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terça-feira, fevereiro 08, 2011

É hoje! É hoje! (parte 2.0)

Polémica com número de eleitor nas Presidenciais
MAI recebe hoje conclusão do inquérito sobre eleições

Os resultados preliminares do inquérito instaurado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), para apurar responsabilidades sobre as dificuldades dos portadores do cartão de cidadão em votar nas presidenciais, vão ser entregues hoje ao ministro Rui Pereira, confirmou ao PÚBLICO Luís Amaral, responsável pelo estudo.

Luís Amaral, professor da Universidade do Minho, à qual foi encomendado o inquérito, adiantou que foram ouvidos "todos os responsáveis envolvidos", incluindo o ministro, a Direcção-Geral da Administração Interna e a secretária de Estado Dalila Araújo.

PSD e CDS exigiram ontem que Rui Pereira divulgasse hoje no Parlamento os resultados do inquérito.

O deputado do PSD Fernando Negrão anunciou que o partido "vai apresentar um requerimento, exigindo ao ministro da Administração Interna que mostre com a maior brevidade possível os resultados do inquérito que mandou fazer para que esta questão não seja esquecida". Também Nuno Magalhães, porta-voz do CDS, desafiou o ministro a divulgar hoje os resultados, "para que cumpra pelo menos uma coisa, o prazo a que se vinculou no Parlamento".


NOTA: desde já deixamos aqui a nossa solidariedade pública para com o ministro da Administração Interna, com votos de que a encomenda chegue bem e rápido. Finalmente recordamos que o dia tem 24 horas e amanhã também é um bom dia para se se saber os resultados da coisa ou para um ministro se demitir; gostaríamos ainda de perguntar se este Luís Amaral citado na peça tem alguma coisa a ver com um antigo assessor do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para a Gestão de Sistemas de Informação do XIII Governo Constitucional, provavelmente seu homónimo.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

O país dos mentirosos, aldrabões e cobardes



Em causa o Cartão do Cidadão
Conselho de Ministros rejeita responsabilidades nas dificuldades em votar

O Ministro da Administração Interna deverá explicar no Parlamento a razão dos problemas ocorridos

A Presidência do Conselho de Ministros (PCM) clarificou que o cartão de cidadão “serve apenas para identificar” e “não possui o número de eleitor” em chip ou sob qualquer outra forma.

Deste modo, segundo o assessor de imprensa da PCM, a responsabilidade dos problemas que se verificaram no domingo, com os eleitores que tiveram dificuldades a votar, não estão relacionadas com o cartão de cidadão, uma vez que é a Direcção Geral da Administração Interna (DGAI) que tem a cargo a gestão do recenseamento.

No entanto, a página oficial do cartão de cidadão na Internet – gerida pela Agência para a Modernização Administrativa que pertence à Presidência do Conselho de Ministros – explica que o cartão de cidadão “agrega e substitui os actuais cartões de contribuinte, de utente do serviço nacional de saúde, de beneficiário da segurança social e de eleitor”. Uma informação que pode ter criado alguma confusão.

Muitos eleitores com cartão de cidadão não se tinham apercebido que lhes tinha sido atribuído novo número de eleitor – devido a alguma alteração efectuada quando fizeram o pedido do cartão - e que por isso votavam numa assembleia de voto diferente do habitual. Esta situação foi agravada pelo bloqueio, durante a tarde, dos serviços tecnológicos da DGAI, que não conseguiram responder aos pedidos dos cidadãos que procuravam saber o seu número de eleitor e local de voto.

