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domingo, julho 14, 2024

Notícia a debater se a existência de extraterrestres inteligentes é influênciada pela Tectónica de Placas...

A resposta sobre a existência de aliens pode ter estado escondida na Terra este tempo todo

  

  

A existência de placas tectónicas pode ser fundamental para o desenvolvimento da vida complexa, o que pode explicar porque é que ainda não encontramos extraterrestres.

As placas tectónicas podem ter sido a chave para o desenvolvimento da vida complexa no nosso planeta, responsáveis por nós mesmos existirmos, mas também noutros planetas - e é essa possibilidade que cientistas da Universidade do Texas estão a levar em conta.

Num estudo publicado na revista científica Scientific Reports, foi calculada a probabilidade de outros planetas terem placas tectónicas, e isso foi adicionado à Equação de Drake, que calcula as probabilidades de encontrarmos civilizações alienígenas avançadas na nossa galáxia, a Via Láctea.


Placas tectónicas e a vida

Tudo começou com a questão do porquê a vida na Terra levou tanto tempo para sair dos organismos simples, o que só ocorreu após 4 mil milhões de anos de pequenos organismos a viver no mar. Criaturas complexas como os animais surgiram só há 600 milhões de anos, não muito tempo depois depois da dinâmica moderna das placas tectónicas aparecer.

Robert Stern, da Universidade do Texas, juntou-se a Taras Gerya, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, para propor que o atrito do movimento tectónico ao longo das eras geológicas ajudou no desenvolvimento da vida complexa. Isso teria ocorrido, basicamente, porque a dinâmica tectónica tornou os terrenos continentais adequados para a transição das criaturas do mar para a terra.

Cinco processos diferentes participaram dessa adequação - o aumento no abastecimento de nutrientes, a aceleração da oxigenação atmosférica e oceânica, o aumento da temperatura climática, um alto ciclo de formação e destruição de habitats e a pressão ambiental não-catastrófica que forçou a adaptação de organismos.

A partir disso, podemos concluir que, para que outras formas de vida em planetas distantes possam evoluir até conseguir desenvolver tecnologias avançadas com a capacidade de sair do planeta, seriam necessárias as mesmas condições.

A Terra é o único planeta do sistema solar com dinâmica tectónica. Planetas como Vénus, Marte e a lua Io têm atividade vulcânica, mas a sua crosta é uma casca única, não fragmentada e em movimento como a nossa. Não há como ter certeza de que mundos distantes possuem placas tectónicas, já que nossos telescópios não são tão potentes, mas, com base no que já conhecemos, há como estimar.

Ao rever a equação, os investigadores consideraram novos fatores - a fração de exoplanetas habitáveis com grandes continentes e oceanos e a fração desses que têm placas tectónicas com duração de mais de 500 milhões de anos. Isso exclui muito mais planetas do que o cálculo original, que considerava que qualquer vida simples, em todos planetas capazes de abrigá-la, se desenvolveria até formar uma civilização tecnológica.

A nova equação reduz a percentagem de planetas capazes de desenvolver vida complexa para 0,003%, no mínimo, e 0,2%, no máximo, algo muito menor do que o cálculo original, que simplesmente trabalhava com 100% (a partir da existência de vida simples).

Juntando isso com outros fatores, como o número de estrelas formadas anualmente, a quantidade de estrelas com planetas e planetas habitáveis entre estes, as probabilidades de achar vida inteligente na galáxia diminuem bastante, o que pode explicar não termos achado alienígenas até hoje - e mostrar que a Terra é, de fato, mais especial do que pensávamos.

 

in ZAP

quinta-feira, julho 04, 2024

Giovanni Schiaparelli morreu há 114 anos...

