domingo, janeiro 25, 2015

A Batalha do Bulge, última esperança de Hitler, terminou mal para os nazis há 70 anos


Data 16 de dezembro de 1944 - 25 de janeiro de 1945
Local Ardenas (Bélgica), Luxemburgo e Alemanha
Desfecho Vitória Aliada
Combatentes
 Estados Unidos
 Reino Unido
 França
Canadian Red Ensign 1957-1965.svg Canadá
Bélgica Forças Belgas Livres
 Luxemburgo
Alemanha Nazi Alemanha Nazi
Comandantes
Estados Unidos Anthony McAuliffe
Estados Unidos George S. Patton
Estados Unidos Omar N. Bradley
Estados Unidos Dwight Eisenhower
Reino Unido Bernard Montgomery
Alemanha Nazi Walter Model
Alemanha Nazi Gerd von Rundstedt
Alemanha Nazi Hasso von Manteuffel
Alemanha Nazi Sepp Dietrich
Alemanha Nazi Erich Brandenberger
Forças
+ 840.000 homens,
1.300 blindados e 394 peças de artilharia
240.000 a 500.000 homens 1.800 tanques
1.900 peças de artilharia e várias Nebelwerfers
Baixas
Estados Unidos Americanos:
89.500
(19.000 mortos,
47.500 feridos,
23.000 capturados ou desaparecidos)
~800 tanques perdidos
Reino Unido Britânicos:
1.408
(200 mortos,
1.200 feridos ou desaparecidos)
Alemanha Nazi Alemães: 67.200 - 100.000 mortos, feridos ou desaparecidos
~600 tanques ou armas pesadas destruídas

A Batalha das Ardenas, também conhecida como Ofensiva das Ardenas ou Batalha do Bulge (16 de dezembro de 1944 - 25 de janeiro de 1945) foi a grande contraofensiva alemã no oeste (die Ardennenoffensive), lançada no fim da Segunda Guerra Mundial na floresta das Ardenas na Valónia, Bélgica, e que também chegou à França (Bataille des Ardennes) e ao Luxemburgo na Frente Ocidental. A Wehrmacht (o Exército Alemão) chamou à operação de Unternehmen Wacht am Rhein ("Operação Vigília sobre o Reno"). Esta ofensiva alemã foi oficialmente chamada de Campanha Ardena-Alsácia pelo Exército Americano, mas esta batalha acabou sendo conhecido como Batalha do Bolsa das Ardenas, ou Bulge.
A ofensiva alemã foi apoiada por várias pequenas operações como a Unternehmen Bodenplatte, Greif e Währung. O objetivo da Alemanha com estas operações era dividir os Aliados americanos e britânicos ao meio, capturando a região da Antuérpia, Bélgica, cercando e destruindo as tropas das forças Aliadas, tentando forçar os Aliados ocidentais a negociar um tratado de paz com as potências do Eixo. Uma vez com os seus objetivos conquistados, Hitler poderia focar todo o seu poderio militar contra os Soviéticos, no Leste.
Esta operação foi planeada em segredo, com pouco tráfego de informações via rádio, com o movimento de tropas sempre acontecendo a noite, enganando aos serviços secretos dos Aliados, que foram incapazes de antecipar a ofensiva, imaginando que uma movimentação em massa de soldados seria perceptível aos aviões de reconhecimento.
As forças Aliadas foram apanhadas completamente de surpresa, com as suas linhas muito espalhadas enfrentando uma força inimiga inicialmente superior. Lutas intensas, com temperaturas gélidas, em especial ao redor da cidade de Bastogne, e o terreno, que favorecia a defesa, atrasou os alemães. Os reforços Aliados, incluindo o poderoso 3º Exército do General norte-americano George Patton e, com a melhoria das condições climáticas, a esmagadora superioridade aérea, permitiu que as forças alemãs e as suas linhas de abastecimentos fossem massacradas, em especial pela Força Aérea Aliada, o que selou o fracasso do ataque.
À beira da derrota, as tropas mais experientes do Exército Alemão foram deixadas sem abastecimentos e com equipamentos insuficientes, enquanto os sobreviventes recuavam, de volta para a Linha Siegfried. Já os americanos, com um exército de 500 mil a 840 mil soldados, sofreram de 70 a 89 mil baixas, incluindo 19 mil homens mortos, fazendo da Batalha das Ardenas a mais sangrenta para os americanos na Segunda Guerra Mundial.
  

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