Ontem, o PSD e o BE requereram a ida do Ministro da Administração Interna ao Parlamento para explicar o sucedido. Mas esta terça-feira mesmo, o ministro da Administração Interna deverá ser questionado sobre o assunto numa audição parlamentar pedida pelo PCP sobre a detenção de sindicalistas em frente à residência oficial do primeiro-ministro.

in Público - ler notícia

domingo, janeiro 23, 2011

Humor - as trapalhadas do governo, as eleições e a abstenção no 31 da Armada



Hugo Chavez já soube das novidades de Portugal e ligou a José Sócrates a dar-lhe os parabéns pela confusão nestas eleições.

a qualquer momento devo receber o SMS com o meu número de eleitor


Nascemos. O Estado regista o nosso nascimento e dá-nos um número.
Mas não confundir o nascimento com a identidade.
Crescemos. O Estado regista a nossa identidade e dá-nos um número.
Mas não confundir a identidade com a cidadania.
Crescemos mais um pouco. Fazemos 18 anos. O Estado finge que não sabe a nossa idade e manda-nos fazer outro registo. Chama-se recenseamento e é o registo mais estúpido de todos.

NOTA: Há três dias o Instituto Francisco Sá Carneiro parecia que adivinhava o que era óbvio para todos menos para quem manda. Aqui fica o link para a petição “eu voto onde quero”.


A Comissão Nacional de Eleições responsabilizava os cidadãos pela confusão nas mesas de voto. Claro. Deviam-se ter informado. E, já agora, adivinhado que o cartão de cidadão alteraria o número de eleitor. É suposto os cidadãos fazerem o trabalho da Comissão Nacional de Eleições.


O cartão do cidadão não tem o número para exercer a cidadania.


Alegre consegue uma semi-vitória com a incompetência do Governo. A Administração Interna terá de encontrar uma segunda volta, pelo menos para os milhares de eleitores que se viram privados de exercer o seu direito de voto. E já agora pedir desculpa pelo transtorno causado a tantos portugueses. O choque tecnológico do engenheiro está a electrocutar a democracia.


O caos está instalado nas secções de voto por todo o país. Seis anos depois de Sócrates ter chegado ao poder como Primeiro-ministro, a universalidade do sufrágio é colocada em causa.


São quase 16.00 horas. José Magalhães ainda é secretário de Estado?

O governo anarquista da república e as eleições para a presidência da mesma

(imagem daqui)





Música adequada à data

domingo, outubro 11, 2009

Poesia para um dia com eleições

Porque hoje há eleições e daqui a uns tempos (em 22 de Dezembro deste ano) recordaremos que o grande José Régio morreu há 40 anos, uma poesia que me diz muito...




Cântico Negro

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!

José Régio

quarta-feira, outubro 07, 2009

O contributo (tardio) dos emigrantes para as comemorações do Dia do Professor

milu-xis1


Emigrantes dão três deputados ao PSD e um ao PS

Embora a notícia tenha graça (o PS e Sócrates têm ainda mais dificuldades em negociar no Parlamento...), o facto de a minha superior hierárquica, a digníssima Doutora Maria de Lurdes Rodrigues, não ter conseguido ser eleita para o Parlamento, pelo menos democraticamente, pois foi candidata, como segunda da lista do PS, pelo círculo eleitoral da Europa, é final allegro para o dia nossa classe!

Aliás um dos seus Secretários de Estado, de seu nome Valter, que se atreveu a ir a votos em Castelo Branco, no reduto do Grande Líder, também levou uma valente abada - só boas novidades para os professores portugueses!

Quanto aos nossos emigrantes - OBRIGADO!

domingo, setembro 27, 2009

Um dia menos mau


Agora que o partido de Sócrates perdeu a maioria absoluta (menos 8% de votos e vinte e tal deputados foram para o maneta...) há que esperar que a oposição interna no PS (e a oposição dos outros partidos no parlamento) façam o que têm a fazer...

E só não é festa amanhã nas Escolas, nos Tribunais, nas Esquadras, nos Hospitais, nas Repartições de Finanças e em muitos outros locais porque o Louçã foi uma desgraça nos debates, o PSD não soube escolher uma verdadeira líder e defender as suas ideias, porque a Central de Informações e Controlo dos media funcionou em pleno e porque o nosso Presidente da República interferiu, estúpida, tardia, escandalosamente e por omissão, na campanha eleitoral - mai nada!

