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domingo, dezembro 10, 2023

César Franck nasceu há duzentos e um anos

    
César-Auguste-Jean-Guillaume-Hubert Franck (Liège, 10 de dezembro de 1822 - Paris, 8 de novembro de 1890) foi um organista e compositor belga.
Com quinze anos, após os estudos na sua cidade natal, foi para Paris, onde passou a frequentar o conservatório. As suas primeiras composições datam desta época e incluem quatro trios para piano e cordas, além de peças para piano. Rute, uma cantata bíblica, foi composta com sucesso no conservatório em 1846. Deixou inacabada a ópera Le Valet de Ferme, iniciada em 1851.
Durante muitos anos, Franck levou uma vida retirada, dedicando-se ao ensino e aos seus deveres de organista, adquirindo renome como improvisador. Escreveu também uma missa, motetos, peças para órgão e outros trabalhos de cunho religioso.
Professor do Conservatório de Paris em 1872, naturalizou-se francês no ano seguinte. A sua obra-prima é o poema sinfónico Les Béatitudes. Foi recebida, no entanto, com frieza, na única execução pública durante a vida do autor. Outros poemas sinfónicos de Franck são Les Éolides, de 1876, Le Chasseur Maudit, de 1883 e Psyche, de 1888.
   

 


O primeiro Rei dos Belgas morreu há 158 anos

          
Leopoldo I (Coburgo, 16 de dezembro de 1790 - Laeken, 10 de dezembro de 1865) foi um príncipe de Saxe-Coburgo-Gota, e foi o primeiro Rei dos Belgas, título que deteve de 21 de julho de 1831 até à sua morte.
Ele foi o fundador da linhagem belga da Casa de Saxe-Coburgo-Gota. Entre os seus filhos estavam o rei Leopoldo II da Bélgica e a imperatriz Carlota do México.
      
Família e carreira militar
Leopoldo era o filho mais jovem do duque Francisco de Saxe-Coburgo-Saalfeld e da condessa Augusta Reuss-Ebersdorf.
Ele tornou-se um príncipe de Saxe-Coburgo-Gota somente depois de uma troca territorial realizada pelo seu pai, em 1826.
Em 1795, com cinco anos de idade, Leopoldo foi nomeado coronel do regimento imperial de Izmailovski, na Rússia. Sete anos depois, com doze anos, tornou-se general. As tropas napoleónicas ocuparam o ducado de Saxe-Coburgo em 1806. Leopoldo, a quem Napoleão Bonaparte ofereceu a posição de ajudante (recusada), partiu para a Rússia, ao encontro de Alexandre I, que era cunhado da sua irmã Juliana.
Em 1808, Leopoldo acompanhou Alexandre I durante os seus encontros com Napoleão em Erfurt. Como general de brigada do regimento de cavalaria russa, ele participou das campanhas de 1807, 1808 e 1813 e nas batalhas de Lützen, Bautzen e Leipzig (1814) contra as tropas francesas. Tais confrontos garantiram-lhe a posição de major-general do exército russo.
Leopoldo acabou condecorado com várias ordens russas: a Ordem de Santo André, a Ordem de Santa Ana, a Ordem de Santo Alexandre Nevsky, a Ordem de São Jorge, entre outras.
       
Casamentos e filhos
Em 2 de maio de 1816, em Carlton House, Leopoldo desposou a princesa Carlota de Gales, a única filha legítima do príncipe-regente britânico (mais tarde Jorge IV do Reino Unido) e por isso herdeira ao trono. Consequentemente, tornou-se marechal de campo britânico e cavaleiro da Ordem da Jarreteira. Em 5 de novembro de 1817, a princesa Carlota deu à luz um menino, natimorto, e ela própria morreu, no dia seguinte. Se ela tivesse sobrevivido, teria se tornado rainha do Reino Unido em 1830, com a morte de seu pai, e Leopoldo teria sido titulado príncipe consorte britânico em vez de rei dos Belgas.
Em 2 de julho de 1829, Leopoldo casou-se com a atriz Karoline Bauer, posteriormente condessa de Montgomery, uma prima dum conselheiro do rei, o barão Christian Friedrich von Stockmar. O contrato de casamento foi assinado sem cerimónia religiosa ou pública e, alegadamente, terminou em 1831.
Em 9 de agosto de 1832, Leopoldo casou-se de novo, desta vez com a princesa Luísa Maria d'Orléans, filha do rei Luís Filipe I da França, da qual teve quatro filhos:
  
