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quinta-feira, janeiro 25, 2024

Tom Jobim nasceu há 97 anos


Antônio “Tom” Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 - Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e guitarrista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone, e um dos criadores e principais forças do movimento da bossa nova.
   
 
 

segunda-feira, janeiro 22, 2024

Maysa morreu há 47 anos...

  

Maysa Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo ou simplesmente Maysa (São Paulo ou Rio de Janeiro, 6 de junho de 1936 - Niterói, 22 de janeiro de 1977), foi uma cantora, compositora e atriz brasileira.
       

(...)

  

A cantora vivia isolada na sua casa de praia em Maricá, desde 1972, em depressão. No fim da tarde do dia de casamento do seu filho, pegou o seu carro e foi para Maricá, quando um acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói acabou com a sua vida.
    

 


sexta-feira, janeiro 19, 2024

Nara Leão nasceu há oitenta e dois anos...

     
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
  
     
(...)
  
A Bossa Nova nasceu em reuniões no apartamento dos pais da cantora, em Copacabana, das quais participavam nomes que seriam consagrados no género, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e seu então namorado, Ronaldo Bôscoli. No fim dos anos 1950, Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza Leão. O namoro com Bôscoli terminou quando ele a traiu e iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961. Daí em diante, Nara se reaproxima de Carlos Lyra, que rompeu a parceria musical com Bôscoli em 1960, e de ideias mais à esquerda. Inicia um namoro com o cineasta Ruy Guerra e se casa com ele um tempo depois. Nessa época passa a se interessar pelo samba de morro.
A estreia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por estar afónica. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto - feita a seu pedido por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homónimo, lançado em 1980.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado em 1968 e disponível hoje em CD.

(...)

Nara Leão morreu na manhã de 7 de junho de 1989, vítima de um tumor cerebral inoperável, aos 47 anos de idade. Nara já sabia do tumor, e sofria com o problema há 10 anos. O tumor estava numa área delicada do cérebro, por isso não podia ser operado. A cantora sentia fortes dores e tonturas, tendo isso também contribuído para Nara abandonar a carreira musical. O seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
     
(imagem daqui)
  

 


Saudades de Elis Regina...

Elis Regina morreu há quarenta e dois anos...

 

Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945  - São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira, conhecida por sua presença de palco, sua voz e sua personalidade. Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.

Como muitos outros artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 60 e mostrava interesse em desenvolver o seu talento através de apresentações dramáticas. O seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV. Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência às rádios e televisões. Os seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que foi do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e dos media. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até à sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar os seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por muitos géneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar as suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, são célebres os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Chico Buarque - que quase foi lançado por ela, não fosse Nara Leão ter gravado com ele antes - e, por fim, o seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, de quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".
A sua presença artística mais memorável talvez esteja registada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. Elis Regina morreu precocemente, em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o facto chocou profundamente o país na época.
Em 2013, foi eleita a segunda melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, superada apenas por Tim Maia. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem posicionada.
      
      

 

quinta-feira, janeiro 18, 2024

O poeta João Apolinário nasceu há um século...

    

João Apolinário Teixeira Pinto (Belas, Sintra, 18 de janeiro de 1924 - Marvão, 22 de outubro de 1988) foi um poeta e jornalista português. Combateu o fascismo tanto em sua terra natal, quanto em seus anos de exílio no Brasil. Colaborou em inúmeras publicações importantes nos dois países. É, no entanto, mais conhecido por seus poemas, musicados pelo filho João Ricardo e apresentados pelo conjunto Secos & Molhados.

 

Infância e formação

Viveu parte da infância no Vale da Pomba, propriedade familiar em Lebução, Chaves, onde fez o curso primário. Depois estudou em Lisboa, no Colégio Valsassina e no Liceu Camões e cursou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Mas já surgira a poesia. 