  
Giovanni Virginio Schiaparelli (Savigliano, 14 de março de 1835 - Milão, 4 de julho de 1910) foi um astrónomo italiano, que (inadvertidamente) popularizou a falsa ideia de canais artificiais na superfície de Marte. Foi o primeiro a criar um mapa daquele planeta.
Fez o seu estudo na Universidade de Turim e no observatório de Berlim. É de realçar ainda que trabalhou mais de quarenta anos no observatório de Breras.
Dentre as contribuições de Schiaparelli estão suas observações telescópicas de Marte. Nas suas observações iniciais, ele nomeou os "mares" e "continentes" de Marte. Ele observou uma densa rede de estruturas lineares sobre a superfície de Marte, que ele chamava de "canali", em italiano "canais". O termo indica tanto uma construção artificial como uma configuração natural do terreno. A partir disto, diversas hipóteses sobre a vida em Marte derivados dos "canais" logo se tornaram famosas, dando origem a ondas de hipóteses, especulação e folclore sobre a possibilidade de vida lá. Entre os mais fervorosos apoiantes dos canais artificiais estava o célebre astrónomo americano Percival Lowell que passou grande parte de sua vida tentando provar a existência de vida inteligente no planeta vermelho. Mais tarde, porém, graças às observações do astrónomo italiano Vicenzo Cerulli, foi possível determinar que os famosos canais eram realmente simples ilusões óticas.
 
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terça-feira, julho 04, 2023

Giovanni Schiaparelli morreu há 113 anos

  
Giovanni Virginio Schiaparelli (Savigliano, 14 de março de 1835 - Milão, 4 de julho de 1910) foi um astrónomo italiano, que (inadvertidamente) popularizou a falsa ideia de canais artificiais na superfície de Marte. Foi o primeiro a criar um mapa daquele planeta.
Fez o seu estudo na Universidade de Turim e no observatório de Berlim. É de realçar ainda que trabalhou mais de quarenta anos no observatório de Breras.
Dentre as contribuições de Schiaparelli estão suas observações telescópicas de Marte. Nas suas observações iniciais, ele nomeou os "mares" e "continentes" de Marte. Ele observou uma densa rede de estruturas lineares sobre a superfície de Marte, que ele chamava de "canali", em italiano "canais". O termo indica tanto uma construção artificial como uma configuração natural do terreno. A partir disto, diversas hipóteses sobre a vida em Marte derivados dos "canais" logo se tornaram famosas, dando origem a ondas de hipóteses, especulação e folclore sobre a possibilidade de vida lá. Entre os mais fervorosos apoiantes dos canais artificiais estava o célebre astrónomo americano Percival Lowell que passou grande parte de sua vida tentando provar a existência de vida inteligente no planeta vermelho. Mais tarde, porém, graças às observações do astrónomo italiano Vicenzo Cerulli, foi possível determinar que os famosos canais eram realmente simples ilusões óticas.

segunda-feira, julho 04, 2022

Giovanni Schiaparelli morreu há 112 anos

  
Giovanni Virginio Schiaparelli (Savigliano, 14 de março de 1835 - Milão, 4 de julho de 1910) foi um astrónomo italiano, que (inadvertidamente) popularizou a falsa ideia de canais artificiais na superfície de Marte. Foi o primeiro a criar um mapa daquele planeta.
Fez o seu estudo na Universidade de Turim e no observatório de Berlim. É de realçar ainda que trabalhou mais de quarenta anos no observatório de Breras.
Dentre as contribuições de Schiaparelli estão suas observações telescópicas de Marte. Nas suas observações iniciais, ele nomeou os "mares" e "continentes" de Marte. Ele observou uma densa rede de estruturas lineares sobre a superfície de Marte, que ele chamava de "canali", em italiano "canais". O termo indica tanto uma construção artificial como uma configuração natural do terreno. A partir disto, diversas hipóteses sobre a vida em Marte derivados dos "canais" logo se tornaram famosas, dando origem a ondas de hipóteses, especulação e folclore sobre a possibilidade de vida lá. Entre os mais fervorosos apoiantes dos canais artificiais estava o célebre astrónomo americano Percival Lowell que passou grande parte de sua vida tentando provar a existência de vida inteligente no planeta vermelho. Mais tarde, porém, graças às observações do astrónomo italiano Vicenzo Cerulli, foi possível determinar que os famosos canais eram realmente simples ilusões óticas.