Rei dos Belgas
Em 1830, o povo da Grécia ofereceu a Leopoldo a coroa grega, que recusou. Depois da Bélgica conquistar a sua independência dos Países Baixos, a 4 de outubro daquele mesmo ano, o Congresso Nacional da Bélgica, depois de considerar muitos outros candidatos, ofereceu a Leopoldo a coroa do país, recentemente formado. Ele aceitou e tornou-se o "rei dos Belgas", em 26 de junho de 1831. Ele jurou lealdade à constituição à frente da Igreja de São Jacob, na praça de Coudenbergh, Bruxelas, em 21 de julho daquele ano. Este dia tornou-se feriado nacional na Bélgica. Jules van Praet tornou-se o seu secretário particular.
Menos de duas semanas mais tarde, em 2 de agosto, os Países Baixos invadiram a Bélgica. Os combates continuaram por oito anos, mas, em 1839, os dois países assinaram o Tratado de Londres, estabelecendo a independência da Bélgica.
Com a abertura de uma nova linha ferroviária entre Bruxelas e Mechelen, em 5 de maio de 1835, um dos maiores desejos de Leopoldo - o de construir a primeira ferrovia na Europa continental - tornou-se realidade. No mesmo ano, Leopoldo foi investido cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro.
Em 1840, Leopoldo arranjou o casamento entre a sua sobrinha, a Rainha Vitória do Reino Unido (filha da sua irmã, Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld) com o seu sobrinho, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota (filho de seu irmão Ernesto I de Saxe-Coburgo-Gota). Leopoldo agiu como conselheiro de Vitória.
Em 1842, Leopoldo tentou criar leis para regulamentar o trabalho infantil e feminino, mas não teve sucesso. Uma onda de revoluções varreu a Europa depois da deposição do seu sogro, o rei Luís Filipe, do trono francês, em 1848. A Bélgica permaneceu neutra, por causa do papel de diplomata de Leopoldo.
       
     

Brian Molko faz hoje cinquenta e um anos

  
Brian Molko (Bruxelas, 10 de dezembro de 1972) é um músico nascido na Bélgica. Ele é o vocalista, baixista e guitarrista da banda de rock alternativo Placebo. Também escreve a maioria das letras do grupo.


 


terça-feira, novembro 21, 2023

Magritte nasceu há 125 anos...!

René Magritte, por Lothar Wolleh
   
René François Ghislain Magritte (Lessines, 21 de novembro de 1898 - Bruxelas, 15 de agosto de 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas, ao lado de Paul Delvaux.
Magritte nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de novembro de 1898, filho mais novo de Léopold Magritte. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo de sua mãe foi retirado das águas do rio.
Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de Parede, e foi designer de cartazes e anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura a sua principal atividade. Nesse mesmo ano, Magritte produziu sua primeira pintura surrealista, Le jockey perdu, tendo sua primeira exposição apresentada no ano seguinte.
René Magritte praticava o surrealismo realista, ou “realismo mágico”. Começou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela pintura metafísica de Giorgio de Chirico.
Magritte tinha espírito travesso, e, em A queda, seus bizarros homens de chapéu-coco caem do céu absolutamente serenos, expressando algo da vida como conhecemos. A sua arte, pintada com tal nitidez que parece muitíssimo realista, caracteriza o amor surrealista aos paradoxos visuais: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem anomalias por toda a parte: A Queda tem uma estranha exatidão, e o surrealismo atrai justamente porque explora nossa compreensão oculta da esquisitice terrena.
Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a se envolver nas atividades do grupo surrealista, tornando-se grande amigo dos poetas André Breton e Paul Éluard e do pintor Marcel Duchamp.
Quando a Galerie la Centaure fechou e seu contrato encerrou, Magritte regressou a Bruxelas. Permaneceu na cidade mesmo durante a ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial.
O seu trabalho foi exposto em 1936 na cidade de Nova York, Estados Unidos, e em mais duas exposições retrospectivas nessa mesma cidade, uma no Museu de Arte Moderna, em 1965, e outra no Metropolitan Museum of Art, em 1992.
Magritte morreu de cancro e foi enterrado no Cemitério Schaarbeek, em Bruxelas.
 
