segunda-feira, junho 26, 2023
Saudades do Alfredo Marceneiro...
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Alfredo Marceneiro morreu há quarenta e um anos...
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Marcadores: Alfredo Marceneiro, Fado, Fado Laranjeira, Lisboa, música
segunda-feira, junho 19, 2023
Machado de Castro nasceu há 292 anos
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segunda-feira, maio 22, 2023
A EXPO'98 começou há 25 anos
Antes da Expo
Pavilhões temáticos:
- Pavilhão do Futuro
- Pavilhão da Realidade Virtual
- Pavilhão da Utopia
- Pavilhão de Portugal
- Pavilhão do Conhecimento dos Mares
- Pavilhão dos Oceanos
- Pavilhão do Território
- Pavilhão da Água
- Exibição Náutica
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Marcadores: Estação do Oriente, EXPO'98, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, Exposição Mundial de 1998, Lisboa, Oceanário, Parque das Nações, Pavilhão atlântico
quarta-feira, abril 19, 2023
O Pogrom de Lisboa foi há 517 anos...
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quinta-feira, abril 13, 2023
O Teatro Nacional D. Maria II foi inaugurado há 177 anos
O Teatro Nacional D. Maria II é um teatro de Portugal com capacidade para 948 pessoas sentadas localizado na Praça de D. Pedro IV em Lisboa. Foi inaugurado a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27º aniversário de D. Maria II, com a peça O magriço, ou os doze de Inglaterra, um drama histórico de Jacinto Heliodoro de Loureiro.
in Wikipédia
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Marcadores: Lisboa, Teatro Nacional D. Maria II
quarta-feira, março 29, 2023
A maior ponte da Europa foi inaugurada há vinte e cinco anos
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sábado, fevereiro 25, 2023
Hoje é dia de ouvir cantar o Fado...
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Alfredo Marceneiro nasceu há 132 anos
Vida
Alfredo Marceneiro nasceu na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e foi-lhe posto o nome de baptismo de Alfredo Rodrigo Duarte.
Era filho de uma família oriunda do Cadaval. Com a morte do pai teve que deixar os estudos. Começou então a trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua mãe e irmãos.
Desde pequeno, sentia grande atração para a arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade que cantava e improvisava a letra das canções.
Um dia, conheceu Júlio Janota, fadista improvisador, de profissão marceneiro que o convenceu a seguir esse ofício que lhe daria mais salário e mais tempo disponível para se dedicar à sua paixão.
Alfredo Marceneiro era um rapaz vaidoso. Andava sempre tão bem vestido que ganhou a alcunha de Alfredo Lulu. Era, também, muito namoradeiro. Apaixonou-se por várias raparigas, chegando a ter filhos com duas delas. As aventuras terminaram quando conheceu Judite, amor que durou até à sua morte e com a qual teve três filhos.
Em 1924, participa no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganha a medalha de prata num concurso de fados.1
Nos anos 1930, Alfredo Marceneiro trabalhou nos estaleiros da CUF, onde fazia móveis para navios. Dividia o seu tempo entre as canções e o trabalho. A sua presença nas festas organizadas pelos operários era sempre motivo de alegria.
Em 3 de janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinhas, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Faleceu no dia 26 de junho de 1982, com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.
No dia 30 de julho de 1984, foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Portuguesa, o General Ramalho Eanes.
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sábado, fevereiro 11, 2023
Música adequada à data...!
Corpo de linho
Lábios de mosto
Meu corpo lindo
Meu fogo posto
Eira de milho
Luar de Agosto
Quem faz um filho
Fá-lo por gosto
É milho-rei
Milho vermelho
Cravo de carne
Bago de amor
Filho de um rei
Que sendo velho
Volta a nascer
Quando há calor
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Minha raiz de pinho verde
Meu céu azul tocando a serra
Oh minha mágoa e minha sede
Oh mar ao sul da minha terra
É trigo loiro
É além tejo
O meu país
Neste momento
O sol o queima
O vento o beija
Seara louca em movimento
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Olhos de amêndoa
Cisterna escura
Onde se alpendra
A desventura
Moira escondida
Moira encantada
Lenda perdida
Lenda encontrada
Oh minha terra
Minha aventura
Casca de noz
Desamparada
Oh minha terra
Minha lonjura
Por mim perdida
Por mim achada
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal
De madrugada
Amor amor, amor amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada
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sexta-feira, fevereiro 10, 2023
A pintora Maluda morreu há 24 anos...