domingo, julho 04, 2021

Schiaparelli morreu há 111 anos

  
Giovanni Virginio Schiaparelli (Savigliano, 14 de março de 1835 - Milão, 4 de julho de 1910) foi um astrónomo italiano, que (inadvertidamente) popularizou a falsa ideia de canais artificiais na superfície de Marte. Foi o primeiro a criar um mapa daquele planeta.
Fez o seu estudo na Universidade de Turim e no observatório de Berlim. É de realçar ainda que trabalhou mais de quarenta anos no observatório de Breras.
Dentre as contribuições de Schiaparelli estão suas observações telescópicas de Marte. Em suas observações iniciais, ele nomeou os "mares" e "continentes" de Marte. Ele observou uma densa rede de estruturas lineares sobre a superfície de Marte, que ele chamava de "canali", em italiano "canais". O termo indica tanto uma construção artificial como uma configuração natural do terreno. A partir disto, diversas hipóteses sobre a vida em Marte derivados dos "canais" logo se tornaram famosas, dando origem a ondas de hipóteses, especulação e folclore sobre a possibilidade de vida lá. Entre os mais fervorosos apoiantes dos canais artificiais estava o célebre astrónomo americano Percival Lowell que passou grande parte de sua vida tentando provar a existência de vida inteligente no planeta vermelho. Mais tarde, porém, graças às observações do astrónomo italiano Vicenzo Cerulli, foi possível determinar que os famosos canais eram realmente simples ilusões ópticas.

quarta-feira, julho 04, 2012

Schiaparelli morreu há 102 anos

Giovanni Virginio Schiaparelli (Savigliano, 14 de março de 1835 - Milão, 4 de julho de 1910) foi um astrónomo italiano, que (inadvertidamente) popularizou a falsa ideia de canais artificiais na superfície de Marte. Foi o primeiro a criar um mapa daquele planeta.
Fez o seu estudo na Universidade de Turim e no observatório de Berlim. É de realçar ainda que trabalhou mais de quarenta anos no observatório de Breras.
Dentre as contribuições de Schiaparelli estão suas observações telescópicas de Marte. Em suas observações iniciais, ele nomeou os "mares" e "continentes" de Marte. Ele observou uma densa rede de estruturas lineares sobre a superfície de Marte, que ele chamava de "canali", em italiano "canais". O termo indica tanto uma construção artificial como uma configuração natural do terreno. A partir disto, diversas hipóteses sobre a vida em Marte derivados dos "canais" logo se tornaram famosas, dando origem a ondas de hipóteses, especulação e folclore sobre a possibilidade de vida lá. Entre os mais fervorosos apoiantes dos canais artificiais estava o célebre astrónomo americano Percival Lowell que passou grande parte de sua vida tentando provar a existência de vida inteligente no planeta vermelho. Mais tarde, porém, graças às observações do astrónomo italiano Vicenzo Cerulli, foi possível determinar que os famosos canais eram realmente simples ilusões ópticas.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

E a montanha (NASA) pariu um rato...

Bactérias que comem arsénio podem levar a NASA a descobrir vida noutros planetas

As bactérias foram encontradas num lago salgado na Califórnia

A janela com que procuramos vida no Universo acabou de aumentar depois de uma equipa de cientistas encontrar pela primeira vez uma bactéria que se alimenta de arsénio. A descoberta é publicada hoje na edição online da revista Science e amanhã na edição impressa, e é o mistério que a NASA revela na sua conferência de imprensa.

Toda a vida que se conhece é construída com base em seis elementos: o carbono, o oxigénio, o hidrogénio, o azoto, o enxofre e o fósforo. São estes átomos que fazem as moléculas de ADN, as proteínas, as gorduras que compõem as células dos animais, das plantas, dos fungos e das bactérias.