Ceci n’est pas une pipe - René Magritte
 
    
Le Fils de l'homme - 1964
     

quarta-feira, novembro 08, 2023

César Franck morreu há 133 anos

    
César-Auguste-Jean-Guillaume-Hubert Franck (Liège, 10 de dezembro de 1822 - Paris, 8 de novembro de 1890) foi um organista e compositor belga.
Com quinze anos, após os estudos na sua cidade natal, foi para Paris, onde passou a frequentar o conservatório. As suas primeiras composições datam desta época e incluem quatro trios para piano e cordas, além de peças para piano. Rute, uma cantata bíblica, foi composta com sucesso no conservatório em 1846. Deixou inacabada a ópera Le Valet de Ferme, iniciada em 1851.
Durante muitos anos, Franck levou uma vida retirada, dedicando-se ao ensino e aos seus deveres de organista, adquirindo renome como improvisador. Escreveu também uma missa, motetos, peças para órgão e outros trabalhos de cunho religioso.
Professor do Conservatório de Paris em 1872, naturalizou-se francês no ano seguinte. A sua obra-prima é o poema sinfónico Les Béatitudes. Foi recebida, no entanto, com frieza, na única execução pública durante a vida do autor. Outros poemas sinfónicos de Franck são Les Éolides, de 1876, Le Chasseur Maudit, de 1883 e Psyche, de 1888.
   

 


segunda-feira, outubro 23, 2023

Jean Absil nasceu há cento e trinta anos

Buste de Jean Absil à Bon-Secours (Péruwelz, Belgique)
     
Jean Absil est un compositeur et pédagogue belge, né à Bon-Secours en Belgique le 23 octobre 1893 et décédé à Uccle (Bruxelles) le 2 février 1974.
       

 


quinta-feira, outubro 12, 2023

Edith Cavell foi executada há 108 anos - e este é um crime de guerra que nunca será esquecido...

 

 

Edith Louisa Cavell (Swardeston, 4 December 1865 – Schaerbeek, 12 October 1915) was a British nurse and humanitarian. She is celebrated for saving the lives of soldiers from all sides without distinction and in helping some 200 Allied soldiers escape from German-occupied Belgium during World War I, for which she was arrested. She was court-martialled and found guilty of treason. She was sentenced to death and shot by firing squad. She received worldwide sympathetic press coverage.
She is well-known for her statement that "patriotism is not enough." Her strong Anglican beliefs propelled her to help all those who needed it, both German and Allied soldiers. She was quoted as saying, "I can’t stop while there are lives to be saved". Cavell was also an influential pioneer of modern nursing in Belgium.

Edith Cavell was born on 4 December 1865 in Swardeston, a village near Norwich, where her father, the Reverend Frederick Cavell, was priest for 45 years. She was the eldest of four children and was taught to always share with the less fortunate, despite her family’s meagre earnings. After a period as a governess, including for a family in Brussels 1900 -1905, she trained as a nurse at the London Hospital under Matron Eva Luckes. In 1907, Cavell was recruited by Dr. Antoine Depage to be matron of a newly established nursing school by the name of L'École Belge d’Infirmières Diplômées on the Rue de la Culture in Brussels. By 1910, "Miss Cavell 'felt that the profession of nursing had gained sufficient foothold in Belgium to warrant the publishing of a professional journal,' and therefore launched the nursing journal, L'infirmière. A year later, she was a training nurse for three hospitals, 24 schools, and 13 kindergartens in Belgium.
When World War I broke out, she was visiting her widowed mother in Norfolk in the East of England. She returned to Brussels where her clinic and nursing school were taken over by the Red Cross.