Here's Where The Story Ends

Uma música para recordar que hoje podemos livrar-nos (pôr a correr...) um pseudo-engenheiro aldrabão:


Xutos & Pontapés - 30 anos!

27 Setembro 2009 - 00h30
Música: Entrar no estádio do Restelo foi o mais difícil
Mais de 30 mil aplaudem Xutos

Uma explosão de fogo-de-artifício às 22h30, 30 minutos depois da hora prevista, deu início a um concerto em que os Xutos & Pontapés tiveram à sua frente mais de 30 mil fãs no Estádio do Restelo, em Lisboa. Após atravessarem o recinto, protegidos por um cordão de segurança, os músicos arrancaram ao som de ‘Quem é Quem’, primeiro entre três dezenas de êxitos ouvidos ao longo da noite.

A promessa deixada pela banda de impressionar com som e luz foi cumprida: o espectáculo esteve ao nível das grandes produções internacionais. No entanto, muito do êxito desta banda que já tem 30 anos deve-se à carismática presença dos músicos e à relação de proximidade com um público que os idolatra, conhece as suas músicas de cor e assobia-as incessantemente.

O mais difícil foi mesmo entrar no Restelo. À hora marcada para o início da actuação dos Xutos, milhares ainda esperavam numa fila que dava voltas ao estádio. 'Parece que os seguranças estão a ser muito meticulosos a revistar as pessoas', ouvia-se. 'Os Xutos não começam o concerto até toda a gente estar lá dentro', garantiam da bilheteira. Mais agentes policiais foram mobilizados para a entrada e a turba começou finalmente a fluir

A actuação da banda de Zé Pedro e Tim começou com meia hora de atraso mas nem a falta de organização conseguiu estragar uma festa que começara horas antes, com actuações das bandas nacionais Os Pontos Negros e Tara Perdida.

Aliciante extra de um espectáculo irrepreensível foram, também, as prestações dos convidados. Pacman cantou uma versão meia falada de "Sangue da Cidade" enquanto Camané deu a "Homem do Leme" um levíssimo tom de fado que muito agradou aos presentes.

De resto, as quase 40 mil pessoas que encheram o Restelo vão ter muito para recordar. Num espectáculo perfeito, que primou pelos muitos efeitos especiais e que terminou com um belíssimo show de fogo de artifício, houve de tudo um pouco - e até direito a dois ‘encores'. Para quem não pôde lá estar, não há motivo para tristezas: o concerto foi gravado e o DVD não deve tardar a estar disponível no mercado.

in CM - ler notícia completa aqui

ADENDA: para celebrar a data, em que o país vai mudar de homem do leme, uma música dos Xutos & Pontapés:


This Is The Day

Eu já votei - já contribuí para fechar uma página negra na história da III República...

Uma canção para um dia histórico:


sábado, setembro 26, 2009

Música dos anos noventa para Geopedrados



És cruel
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o teu caniche a um cordel
És cruel

És tarado
Pintaste o sexo cor de rebuçado
No circo tu serias um achado
És tarado

És um porco imundo,
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar

És ignóbil
Não sei qual é que é o teu móbil
És um reciclado de Chernobil
És ignóbil

És vaidoso
Meteste uma pompom na tua franja
Sabes que ainda o dia é uma criança
És vaidoso

És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar

És obtuso
Lavas a tua tromba com água do Luso
O teu nariz é como um parafuso
És tarado

És obsceno
Os teus olhos diz que ele é um veneno
Encharcas-te com vinho do Reno
És cruel

És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar

És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar

Não sei onde vais parar

Poesia dedicada ao acto cívico de amanhã



E agora José?


E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?

Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, proptesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,

a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia

e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;

quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.

José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você consasse,
se você morresse....

Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!

José, para onde?


