O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Roberto Frejat mais conhecido Frejat (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1962) é um cantor, compositor e guitarristabrasileiro, mais conhecido, no Brasil, apenas como Frejat. É um vocalista e um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Foi também o principal parceiro de Cazuza em composições.
A sua mãe é de origem judaica e o seu pai de origem árabe. Frejat gostava de Janis Joplin e Ângela Rô Rô, além de se interessar por MPB e pelo rock brasileiro que emergia. Com Cazuza, compartilhava o Barão Vermelho e a afinidade musical. É casado com Alice Pellegatti.
Em 1981, Frejat fundou os Barão Vermelho em conjunto com Maurício Barros e Guto Goffi. Mais tarde ingressariam Dé e Cazuza.
A princípio, os Barão Vermelho limitavam-se a tocar músicas
conhecidas de outras bandas. Foi aos poucos que Frejat e Cazuza
começaram a compor as suas próprias canções e montar um reportório
próprio. O primeiro LP, intitulado "Barão Vermelho", não foi sucesso de
vendas. Contudo, a banda continuou produzindo e a partir do álbum
"Maior Abandonado" a banda ganhou projeção ao colocar nos tops "Bete Balanço", tema de filme homónimo. Em 1985, os Barão Vermelho apresentam-se no Rock In Rio,
no mesmo ano em que Cazuza deixava a banda para dedicar-se a uma
carreira a solo. Frejat assume então os vocais e a parceria com Cazuza
mantém-se. Com 30 anos de carreira e treze álbuns lançados, têm
músicas de grande sucesso: "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço", "Eu Queria Ter Uma Bomba",
"Pedra, Flor e Espinho", "O Poeta Está Vivo", "Pense e Dance" e "Por
você". Ao longo dos anos, a banda sempre se manteve ativa, atraindo
novos fãs além daqueles que os acompanhavam desde o início. A liderança
carismática de Frejat e apoio mútuo dos integrantes manteve a banda
coesa ao longo dos anos.
Em janeiro de 2017, Frejat oficializou a sua saída da banda Barão
Vermelho. Até então ele conduzia a sua carreira a solo juntamente como a de
vocalista e guitarrista do Barão Vermelho.
Dias depois, ele lançou o single "Tudo se Transforma", o primeiro após a
renúncia ao posto de vocalista e guitarrista dos Barão Vermelho. O seu primeiro show após o anúncio foi no Rock in Rio 2017, na estreia da turnê "Tudo se Transforma".
Iniciou a sua carreira artística no final da década de 40. Estudou num Colégio de Padres Salesianos em Niterói,
onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que
frequentava. Também trabalhou num comércio até que resolver
participar em programas de novatos no rádio, no final da década de 40,
no Rio de Janeiro.
A sua voz era caracterizada pelo timbre
grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar e
interpretar, além da extravagância e penteados excêntricos.
Proveniente duma família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava viola, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.
Morte
Cauby Peixoto morreu na noite do dia 15 de maio de 2016, aos 85 anos,
em São Paulo. O cantor morreu por volta das 23.50. Ele estava
internado, devido a uma pneumonia, desde o dia 9 de maio no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.
A última apresentação do artista ocorreu no dia 3 de maio de 2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cauby cantou ao lado de cantora Ângela Maria com quem estava em turnê de comemoração dos sessenta anos de carreira.
Nascido em Igarapava, o cantor foi criado no município de Nova Europa, também interior paulista. Durante a juventude, teve várias profissões, entre as quais engraxate, mecânico e pedreiro, até participar de um programa de caloiros da Rádio Cultura e se classificar em primeiro lugar.
Carreira
A carreira musical de Jair Rodrigues começou quando se tornou crooner no meio dos anos 50
na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954 e participando da noite
são-carlense, que era intensa na época, também com participações na Rádio São Carlos como caloiro e com apresentações, vivendo intensamente nessa cidade até o fim da década.