In late 1914, after the German occupation of Brussels, Cavell began sheltering British soldiers and funnelling them out of occupied Belgium to the neutral Netherlands. In the following months, an underground organisation developed, allowing her to guide some 200 Allied soldiers to safety, which placed Cavell in violation of German military law. German authorities became increasingly suspicious of the nurse's actions, which were backed up by her outspokenness.
She was arrested on 3 August 1915 and charged with harbouring Allied soldiers. She was held in St Gilles prison for 10 weeks, the last two in solitary confinement, and was court-martialled. She was then prosecuted for aiding British and French soldiers, in addition to young Belgian men, to cross the border and enter Britain. She admitted her guilt when she signed a statement the day before the trial, thus reaffirming the crime in the presence of all other prisoners and lawyers present in the court at the beginning of the trial. Cavell gave the German prosecution a much stronger case against her when she declared that the soldiers she had helped escape thanked her in writing when arriving safely in Britain. This admission proved hard to ignore because it not only confirmed that Cavell had helped the soldiers navigate the Dutch frontier, but it also established that she helped them escape to a country at war with Germany.
As the case stood, the sentence according to German military law was death. Paragraph 58 of the German Military Code says: “Will be sentenced to death for treason any person who, with the intention of helping the hostile Power, or of causing harm to the German or allied troops, is guilty of one of the crimes of paragraph 90 of the German Penal Code.” The case referred to in the above-mentioned paragraph 90 consists of "Conducting soldiers to the enemy." Additionally, the penalties according to paragraph 160 of the German Code, in case of war, apply to both foreigners as well as Germans.
The British government said they could do nothing to help her. Sir Horace Rowland of the Foreign Office said, "I am afraid that it is likely to go hard with Miss Cavell; I am afraid we are powerless." The sentiment was echoed by Lord Robert Cecil, Under-Secretary for Foreign Affairs. "Any representation by us", he advised, "will do her more harm than good."The United States however had not yet joined the war and was in a position to apply diplomatic pressure. Hugh S. Gibson, First Secretary of the U.S. legation at Brussels, made clear to the German government that executing Cavell would further harm Germany's already damaged reputation. Later, he wrote:
We reminded him (Baron von der Lancken) of the burning of Louvain and the sinking of the Lusitania, and told him that this murder would stir all civilized countries with horror and disgust. Count Harrach broke in at this with the remark that he would rather see Miss Cavell shot than have harm come to one of the humblest German soldiers, and his only regret was that they had not 'three or four English old women to shoot.'
The German civil governor, Baron von der Lancken, is known to have stated that Cavell should be pardoned because of her complete honesty and because she had helped save so many lives, German as well as Allied. However, the German military acted quickly to execute Cavell and so deny higher authorities the opportunity to consider clemency.
Cavell was not arrested for espionage, as many were led to believe, but for treason. Of the 27 put on trial, Cavell and four others were condemned to death, among them Philippe Baucq, an architect in his thirties who had also been instrumental in the escapes. Evidence has recently emerged that Cavell was in fact a spy working for the British Secret Intelligence Service (SIS), but her espionage role was compromised by her helping prisoners to escape.
When in custody, Cavell was questioned in French, but the session was minuted in German. This gave the interrogator the opportunity to misinterpret her answers. Although she may have been misrepresented, she made no attempt to defend herself. Cavell was provided with a defender approved by the German military governor. A previous defender, who was chosen for Cavell by her assistant, Elizabeth Wilkins, was ultimately rejected by the governor.
The night before her execution, she told the Reverend Stirling Gahan, the Anglican chaplain who had been allowed to see her and to give her Holy Communion, "Patriotism is not enough, I must have no hatred or bitterness towards anyone." These words are inscribed on her statue in St Martin's Place, near Trafalgar Square in London. Her final words to the German Lutheran prison chaplain, Paul Le Seur, were recorded as, "Ask Father Gahan to tell my loved ones later on that my soul, as I believe, is safe, and that I am glad to die for my country."
Despite efforts by Brand Whitlock, the U.S. minister to Belgium, and by the Marquis de Villalobar, the Spanish minister, on Cavell's behalf, on 11 October, Baron von der Lancken allowed the execution to proceed. Sixteen men, forming two firing squads, carried out the sentence pronounced on her and on four Belgian men at Tir National shooting range in Schaerbeek, at 6:00 am on 12 October 1915. There are conflicting reports of the details of Cavell's execution. However, according to the eyewitness account of the Reverend Le Seur, who attended Cavell in her final hours, eight soldiers fired at Cavell while the other eight executed Philippe Baucq.
There is also a dispute over the sentencing imposed under the German Military Code. Supposedly, the death penalty relevant to the offence committed by Cavell was not officially declared until a few hours after her death.
On instructions from the Spanish minister, Belgian women immediately buried her body next to St. Gilles Prison. After the War, her body was taken back to Britain for a memorial service at Westminster Abbey and then transferred to Norwich, to be laid to rest at Life's Green.
  
