domingo, fevereiro 22, 2015

Savimbi, o líder histórico da UNITA, foi assassinado há 13 anos

Jonas Malheiro Savimbi (Munhango, Moxico, 3 de agosto de 1934 - Lucusse, Moxico, 22 de fevereiro de 2002) foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de trinta anos.
Tendo, em conjunturas diversas, tido o apoio dos governos dos Estados Unidos da América, da República Popular da China, do regime do apartheid da África do Sul, de Israel, de vários líderes africanos (Félix Houphouët-Boigny da Costa do Marfim, Mobutu Sese Seko do Zaire, do rei Hassan II de Marrocos e Kenneth Kaunda da Zâmbia) e mercenários de Portugal, Israel, África do Sul e França, Savimbi passou grande parte de sua vida a lutar primeiro contra a ocupação colonial portuguesa e, depois da independência de Angola, contra o governo Angolano que era apoiado, em termos militares e outros, pela então União Soviética, por Cuba e pela Nicarágua sandinista.

Nascimento e estudos
Savimbi nasceu a 3 de agosto de 1934, em Munhango, uma pequena localidade na província Moxico, de pais originários de Chilesso, na província Bié, pertencentes ao grupo Bieno da etnia Ovimbundu. O pai de Savimbi era funcionário do Caminho de Ferro de Benguela e também pastor da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA). Jonas Savimbi passou a sua juventude em Chilesso, onde frequentou o ensino primário e parte do ensino secundário em escolas da IECA. Como naquele tempo os diplomas das escolas protestantes não eram reconhecidos, repetiu a parte secundária no Huambo, numa escola católica mantida pela ordem dos Maristas. A seguir ganhou uma bolsa de estudos providenciada pela IECA nos Estados Unidos da América para concluir o ensino secundário e estudar medicina em Portugal. Em Lisboa concluiu de facto o ensino secundário, com a excepção da matéria "Organização Política Nacional", obrigatória durante o Salazarismo, não chegando por isso a iniciar os estudos universitários. Entretanto tinha tomado contacto com um grupo de estudantes angolanos que, em Lisboa, propagavam em segredo a descolonização e discutiam a fundação de uma organização de luta anticolonial. Perante a ameaça de uma repressão por parte da PIDE, a polícia política do regime, Jonas Savimbi refugiou-se na Suíça, valendo-se de contactos obtidos por intermédio da IECA que, inclusive, lhe conseguiu uma segunda bolsa. Como a Suíça reconheceu os seus estudos secundários como completos, iniciou os estudos em ciências sociais e políticas, em Lausana e Genebra, obtendo provavelmente um diploma nestas matérias. Savimbi aproveitou a sua estadia na Suíça para aperfeiçoar o seu domínio do inglês e do francês, línguas que chegou a falar fluentemente.

Trajectória política

Posicionamento na guerra anticolonial
No início dos anos 1960, Savimbi saiu da Suíça para juntar-se à Guerra de Independência de Angola, entretanto iniciada pela UPA (posteriormente FNLA) e pelo MPLA. Tentando primeiro, sem sucesso, obter uma posição de liderança no MPLA, ingressou a seguir na FNLA que operava a partir de Kinshasa e onde passou a fazer parte da direcção. Como a FNLA beneficiava na altura do apoio da China, Savimbi teve naquele país uma formação militar adaptada a condições de guerrilha. Logo a seguir saiu da FNLA para formar o seu próprio movimento, a UNITA. Este teve desde o início como principal base social os Ovimbundu, a etnia de origem de Savimbi, e a mais numerosa de Angola, em contraste com a FNLA, enraizada entre os Bakongo, e o MPLA cuja base original eram os Ambundu bem como boa parte dos "mestiços" e uma minoria da população portuguesa local, oposta ao regime colonial.
A UNITA desenvolveu entre 1966 e 1974 acções relativamente limitadas no Leste de Angola, mas em contrapartida conseguiu uma significativa penetração política clandestina entre os Ovimbundu, contando para o efeito com o apoio de boa parte dos catequistas da IECA.