Autorretrato de 1968
Maria de Lourdes Ribeiro, conhecida por Maluda (Goa Norte, Pangim, 15 de novembro de 1934 - Lisboa, 10 de fevereiro de 1999) foi uma pintora portuguesa que recebeu a Ordem do Infante Henrique .
A sua obra se baseava principalmente em retratos, visões das cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos.
Vida
Maluda nasceu na cidade de Pangim, no estado de Goa, no então Estado Português da Índia. Começou na pintura como retratista autodidata ainda em Lourenço Marques (actual Maputo), onde viveu a partir de 1948. Foi lá que formou, com Garizo do Carmo, João Paulo e João Aires o grupo de pintura "Os Independentes", que expôs coletivamente em 1961, 1962 e 1963. Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa.
Entre 1964 e 1967 viveu em Paris, como bolseira da Gulbenkian. Aí trabalhou na Academia de la Grande Chaumière com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Durante a sua estadia em Paris conviveu com outros artistas, entre eles Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Seznes. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível. Pintou os retratos de Ana Zanatti, Amália Rodrigues, Aquilino Ribeiro, Mário Soares, Álvaro Cunhal, entre outros.
Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu grande notoriedade a partir de então. Entre os anos de 1976 e 1978 foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça. A partir de 1978 dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado. Em 1979 recebeu o "Prémio de Pintura" da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris.
O seu livro “Maluda” com prefácio de Maria Helena Vieira da Silva é publicado em 1981.
A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, D.C., em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o "Prémio mundial" para o melhor selo.
Em 1994 recebeu o prestigiado "Prémio Bordalo Pinheiro", atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da "Lisboa Capital da Cultura", realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém em Lisboa.
A 13 de outubro de 1998 foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, "Os selos de Maluda", patrocinada pelos CTT.
Maluda morreu em Lisboa a 10 de fevereiro de 1999, aos 64 anos, vítima de cancro do pâncreas. O seu corpo foi enterrado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Em testamento, a artista instituiu o "Prémio Maluda de Pintura" que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade Nacional de Belas-Artes. Receberam este prémio as pintoras Ana Vidigal (1999), Cristina Valadas (2000), Fátima Mendonça (2001).
Em 2001, o crítico de arte português, José-Augusto França elegeu seu quadro "Portel" (de 1986) como um dos "100 Quadros Portugueses do Século XX".
Em 2007, a Rua 1 do bairro da Quinta do Grafanil, em Lisboa, passou a se chamar Rua Maluda, em sua homenagem.
Em 2009 foi publicado um livro que assinala a passagem do décimo aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República portuguesa. No mesmo ano, a Assembleia da República, em Lisboa, homenageou-a com uma grande exposição retrospetiva.
Prémios
- 1979 - Prémio de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes, de Lisboa
- 1989 - Prémio de Melhor Selo do Mundo do World Government Stamp Printers Conference, pela série Quiosques de Lisboa
- 1994 - Prémio Bordalo Pinheiro, da Casa da Imprensa
- 1998 - Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio
Obra
Embora experimentando vários géneros, incluindo retratos, serigrafias, tapeçarias, cartazes, painéis murais, ilustrações e selos de correio. O cerne principal da pintura de Maluda está muito voltado para a síntese da paisagem urbana, no que a sua arte, segundo Pamplona, segue, conceptualmente, Paul Cézanne (1839-1906), o mestre do Impressionismo. Ou, como escreveu Fernando Pernes, a sua arte representa «um sistemático decantamento da experiência cezanneana».
Os quadros que pintava eram baseados principalmente nas cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos. A notoriedade das suas obras pictóricas aparentemente mais simples (algumas utilizadas em selos oficiais por encomenda dos Correios portugueses), ao mesmo tempo que a promovia a uma das mais populares pintoras portuguesas das últimas décadas do século XX artístico português, também teve o efeito negativo de encobrir uma vasta obra de criação gráfica mais complexa. Na sua carreira, Maluda efetuou 24 exposições individuais e está representada em vários museus, entre os quais os da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Cultural de Belém mas também em várias coleções particulares em Portugal e noutros países.
in Wikipédia
As famosas janelas de Maluda (daqui)
domingo, fevereiro 05, 2023
Música cantada por aniversariante de hoje...
En Lixboa, sobre lo mar - Amancio Prada
En Lixboa, sobre lo mar
barcas novas mandei lavrar,
ai mia senhor velida!
En Lixboa, sobre lo ler,
barcas novas mandei fazer,
ai mia senhor velida!
Barcas novas mandei lavrar
e no mar as mandei deitar,
ai mia senhor velida!
