuperasse, ela o levaria a Florença; de facto, não só cumpriu a promessa como permitiu que o filho fosse trabalhar no estúdio de Guglielmo Micheli, um dos pintores mais conhecidos de Livorno, de quem Amedeo recebe as primeiras noções de pintura. No ateliê de Micheli, ele conhecerá, em 1898, o grande Giovanni Fattori, sendo assim influenciado pelo movimento dos Macchiaioli, em particular pelo próprio Fattori e por Silvestro Lega.
Em 1906, Modigliani transfere-se para Paris e, ao fim de três anos de vida boémia, executa uma de suas obras mais importantes: O Violoncelista, que expôs no Salão dos Independentes de 1909.
Como outros pintores e artistas do seu tempo, viveu a experiência da extrema pobreza. Por meio dos companheiros de arte, conheceu o poeta polaco Leopold Zborowski, que se tornaria o seu melhor e mais devotado amigo, além de incentivador e marchand. Em 1917, Zborowski consegue para Modigliani uma exposição individual na Gallerie Berthe Weill. A exposição durou apenas um dia, pois se transformou num escândalo graças aos nus expostos na vitrine da galeria.
A grande musa de Amedeo foi Jeanne Hébuterne, com quem teve uma filha, Jeanne, em 1918. Complicações na saúde fazem o pintor viajar para o sul da França com a esposa e a filha, a fim de se recuperar. Regressa a Paris no final de 1918.
Na noite de 24 de janeiro de 1920, aos 35 anos, Modigliani morre de tuberculose. Foi sepultado no famoso Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.
No dia seguinte à morte do companheiro, Jeanne, grávida de nove meses, suicida-se, atirando-se do quinto andar de um edifício.

Nu Couché au coussin Bleu


Estilo
Fruto de diversas culturas, amigo de tantos artistas e encontrando-se numa conturbada fase de questionamentos e transições, sua obra entretanto não pode ser considerada filiada a nenhuma escola, sendo toda ela dotada de um estilo próprio e autónomo.
Os seus nus, que provocaram escândalo no seu tempo, revelam não sensualidade, mas um desnudamento da alma humana. O seu estilo faz parte de um momento em que a arte pictórica, confrontada à fotografia, lutava para manter seu espaço, seus valores e sua estética.

Female Head, 1911/1912

Escultura
O encontro com o escultor Constantin Brancusi marcou a carreira de Modigliani, que por um longo período abandonou a pintura pela escultura. Impressionado pelo cubismo, muito influenciado por Cézanne, Toulouse-Lautrec e Picasso, o artista executou nesse período esculturas nas quais se misturam influências da escola de Siena e da arte da África negra, sobretudo das esculturas do Congo e do Gabão. Nota-se em suas esculturas uma forte influência da arte africana e cambojana, que provavelmente conhecera no Musée de l'Homme. O seu interesse pelas máscaras africanas é evidente no tratamento dos olhos de seus modelos.
A partir de 1912, com o agravamento de sua doença, Modigliani abandona a escultura, concentrando-se apenas na pintura.

Neil Diamond - 74 anos

Neil Leslie Diamond nasceu numa família judaica, no Brooklyn, Nova Iorque, em 24 de janeiro de 1941. É um cantor e compositor, que compôs inúmeros sucessos nos anos 60, 70 e 80, e até hoje mantém uma multidão de fãs.
Estudou com Barbra Streisand na escola secundária Abraham Lincoln e chegou a cantar com ela no coro da escola. Aprendeu a tocar guitarra após receber uma de presente no seu aniversário dos dezasseis anos.
Diamond começou cedo a sua carreira como compositor na Brill Building. O seu primeiro sucesso aconteceu em novembro de 1965, com a canção “Sunday and Me”, seguida de "I´m a Believer", "A Little Bit Me, A Little Bit You", "Look Out (Here Comes Tomorrow)" e "Love to Love", gravado e lançado por The Monkees. Em 1973, compôs a banda sonora do filme "Fernão Capelo Gaivota". Freqüentemente Neil canta a história da sua vida, vivida essencialmente em Nova Iorque e Los Angeles. Alguns de seus êxitos: Sweet Caroline, Crackli, Rosie, Song Sung Blue, You Don't Bring Me Flowers, Play Me, Be, September Morn, Love on the Rocks, Hello Again, America, Heartlight, entre outros.
  

