Andrija Mohorovičić (Volosko, 23 de janeiro de 1857 - Zagreb, 18 de dezembro de 1936) foi um meteorologista, sismólogo e geofísico croata que ficou famoso ao postular a existência de uma descontinuidade nas propriedades mecânicas dos materiais geológicos marcando a transição entre a crusta e o manto da Terra. Esta descontinuidade denomina-se hoje descontinuidade de Mohorovičić, ou simplesmente descontinuidade Moho, em homenagem ao seu descobridor.
quinta-feira, janeiro 23, 2025
Mohorovicic, o famoso meteorologista, sismólogo e geofísico croata, nasceu há 168 anos
Andrija Mohorovičić (Volosko, 23 de janeiro de 1857 - Zagreb, 18 de dezembro de 1936) foi um meteorologista, sismólogo e geofísico croata que ficou famoso ao postular a existência de uma descontinuidade nas propriedades mecânicas dos materiais geológicos marcando a transição entre a crusta e o manto da Terra. Esta descontinuidade denomina-se hoje descontinuidade de Mohorovičić, ou simplesmente descontinuidade Moho, em homenagem ao seu descobridor.
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terça-feira, outubro 08, 2024
Notícia interessante, retirando os exageros de linguagem, sobre água em minerais no manto do nosso planeta...
Descoberto oceano gigante 700 km abaixo da crosta da Terra. Tem mais água do que a superfície
Investigadores encontraram um inusitado e enorme oceano nas profundezas da Terra, a 700 quilómetros abaixo da crosta.
A descoberta muda algumas conceções científicas sobre o ciclo da água, a origem dos oceanos e a sua estabilidade nos milhares de milhões de anos do nosso planeta.
Mais especificamente, a quantidade massiva de água fica em formações de rochas azuis, em minerais conhecidos como ringwooditas, que ficam no manto. Escaldantes, elas alojam-se entre a superfície e o núcleo, e não guardam o que provavelmente imaginou como uma grande piscina de ondas subterrâneas, mas sim moléculas de água presas na estrutura cristalizada do mineral.
Para achar os mais profundos oceanos da Terra, foram usados métodos sismológicos. Cientistas da Universidade Northwestern espalharam uma rede de 2000 sismógrafos por todos os Estados Unidos para analisar as ondas sísmicas geradas por mais de 500 terramotos, que conseguem chegar ao núcleo do planeta e, então, são detetadas na superfície, revelando segredos da sua estrutura interna.
A velocidade das ondas foi medida em várias profundidades diferentes, determinando a composição das rochas pelas quais passaram. A presença de água, então, foi notada quando as ondas ficaram significativamente mais lentas, revelando uma camada rochosa com água nas bordas granuladas.
Segundo os investigadores, os oceanos da Terra podem ter surgido da infiltração dessa água à superfície, desafiando a teoria de que a substância teria vindo de fora, apanhando “boleia” de cometas que chocaram com o planeta.
A presença do líquido nas profundezas também é positiva, já que, caso estivesse na superfície, faria com que os mares estivessem com níveis muito mais altos, deixando apenas o topo das montanhas acima da água.
É possível que a água tenha, ao longo das eras geológicas, viajado da superfície para o interior e vice-versa, processo ligado ao movimento do manto e ao seu derretimento.
Para saber mais, os cientistas planeavam recolher mais dados sismológicos, especialmente de outros lugares do mundo, o que poderá revelar muito sobre a história da Terra e da vida nela contida.
in ZAP
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sábado, setembro 21, 2024
Notícia interessante sobre sondagem que chega ao manto terrestre...
Obtida a amostra mais profunda de rocha do manto da Terra
O local da perfuração era perto do campo hidrotermal Lost City, uma área de fontes hidrotermais no fundo do mar, no meio do Atlântico, que jorra água superaquecida do interior da Terra.
O navio JOIDES Resolution, que perfura o fundo do mar num programa internacional de investigação
O cientista Kuan-Yu Lin (da Universidade de Delaware, nos EUA) a estudar rochas do manto a bordo do navio JOIDES Resolution
O local da perfuração era perto do campo hidrotermal Lost City (Cidade Perdida), uma área de fontes hidrotermais no fundo do mar que jorra água superaquecida. Acredita-se que a amostra seja representativa da rocha do manto por baixo das fontes hidrotermais de Lost City.