Papel no processo de descolonização
Na sequência da Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura de Salazar, Portugal anunciou, em abril de 1974, a sua intenção de abdicar das suas colónias. Em Angola, os três movimentos anticoloniais iniciaram de imediato entre eles uma luta pela conquista do poder. Embora a UNITA fosse à partida o movimento mais fraco, Jonas Savimbi decidiu lançar-se na corrida, confiando na sua base social e nos seus apoios externos.
Numa fase inicial, as forças da FNLA e da UNITA, apoiadas principalmente pelo Zaire e pela África do Sul, obtiveram uma clara vantagem sobre o MPLA que teve apenas um certo apoio da parte de militares portugueses "reconvertidos". A situação mudou radicalmente quando Cuba decidiu intervir militarmente a favor do MPLA, com o suporte logístico da União Soviética. Na data marcada para a independência, a 11 de novembro de 1975, o MPLA dominava a capital e a parte setentrional de Angola, declarou a independência em Luanda sendo imediatamente reconhecido a nível internacional.
Face a esta constelação, Jonas Savimbi fez uma aliança com a FNLA; juntos, os dois movimentos declararam, na mesma data, a independência de Angola no Huambo e formaram um governo alternativo com sede nesta cidade. Porém, as forças conjuntas do MPLA e de Cuba conquistaram rapidamente a parte maior da metade austral de Angola. O governo FNLA/UNITA, que não havia sido reconhecido por nenhum país, dissolveu-se rapidamente. A FNLA retirou-se por completo do território angolano e desistiu de qualquer oposição armada contra o MPLA. Em contrapartida, Jonas Savimbi decidiu não abandonar a luta e, a partir de bases no Leste e Sudeste de Angola, começou de imediato uma guerra de guerrilha contra do governo do MPLA - desencadeando assim uma guerra civil que só terminaria com a sua morte.

Protagonista da Guerra Civil
Em 1992, aquando das primeiras eleições em Angola, Savimbi participou sendo o seu partido, a UNITA, derrotado nas eleições legislativas. Ao não aceitar o resultado das mesmas, optou novamente pelo caminho da guerra, perpetuando a guerra civil. Quanto à eleição presidencial, a segunda volta não se realizou devido ao recomeço do conflito armado.
Em 1994, a UNITA assinou os acordos de paz de Lusaca, depois de meses de negociações, e aceitou desmobilizar as suas forças, com o objectivo de conseguir a reconciliação nacional. O processo de paz prolongou-se durante quatro anos, marcado por acusações e adiamentos. Nesse período, muitos membros da UNITA deslocaram-se para Luanda e integraram o Governo de Unidade Nacional, no entanto dissidências internas separaram o braço armado do braço politico surgindo dessa forma a UNITA renovada, onde Jonas Savimbi não se sentia representado, rompendo com os acordos de paz e retornando, novamente, ao caminho da guerra.
Morreu a 22 de fevereiro de 2002, perto de Lucusse na província do Moxico, após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas.


NOTA: a morte de Savimbi acabou com a Guerra Civil (e com alguns proveitos para certos partidos e políticos portugueses) mas gerou o monopólio do MPLA, com as consequências financeiras para nomenklatura desse partido por nós conhecidas (a filha do Presidente desse Partido - e de Angola... - é uma das pessoas mais ricas do mundo...).
Já agora, era escusada a exibição de Savimbi como troféu de caça, já depois de morto:

(imagem daqui)

Há quatro anos um sismo devastou a Ilha Sul da Nova Zelândia

Edifício destruído em Christchurch

O Sismo de Canterbury de 2011 (também conhecido como sismo de Christchurch) foi um sismo de 6,3 graus de magnitude que atingiu a Ilha Sul da Nova Zelândia às 12.51 horas de 22 de fevereiro de 2011 (hora local), que corresponde às 23.51 horas de 21 de fevereiro UTC. O número de mortes provocadas pelo sismo foi inicialmente estimado em 159 (em 2 de março de 2011), passando depois para 185.
A região mais afectada foi província de Canterbury, em particular a cidade de Christchurch, situada a 10 km do epicentro do sismo. Essa mesma região já tinha sido atingida por um sismo de 7,1 MW em 4 de setembro de 2010 (mais forte mas, dada a localização do epicentro, sem causar vítimas mortais).

Mapa de intensidade do terremoto, mostrando o epicentro, próximo de Christchurch

Hoje é dia de B-P!

Robert Stephenson Smyth Baden-Powell (Londres, 22 de fevereiro de 1857 - Nyeri, 8 de janeiro de 1941) foi um tenente-general do Exército Britânico e fundador do escutismo.