  
in Wikipédia

segunda-feira, outubro 09, 2023

Ne Me Quitte Pas...

 

Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit deja
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

Moi je t'offrirai
Des perles du pluie
Venues de pays
Ou il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'apres ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumiere
Je ferai un domaine
Ou l'amour sera roi
Ou l'amour sera loi
Ou tu seras reine
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racont'rai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

Ne me quitte pas
Je ne veux plus pleurer
Je ne veux plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

quinta-feira, setembro 07, 2023

Balduíno I, Rei dos Belgas, nasceu há 93 anos...


Balduíno I (Laeken, 7 de setembro de 1930 - Motril, 31 de julho de 1993) foi o rei dos Belgas de 1953 até à sua morte.
Balduíno era o filho mais velho do rei Leopoldo III da Bélgica e de sua primeira esposa, a princesa Astrid da Suécia, falecida em um acidente de automóvel. O jovem príncipe recebeu poderes reais a partir de 1 de agosto de 1950 e, no ano seguinte, ascendeu ao trono, com a abdicação do seu pai, o qual foi um monarca impopular.
Durante o seu reinado deu-se a independência do Congo em 1960, pondo fim à condição da Bélgica como potência colonial. Ainda no mesmo ano, em Bruxelas, Balduíno I casou-se, com a nobre espanhola Fabiola de Mora y Aragón (1928-), filha de D. Gonzalo, marquês de Casa Riera e 2.° conde de Mora. O casal não teve filhos, pois Fabiola, nas cinco vezes em que ficou grávida, sofreu abortos espontâneos.
Devido às suas convicções católicas, Balduíno I renunciou, entre 4 e 5 de março de 1990, às suas funções como chefe de Estado ao recusar assinar a lei de despenalização do aborto no país. No final de julho de 1993, durante uma viagem a uma villa de Motril, na Espanha, o rei sofreu um ataque cardíaco que lhe tirou a vida. O seu corpo foi sepultado na cripta real da Igreja de Nossa Senhora em Bruxelas.
Balduíno I foi sucedido como rei por seu irmão, Alberto II, antes chamado de príncipe de Liège.
  

 

segunda-feira, setembro 04, 2023

Georges Simenon morreu há trinta e quatro anos...


Georges Joseph Chistian Simenon
(Liège, 13 de fevereiro de 1903 - Lausanne, 4 de setembro de 1989) foi um escritor belga de língua francesa.
Foi um romancista de uma fecundidade extraordinária: escreveu 192 romances, 158 novelas, alem de obras autobiográficas e numerosos artigos e reportagens sob seu nome e mais 176 romances, dezenas de novelas, contos e artigos sob 27 pseudónimos diferentes.
As tiragens acumuladas de seus livros atingem mais de 500 milhões de exemplares. É o autor belga (e o quarto autor de língua francesa) mais traduzido em todo o mundo.
O seu personagem mais famoso é o Comissário Maigret, que participa em 75 novelas e 28 contos.