“Em particular, no mineral ortopiroxena abunda numa faixa ampla de várias escalas, do centímetro a centenas de metros”, conta Johan Lissenberg. “Relacionamos isso com o fluxo de derretimento no manto superior. À medida que o manto superior se eleva nas regiões de afastamento de placas, derrete, e esse derretimento migra em direção à superfície para alimentar os vulcões.”
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terça-feira, agosto 27, 2024
Vivemos num planeta inquieto...
Estranhas ondas que intrigam os cientistas podem estar “por todo o lado” no manto da Terra
As zonas de velocidade ultra baixa, que abrandam abruptamente as ondas sísmicas, podem ser bastante mais comuns no manto da Terra do que pensava.
Investigações recentes revelaram que zonas misteriosas no manto profundo da Terra, conhecidas como zonas de velocidade ultra baixa (ULVZs), podem estar muito mais espalhadas do que se pensava.
Estas zonas, onde as ondas sísmicas abrandam drasticamente, têm intrigado os cientistas durante anos.
As ULVZs estão localizadas perto da fronteira entre o manto e o núcleo da Terra e podem reduzir a velocidade das ondas sísmicas até 50%.
Michael Thorne, geólogo e geofísico da Universidade de Utah, descreve estas zonas como uma das caraterísticas mais extremas do planeta, mas a sua origem, composição e papel permanecem em grande parte desconhecidos.
O estudo, publicado na revista AGU Advances, começou não com um enfoque nas ULVZs, mas antes na compreensão de ondas sísmicas invulgares conhecidas como ondas PKP precursoras.
Estas ondas, geradas por grandes terramotos em zonas de subducção, viajam através do manto terrestre, do núcleo externo líquido e do manto novamente, muitas vezes dispersando caraterísticas misteriosas no manto inferior antes de atingir o lado oposto do planeta.
Para investigar estas caraterísticas, os cientistas utilizaram um modelo informático para simular a forma como as ondas PKP viajariam através de diferentes áreas do manto.
Em seguida, compararam estas simulações com dados reais de 58 sismos profundos perto da Nova Guiné, que foram detetados por monitores sísmicos em toda a América do Norte entre 2008 e 2022, relata o Live Science.
Os investigadores descobriram que algo no manto estava a fazer com que as ondas sísmicas se dispersassem e abrandassem. Os prováveis culpados eram os vales e as cristas ao longo da fronteira entre o núcleo e o manto ou as ULVZ.
Em particular, pensa-se que a fronteira entre o núcleo e o manto sob o Pacífico ocidental, onde as ondas foram detetadas, é relativamente suave, mas uma grande ULVZ foi previamente identificada nesta região.
Análises posteriores revelaram que existem pequenas manchas de potenciais ULVZs sob a América do Norte, e outros estudos identificaram sinais destas zonas sob o norte de África, Ásia Oriental, Papua-Nova Guiné e noroeste do Pacífico.
A presença generalizada de ULVZs desafia a teoria de que são remanescentes de antigos impactos de meteoros. Em vez disso, estas zonas podem estar a formar-se ativamente hoje em dia. A pesquisa teoriza que as ULVZs podem ser áreas de basalto vulcânico formadas nas cristas médio-oceânicas.
À medida que este basalto é subduzido no manto, pode derreter e criar bolsas onde as ondas sísmicas abrandam, podendo depois ser deslocadas por outras crostas subdutoras.
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quinta-feira, abril 11, 2024
Notícia sobre a evolução da geologia da Lua...
A Lua virou do avesso quando ainda era jovem
Cúmulos de ilmenite em ilmenite e o padrão gravitacional produzido na superfície lunar
Um novo estudo do mapa gravitacional da Lua mostra evidências de que há 4,2 mil milhões de anos, o manto do nosso satélite sofreu, literalmente, uma reviravolta.
Um estudo inédito, conduzido pelos cientistas planetários Weigang Liang e Adrien Broquet, da Universidade do Arizona, e publicado esta segunda-feira na Nature Geoscience, pode ter desvendado um dos mistérios mais antigos da Lua.
A sua investigação, centrada nas anomalias gravitacionais da Lua e apoiada por simulações, sugere um acontecimento monumental na história lunar: o manto do satélite da Terra sofreu uma reviravolta dramática há milhares de milhões de anos.