Quando se olha para fora do planeta Terra para encontrar vida, os cientistas têm o hábito de procurar por ambientes que podem disponibilizar estes elementos. “A vida como a conhecemos necessita de alguns elementos e exclui outros”, disse Arial Anbar, um dos autores do artigo, da NASA. “Mas serão estas as únicas opções? Quão diferente é que a vida pode ser?”, questionou o cientista, citado num comunicado de imprensa.

A descoberta feita por Felisa Wolfe-Simon, primeira autora do artigo, que trabalha no Instituto de Astrobiologia da NASA, responde esta pergunta. O artigo começa por explicar que existem seres vivos que conseguem substituir átomos específicos de moléculas raras por outros que têm propriedades semelhantes. Como por exemplo, alguns artrópodes que têm cobre em vez de ferro no seu sangue.

A cientista tentou verificar esta possibilidade com um dos seis elementos principais – o fósforo. Este átomo, que compõe a estrutura do ADN e é importantíssimo para a composição de proteínas e gorduras, poderia ser substituído pelo arsénio, um átomo maior, altamente venenoso, mas que está exactamente abaixo do fósforo na coluna da Tabela Periódica, o que indica que tem muitas propriedades semelhantes.

“Nós pusemos não só a hipótese que sistemas bioquímicos análogos aos que conhecemos hoje poderiam utilizar arsénio com a função biológica equivalente ao fosfato”, explicou em comunicado Wolfe-Simon, “mas também que estes organismo tivessem evoluído no início da Terra e pudessem persistir até hoje em ambientes invulgares.”

Para isso, a astrobióloga foi até ao lago Mono na Califórnia, rico em arsénio, para retirar amostras de sedimentos com populações de bactérias. No laboratório, colocou estas amostras numa cultura rica em arsénio e sem nenhum fósforo. Ao final de algum tempo verificou que tinha bactérias a crescer.

A estirpe que cresceu chama-se GFAJ-1 e pertence à família das bactérias Halomonadaceae. Apesar de crescer melhor em ambientes com fósforo, a equipa fez vários testes e encontrou provas que o arsénio foi incorporado no ADN e nas proteínas.

“Este organismo tem uma capacidade dupla. Pode crescer tanto com fósforo como com arsénio. Isso torna-o muito peculiar; no entanto [esta bactéria] está longe de ser uma verdadeira forma de vida alienígena que deriva de uma árvore diferente da vida”, explicou Paul Davies, um dos autores do artigo e físico teórico, grande interessado em astrobiologia, director do BEYOND Centro para os Conceitos Fundamentais de Ciência, da Universidade do Arizona, acrescentando que esta descoberta pode ser a ponta de um iceberg de diferentes tipos de vida que até agora a comunidade científica não prestou atenção.

Segundo Felisa Wolfe-Simon, o mais importante é que estes resultados voltam a lembrar a flexibilidade da vida. “Esta história não é sobre o arsénio ou sobre o lago Mono”, explicou. “Se existem seres aqui na Terra que podem fazer algo tão surpreendente, o que é que a vida ainda pode mostrar que nós não vimos?”

segunda-feira, novembro 03, 2008

SETI@home - procurar ET's inteligentes em casa...


O programa SETI@home - http://setiathome.berkeley.edu/index.php - permite-nos procurar vida inteligente extraterrestre em casa, recorrendo aos momentos em que não estamos a usar o nosso computador para analisar os sinais de rádio que o Radiotelescópio de Arecibo (Porto Rico) recolheu num determinado momento das cercanias de uma estrela pré-determinada.

Como os sinais a analisar são imensos, as pessoas podem fazer o download de um programa que permite analisar o espectro de frequências recebidas, fazem o download de um pacote de frequências rádio e deixam que o seu PC tente encontrar neles sinais de ET's inteligentes. Depois o computador, depois de analisado todo o pacote, encarrega-se de enviar os resultados e recebe um novo pacote...! Já agora, o acrónimo SETI significa Search for Extraterrestrial Intelligence...


Para participar, clicar aqui: