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terça-feira, outubro 03, 2023

Música para preparar uma Serenata...

Esta noite há a tradicional Serenata da Festa das Latas & Imposição de Insígnias da Academia de Coimbra...!


Para os que estão longe, podem ver através da tvAAC ou ouvir na RUC...! Coimbra é eterna - se, os não viveram nela, chegam a ter saudades dela, imaginem os que nela viveram...

 

Alinhamento Musical (24.00 horas de 03.10.2023)
 
Grupo Inquietação

- Noites de Coimbra - João Bagão
- É preciso Acreditar - Música: Luiz Goes / Letra: Leonel Neves
- Graça de Deus - Luiz Goes
- Variações em Lá Menor - Artur Paredes
- Novo Canto - Música: António José Moreira / Letra: Eduardo Filipe
- Vento Não Batas à Porta - Fernando Rolim
- Danças Portuguesas N.º 1 – Carlos Paredes

   
Grupo de Fado d'Anto
 
- Tempos de neto - Música: João Barreirinhas
- Canto a Coimbra - Música: Vítor Almeida e Silva / Letra: Aurelino Costa
- Fado das Andorinhas - Música: José Paradela de Oliveira / Letra: João Carlos Celestino Gomes
- Dança Palaciana - Música: Carlos Paredes
- Fado do Mondego - Música: João Bagão / Letra: Edmundo Bettencourt
- Trova Nova - Música: António Portugal / Letra: Manuel Alegre
- Balada de Coimbra - Música: José Elyseu / Arranjo: Artur Paredes

sábado, setembro 23, 2023

O pintor Pedro Olaio (filho) morreu há seis anos...

(imagem daqui)

 

Pedro Olaio (Filho) ou Pedro Olayo (Filho) (Coimbra, 2 de setembro de 1930 - Coimbra, 23 de setembro de 2017) foi um pintor português espatulista e aguarelista fortemente influenciado pelo impressionismo europeu. Teve como mestres José Contente e Edmundo Tavares.

 

Biografia

Estudou em França e em Itália, Belas Artes na Academia Aráldica Internacionale Il Marzocco, em Florença.

A sua primeira exposição foi em 1951, na Galeria de "O Primeiro de Janeiro", na Rua Ferreira Borges. Esteve na fundação do futuro Círculo de Artes Plásticas.

Em 1963, foi um dos artistas portugueses escolhidos para fazer parte da exposição coletiva O rio Douro : visto por artistas plásticos : óleos e aguarelas, organizada e patente no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto. Entre outros convidados podemos encontrar nomes como Joaquim Rafael, Dominguez Alvarez, José de Brito, José Campas, António Carneiro, Ernesto Condeixa, Leal da Câmara, Roque Gameiro, Dórdio Gomes, Jaime Isidoro, Alfredo Keil, Acácio Lino, Joaquim Lopes, Artur Loureiro, Jaime Murteira, Marques de Oliveira, Júlio Resende, Sofia Martins de Sousa ou Aurélia de Sousa.

Nas celebrações do Dia da Cidade de Coimbra de 2017, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra anunciou que seria atribuído o nome de Pedro Olaio (Filho) à sala/galeria do centro de convenções e espaço cultural no Convento de São Francisco. O anúncio surpresa surgiu enquanto o pintor participava na inauguração de uma exposição retrospetiva da sua obra neste mesmo espaço e onde recebeu uma medalha da cidade.

 

in Wikipédia

 

(imagem daqui)

sábado, agosto 12, 2023

Miguel Torga nasceu há 116 anos

(imagem daqui)

 

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha (Vila Real, São Martinho de Anta, 12 de agosto de 1907 - Coimbra, 17 de janeiro de 1995), foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.

   

 

Inocência
    
Vou aqui como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de poeta voa-se no céu...
De tudo me redimes, Penitência De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em mim a força deste abraço
Que abarca o mundo!
    
Tudo amo, admiro e compreendo.
Sou como um sol fecundo
Que adoça e doira, tendo
Calor apenas.
Puro,
Divino
E humano como os outros meus irmãos,
Caminho nesta ingénua confiança
De criança
Que faz milagres a bater as mãos.
 
    
    
in Penas do Purgatório (1954) - Miguel Torga

sábado, agosto 05, 2023

É hoje - a Estudantina na final do programa Estrelas ao Sábado...!

É às 14.15, na RTP 1, a grande final do programa Estrelas ao Sábado.Vejam e votem...! E o meu filho participa, com a Estudantina Universitária de Coimbra.

 

ADENDA - a primeira canção foi maravilhosa - espera que a segunda ainda seja melhor e que ganhem! O número de telefone para votar na Estudantina é o 761205034...!

 

ADENDA (parte dois) - 4º lugar - parabéns à Estudantina, aos d'Anto (brilhante 2º lugar...!) e a todos os participantes na finalíssima. O facto de Academia de Coimbra ter dois grupos dividiu os votos e impediu a vitória...

quinta-feira, agosto 03, 2023

Estrelas ao Sábado - final a 5 de agosto...!


É já este sábado, dia 5 de agosto, às 14.15, na RTP 1, a grande final do programa Estrelas ao Sábado...! Com a particularidade de o meu filho participar, pela Estudantina Universitária de Coimbra, pelo já sabemos que será um excelente programa - e apelo ao voto no melhor grupo, que nem é preciso dizer qual é...! Há ainda fado de Coimbra, com os d'Anto...



 

O programa de talentos da música popular portuguesa!

Em Estrelas ao Sábado vão brilhar o talento e as raízes da nossa música. Isabel Silva é a anfitriã deste formato inovador, que vai dar voz a todos aqueles que queiram mostrar o seu talento, interpretando os mais diversos géneros da música popular portuguesa, mas só um será o vencedor.
Semanalmente, recebemos um grupo de concorrentes, que terá oportunidade de mostrar o seu talento, cantando e/ou tocando temas inéditos ou novas versões de temas já conhecidos. Mas para nos ajudar a decidir quem fica na competição, contamos com a presença do júri do programa ? António Sala, Mónica Sintra e CC, a quem se junta todas as semanas um convidado especial. Contudo, o público também tem um papel importante na escolha dos concorrentes, pois também ele tem uma palavra a dizer sobre os seus preferidos.

Poesia de Nemésio para recordar Políbio Gomes dos Santos...

(imagem daqui)

À Memória de Políbio Gomes dos Santos

O poeta que morreu entrou agora,
Não se sabe bem onde, mas entrou,
Todo coberto de demora,
No bocado de noite em que ficou.

As ervas lhe desenham
Seu espaço devido:
Depressa, venham
Lê-lo no chão os que o não tenham lido.

Que o sorriso que o veste
Já galga como um potro
As coisas tenebrosas,
E esquecido – só outro:
Este
Nem precisa de rosas.


in Eu, Comovido a Oeste (1940) - Vitorino Nemésio

domingo, julho 30, 2023

Música adequada à data...

Saudades de Ângelo Araújo...

Ângelo Araújo, grande figura do fado e canção de Coimbra, morreu há treze anos...

Capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo, da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007
  
Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na realidade nasceu no dia 18 de fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra de reconhecidos méritos, compositor de canções de Coimbra, que ficarão célebres para sempre, deixou-nos a 30 de julho de 2010. Nascera em Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na sua terra natal.
   
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
  • FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
  • CARTA (Esta carta será a derradeira)
  • COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
  • CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
  • SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
  • MARIA SE FORES AO BAILE
  • BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
  • SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
  
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente a década de 40 do século passado. E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida, saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos o privilégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe que jamais o esqueceremos!
   
   



domingo, julho 23, 2023

Porque uma Guitarra não morre enquanto for recordada...

Carlos Paredes partiu há dezanove anos...


 

Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pai, avô, e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra - mantém um estilo coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
   
Biografia
Filho do famoso compositor e guitarrista, mestre Artur Paredes, neto e bisneto de guitarristas, Gonçalo Paredes e António Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".
  
Em 1934, a família muda-se para Lisboa, o pai era funcionário do BNU e vem transferido para a capital. Abandona a aprendizagem do violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai e do meu avô".
  
Carlos Paredes inicia em 1949 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Não chega a concluir o curso liceal e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se, em 1949, funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública, na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas, na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
   
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
  
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
    
Uma doença do sistema nervoso central, (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu a 23 de julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
 
"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”
 
 

segunda-feira, junho 26, 2023

Alberto Ribeiro morreu há 23 anos...

 

(imagem daqui)


Alberto Ribeiro
(Ermesinde, 29 de fevereiro de 1920 - Porto, 26 de junho de 2000) foi um cantor e ator português, muito popular, sobretudo na década de 40 e inícios dos anos 50 do século XX.

Alberto Dias Ribeiro nasceu em 29 de fevereiro de 1920 em Ermesinde, concelho de Valongo, distrito do Porto.

Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudos e pelo seu timbre quente.

Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película Capas Negras, onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.

Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça Sala Júlia Mendes, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália.

Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espetáculo muito popular na época.

Na década de 60, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta Nazaré onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que tinha sido um estrondoso êxito na década de 40. Refira-se ainda que foi ele o criador do tema "Cartas de Amor" mais tarde muito popularizado por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália, interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente conhecida. O intérprete de "Marianita", "Senhora da Nazaré", "Soldados de Portugal", "O Porto É Assim" ou "Eu Já Não Sei", este último retomado por outros nomes como Florência.

Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu quebrar. Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido várias reedições dos seus discos. 

  

in Wikipédia

 


segunda-feira, junho 19, 2023

Machado de Castro nasceu há 292 anos

                                                                        

Joaquim Machado de Castro (Coimbra, 19 de junho de 1731 - Lisboa, 17 de novembro de 1822) foi um dos maiores e mais famosos escultores portugueses. Machado de Castro foi um dos escultores de maior influência na Europa do século XVIII e princípio do século XIX.
Para além da escultura, descrevia extensamente o seu trabalho, do qual se destaca, a extensa análise sobre a estátua de José I que se situa na Praça do Comércio em Lisboa, intitulada: Descripção analytica da execução da estátua equestre, Lisboa 1810.
A Descripção consiste no relato pormenorizado, feito ao estilo e à execução técnica, levada a cabo no que é considerado o seu melhor trabalho, a estátua equestre do Rei D. José I de Portugal, datada de 1775, como parte da obra de reconstrução da cidade de Lisboa, seguindo os planos de Marquês de Pombal, logo após o Terramoto de 1755. As partes da construção estão detalhadas e ilustradas, incluindo variados planos e componentes utilizados para a sua execução.
Na introdução da sua obra Machado de Castro comenta outras estátuas equestres, situadas em diversas praças europeias.

 

Estátua equestre de El-Rei D. José I na Praça do Comércio, Lisboa
     

quinta-feira, maio 18, 2023

Começou a Queima das Fitas...!


Queima das Fitas começa na sexta-feira, Serenata Monumental será no Pátio das Escolas


A edição deste ano conta ainda com uma noite extra, a 27 de maio, dedicada aos antigos estudantes da UC.

A contagem decrescente para mais uma edição da Queima das Fitas de Coimbra já começou. A Praça da Canção recebe a festa académica, entre os dias 19 a 26 de maio, que conta com um cartaz com nomes como Os Quatro e Meia, Slow J, Kevinho, Linda Martini, Calema, Quim Barreiros e Ivete Sangalo, entre muitos outros.

Na noite de quinta para sexta-feira, 18 para 19 de maio, a tradicional Serenata Monumental promete encher o Pátio das Escolas, com atuações a cargo da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (consultar o alinhamento completo no final da notícia).

O Cortejo da Queima das Fitas 2023 está marcado para a tarde de dia 23, sendo que no período da manhã decorre, no Largo da Sé Velha, a Queima do Grelo.

A Queima das Fitas conta, este ano, com uma noite extra, a 27 de maio, dedicada aos Antigos Estudantes. Este dia tem um propósito maior: os lucros do evento revertem para o Fundo António Luís Gomes, que tem como objetivo a atribuição de bolsas de estudo. Resultante de parceria com a Universidade de Coimbra e a Associação Académica de Coimbra (AAC), este dia solidário vai contar com a presença de dois grandes nomes da música portuguesa: "Xutos & Pontapés" e "Deixem o Pimba em Paz", com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo.

Além dos concertos principais, as Noites do Parque contam ainda com a animação do Palco Secundário com uma programação a decorrer de 23 a 26 de maio.