A teoria da reviravolta do manto postula que o manto da Lua se inverteu completamente, trazendo para a superfície o que antes estava enterrado e vice-versa.
Esta hipótese há muito que intriga os cientistas lunares, mas só agora surgiram provas tangíveis que a apoiam, aponta o Science Alert.
As descobertas da equipa, que se alinham com o mapa gravitacional da Lua, apontam para a presença de minerais e rochas densas no lado próximo da Lua, remanescentes dos primeiros tempos do nosso satélite.
Estes materiais densos, especificamente cúmulos de ilmenite ricos em titânio e ferro, fazem parte do “geoquimicamente estranho” Terreno KREEP da Lua. Esta região, que também se sobrepõe aos mares lunares vulcânicos, tem intrigado os cientistas devido à sua composição inesperada de potássio, elementos de terras raras e fósforo.
A compreensão tradicional da densidade sugeriria que estes materiais densos deveriam afundar-se, mas permanecem perto da superfície, um fenómeno explicado pelo revolvimento do manto.
O estudo sugere que, pouco depois de a Lua se ter formado a partir dos destroços de uma colisão colossal entre a Terra e outro corpo celeste, o seu exterior ainda em fusão começou a arrefecer.
Durante este processo de arrefecimento, seria de esperar que a ilmenite mais pesada se afundasse em direção ao núcleo. No entanto, o modelo proposto no estudo indica que estes materiais contribuíram para uma enorme agitação, trazendo-os para a superfície e explicando o Terreno KREEP e as planícies basálticas ricas em ilmenite.
Uma prova crucial que apoia esta teoria foi fornecida da missão GRAIL da NASA, que fez o mapa da gravidade da Lua com um pormenor sem precedentes.
Os dados da missão revelaram anomalias gravitacionais distintas que correspondem aos padrões previstos pelos modelos dos investigadores de revolvimento do manto, confirmando a ocorrência deste evento - há cerca de 4,22 mil milhões de anos.
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terça-feira, janeiro 23, 2024
Mohorovicic, o famoso meteorologista, sismólogo e geofísico croata, nasceu há 167 anos
Andrija Mohorovičić (Volosko, 23 de janeiro de 1857 - Zagreb, 18 de dezembro de 1936) foi um meteorologista, sismólogo e geofísico croata que ficou famoso ao postular a existência de uma descontinuidade nas propriedades mecânicas dos materiais geológicos marcando a transição entre a crusta e o manto da Terra. Esta descontinuidade denomina-se hoje descontinuidade de Mohorovičić, ou simplesmente descontinuidade Moho, em homenagem ao seu descobridor.
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segunda-feira, janeiro 23, 2023
Mohorovicic, o famoso meteorologista, sismólogo e geofísico croata, nasceu há 166 anos
Andrija Mohorovičić (Volosko, 23 de janeiro de 1857 - Zagreb, 18 de dezembro de 1936) foi um meteorologista, sismólogo e geofísico croata que ficou famoso ao postular a existência de uma descontinuidade nas propriedades mecânicas dos materiais geológicos marcando a transição entre a crusta e o manto da Terra. Esta descontinuidade denomina-se hoje descontinuidade de Mohorovičić, ou simplesmente descontinuidade Moho, em homenagem ao seu descobridor.
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domingo, janeiro 23, 2022
Mohorovicic, famoso meteorologista, sismólogo e geofísico, nasceu há 165 anos...!
Andrija Mohorovičić (Volosko, 23 de janeiro de 1857 - Zagreb, 18 de dezembro de 1936) foi um meteorologista, sismólogo e geofísico croata que ficou famoso ao postular a existência de uma descontinuidade nas propriedades mecânicas dos materiais geológicos marcando a transição entre a crusta e o manto da Terra. Esta descontinuidade denomina-se hoje descontinuidade de Mohorovičić, ou simplesmente descontinuidade Moho, em homenagem ao seu descobridor.
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sábado, janeiro 23, 2021
Mohorovicic, o meteorologista, sismólogo e geofísico, nasceu há 164 anos
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quinta-feira, janeiro 23, 2020
O sismólogo e geofísico Andrija Mohorovicic nasceu há 163 anos
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segunda-feira, janeiro 23, 2012
O meteorologista, sismólogo e geofísico Mohorovicic nasceu há 155 anos
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