terça-feira, agosto 15, 2023

Magritte morreu há cinquenta e seis anos

René Magritte fotografado por Lothar Wolleh
   
René François Ghislain Magritte (Lessines, 21 de novembro de 1898 - Bruxelas, 15 de agosto de 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas, ao lado de Paul Delvaux.
Magritte nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de novembro de 1898, filho mais novo de Léopold Magritte. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo de sua mãe foi retirado das águas do rio.
Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de Parede, e foi designer de cartazes e anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura a sua principal atividade. Nesse mesmo ano, Magritte produziu a sua primeira pintura surrealista, Le jockey perdu, tendo a sua primeira exposição sidoapresentada no ano seguinte.
René Magritte praticava o surrealismo realista, ou “realismo mágico”. Começou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela pintura metafísica de Giorgio de Chirico.
Magritte tinha espírito travesso, e, em A queda, seus bizarros homens de chapéu-coco caem do céu absolutamente serenos, expressando algo da vida como conhecemos. A sua arte, pintada com tal nitidez que parece muitíssimo realista, caracteriza o amor surrealista aos paradoxos visuais: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem anomalias por toda a parte: A queda tem uma estranha exatidão, e o surrealismo atrai justamente porque explora nossa compreensão oculta da esquisitice terrena.
Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a se envolver nas atividades do grupo surrealista, tornando-se grande amigo dos poetas André Breton e Paul Éluard e do pintor Marcel Duchamp.
Quando a Galerie la Centaure fechou e o seu contrato acabou, Magritte regressou a Bruxelas. Permaneceu na cidade mesmo durante a ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial.
O seu trabalho foi exposto em 1936 na cidade de Nova York, Estados Unidos, e em mais duas exposições retrospetivas nessa mesma cidade, uma no Museu de Arte Moderna, em 1965, e outra no Metropolitan Museum of Art, em 1992.
Magritte morreu de cancro e foi enterrado no Cemitério Schaarbeek, em Bruxelas.
 
Ceci n’est pas une pipe - René Magritte
 
   
Le Fils de l'homme - 1964
       

quarta-feira, junho 28, 2023

Peter Paul Rubens nasceu há 446 anos

Auto-retrato de 1639, Kunsthistorisches Museum

Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de junho de 1577 - Antuérpia, 30 de maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Além de manter um grande estúdio em Antuérpia que produziu muitas pinturas populares entre a nobreza e os colecionadores de toda a Europa, Rubens foi um humanista de educação clássica, um colecionador e um diplomata, e foi elevado a cavaleiro por Filipe IV da Espanha e Carlos I de Inglaterra.
   
A Assunção da Virgem Maria
 
Retrato de Susanna Fourment, 1625, National Gallery, Londres
    

domingo, junho 18, 2023

A Batalha de Waterloo foi há 208 anos...

A Batalha de Waterloo, por Clément-Auguste Andrieux, no Palácio de Versalhes
     
A Batalha de Waterloo foi um confronto militar ocorrido a 18 de junho de 1815 perto de Waterloo, na atual Bélgica (então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos). Um exército do Primeiro Império Francês, sob o comando do Imperador Napoleão (com 72.000 homens), foi derrotado pelos exércitos da Sétima Coligação que incluíam uma força britânica liderada pelo Duque de Wellington, e uma força prussiana comandada por Gebhard Leberecht von Blücher (118.000 homens). Este confronto marcou o fim dos Cem Dias e foi a última batalha de Napoleão; a sua derrota terminou com o seu governo como Imperador.
Depois do regresso de Napoleão ao poder em 1815, muitos dos Estados que se tinham oposto ao Imperador formaram a Sétima Coligação, dando início à mobilização dos seus exércitos. Duas forças de grande dimensão sob o comando de Wellington e de Blücher concentraram-se perto da fronteira nordeste da França. Napoleão decidiu atacar na esperança de as destruir antes que dessem início a uma invasão coordenada da França, juntamente com outros membros da coligação. O confronto decisivo da campanha de três dias de Waterloo - 16 a 19 de junho de 1815 -, teve lugar em Waterloo. De acordo com Wellington, a batalha foi "a mais renhida a que assisti na minha vida".
Napoleão atrasou o início da batalha até ao meio-dia esperando que o terreno secasse. O exército de Wellington, posicionado ao longo da estrada para Bruxelas, na escarpa de Mont-Saint-Jean, resistiu a múltiplos ataques franceses até que, no final do dia, os prussianos chegaram em força e penetraram no flanco direito de Napoleão. Naquele momento, o exército de Wellington contra-atacou provocando a desordem das tropas francesas no campo-de-batalha. Posteriormente, as forças da coligação entraram em França repondo Luís XVIII no trono francês. Napoleão abdicou, rendeu-se aos britânicos e foi exilado na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821.
O campo-de-batalha fica, atualmente em território belga, a cerca de treze quilómetros a sudeste de Bruxelas, e a 1,6 km da cidade de Waterloo. No local da batalha existe hoje um enorme monumento designado por Monte do Leão (em francês Butte du Lion), construído por terra trazida do próprio terreno da batalha.
     