Winston Churchill morreu há 50 anos

Sir Winston Leonard Spencer-Churchill (Woodstock, 30 de novembro de 1874 - Londres, 24 de janeiro de 1965) foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Orador e estadista notável, ele também foi oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.
Durante sua carreira no exército, Churchill pôde assistir à ação militar na Índia britânica, no Sudão e na Segunda Guerra dos Bôeres (1899-1902). Ganhou fama e notoriedade como correspondente de guerra através dos livros que escreveu descrevendo as campanhas militares. Ele serviu brevemente no Exército britânico na Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), comandando o 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses.
Churchill nasceu em uma família da nobreza britânica, da família do duque de Marlborough. O seu pai, Lorde Randolph Churchill, foi um carismático político, tendo servido como ministro da Fazenda do Reino Unido. Antes de alcançar o cargo de primeiro-ministro britânico, Churchill esteve em cargos proeminentes na política do Reino Unido durante quatro décadas. Foram notáveis a sua eleição para o parlamento em 1900; a sua ascensão a secretário para os Assuntos Internos em 1910; e a sua ida para o Ministério da Fazenda do Reino Unido, entre 1924 e 1929. Em 2002 foi eleito pela BBC o maior britânico de todos os tempos.

Brasão pessoal de Sir Winston Spencer-Churchill

Vida pessoal
Nascido na aristocrática família do Duque de Marlborough, ramo da família Spencer, adota o nome Churchill como tradição originada por seu tetravô George Spencer-Churchill, 5.º Duque de Marlborough, que usava o nome em sua vida publica, para salientar a relação com o general John Churchill, 1.° Duque de Marlborough. O seu pai, Lorde Randolph Churchill, foi um político de sucesso, tendo servido o Partido Conservador como Ministro da Fazenda em 1886. Sua mãe, Jennie Jerome, foi uma socialite norte-americana, filha do financista Leonard Jerome, que detinha uma fortuna multimilionária. Churchill nasceu no Palácio de Blenheim aos 30 de novembro de 1874. Dos dois aos seis anos de idade viveu em Dublin aonde seu avô havia sido indicado como Vice-Rei da Irlanda e empregado seu pai como secretário pessoal. Especula-se que Winston pode ter desenvolvido sua fascinação por assuntos militares a partir de sua convivência e observação de paradas militares passando pelo Áras an Uachtaráin (então Pavilhão do Vice-Rei).

Dificuldades na fala
Vários autores, escrevendo nas décadas de 1920 e 1930, mencionam uma dificuldade de fala de Churchill como grave e agonizante. Os seus discursos eram preparados para evitar hesitações e diminuir o efeito de sua dificuldade. A esse respeito Churchill afirmou que a sua dificuldade não o atrapalhava.

Vida adulta
Depois de algumas novelescas aventuras (incluindo a sua participação nas Guerras dos Bôeres) foi jornalista e acabou dedicando-se à política. Durante a Primeira Guerra Mundial foi o Primeiro Lord do Almirantado, e portanto principal responsável do desastre da campanha de Galípoli.
A carreira literária de Churchill começou com os relatórios da campanha: A História do Campo de Malakand Force (1898) e A Guerra do Rio (1899), um relato da campanha no Sudão e na batalha de Omdurman.
Em 1900, ele publicou o seu único romance, Savrola e, seis anos depois, a sua primeira grande obra, a biografia de seu pai, lorde Randolph Churchill.