 

Jornalista

Aos 21 anos, optando por não advogar, poeta já assíduo da Brasileira do Chiado e jornalista, foi para a França como correspondente da Agência Logos. Viver os terríveis últimos tempos da Segunda Guerra Mundial marcou-o definitiva e cruamente. Depois de alguns anos em Paris — frequentou Artes Gráficas na Sorbonne, conheceu Sartre, Simone de Beauvoir, os intelectuais do Café de Flore, Antonin Artaud, Jean Genet, Marcel Marceau, Édith Piaf, viu o teatro de rua de Henri Gheon — voltou a Portugal. Sequelas de um acidente ocorrido nos únicos quatro meses de prestação do serviço militar no Batalhão de Artilharia Um, de Lisboa, levaram-no a mudar radicalmente os planos, após meses de um tratamento severo em Genebra. Acabou a recuperação na casa da mãe, D. Helena Teixeira Pinto. Iniciou a carreira de jurista. Casou-se pela primeira vez, teve dois filhos, João Ricardo e Maria Gabriela. Integrou grupos de intelectuais, poetas e jornalistas. Foi cofundador do Teatro Experimental do Porto e com este o gênio e a modernidade de Marcel Marceau e de Jean Genet chegaram ao país. 

 

Exílio

A prática cultural, nunca partidária, de João Apolinário, na poesia, no teatro, no jornalismo, especialmente na crítica e na reportagem; a acutilância de suas ideias antifascistas e não colonialistas, mais ações de real proteção a quem delas necessitasse, resultaram em prisões, torturas e, pior, tempos dolorosos de afastamento dos filhos, João Ricardo e Maria Gabriela.

Publicou Morse de Sangue, livro memorizado numa cela subterrânea de Peniche, durante cinco dias e cinco noites; Primavera de Estrelas, O Guardador de Automóveis, A Arte de Dizer. Foi secretário, na delegação do Porto, da Associação Portuguesa de Escritores, durante a presidência de Aquilino Ribeiro. Recebeu companhias teatrais brasileiras, como a de Cacilda Becker, atriz maior em língua portuguesa. Como resultado disso, em 1963, começou a viver o exílio imposto pela polícia política do regime. Partiu para São Paulo em dezembro daquele ano.

Durante três meses, de Janeiro a Abril, na redação do jornal Última Hora, de São Paulo, usufruiu, pela primeira vez, do privilégio da liberdade de expressão e de uma vida diária sem pressões político-policiais. Em Abril de 1964 teve início um período longo de ditadura militar no Brasil. O poeta, jornalista a tempo inteiro agora, voltou a escrever nas entrelinhas. Para não ter seu pensamento alterado por um qualquer diretor de jornal, mesmo que amigo, suas críticas de teatro, na Última Hora e no jornal O Globo, não foram pagas. Ele assim o decidiu e fez. Assimilou a cultura brasileira. E por ela deixou-se assimilar. Tanto que sofreu ameaças de morte do CCC: Comando de Caça aos Comunistas. Era nacionalista num país em que foi crime, desde sempre, sê-lo.

Em São Paulo ainda foi editor de artes e chefe de redação de dois jornais, num período de doze anos. Casou-se pela segunda vez. Viajou pelo país e pela América Latina: Uruguai, Argentina, Colômbia. Conviveu com intelectuais e artistas num forte novo mundo. Teve amigos chilenos, intelectuais atuantes, mortos pelo regime de Pinochet.

Fundou, com outros jornalistas, a APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte. É uma referência incontornável na crítica teatral brasileira por ter o espetáculo como sujeito. Ensaiou uma ideia nova de teatro e não teve tempo de experimentá-la. 

 

Volta

Houve poesia. Muito do que está contido no Poeta Descalço. Viveu, no dia 25 de abril de 1974, a enorme alegria, por um tempo breve, sim, mas pode vivê-la, de ver Portugal livre do fascismo. Em Setembro visitou o país. E numa semana de Dezembro escreveu Apátridas, poema exultante e exaltante de sua obra, Integrada em diversas edições da História da Literatura Portuguesa. Em abril de 1975 voltou a Portugal. Por razões várias, inesperadas, não deixou de ser jurista, como pretendia. Dividiu-se novamente. No entanto, seu trabalho poético cresceu e publicou AmorfazerAmor, Poemas Cívicos, O Poeta Descalço e Eco Húmus Homem Lógico. De 1980 a 1988 escreveu Sonetos Populares Incompletos, ainda inédito. Ser poeta, não poeta bissexto, como dizia, não chegou a sê-lo. A morte surpreendeu-o a 22 de Outubro de 1988, justamente quando havia reencontrado, na vila de Marvão, o silêncio e o tempo para ver mudar a cor das flores

 