Brasão do I Barão de Baden-Powell de Gilwell


Lady Olave Baden-Powell

Olave St. Clair Soames (Chesterfield, 22 de fevereiro de 1889 - Surrey, 25 de junho de 1977). O seu pai Harold Soames e sua mãe Katherine Hill tiveram mais dois filhos, um menino chamado Arthur e uma outra menina chamada Auriol, quando nasceu Olave, puseram este nome porque esperavam um filho homem que se chamaria Olaf.

sábado, fevereiro 21, 2015

Andrés Segovia nasceu há 122 anos

Andrés Segovia, primeiro Marquês de Salobreña (LinaresEspanha21 de fevereiro de 1893 - Madrid3 de junho de 1987) foi um guitarrista espanhol. Considerado o pai da Guitarra clássica moderno pela maioria dos estudiosos de música, muitos diziam que ele "resgatou a guitarra clássica das mãos dos ciganos flamencos" e construiu um reportório clássico para dar lugar ao instrumento em salas de concerto. Muitos compositores fizeram obras especificamente para ele como Turina, Villa-LobosCastelnuovo-Tedesco e PedrellPablo Casals foi um grande admirador e apoiante de Segovia.
(imagem daqui)


Mugabe, o ditador do Zimbabwe, faz hoje 91 anos

Robert Gabriel Mugabe (KutamaHarare21 de fevereiro de 1924) é um político e actual presidente do Zimbabwe. Lidera o país desde 1980, primeiro como primeiro-ministro e, desde 1986, como Presidente com poderes executivos.


Nina Simone nasceu há 82 anos

Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo nome artístico Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933 – Carry-le-Rouet21 de abril de 2003) foi uma pianistacantoracompositora e ativista dos direitos civis norte-americana. É bastante conhecida nos meios de música jazz e trabalhou com diversos estilos musicais em vida, como música clássica, jazz, bluesfolkR&Bgospel e pop.


Jennifer Love Hewitt faz hoje 36 anos

Jennifer Love Hewitt (Waco21 de fevereiro de 1979) é uma atriz e cantora norte-americana, mundialmente conhecida pela atuação no filme de terror Sei o que Fizeste no Verão Passado e a sua continuação, filmes de grandes sucessos de 1997 e 1998.


O Monumento a Washington foi inaugurado há 130 anos

Monumento a Washington (em inglêsWashington Monument) é um obelisco localizado no centro dos Constitution Gardens, em Washington, D.C.Estados Unidos. Foi construído como um memorial a George Washington, entre 1848 a 1885. Possui 169,7 metros de altura e é a estrutura mais alta da cidade. Foi inaugurado em 21 de fevereiro de 1885 e permaneceu como a mais alta estrutura construída pelo homem, até 1889, quando a Torre Eiffel foi inaugurada.
É constituído de mármoregranito e arenito. Foi concebido pelo arquiteto Robert Mills em meados da década de 1840, porém a construção só viria a ser concluída em 1885 por causa do desvio de recursos para a Guerra Civil Americana. Há, inclusive, uma delineação na cor do mármore, visível a aproximadamente 45 metros de altura, distinguindo a porção inicial e a construção definitiva.
O reflexo do Monumento de Washington pode ser visto no chamado Espelho d'água, uma piscina rectangular nos Constitution Gardens que se estende a oeste, até o Lincoln Memorial.

Malcolm X foi assassinado há 50 anos...

Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X (originalmente registado como Malcolm Little; Omaha19 de maio de 1925 - Nova Iorque21 de fevereiro de 1965), foi um dos maiores defensores do Nacionalismo Negro nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração separatista. Ele era um defensor dos direitos dos afro-americanos, um homem que conseguiu mobilizar os brancos americanos sobre os seus crimes cometidos contra os negros. Em 1998, Paul Gray, da influente revista Time, colocou a Autobiografia de Malcolm X entre os 10 livros de não ficção mais importantes do século XX.

(...)

Movido por suas novas ideias, Malcolm fundou a Organização da Unidade Afro-Americana: grupo não religioso e não sectário – criado para unir os afro-americanos. Contudo, em 21 de fevereiro de 1965, na sede da sua organização, Malcolm recebeu 16 tiros de balas de calibre 38 e 45, com a maioria deles a atingi-lo no coração. Malcolm foi assassinado – com apenas 39 anos – em frente da sua esposa Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas, por três membros da Nação do Islão. Escreveu MS Handler: “Balas fatais acabaram com a carreira de Malcolm X antes que ele tivesse tempo para desenvolver as suas novas ideias”.

sexta-feira, fevereiro 20, 2015

O poeta António Salvado faz hoje 79 anos

António Forte Salvado (Castelo Branco, 20 de fevereiro de 1936) é um poeta e escritor português. Além de ser autor de uma extensa obra poética, é também autor de ensaios e antologias, tendo sido a sua obra reconhecida várias vezes com prémios nacionais e internacionais.