Em 1958 Jair Rodrigues prestou o serviço militar no Tiro de Guerra de
São Carlos.
No início da década de 60 foi tentar o sucesso na capital do estado e acabou por participar de programas de caloiros na televisão. Em 1965, Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com a sua parceria em O Fino da Bossa, programa da TV Record.
Em 1966, o cantor participou e venceu o Festival da Canção de 1966 com a canção Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, empatando com a música "A Banda", de Chico Buarque. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção. Disparada.
A partir daquele momento a sua carreira avançou e o seu talento
assegurou décadas de sucesso ao cantor. Nesse período, o artista
realizou turnês na Europa, Estados Unidos e Japão.
Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro. Jair interpretou ainda sucessos sertanejos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Nas décadas seguintes, a sua produção diminuiu de volume. Entretanto, Jair Rodrigues continuaria conhecido pela sua grande energia e sua alegria contagiante. Morte
Jair Rodrigues morreu repentinamente no dia 8 de maio de 2014 na sauna de sua casa, em Cotia, na Grande São Paulo por causa de um enfarte agudo do miocárdio. O cantor era casado com Claudine Mello, com quem teve os filhos Jair Oliveira e Luciana Mello, ambos cantores. O corpo do cantor foi sepultado, no dia 9 de maio de 2014, no Cemitério Gethsêmani, em São Paulo.
Três dias antes de morrer, Dalva pressentiu o fim e, pela primeira vez,
na sua longa agonia de quase três meses, lutando pela vida, falou da
morte. Ela tinha um recado para a sua melhor amiga, Dora Lopes, que a
acompanhou ao hospital: "Quero ser vestida e maquilhada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando!". Morreu em 31 de agosto de 1972, vítima de uma hemorragia interna causada por um cancro esofágico. O seu corpo está enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, na Cidade do Rio de Janeiro.
Em depressão durante alguns meses, pela separação de Ceci, Noel passou os anos seguintes travando uma batalha contra a tuberculose.
A vida boémia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível
para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do
clima mais puro, sempre voltava ao samba, à bebida e ao cigarro, nas
noites cariocas, cercado de muitas mulheres, a maioria, suas amantes.
Mudou-se com a esposa para Belo Horizonte,
para tratar de seu problema pulmonar, ainda inicial e não
transmissível pelo ar, e para salvar seu casamento, já que gostava da
sua esposa, mas ela ameaçava separar-se, pois não suportava mais as
traições e bebedeiras do marido, mas isso naquela época era um peso e
uma vergonha enormes para a mulher, e por isso Lindaura reconsiderou, e
também queria salvar seu matrimonio. Sem planear, Lindaura engravidou,
mas sofreu um aborto espontâneo e, devido as complicações por causa da forte
hemorragia, afetando o seu útero, não pode ter mais filhos, o que a
deixou muito revoltada e deprimida. Foi por isso que Noel Rosa não foi
pai, o que o deixou muito mal, já que era o seu maior desejo. Da capital
mineira, escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo: “Já apresento
melhoras/Pois levanto muito cedo/E deitar às nove horas/Para mim é um
brinquedo/A injeção me tortura/E muito medo me mete/Mas minha
temperatura/Não passa de trinta e sete/Creio que fiz muito mal/Em
desprezar o cigarro/Pois não há material/Para o exame de escarro".
Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contacto com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais,
recaindo sempre na vida boémia. O facto de não ter parado de beber e
fumar, não fazer repouso absoluto e continuar a fazer noitadas, pioraram
a sua tuberculose. De volta ao Rio, sentindo-se melhor, parou a
medicação e jurou estar curado, mas poucos dias depois adoeceu
fortemente, não conseguindo mais se alimentar e nem levantar da cama, e
faleceu, repentinamente, em sua casa, no bairro de Vila Isabel, no ano
de 1937, aos 26 anos, em consequência da doença que o perseguia há
alguns anos. Deixou a sua esposa viúva e desesperada. Lindaura, sua
mulher, e Dona Martha, a sua mãe, cuidaram de Noel até ao fim. O seu
corpo encontra-se sepultado no Cemitério do Caju no Rio de Janeiro.