Mais informações sobre a QF 2023 estão disponíveis nas redes sociais do evento: Facebook, Instagram, Twitter.

 

 in Notícias UC

Começa hoje a Queima das Fitas, com a Serenata Monumental a ser transmitida pela RTP...!

  
Este ano há novamente transmissão pela RTP 1 (assim é que há serviço público...!), a partir do Paço das Escolas (escadaria de entrada da Sala dos Capelos e da Via Latina, na Faculdade de Direito), por causa das obras que ainda há no largo da Sé Velha:

A Serenata Monumental, que se realiza no Paço das Escolas, marca o arranque da Queima das Fitas de Coimbra 2023. Trata-se de um momento de grande solenidade e comoção que tem início após soarem as 12 badaladas, quando se ouvem os primeiros acordes das guitarras e as vozes afinadas dos estudantes que se encontram na escadaria da Universidade de Coimbra fazem soar a Canção de Coimbra.

 

in RTP


Para quem não tem acesso ao canal RTP 1, pode ver na RTP Play - AQUI

 

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Alinhamento musical da Serenata Monumental de 2023:

 

Inquietação – Grupo de Canção de Coimbra

  • Pequeno Nada – Henrique Fraga e Marco Matos;
  • Não Olhes para os Meus Olhos – letra: popular / Fernando Rolim | música: Serrano Baptista;
  • O Meu Fado – letra: António Botto | música: Armando Goes;
  • Rapsódia N.º 2 – Arr: Artur Paredes;
  • Fado Hilário – Augusto Hilário;
  • Inquietação – letra: Edmundo de Bettencourt | música: Alexandre Rezende;
  • Ao Fundo do Túnel – Henrique Fraga e Marco Matos.

 

Grupo de Fado d’Anto

  • Aguarela Portuguesa - António Portugal
  • O Sol anda lá no Céu - letra: popular | música: Carlos Figueiredo
  • Fado das Pombas - letra: Alfredo Pimenta/Fernando Pessoa | música: Francisco Menano
  • Que me Espera o Tempo - letra: José Sendim Miranda | música: Grupo de Fado d'Anto/ José Sendim Miranda
  • Sol em Antanhol - João Barreirinhas
  • Balada da Nostalgia - letra: Vasco Rodrigues | música: Vasco Rodrigues/Grupo de Fado d'Anto
  • Nasce na Estrela o Mondego - letra: popular | música: Eduardo Aroso
  • Romagem à Lapa - letra: Leonel Neves | música: Luiz Goes
  • Balada de Despedida 2023 - letra | música: Grupo de Fado d'Anto
  • Balada de Coimbra - José Elyseu/Artur Paredes

 

in Notícias UC

segunda-feira, abril 17, 2023

Há 54 anos começou uma crise académica em Coimbra...

(imagem daqui)
 
A crise académica de 1969 começou quando não foi permitido aos estudantes o uso da palavra durante uma inauguração. À greve e à falta aos exames assumidos pelos estudantes respondeu o governo com a prisão e a mobilização para a guerra do ultramar.

A crise começou no dia 17 de abril de 1969. Os estudantes pretendiam intervir durante a inauguração do edifício das matemáticas e o presidente da Direção Geral da Associação Académica, Alberto Martins, pediu a palavra, mas foi impedido de o fazer.

Os estudantes, que já estavam em protesto exigindo a reintegração de professores e a democratização do ensino superior, tomaram conta da sala onde decorria a inauguração. A crise agudiza-se nas horas e dias seguintes com a prisão de vários dirigentes académicos e a ocupação de Coimbra por forças militares e policiais.

O Ministro da Educação e o Reitor acabariam por se demitir, mas vários estudantes da academia seriam forçados a integrar as forças armadas, seguindo para a guerra do ultramar.

 

NOTA: A sala onde a crise começou não me é desconhecida - fiz o meu último exame, como estudante da licenciatura em Geologia, no edifício das Matemáticas da FCTUC, numa sala chamada de 17 de abril...

terça-feira, abril 11, 2023

Já há cartaz da Queimda das Fitas de 2023...!

 

E, antes que perguntem, Queima das Fitas há só uma, a de Coimbra, este ano de 19 a 26 de maio. O resto? O resto são cópias, arremedos e imitações...