É Noite, Mãe

As folhas já começam a cobrir
o bosque, mãe, do teu outono puro...
São tantas as palavras deste amor
que presas os meus lábios retiveram
pra colocar na tua face, mãe!...

Continuamente o bosque se define
em lividez de pântanos agora,
e aviva sempre mais as desprendidas
folhas que tornam minha dor maior.
No chão do sangue que me deste, humilde
e triste, as beijo. Um dia pra contigo
terei sido cruel: a minha boca,
em cada latejar do vento pelos ramos,
procura, seca, o teu perdão imenso...

É noite, mãe: aguardo, olhos fechados,
que uma qualquer manhã me ressuscite!...


in Difícil Passagem (1962) - António Salvado

O poeta António Correia de Oliveira morreu há 55 anos

(imagem daqui)

António Correia de Oliveira (São Pedro do Sul, 30 de julho de 1878 - Belinho, Antas, Esposende, 20 de fevereiro de 1960) foi um poeta português.

Biografia
António Correia de Oliveira nasceu em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, em 1879.
Estudou no Seminário de Viseu, indo depois para Lisboa, onde trabalhou brevemente como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo publicado a sua primeira obra aos 16 anos, Ladainha em 1897, foi companheiro de Raul Brandão e mostrou influências de Antero de Quental e de Guerra Junqueiro. Em 1912, tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, indo viver para a Quinta do Belinho, também chamada Casa de Belinho.
Poeta neogarrettista, foi um dos cantores do saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e das revistas Águia, Atlântida (1915-1920), Ave Azul (1899-1900) e Seara Nova, de Correia de Oliveira também se encontram colaborações nas revistas O Occidente (1877-1915), Serões (1901-1911) e Contemporânea (1915-1926), e ainda na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal (1939-1947).
Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário.


A DESPEDIDA

Três modos de despedida
Tem o meu bem para mim:
- «Até logo»; «até à vista»:
Ou «adeus» – É sempre assim.

«Adeus», é lindo, mas triste;
«Adeus» … A Deus entregamos
Nossos destinos: partimos,
Mal sabendo se voltamos.

«Até logo», é já mais doce;
Tem distancia e ausência, é certo;
Mas não é nem ano e dia,
Nem tão-pouco algum deserto.

Vale mais «até à vista»,
Do que «até logo» ou «adeus»;
«À vista», lembra, voltando,
Meus olhos fitos nos teus.

Três modos de despedida
Tem, assim, o meu Amor;
Antes não tivesse tantos!
Nem um só… Fora melhor.


António Correia de Oliveira

Vitorino Nemésio morreu há 37 anos


Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva (Praia da Vitória, 19 de dezembro de 1901 - Lisboa, 20 de fevereiro de 1978) foi um poeta, escritor e intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de Mau Tempo no Canal, e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

(...)

Faleceu a 20 de fevereiro de 1978, em Lisboa, no Hospital da CUF, e foi sepultado em Coimbra. Pouco antes de morrer, pediu ao filho para ser sepultado no cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Mas pediu mais: que os sinos tocassem o Aleluia em vez do dobre a finados. O seu pedido foi respeitado.
A 30 de agosto de 1978 recebeu a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a título póstumo.


Tenho uma Saudade tão Braba

Tenho uma saudade tão braba
Da ilha onde já não moro,
Que em velho só bebo a baba
Do pouco pranto que choro.

Os meus parentes, com dó,
Bem que me querem levar,
Mas talvez que nem meu pó
Mereça a Deus lá ficar.

Enfim, só Nosso Senhor
Há-de decidir se posso
Morrer lá com esta dor,
A meio de um Padre Nosso.