Carlos Drummond de Andrade

Música para um sábado calmo

Como este dia reflexão se parece com o shabbat judaico, aqui fica um post do Blog O Cachimbo de Magritte com música evocativa do dia:



Esta canção de Avishai Cohen, aqui na sua faceta mais pop, tem por base uma oração que todos os judeus fazem quando chegam a casa, sexta-feira, depois do primeiro serviço religioso à entrada do Shabbat.

Deixo aqui a minha transliteração para caracteres latinos e a minha tradução do hebraico, de Shalom Alechem: que a paz esteja convosco.


Nota: o "ch" tem uma pronúncia gutural, um pouco mais acentuada do que em Bach, em alemão.

Shalom alechem,
Mal’achê hashalom,
Boachem leshalom,
Mal’ache hashalom,
Barechuni leshalom,
Mal’achê elion,
Betsetchem leshalom,
Mal’ache hashalom.

A paz esteja convosco,
Anjos da paz,
Vinde em paz,
Anjos da paz,
Abençoai-me com a paz,
Anjos do altíssimo,
Ide em paz,
Anjos da paz.

Uma canção de Natal (esta data é quando um homem quiser...)



Chegou a crise
Não há razão para temer
É que nesta crise
O Teixeira dos Santos vai-nos proteger

Mas neste Mundo injusto
O dinheiro está garantido
Para o pobre, o remediado
E o sem-abrigo

Mas pensa naqueles,
Os multimilionários
Ficaram sem bancos
E sem chorudos salários

E sem direito a indemnizações
Têm de pedir o aval
À sopa dos pobres dos ricos
O Banco de Portugal

O desespero tomou conta
De toda a Quinta da Marinha
Em vez de lavagante
Comem lambujinha

E vão ter de abandonar
O Conselho de Estado
O quadro do Miró
Foi penhorado

Porque esse Portugal
Já não é neo-liberal
Saberão que estamos no Natal!

O suprime limpou-lhes muitos milhões
A polícia trata-os como aldrabões
Saberão que estamos no Natal!

Salvem os ricos
Salvem os ricos
Salvem os ricos
Ajudem os milionários

Salvem os ricos
Ajudem os milionários

sexta-feira, setembro 25, 2009

Umas breves palavras antes do dia de reflexão pré-eleitoral

A campanha está acabar - uma campanha miserável como nunca tinha visto. A máquina de propaganda do governo, mais a sua famosa Central de Informações, controlou quase tudo o que havia para controlar e conseguiu uma barreira de fumo sobre o que não lhe interessava. Nada se debateu verdadeiramente sobre Educação, Política Externa ou Deficit... Pouco se falou de segurança, medo, finanças públicas ou daquelas coisas que é normal que discutam nestas alturas.

Depois, o medo, que nos dominou quase cinquenta anos, levou muitos a dizerem desde já que, na segunda-feira, guardam a viola - o respeitinho é uma coisa muito séria e quem se mete com um certo partido leva...

Eu não quero acreditar nas sondagens - foi o que se viu há uns tempos... Mas que tenho medo, tenho. Se um povo escolher livremente, depois da miséria de quatro anos e meio, um pseudo-engenheiro para os continuar a guiar, então mereceremos tudo (recordemos que Hitler também foi sufragado democraticamente por aqueles a quem serviu de carrasco...). Até a reedição da Ministra da Educação, do Ministro da Agricultura, dos corninhos de Mário Lino, dos insultos de Valter Lemos, do compadrio nos cargos públicos e nas empresas de confiança, da máscara para período eleitoral de José Sócrates, das chafurdices do Freeport e de todas as trapalhadas pessoais do moço de Vilar de Maçada.

Ainda há esperança - domingo é dia de votar e de acreditar: desde que a maioria absoluta se esfumace, é natural que o castelo de cartas em que se baseia o projecto pessoal de poder de Sócrates também desapareça. É só acreditar e colocar a cruzinha à frente de um partido (um qualquer...) que roube deputados ao nosso simulacro de Salazar pseudo-socialista...!