Livros publicados

Poesia

  • Morse de Sangue, Porto 1955
  • O Guardador de Automóveis , Porto 1956, capa e uma gravura de Gastão Seixas, ed do autor em 500 exemplares…
  • Primavera de Estrelas, Porto 1961
  • Apátridas , São Paulo, 1975
  • AmorfazerAmor , Lisboa 1978
  • O Poeta Descalço, Lisboa, 1978
  • Poemas Cívicos , Lisboa 1979
  • Eco Humus Homem Lógico , Lisboa 1981

 

Teatro

 

Reportagem

  • Ensaio para uma nova ideia de Teatro - Jornal Última Hora de São Paulo
  • Portugal - Revolução Modelo, Rio de Janeiro 1974


 Canções

Poemas de João Apolinário, música de João Ricardo gravadas originalmente pelo conjunto musical Secos e Molhados:

  • A Primavera nos Dentes - (Morse de Sangue):

E envolto em tempestade, decepado,
entre os dentes segura a primavera.

  • Urgente…Mais Flores ou A Luta Necessária – (Morse de Sangue);
  • Sei (Eu sei) - (Poeta Descalço);
  • Doce Doçura - (Poeta Descalço);
  • Os metálicos Senhores Satânicos - (Poeta Descalço);
  • Minha namorada - (Poeta Descalço);
  • Angústia - (Poeta Descalço);
  • Voo - (Primavera de Estrelas);
  • Flores Astrais - (Primavera de Estrelas);
  • Amor - (Poeta Descalço).

Poema de João Apolinário, música de João Ricardo, gravado por João Ricardo

  • Os Portugueses lançam o Império ao Mar

Poema de João Apolinário, música de Francisco Fanhais e outros:

  • Urgente…Mais Flores ou A Luta Necessária (Morse de Sangue).

Poema de João Apolinário, música de Luis Cília:

  • "É preciso avisar toda a gente" - (La poesie portugaise de nos jours et de toujours 1) - 1967
  • "Recuso-me" - (La poesie portugaise de nos jours et de toujours 1) - 1967
  • "Sei que me espera" - (contra a ideia da violência a violência da ideia) - 1973

Poema de João Apolinário, música de Luís Cília, interpretação de Avaruuslintu

  • "Tiëdan sä odotat" - na coletânea "Uusi laulu 2"


in Wikipédia


 

Os infinitos íntimos

 

 Não me cinjas
a voz
não me limites

não me queiras
assim
antecipado

Eu não existo
onde me pensas

Eu estou aqui
agora
é tudo
____

Esta causa
Que me retoma
Em cada dia

Age na esperança
Em que respira
Esta necessidade
De estar vivo
____

No círculo
em que se fecha
o que em mim
respira
há um suicídio
de memórias
que não cabem
no que em mim
existe
____

Já fui longe demais
matando-me nas pedras
que atiro contra mim
sentindo o que não sei
____

Há por aí alguém
que queira vir comigo
atrás do que seremos
quando tivermos sido?
____

O que resta de nós
Dorme a noite invisível
Que ainda nos sobra
____

O que me cansa
é o diabo da esperança
____

O que ficará de mim
nos restos digitais
do tempo
quando chegar
o fim
de que me ausento


João Apolinário

domingo, janeiro 07, 2024

Luiz Melodia nasceu há setenta e três anos...

     
Luiz Carlos dos Santos (Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1951 – Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2017), mais conhecido como Luiz Melodia, foi um ator, cantor e compositor brasileiro de MPB, rock, blues, soul e samba. Filho do sambista e compositor Oswaldo Melodia, de quem herdou o nome artístico, cresceu no morro de São Carlos no bairro do Estácio. Foi casado com a cantora, compositora e produtora Jane Reis desde 1977 até à sua morte e era pai do rapper Mahal Reis (1980)
    
(...)

        

O músico faleceu na madrugada do dia 4 de agosto de 2017, por causa de um mieloma múltiplo, um tipo raro de cancro que ataca a medula óssea. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula (Catumbi)

     

 


quarta-feira, janeiro 03, 2024

Robertinho do Acordeon deixou-nos há dezoito anos...

(imagem daqui)
        
José Carlos Ferrarezi, mais conhecido como Robertinho do Acordeon (Lucélia, 9 de janeiro de 1939 - São Paulo, 3 de janeiro de 2006), foi um acordeonista brasileiro.
    