Quando se diz «Seja feita»
Eu sentirei na garganta
A mão da Morte, direita
A este peito, que ainda canta.


in Caderno de Caligraphia e outros Poemas a Marga (2003) - Vitorino Nemésio

Rihanna - 27 anos

Robyn Rihanna Fenty (Saint Michael, 20 de fevereiro de 1988), conhecida simplesmente por Rihanna, é uma cantora, atriz, modelo, e compositora de Barbados, de ascendência barbadiana, guianense e irlandesa. Assinou contrato com a editora Def Jam Recordings após uma audição, que despertou o interesse do produtor Evan Rogers e do vice-presidente na altura da editora, Jay-Z, para a jovem artista.
Em 2005 gravou o seu primeiro álbum de estúdio, Music of the Sun, que alcançou o top 10 da Billboard 200. Um ano depois lançou o seu segundo trabalho de originais, A Girl like Me, obtendo a quinta posição da tabela musical norte-americana, incluindo a canção que foi o seu primeiro topo norte-americano em single, "SOS". Em 2007, o álbum Good Girl Gone Bad é lançado e atinge a segunda posição na tabela de álbuns da Billboard, sucedendo-se os álbuns Rated R em 2009 que obteve o quarto lugar, Loud em 2010 que alcançou a terceira posição e Talk That Talk em 2011 que alcançou a terceira. No mesmo ano, foi nomeada embaixadora da Cultura e da Juventude do seu país.
Vendeu mais de 50 milhões de álbuns e 180 milhões de singles, e em 2011 foi considerada a artista de todos os tempos que mais vendeu a nível digital. A cantora conseguiu colocar treze singles no topo da Billboard Hot 100 — "SOS", "Umbrella", "Take a Bow", "Disturbia", "Live Your Life", "Rude Boy", "Love the Way You Lie", "What's My Name?", "Only Girl (In the World)", S&M", "We Found Love", "Diamonds e "The Monster" — sendo a artista feminina com mais topos atingidos desde no início da década de 2000 e do século XXI na tabela musical americana Billboard Hot 100, que avalia as cem músicas mais vendidas. É vencedora de oito Grammy, quatro VMA, dois EMA, oito AMA, vinte e dois BMA, cinco TCA, e quatro WMA, entre outros. É também uma das intérpretes musicais que mais alcançaram a primeira posição nas tabelas da Billboard desde da década de 2000 até ao momento.
Rihanna, como os Beatles e Elvis Presley, bateu o recorde de liderar as paradas do Reino Unido em sete anos consecutivos, com sete músicas diferentes. O recorde foi atingido na primeira semana de novembro de 2013, com a música The Monster, ao lado de Eminem.
Além de cantora, é compositora, co-produtora, dançarina, modelo, designer de moda, autora e actriz, tendo feito ainda a sua própria marca de guarda-chuvas, Rihanna Umbrellas, após o lançamento do single "Umbrella". Também foi convidada para desempenhar personagens no cinema, nomeadamente em Mama Black Widow, embora o projecto tenha sido cancelado. Foi ainda indicada para o remake de The Last Dragon, protagonizado por Samuel L. Jackson. A 26 de julho de 2010 foi confirmado que a sua estreia no cinema seria com a participação no filme Battleship, de 2012.



Há apenas dez anos, os portugueses elegeram um novo parlamento

(imagem daqui)

As eleições legislativas portuguesas de 2005 realizaram-se a 20 de fevereiro de 2005, e delas resultaram a vitória, com maioria absoluta, do Partido Socialista, liderado por José Sócrates, o que levou à formação do XVII Governo Constitucional de Portugal.


NOTA: um dia trágico para Portugal - bastaram cinco anos para se perceber a asneira que tínhamos feito (ou para os céus no-lo mostrarem...):

(imagem daqui)

Há cinco anos uma tempestada e a incúria dos políticos matou 47 pessoas na Madeira

Ribeira de Santa Luzia transbordando para a Rua 5 de outubro

O temporal na ilha da Madeira em 2010 foi uma sequência de acontecimentos iniciados por forte precipitação durante a madrugada do dia 20 de fevereiro, seguida por uma subida do nível do mar. Estes acontecimentos provocaram inundações e derrocadas ao longo das encostas da ilha, em especial na parte sul.

Causas
Na origem do fenómeno esteve um sistema frontal de forte atividade associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açores, segundo o Instituto de Meteorologia. O choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que aliada à elevada temperatura da água do oceano acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo. A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe. É possível que, aliado a valores de precipitação recorde, erros de planeamento urbanístico, tais como o estreitamento de leitos das ribeiras e a construção legal ou ilegal dentro ou muito próximo dos cursos de água, bem como falta de limpeza e acumulação de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão tenham tornado a situação ainda mais grave.
Ribeira de Santa Luzia, antes das cheias - o sedimento depositado atingiu a altura do caminho público, após as inundações

Efeitos
A parte baixa da cidade do Funchal foi inundada e a circulação viária foi impedida por pedras e troncos de árvore arrastados pelas ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes. Na freguesia do Monte, a capela de Nossa Senhora da Conceição, ao Largo das Babosas, foi levada pela força das águas, junto com algumas das residências vizinhas. Alguns populares conseguiram salvar a imagem da virgem e vários ornamentos.
Atualmente foram confirmados cerca de 47 mortos, 600 desalojados e 250 feridos. O Curral das Freiras esteve acessível, embora com acesso condicionado. A freguesia da Serra de Água, a montante da Ribeira Brava, esteve completamente inacessível. Eram evidentes os sinais de destruição provocados pelas enxurradas, com as zonas altas do concelho do Funchal e, também, no concelho da Ribeira Brava a serem as mais afetadas.
A quantidade de água que caiu no dia 20 de fevereiro de 2010 sobre a Ilha da Madeira, em particular no Pico do Areeiro, foi o valor mais alto jamais registado em Portugal. Neste cume, o segundo mais alto da ilha, foram registados 185 litros por metro quadrado, sendo que os valores mais altos registados em Portugal até à altura não chegavam aos 120. O Funchal, com uma média anual de 750 l/m² registou em poucas horas 114 l/m² de precipitação.

Deposição dos inertes trazidos pela aluvião junto do cais do Funchal

Salvamento, limpeza e apoio às vítimas
O elevado número de vítimas transformou este evento na pior catástrofe da história da Madeira em mais de dois séculos. O governo nacional ponderou decretar estado de emergência. O governo autónomo da região, coordenou os salvamentos e a limpeza e deu abrigo às centenas de desalojados.
Rui Pereira, ministro da Administração Interna de Portugal, enviou à Região equipas de socorro no dia 21, que incluíam 4 militares da equipa cinotecnica de busca e Salvamento do Grupo Intervenção Cinotecnico da GNR. Sendo a única equipa cinotecnica em Portugal com larga experiência em cenários de catástrofe quer a nível nacional e internacional para resgate de possiveis sobreviventes nos escombros, assim como seis mergulhadores da Força Especial de Bombeiros, para ajudar na busca de cadáveres perdidos no mar, e cinco médicos do Instituto de Medicina Legal, para auxiliar nas autópsias. Destacado foi também um pelotão do Corpo de Intervenção da PSP que auxiliou em buscas e salvamento, bem como na salvaguarda e vigilância de pessoas e bens na abaixa funchalense. Enviou também pontes militares e um corpo de 15 elementos das Forças Armadas Portuguesas, para restabelecer as comunicações viárias nos locais afetados. A fragata Corte-Real chegou à Ilha da Madeira com meios humanos e materiais para auxiliarem nas buscas.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, deslocou-se na noite de dia 20 ao Funchal, numa visita de solidariedade. O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, expressou igualmente as suas condolências, visitando a Região no dia 24 de fevereiro de 2010.
O governo português declarou a observância de três dias de luto nacional.

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

A Batalha de Iwo Jima começou há 70 anos

Bandeira norte-americana no Monte Suribachi

A Batalha de Iwo Jima (Operação Detachment) foi travada entre os Estados Unidos e o Japão, entre 19 de fevereiro e 26 de março de 1945, durante a Guerra do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial. Como resultado da batalha, os EUA ganharam controle da ilha de Iwo Jima e os campos aéreos localizados nessa mesma ilha.
O combate foi intenso, em parte devido à preparação japonesa, e as tropas norte-americanas capturaram o ponto mais elevado da ilha, o Monte Suribachi, perdendo 6.812 homens. O motivo para a invasão de Iwo Jima era capturar os seus campos aéreos de modo a fornecer um local de aterragem e de reabastecimento para os bombardeiros norte-americanos no avanço para o Japão, enquanto também tornava possível a escolta dos bombardeiros por caças.
A imagem mais famosa desta batalha é o hastear da bandeira norte-americana pelos combatentes do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos no cume do Monte Suribachi.

Copérnico nasceu há 542 anos

Nicolau Copérnico (Toruń, 19 de fevereiro de 1473 - Frauenburgo, 24 de maio de 1543) foi um astrónomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Foi também um cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico.
A sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente Teoria Geocêntrica (que considerava a Terra como o centro), é considerada como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.