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José Viana nasceu há um século...
Começou aos 13 anos a desenhar para o jornal O senhor Doutor e O Século.
Foi posteriormente retocador de gravuras na casa Bertrand & Irmãos, Lda.
Em 1947 integra a 2ª Exposição Geral de Artes Plásticas, onde vê confiscado pelo regime o seu quadro.
Começa a sua carreira no teatro amador, na Sociedade Guilherme Cossoul, como cenógrafo e ator amador.
Estreou-se no teatro profissional em 1951, no Coliseu com a revista "Lisboa é Coisa Boa!".
Começou no cinema em 1953, com o filme O cerro dos enforcados, de Fernando Garcia.
Apresentou na RTP o programa infantil "Riscos e Gatafunhos" (1958), participando como ator em várias peças de teleteatro e programas de variedades.
Como pintor, expôs em Portugal e no estrangeiro. Numa das suas exposições, em Valladolid, na Galeria Velázquez, vendeu integralmente toda a coleção.
Foi casado com a atriz Juju Baptista. Voltou a casar, na década de 60, com a atriz Dora Leal.
Distinções
José Viana recebeu por seis vezes o Prémio Bordalo, ou Prémio da Imprensa, atribuídos pela Casa da Imprensa, metade deles como ator e a outra metade como autor, sempre na categoria "Teatro de Revista":
- Prémio Bordalo (1963), como ator, acompanhado pela actriz Aida Baptista, dos autores Fernando Santos e Nelson de Barros e da Companhia de Hermes Portela.
- Prémio Bordalo (1967), partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, pela peça Pão, Pão, Queijo, Queijo, considerada "Melhor espetáculo". Nessa mesma ocasião seriam galardoados os atores Mariema e Raul Solnado.
- Dois Prémio Bordalo (1968), um como ator, acompanhado pela atriz Florbela Queiroz, e outro, como autor, novamente partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, agora pela peça Grande Poeta é o Zé, considerada "Melhor espetáculo".
- Mais dois Prémio Bordalo (1970), um como ator na peça Pimenta na Língua, acompanhado desta feita pela atriz Maria do Céu Guerra, e outro, como autor, agora apenas repete parceria com Aníbal Nazaré, nesta ocasião pela peça Pimenta na Língua. Desta vez seria ainda premiado o cenógrafo Mário Alberto.
Em 1997 José Viana foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a 9 de junho.
Postado por Fernando Martins às 00:01 2 bocas
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