Brasão do  Duque de Wellington
      

domingo, junho 11, 2023

A rainha Fabíola da Bélgica nasceu há 95 anos

  
Fabíola Fernanda Maria das Vitórias Antónia Adelaide de Mora e Aragão (Madrid, 11 de junho de 1928Laeken, 5 de dezembro de 2014) foi a esposa do rei Balduíno e Rainha Consorte da Bélgica de 1960 até 1993.

Biografia
Nascida numa família nobre espanhola, Fabíola foi a terceira filha de Dom Gonzalo de Mora y Fernández (1887-1957), marquês de Casa Riera e 2.° conde de Mora, e da sua esposa, Dona Blanca de Aragón y Carrillo de Albornoz. O seu nome completo era, na sua língua materna, Fabiola Fernanda Maria de las Victorias Antonia Adelaida de Mora y Aragón. Entre os seus irmãos está o actor Jaime de Mora y Aragón (1925-1995). A sua madrinha foi Vitória Eugénia de Battenberg, rainha consorte da Espanha.
Antes do seu casamento, Fabíola publicou doze contos de fadas, Los Doce Cuentos Maravillosos, dos quais um, Los nenúfares indios, conseguiria o seu próprio pavilhão no parque temático de Efteling, nos Países Baixos, em 1966.
Em 15 de dezembro de 1960, Fabíola casou-se com Balduíno I, que era o rei dos Belgas desde a abdicação do seu pai em 1951. Na cerimónia de casamento na Catedral de São Miguel e Santa Gudula de Bruxelas, ela usou uma tiara "das províncias" que foi um presente do estado belga para a mãe do noivo, a princesa Astrid da Suécia. O seu vestido de cetim e martas foi criado pelo estilista Cristóbal Balenciaga.
A revista Time, na sua edição de 26 de setembro de 1960, chamou a Fabíola, que trabalhava como enfermeira de hospital antes de casar-se, de "Cinderella" e descreveu-a como "uma mulher jovem e atrativa, ainda que sem beleza" e "do tipo de mulher que não seguraria um homem". Na ocasião do casamento, os padeiros espanhóis enviaram lembranças à nova rainha e criaram um pão em sua homenagem, "Fabíola", consumido até hoje em algumas cidades espanholas. Outra homenagem prestada à rainha partiu do explorador Guido Derom, que nomeou uma faixa das Montanhas Árticas (as Montanhas Rainha Fabíola) em sua homenagem, em 1960. Há também várias plantas ornamentais nomeadas a partir dela.
O casal real não teve filhos, já que as cinco gravidezes da rainha terminaram em abortos espontâneos. Há rumores, entretanto, de que ela tenha dado à luz uma criança natimorta nos anos 60. Em 2008, ela falou abertamente sobre tais abortos. A 24 de agosto de 1982 recebeu a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Balduíno I morreu em 1993 e sucedeu-lhe o seu irmão mais novo, o Príncipe de Liège, que se tornou Alberto II. A Rainha Fabíola mudou-se do Castelo Real para o mais modesto Castelo de Stuyvenbergh em 1998, reduzindo o número de suas aparições públicas para não ofuscar sua cunhada, a rainha Paola.
Em seus últimos anos Fabíola enfrentou dificuldades de locomoção devido a uma artrose, que obrigou a andar apoiada numa bengala e posteriormente numa uma cadeira de rodas. Morreu em 5 de dezembro de 2014 em Bruxelas.
Admirada por sua devoção à Igreja Católica e a causas sociais, particularmente aquelas relacionadas com distúrbios mentais e doenças de crianças e mulheres do Terceiro Mundo, a rainha Fabíola recebeu, em 2001, a Medalha Ceres, em reconhecimento por seu trabalho na ajuda a mulheres da zona rural de países em desenvolvimento. A medalha foi dada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
Em 1961, peregrinou a San Sebastián de Garabandal com o seu marido, o Rei Balduíno I da Bélgica, numa atitude que mostra a sua devoção ao catolicismo.
De acordo com fontes oficiais, além do espanhol, Fabíola era fluente em francês, neerlandês, inglês, alemão e italiano.
Fabíola foi também presidente de honra da Fundação Rei Balduíno.
  