Biografia
Desde criança, ouvia música caipira nos altifalantes das praças de Lucélia, onde nasceu e se criou. Neto e sobrinho de músicos (o seu avô era maestro no teatro Scala e o seu tio teria o mesmo papel em Guaraçaí), foi matriculado pelo pai na escola de música de Armando Patti em Valparaíso, para onde a sua família mudara. Não se deu bem com os estudos formais, porém os seus professores apostavam no seu talento e no seu "ouvido".
Aos 11 anos, integrou o trio Palmeirinha, Lenço Verde e Zezinho, sendo ele o sanfoneiro, cujo sucesso começou a interferir nos estudos, obrigando o pai a tirá-lo do trio. Palmeirinha, anos depois, iria ser consagrado como Tião Carreiro, da dupla Tião Carreiro & Pardinho.
Com a mudança da família para São Paulo, em 1951, Robertinho resolveu tentar a sorte em programas de caloiros, e foram vários - o Calouros Piratininga (rádio Piratininga), o Clube Papai Noel (rádio Tupi), o Peneira Rodhine (rádio Cultura), entre outros, sempre obtendo o primeiro lugar como instrumentista. No entanto, levou com o gongo no programa A Hora do Pato, comandado por Manuel da Nóbrega na antiga rádio Nacional, o que o fez desistir desse recurso e tentar se profissionalizar.
O músico liderava o grupo Robertinho do Acordeon & Seu Regional, que acompanhou no programa Viola, Minha Viola, de Inezita Barroso, na TV Cultura, durante 25 anos. Como compositor, gravou mais de 20 discos, além de ter acompanhado muitos dos principais nomes da música de raiz, como as duplas Tonico & Tinoco, Pedro Bento & Zé da Estrada, Tião Carreiro & Pardinho, além da própria Inezita Barroso. Morreu de cancro do pulmão.
    

in Wikipédia

 

segunda-feira, janeiro 01, 2024

Eduardo Dussek faz hoje 69 anos

    
Eduardo Gabor Dusek, também conhecido pelos nomes artísticos de Eduardo Dussek e Duardo Dusek (Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1954), é um ator, cantor e compositor brasileiro.
    



domingo, dezembro 31, 2023

Hoje é dia de recordar Rita Lee...

Fernanda Porto - 58 anos

(imagem daqui)
  
Fernanda Porto (Serra Negra, 31 de dezembro de 1965) é o nome artístico de Maria Fernanda Dutra Clemente, cantora brasileira que popularizou o estilo Drum 'n' Bossa (mistura de D'n'B e Bossa Nova criada por Xerxes de Oliveira e Joe S).
    

 


Capiba faleceu há vinte e seis anos...

   

Lourenço da Fonseca Barbosa, mais conhecido como Capiba (Surubim, 28 de outubro de 1904 - Recife, 31 de dezembro de 1997), foi um músico, pianista e compositor brasileiro. Tornou-se o mais conhecido compositor de frevos do Brasil. 

   

 


sexta-feira, dezembro 29, 2023

Música adequada a uma triste data...

Cássia Eller morreu há vinte e dois anos...

    
Cássia Rejane Eller (Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1962 - Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2001) foi uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira. Foi uma das maiores representantes do rock brasileiro dos anos 90 e eleita a 18ª maior voz e 40ª maior artista da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil.
        
(...)
   
Cássia Eller faleceu a 29 de dezembro de 2001, com apenas 39 anos, no auge da sua carreira, por causa de um enfarte do miocárdio repentino. Foi levantada a hipótese de overdose de drogas, já que era consumidora de cocaína desde adolescente. A suspeita foi considerada inicialmente como causa da morte, porém foi descartada pelos relatório do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro após a autópsia. Encontra-se sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Sulacap, na cidade do Rio de Janeiro.
   

 


quarta-feira, dezembro 27, 2023

Miúcha morreu há cinco anos...

   
Heloísa Maria Buarque de Hollanda (Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1937 - Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2018), mais conhecida como Miúcha, foi uma cantora e compositora brasileira.

Neta de Cristóvão Buarque de Hollanda e filha de Sérgio Buarque de Holanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Miúcha era irmã do cantor e compositor Chico Buarque (e das também cantoras Ana de Hollanda e Cristina Buarque) e mãe da cantora Bebel Gilberto, fruto do seu casamento com o compositor João Gilberto

   

    in Wikipédia

 


domingo, dezembro 24, 2023

João de Barro, dito o Braguinha, morreu há 17 anos...


Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro (Rio de Janeiro, 29 de março de 1907 - Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2006), foi um compositor brasileiro. Ele é considerado o compositor de carreira mais longa no Brasil, com mais 400 músicas gravadas.

   

Biografia

Braguinha estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adotar o pseudónimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque o pai não gostava de ver o nome da família circulando no ambiente da música popular, mal visto na época. Pseudónimo este que adotou quando integrou o Bando dos Tangarás, ao lado de Noel Rosa, Alvinho e Almirante.

Em 1931 resolve deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição. No carnaval de 1933, consegue os primeiros grandes sucessos com as marchas 'Moreninha da Praia' e 'Trem Blindado', pouco antes do fim do Bando de Tangarás, ambas interpretadas por Henrique Foréis Domingues, mais conhecido como Almirante, que se casou no ano seguinte com sua irmã Ilka.

As suas composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros: Pirata da Perna de Pau, Chiquita Bacana, Touradas de Madrid, A Saudade mata a Gente, Balancê, As Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.

A sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, passa dos 420 títulos, uma das maiores e de mais sucessos da música popular brasileira.

Em 1937, fez letra para uma das composições mais gravadas da música popular brasileira, o samba-choro Carinhoso, feito por Pixinguinha vinte anos antes.

Lançado por Orlando Silva, Carinhoso recebeu mais de cem gravações a partir de então, tais como Dalva de Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria, Gilberto Alves, Elis Regina, João Bosco, Elza Soares e outros.

Na década de 40, passou a fazer dobragens para produções cinematográficas realizadas por Walt Disney.

Os parceiros mais constantes foram: Alberto Ribeiro, médico homeopata e grande amigo, Alcyr Pires Vermelho, Antônio Almeida e Jota Júnior.

Em 1984 foi homenageado sendo o enredo da Estação Primeira de Mangueira dando o título de supercampeã à agremiação.

Faleceu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006, vítima de falência múltipla dos órgãos, provocada por infeção generalizada. 

 

in Wikipédia

 


quinta-feira, dezembro 14, 2023

Sivuca morreu há dezassete anos...

  
Severino Dias de Oliveira, mais conhecido como Sivuca (Itabaiana, 26 de maio de 1930 - João Pessoa, 14 de dezembro de 2006), foi um multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor brasileiro. As suas composições e trabalhos incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, baião, música clássica, blues e jazz, entre muitos outros.
  
(...)
  
Faleceu em 14 de dezembro de 2006, depois de dois dias internado, para tratamento de um cancro, que já o acometia desde 2004. Sivuca deixou a esposa, a cantora e compositora Glorinha Gadelha, uma filha, Flávia, que atualmente está levantando o acervo do pai, e três netos, Lirah, Lívia e Pedro.
  

 


quarta-feira, dezembro 13, 2023

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nasceu há cento e onze anos

  
Luiz Gonzaga do Nascimento, conhecido como o Rei do Baião, (Exu, 13 de dezembro de 1912 - Recife, 2 de agosto de 1989) foi um importante compositor e cantor popular brasileiro. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).
   

 


segunda-feira, dezembro 11, 2023

Noel Rosa nasceu há 113 anos

   
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, guitarrista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - facto de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto prematuramente, aos 26 anos, por causa de uma tuberculose, deixou um conjunto de canções que se tornaram clássicos dentro do cancioneiro popular brasileiro.
 

 


domingo, dezembro 10, 2023

Cássia Eller nasceu há sessenta e um anos...

    
Cássia Rejane Eller (Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1962 - Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2001) foi uma cantora e guitarrista do rock brasileiro dos anos 90.
Foi uma das maiores representantes do rock brasileiro dos anos 90 e eleita a 18ª maior voz e 40ª maior artista da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil. Lançou cinco álbuns de estúdio em vida: Cássia Eller (1990), O Marginal (1992), Cássia Eller (1994), Veneno AntiMonotonia (1997) e Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo (1999). O seu sexto álbum de estúdio, Dez de Dezembro (2002) foi lançado postumamente. O álbum mais bem sucedido de Cássia foi o Acústico MTV (2001), com mais de 1 milhão de cópias vendidas e um prémio Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock. Cássia morreu aos 39 anos em 29 de dezembro de 2001, após um enfarte do miocárdio, causado por uma malformação do coração.