Barcas novas mandei fazer
e no mar as mandei meter,
ai mia senhor velida!
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quinta-feira, janeiro 26, 2023
Um terramoto arrasou Lisboa há 492 anos
(imagem daqui)
O sismo de Lisboa de 1531 foi um violento terramoto que atingiu a zona de Lisboa em 26 de janeiro de 1531. O terramoto e o posterior tsunami resultaram em aproximadamente 30.000 mortes.
Evento
Acredita-se que a causa foi uma falha geológica na região do baixo Tejo, e foi precedido por um par de sismos, em 2 de janeiro e 7 de janeiro. Os danos causados, especialmente na parte baixa foram severos, aproximadamente um terço das edificações da cidade foram destruídas e mil vidas se perderam no choque inicial. O Paço da Alcáçova e a Igreja de São João foram ambos quase completamente destruídos.
Comentaristas da época relataram inundações perto do rio Tejo, algumas embarcações foram atiradas contra as rochas e outras ficaram no leito seco do rio, que se retraiu por instantes, num violento tsunami.
Comparação com o Sismo de 1755
O Sismo de 1755 tendo apagado da memória o Sismo de Lisboa de 1531, não deixa de merecer que Joaquim José Moreira de Mendonça compare ambos na sua História Universal dos Terramotos (1758):
Nem obsta dizer-se vulgarmente que o Terramoto presente foi maior que o de 1531, por se verem arruinadas a Torre da Basílica de Santa Maria, e muitas igrejas, que naquele não caíram. A isto respondo que também neste ainda ficou sem ruína a outra Torre da mesma antiga Sé; e que as igrejas que caíram agora naquele tempo eram muito novas e ressentiram da mesma forma que ao presente sucedeu às duas Igrejas de S. Bento, à de Nossa Senhora das Necessidades, à do Menino Deus, à dos Paulistas e outras, com alguns palácios, e casas novas, que não padeceram ruína considerável.
Acrescenta ainda que
Tenho certeza por documentos autênticos que ainda depois daquele ano se erigiram todas as ruas do Bairro Alto, que ficam para fora das Portas de Santa Catarina e Postigo de S. Roque (...)
o que suporta a ideia de que o medo de novo tsunami terá levado à ideia construção em lugar alto, levando à fundação do Bairro Alto logo após 1531.
O Bairro Alto antecede a Baixa Pombalina como construção ordenada em planta quadriculada, ambos resultando do planeamento após efeitos de terramoto e tsunami.
O terramoto foi seguido por severos choques e o medo de outro era intenso. Um rumor, aparentemente encorajado pelos freis de Santarém, de que o desastre era punição divina e que a comunidade dos marranos era a responsável. Gil Vicente responsabilizou os monges por um possível massacre.
Redescoberta
O acontecimento foi esquecido pela maioria até ao século XX, quando um jornal português relatou a descoberta de um manuscrito de testemunhas coevas do desastre. Em 1919 uma carta com quatro páginas endereçada ao Marquês da Tarifa, encontrada numa livraria de Lisboa descrevia o acontecimento. Outras investigações sobre o Sismo de 1755 descobriu evidências de que o Marquês de Pombal mandou relatar os terremotos anteriores, inclusive o de 1531.
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quarta-feira, janeiro 18, 2023
Hoje é dia de ouvir a poesia de Ary dos Santos ser cantada
Meu Amor, Meu Amor
Poema de Ary dos Santos
Música de Alain Oulman
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
Este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
NOTA: Lhasa de Sela também contou esta música:
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Ary dos Santos morreu há 39 anos...
Corpo de linho
Lábios de mosto
Meu corpo lindo
Meu fogo posto
Eira de milho
Luar de Agosto
Quem faz um filho
Fá-lo por gosto
É milho-rei
Milho vermelho
Cravo de carne
Bago de amor
Filho de um rei
Que sendo velho
Volta a nascer
Quando há calor
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Minha raiz de pinho verde
Meu céu azul tocando a serra
Oh minha mágoa e minha sede
Oh mar ao sul da minha terra
É trigo loiro
É além tejo
O meu país
Neste momento
O sol o queima
O vento o beija
Seara louca em movimento
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Olhos de amêndoa
Cisterna escura
Onde se alpendra
A desventura
Moira escondida
Moira encantada
Lenda perdida
Lenda encontrada
Oh minha terra
Minha aventura
Casca de noz
Desamparada
Oh minha terra
Minha lonjura
Por mim perdida
Por mim achada
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal
De madrugada
Amor amor, amor amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada
Postado por Fernando Martins às 00:39 0 bocas
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domingo, janeiro 08, 2023
Saudades de José Viana e da revista...
Postado por Pedro Luna às 20:00 0 bocas
Marcadores: Fado, José Viana, Lisboa, música, Os Tripeiros, Teatro de Revista
José Viana morreu há vinte anos...
José Viana recebeu por seis vezes o Prémio Bordalo, ou Prémio da Imprensa, atribuídos pela Casa da Imprensa, metade deles como ator e a outra metade como autor, sempre na categoria "Teatro de Revista":
- Prémio Bordalo (1963), como ator, acompanhado pela atriz Aida Baptista, dos autores Fernando Santos e Nelson de Barros e da Companhia de Hermes Portela.
- Prémio Bordalo (1967), partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, pela peça Pão, Pão, Queijo, Queijo, considerada "Melhor espetáculo". Nessa mesma ocasião seriam galardoados os atores Mariema e Raul Solnado.
- Dois Prémio Bordalo (1968), um como ator, acompanhado pela atriz Florbela Queirós, e outro, como autor, novamente partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, agora pela peça Grande Poeta é o Zé, considerada "Melhor espetáculo".
- Mais dois Prémio Bordalo (1970), um como ator na peça Pimenta na Língua, acompanhado desta feita pela atriz Maria do Céu Guerra, e outro, como autor, agora apenas repete parceria com Aníbal Nazaré, nesta ocasião pela peça Pimenta na Língua. Desta vez seria ainda premiado o cenógrafo Mário Alberto.
Em 1997 José Viana foi elevado, a 9 de junho, a Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu, vítima de um acidente de automóvel, aos oitenta anos.
Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
Marcadores: Fado, Fado do Cacilheiro, José Viana, Lisboa, música, Teatro de Revista, Zé Cacilheiro
terça-feira, dezembro 06, 2022
Música adequada à data...
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
Marcadores: Fado do Cacilheiro, José Viana, Lisboa, música, Teatro de Revista, Zé Cacilheiro
José Viana nasceu há um século...
Começou aos 13 anos a desenhar para o jornal O senhor Doutor e O Século.
Foi posteriormente retocador de gravuras na casa Bertrand & Irmãos, Lda.
Em 1947 integra a 2ª Exposição Geral de Artes Plásticas, onde vê confiscado pelo regime o seu quadro.
Começa a sua carreira no teatro amador, na Sociedade Guilherme Cossoul, como cenógrafo e ator amador.
Estreou-se no teatro profissional em 1951, no Coliseu com a revista "Lisboa é Coisa Boa!".
Começou no cinema em 1953, com o filme O cerro dos enforcados, de Fernando Garcia.
Apresentou na RTP o programa infantil "Riscos e Gatafunhos" (1958), participando como ator em várias peças de teleteatro e programas de variedades.
Como pintor, expôs em Portugal e no estrangeiro. Numa das suas exposições, em Valladolid, na Galeria Velázquez, vendeu integralmente toda a coleção.
Foi casado com a atriz Juju Baptista. Voltou a casar, na década de 60, com a atriz Dora Leal.
Distinções
José Viana recebeu por seis vezes o Prémio Bordalo, ou Prémio da Imprensa, atribuídos pela Casa da Imprensa, metade deles como ator e a outra metade como autor, sempre na categoria "Teatro de Revista":
- Prémio Bordalo (1963), como ator, acompanhado pela actriz Aida Baptista, dos autores Fernando Santos e Nelson de Barros e da Companhia de Hermes Portela.
- Prémio Bordalo (1967), partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, pela peça Pão, Pão, Queijo, Queijo, considerada "Melhor espetáculo". Nessa mesma ocasião seriam galardoados os atores Mariema e Raul Solnado.
- Dois Prémio Bordalo (1968), um como ator, acompanhado pela atriz Florbela Queiroz, e outro, como autor, novamente partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, agora pela peça Grande Poeta é o Zé, considerada "Melhor espetáculo".
- Mais dois Prémio Bordalo (1970), um como ator na peça Pimenta na Língua, acompanhado desta feita pela atriz Maria do Céu Guerra, e outro, como autor, agora apenas repete parceria com Aníbal Nazaré, nesta ocasião pela peça Pimenta na Língua. Desta vez seria ainda premiado o cenógrafo Mário Alberto.
Em 1997 José Viana foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a 9 de junho.
Postado por Fernando Martins às 00:01 2 bocas
Marcadores: Fado do 31, José Viana, Lisboa, música, Teatro de Revista
domingo, novembro 27, 2022
O Fado é Património Cultural Imaterial da Humanidade há onze anos
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