Vida política
Também em 1900, tornou-se um membro do Parlamento, eleito aos vinte e seis anos pelo Partido Conservador. Tendo passado para os liberais, foi subsecretário das colónias em 1905 e membro pleno do Gabinete, como ministro do Comércio, três anos mais tarde. Primeiro Lorde do Almirantado na Primeira Guerra Mundial, teve de renunciar depois da desastrada expedição de Dardanelos. Depois de servir na frente de combate na França, retornou ao governo como ministro do Material Bélico, voltando ao Partido Conservador em seguida e se tornando ministro das Finanças ("Chancellor of the Exchequer"), após a guerra.
No período entre guerras, dedicou-se fundamentalmente à redação de diversos tratados. Notabilizou-se neste período, na Câmara dos Comuns, por uma violenta crítica ao partido nazi alemão, rogando diversas vezes ao governo britânico que fossem investidos recursos na militarização, prevendo um possível ataque alemão num futuro próximo e temendo que o Reino Unido não estivesse preparado para resistir. Na ocasião, Churchill foi acusado de belicista, mas muitos estudiosos entendem que o acerto desta previsão foi uma das principais razões que levaram Churchill a ser eleito primeiro-ministro nove meses após a invasão da Polónia por Hitler, em setembro de 1939 e consequente declaração de guerra à Alemanha pela Inglaterra, em função do tratado de defesa mútua assinado com a Polónia.
Em 10 de maio de 1940, Churchill chegou ao cargo de primeiro-ministro britânico, contando 65 anos de idade. Os seus discursos memoráveis, conclamando o povo britânico à resistência e sua crescente aproximação com o então presidente americano Franklin Delano Roosevelt, visando a que os Estados Unidos ingressassem definitivamente na guerra, foram essenciais para o êxito dos aliados. O exemplo de Churchill e sua incendiária oratória permitiram-lhe manter a coesão do povo britânico nas horas de prova suprema que significaram os bombardeios sistemáticos da Alemanha sobre Londres e outras cidades do Reino Unido. Devido a estes bombardeios em 20 de julho de 1944, mesmo dia em que Hitler sofreria um grave atentado contra sua vida, Churchill consideraria a possibilidade de utilizar gás venenoso em civis alemães, contrariando as regras internacionais da guerra moderna, sendo fortemente desencorajado pelos generais britânicos, abandonando a ideia ao final. Nessa época, ele comandava a Inglaterra de um prédio de escritórios simples, que não fora projetado para seu conforto, passando as manhãs deitado na cama, tomando banho em uma casa de banho separada do seu quarto, de forma tal que às vezes oficiais ingleses encontravam-no andando pelo prédio seminu e molhado. A má alimentação de Churchill, que passava o dia fumando charutos e bebendo um coquetel de uísques, apavorava o seu médico.
Apesar da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945 os conservadores de Churchill perderam as eleições para os trabalhistas, liderados por Clement Attlee, que se tornou primeiro-ministro. Em 1951, em razão de vitória por ampla maioria dos conservadores nas eleições daquele ano, Churchill voltou ao cargo de primeiro-ministro; tinha então 76 anos de idade.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1953, pelas suas memórias de guerra (cinco volumes, também disponível nas livrarias em versão condensada, em volume único) e o seu trabalho literário e jornalístico, anterior aos tempos de primeiro-ministro. Na ocasião, ele foi saudado como o maior dos ingleses vivos. Foi o primeiro a usar o termo "cortina de ferro" para ilustrar a separação entre a Europa comunista e a ocidental.
Em primeiro de março de 1955, Churchill proferiu o seu último discurso na Câmara dos Comuns como chefe de governo, intitulado "Jamais desesperar" anunciando a sua renúncia ao mandato de primeiro-ministro, não sem antes alertar o mundo, mais uma vez, para o risco de guerra nuclear. Depois, continuou na Câmara dos Comuns até pouco tempo antes de falecer. Nos últimos anos de vida parlamentar, teve atuação discreta, proferindo discursos apenas ocasionalmente.
Em 21 de junho de 1955 foi inaugurada pela câmara de Londres a estátua de Churchill com a presença dele próprio. Em 1963, aos 89 anos, foi homenageado com o título de cidadão honorário dos Estados Unidos pelo então presidente John Kennedy. Não podendo receber a homenagem em Washington por causa do seu estado de saúde, precário, foi representado pelo seu filho Randolph.
Morreu em Hyde Park Gate em Londres, a 24 de janeiro de 1965. Está sepultado na St Martin's Church, Bladon, Oxfordshire na Inglaterra.

Ideais
Apesar de a carreira política de Churchill ter sido marcada por posições de destaque no seio do governo britânico em ambas as grandes guerras do século XX, pela análise aos seus discursos verifica-se sempre uma busca pela paz, tendo chamado a Segunda Guerra Mundial de "a guerra desnecessária", defendendo a ideia que os países europeus deveriam ter impedido a Alemanha de recompor suas forças armadas antes da guerra, visando evitá-la. Churchill acreditava que a entrada dos Estados Unidos na guerra era essencial para a derrota dos nazis, criando grandes laços com os Estados Unidos e com o presidente Franklin Roosevelt. Fez com este diversos contactos, entre eles a concepção da Carta do Atlântico em 1941. Apesar de ser incondicionalmente antinazi, Churchill era defensor da higiene racial.
Churchill foi um grande apreciador de Edward Gibbon, de cujo livro A História do Declínio e Queda do Império Romano terá memorizado várias passagens.
Churchill era também um apaixonado pela pintura, tendo escrito um livro sobre pintura e dito que quando morresse, chegado ao céu, iria definitivamente passar os primeiros cem anos da eternidade a pintar. Em 2007 o jornalista Stephen McGinty lançou o livro "Churchill's Cigar", no qual relata uma história encantadora sobre um caso de amor que se consumia diariamente na fumaça. Churchill era um apaixonado por charutos, de preferência cubanos, os quais consumia diariamente.

sexta-feira, janeiro 23, 2015

Édouard Manet nasceu há 183 anos

Édouard Manet (Paris23 de janeiro de 1832 - Paris, 30 de abril de 1883) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX.

"O Cantor Espanhol"