Tonico & Tinoco foi uma dupla caipirabrasileira, considerada a mais importante da história da música brasileira e a de maior referência, ambos entraram na lista dos "maiores músicos recordistas de vendas da história mundial".
Em 60 anos de carreira, Tonico e Tinoco realizaram quase 1000
gravações, divididas em 83 discos. As gravadoras a que eles pertenceram
já lançaram no mercado um total de 60 discos. Tonico e Tinoco venderam mais de 150 milhões de discos, realizando cerca de 40.000 apresentações em toda a carreira.
Acalanto - Nana Caymmi e Dorival Caymmi É tão tarde A manhã já vem Todos dormem A noite também Só eu velo por você, meu bem Dorme, anjo O boi pega neném
Lá no céu deixam de cantar Os anjinhos foram se deitar Mamãezinha precisa descansar Dorme, anjo Papai vai te ninar
Boi, boi, boi Boi da cara preta Pega esta menina Que tem medo de careta
Sempre gostou da música, também por ser filha do músico Dorival Caymmi e
da cantora Stella Maris, o seu dom e talento para as artes musicais já
vinham nos seus genes. Em 1960 começou a entrar no ramo artístico.
Nesse mesmo ano registou a primeira atuação em estúdio, participando da
faixa Acalanto (Dorival Caymmi),
no LP do pai, que compôs a canção em sua homenagem, quando a cantora
era ainda criança. Ela e Dorival reproduziram a música no LP.
Lançou, também, o primeiro disco solo, um 78 RPM, contendo as músicas Adeus (Dorival Caymmi) e Nossos beijos (Hianto de Almeida e Macedo Norte). No dia 26 de abril desse mesmo ano, assinou contrato com a TV Tupi, apresentando-se no programa Sucessos Musicais, produzido por Fernando Confalonieri. Em seguida, passou a apresentar, acompanhada pelo irmão Dori, o programa A Canção de Nana, produzido por Eduardo Sidney.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano.
Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo
pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal
e falência múltipla dos órgãos, em consequência de um cancro renal que
o afetava há nove anos e o mantinha doente em casa, desde dezembro de
2007. Poeta popular, compôs obras como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem ou Rosa Morena.
Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.
Gonzaguinha era filho adotivo do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.
Compôs a primeira canção, Lembranças da Primavera, aos 14 anos, e, em 1961, com 16 anos, foi morar em Cocotá com o pai, para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, na Universidade Cândido Mendes. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e tornou-se amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2 filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz e cantora Amora Pêra. Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e, em 1971, resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.
Caraterizado por uma postura crítica da ditadura, submeteu-se ao Departamento de Ordem Política e Social - DOPS (órgão do governo brasileiro, utilizado principalmente durante o Estado Novo e mais tarde no Regime Militar de 1964,
cujo objetivo era controlar e reprimir movimentos políticos e sociais
contrários ao regime no poder). Assim, das 72 canções mostradas, 54
foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral.
Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável
aos olhos dos meios de comunicação lhe valeram o apelido de "cantor
rancor", com canções ásperas, como Piada infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 70, começou a modificar o discurso e a compor canções de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria tudo outra vez, Explode Coração, Grito de alerta e O que é o que é e também temas de reggae, como Nem o pobre nem o rei.
As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Maria Bethânia, Zizi Possi, Simone, Elis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone, com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.
Em 1975 dispensou os empresários e tornou-se um artista independente, o que o fez em 1986 fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher, Louise Margarete Martins (Lelete), e a filha deles, a sua filha mais nova, Mariana.
Gonzaguinha morreu com 45 anos, a 29 de abril de 1991, ao regressar de uma apresentação no Paraná, vítima de acidente automobilístico numa rodovia no sudoeste daquele Estado brasileiro.