segunda-feira, junho 13, 2011
Recordar António Variações
Postado por
Pedro Luna
às
12:04
0
bocas
Marcadores: António Variações, Canção do Engate, música
Hoje é dia de Poesia
Vaga, no Azul Amplo Solta
Vaga, no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.
O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma.
E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.
Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.
in Cancioneiro - Fernando Pessoa
Postado por
Pedro Luna
às
12:00
0
bocas
Marcadores: Fernando Pessoa, poesia, Portugal
Um fado de Hermínia Silva
Postado por
Pedro Luna
às
11:38
0
bocas
Marcadores: Fado, Fado da Sina, Hermínia Silva, música
Al Berto morreu há 14 anos
Poema para a cidade de Lisboa
Quinta canção
Chamar-te a ti, Lisboa, camarada
e depois, eu sei lá, enlouquecer.
Que a loucura é quase um grão de nada
e tu tens um nome de mulher.
Ou dizer que és a minha namorada.
Devagar. Não vá alguém saber
que fizemos amor de madrugada
e tu trazes um filho por nascer.
Se eu inventar de noite a liberdade
de poder beijar-te os olhos e morrer,
no teu ventre não há fado nem saudade
mas apenas os filhos que eu fizer.
E pode ser que eu guarde a tempestade
de ter que aqui ficar. E então dizer
que sobre a minha boca ninguém há-de
pôr rosas de silêncio, se eu quiser.
in Canções de Ex-Cravo e Malviver - Joaquim Pessoa
Postado por
Fernando Martins
às
00:36
0
bocas
Marcadores: Joaquim Pessoa, Lisboa, poesia
A grande fadista Hermínia Silva morreu há 18 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:33
0
bocas
Marcadores: Fado, Hermínia Silva, música
António Variações morreu há 27 anos
António Joaquim Rodrigues Ribeiro, conhecido por António Variações (Lugar de Pilar, Amares, 3 de Dezembro de 1944 - Lisboa, 13 de Junho de 1984), foi um cantor e compositor português do início dos anos 1980. A sua curta discografia continuou a influenciar a música portuguesa nas décadas posteriores ao seu precoce desaparecimento, com 39 anos.
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
00:30
0
bocas
Marcadores: anos 80, António Variações, Estou além, música
Vasco Santana morreu há 53 anos
Santo António de Lisboa morreu há 780 anos
(...)
Postado por
Fernando Martins
às
00:25
0
bocas
Marcadores: doutor da Igreja, Lisboa, Pádua, Santo António, teólogo
Fernando Pessoa nasceu há 123 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:20
0
bocas
Marcadores: Fernando Pessoa, poesia, Portugal
Hoje é o aniversário de José Bonifácio de Andrada e Silva
Postado por
Fernando Martins
às
00:17
0
bocas
Marcadores: Brasil, José Bonifácio de Andrada e Silva, mineralogia, Universidade de Coimbra
domingo, junho 12, 2011
Recordar Anne Frank e o Holocausto
Postado por
Pedro Luna
às
12:33
0
bocas
Marcadores: Anne Frank, Holocausto, música, nazis, shema israel
Anne Frank nasceu há 82 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:22
0
bocas
Marcadores: Anne Frank, genocídio, Holocausto, II Grande Guerra, judeus, nazis
sábado, junho 11, 2011
Hoje é dia de ouvir música portuguesa barroca
(Performed by the Norwegian Baroque Orchestra - Direction: Ketil Haugsand)
Postado por
Pedro Luna
às
17:19
0
bocas
Marcadores: Carlos Seixas, música, música barroca
El-Rei D. João III morreu há 454 anos
Postado por
Fernando Martins
às
04:54
0
bocas
Marcadores: D. João III, D. Sebastião, El-Rei, Monarquia
John Wayne morreu há 32 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:13
0
bocas
Marcadores: Billy Idol, cinema, John Wayne, música
Jacques-Yves Cousteau nasceu há 101 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: Jacques-Yves Cousteau, Oceanografia
Carlos Seixas nasceu há 207 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:05
0
bocas
Marcadores: Carlos Seixas, música, música barroca, órgão
sexta-feira, junho 10, 2011
Alexandre Magno morreu há 2334 anos
Como é bom lembrar Camões
Do moço rei, defronte, esbelto e cavaleiro
Camões recita; a corte, silenciosa,
Ante a rubra explosão do cântico guerreiro,
Admira essa Epopeia enorme e prodigiosa.
«…Ruge a eléctrica voz do Adamastor furiosa;
Nas amuradas canta o alegre marinheiro;
Do Oceano à flor cintila a esteira luminosa
Dos pesados galeões do Gama aventureiro.
Terra! Grita o gajeiro; e à praia melindana
Desce doida e febril a gente lusitana.
Desfraldam os pendões ao claro céu do Oriente…»
Da glória ante o esplendor o olhar de El-Rei fulgura;
O Câmara, no entanto, alma sombria e escura,
No rei os olhos crava, e ri finalmente.
in Nocturnos - Gonçalves Crespo
Postado por
Pedro Luna
às
19:10
0
bocas
Marcadores: Gonçalves Crespo, Luís de Camões, Os Lusíadas, poesia




