segunda-feira, junho 06, 2011
E depois do adeus...?!?
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Geopedrados
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Sócrates e a Justiça
O ponto do teleponto e o despautério da pergunta fatal
Susana Martins da R.R. perguntou-lhe se "receia que este resultado eleitoral, esta derrota, abra caminho a novos processos judiciais ou que acelere processos judiciais em curso"...
José Sócrates fez a cara de ponto e começou por perguntar, após o riso amarelo do costume que não vem no teleponto: "processos judiciais?!" E depois de outro ponto de exclamação interrogativo, logo que a populaça presente de apoiantes fiéis e do núcleo duro percebeu melhor o sentido da pergunta, que os levou a apupar perguntadora da R.R., a repórter insistiu: "estou a referir-me a eventuais novos processos judiciais em torno dos casos Face Oculta ou Freeport."
José Sócrates de sorriso amarelo afivelado respondeu aos circunstantes ululantes com a costumeira frase de mentira: "eu compreendo a vossa surpresa que é igual à minha mas confesso que não entendi a pergunta..." E lá voltou a repórter intrépida a explicar se "esta derrota eleitoral possa abrir ou não caminho a novos processos judiciais em torno da Face Oculta ou acelerar processos judiciais em curso..."
José Sócrates visivelmente perturbado no ambiente de aclamação pela derrota e perante os circunstantes pesarosos, lá desenvolveu a retórica sem teleponto:
"Eu não consigo compreender essa pergunta.Pela simples razão que a justiça nada tem a ver com a política.E o que eu desejo é viver num país em que essa separação esteja absolutamente ao serviço do Estado de Direito." E logo depois de limpar o suor frio da testa: "é melhor passarmos a outra pergunta...quem é que tem outra pergunta para fazer?"
Foram assim os instantes aqui captados pelas câmaras da SIC. As da TVI captaram outros circunstantes, como o antigo ministro da Justiça Alberto Costa que meneava a cabeça em sentido de desaprovação pelo despautério.
Talvez seja melhor rever este vídeo daqui a uns tempos...
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Pedro Luna
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E a Luta, pá?
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Fernando Martins
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A propósito de uma estrondosa derrota de um político de segunda
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro ínicio
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
(27 de Abril de 1974)
in O nome das coisas - Sophia de Mello Breyner Andresen
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Pedro Luna
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A propósito de um esquecimento de ontem
Hoje é o dia de nascimento de dois controversos Reis portugueses
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Fernando Martins
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Hoje é outra vez o Dia D
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Malangatana nasceu há 75 anos
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domingo, junho 05, 2011
Finalmente uma boa notícia - adeus Sócrates!
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As urnas estão quase a encerrar...
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Uma supernova na M51...!
Supernova SN2011 dh em M51
Este fenómeno é típico e corrente no universo e não é nada mais nada menos que o culminar da "vida" de uma estrela massiva, que esgotou o seu combustível e acaba numa violenta explosão de matéria e energia, criando novos elementos químicos pesados como o molibdénio que existe no nosso organismo.
A animação representa a galáxia M51 registada no passado dia 1 de Abril, e na noite de 3 de Junho de 2011, podendo ver-se um ponto de luz que não existia antes e que corresponde precisamente à explosão da estrela em supernova.
As diferenças de brilho que se vêem nas restantes estrelas relaciona-se apenas com o tempo de exposição diferente entre as 2 fotos e o processamento das mesmas.
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Vulcão andino entra em erupção no Chile
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Recordemos o Infante Santo na data do aniversário da sua morte
O Beato Fernando de Portugal, dito o Infante Santo (29 de Setembro 1402 – 5 de Junho 1443), foi um príncipe de Portugal da Dinastia de Avis. Fernando era o oitavo filho do Rei João I de Portugal e de sua mulher Filipa de Lencastre, o mais novo dos membros da Ínclita Geração.
in Wikipédia
D. Fernando Infante de Portugal
Deu-me Deus o seu gládio, porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.
Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
E esta febre de Além, que me consome,
E este querer-grandeza são Seu nome
Dentro em mim a vibrar.
E eu vou, e a luz do gládio erguido dá
Em minha face calma.
Cheio de Deus, não temo o que virá,
Pois venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma.
in Mensagem - Fernando Pessoa
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Fernando Martins
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É HOJE!
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Hoje é um domingo especial...
Trudging slowly over wet sand
Back to the bench
Where your clothes were stolen
This is the coastal town
That they forgot to close down
Armageddon - come Armageddon!
Come Armageddon! Come!
Everyday is like Sunday
Everyday is silent and grey
Hide on the promenade
Etch a postcard:
"How I Dearly Wish I Was Not Here"
In this seaside town
That they forgot to bomb
Come, come, come Nuclear Bomb!
Everyday is like Sunday
Everyday is silent and grey
Trudging back over pebbles and sand
And a strange dust lands on your hands
And on your face
On your face..
Everyday is like Sunday
"Win Yourself A Cheap Tray"
Share some grease-tea with me
Everyday is silent and grey
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Pedro Luna
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Erasmo Carlos - 70 anos!
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O presidente da Guiné Equatorial e amigo do nosso PM faz 69 anos
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Hoje é Dia Mundial do Ambiente
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sábado, junho 04, 2011
A ética republicana e socialista - versão boys socialistas da CP e carrinhos de luxo
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Pedro Luna
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Música para a despedida de um senhor que nos (des)governou seis anos
O charlatão - José Mário Branco e Sérgio Godinho
Numa rua de má fama
faz negócio um charlatão
vende perfumes de lama
anéis d'ouro a um tostão
enriquece o charlatão
No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso, outro é soldado
um está morto e outro f'rido
e outro em França anda perdido
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga
No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-s'em quatro zonas
instalados em poltronas
Pr'á rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca d'alguns patacos
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Entre a rua e o país
vai o passo dum anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
É entrar, senhorias
É entrar, senhorias
É entrar, senhorias...
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Fernando Martins
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