  

domingo, junho 04, 2023

O Milagre de Dunquerque ficou terminado há 83 anos...

Evacuação das Tropas Aliadas

   
Evacuação de Dunquerque, Milagre de Dunquerque ou Operação Dínamo, foi uma notável operação militar da Segunda Guerra Mundial. Quase trezentos e quarenta mil soldados aliados foram evacuados sob intenso bombardeio, entre 26 de maio e 4 de junho, da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover. Um desastre decorrente da invasão da França pela forças nazis em 10 de maio de 1940, que avançou rapidamente devido a falta de efetiva resistência aliada.
Comandada pelo vice-almirante Bertram Ramsay, a intenção inicial era evacuar cerca de 45 mil homens da Força Expedicionária Britânica em dois dias, mas, em breve, o objetivo foi alterado para resgatar 120 mil homens em cinco dias.
Os exércitos britânicos, francês e belga, desdobrados ao longo de uma frente de 250 km, curvados para dentro do Canal da Mancha, estavam cercados pelos alemães. E as tropas, exaustas, empurradas constantemente para trás pelo Panzers inimigos, apertavam nervosamente os fuzis e esperavam em silencioso terror. A retirada era inevitável. De facto, na manhã de 26 de maio de 1940, Anthony Eden, Ministro da Guerra, havia autorizado um recuo geral para a costa, mas o General John Vereker, 6º Visconde de Gort, o franco e vigoroso Comandante-chefe da Força Expedicionária Brtitânica, na França, tinha suas dúvidas.
A perspetiva da derrota viera com surpreendente e terrível rapidez. Durante oito meses, muitos dos 390.000 homens do exército de Lord Gort tinham desfrutado de uma boa vida. Iludidos de que a Linha Maginot, com seus 400 km para o sul, era inexpugnável, haviam construído 400 casamatas de concreto armado, cavado trincheiras e fossos antitanques nos moldes semelhantes àqueles da Primeira Guerra Mundial, à espera dos alemães. Subitamente, em 10 de maio, dez divisões blindadas alemãs e 117 divisões de infantaria irromperam pela neutra Holanda, esmagando suas defesas, sucedendo-se o mesmo com a Bélgica e com o Luxemburgo, também neutros. Pouco depois sete divisões rompiam as linhas do exército francês em Sedan, atravessando facilmente as florestas e as colinas das Ardenas.
Os ingleses acorreram em socorro, atravessando a Bélgica com a expectativa de realização de grandes feitos, porém a campanha revelou-se um pesadelo e a posição aliada se tornou insustentável.
A partir da ordem de Sir Eden, originou-se um deslocamento de tropas sem precedentes até então. Milhares de soldados, sob fogo cerrado das divisões alemães, deslocaram-se ao longo desta linha em direção ao mar. A retirada de um número tão grande de soldados e equipamentos era, por si só, uma tarefa monumental, sob ataque pesado do inimigo então era algo que se mostrava surreal. Acompanhando a esta movimentação estava a temível Luftwaffe em todo seu esplendor, que praticamente sem resistência no ar, bombardeava sem pudor nenhum as tropas em retirada.


Cenas do resgate em Dunquerque
  
O erro
A retirada só foi efetivada devido a um erro estratégico, cuja motivação é desconhecida, sendo até hoje um mistério para os historiadores da Segunda Guerra Mundial.
A evacuação, mesmo de uma pequena parte da Força Expedicionária Britânica, constituiria um fato surpreendente, pois Dunquerque só se manteve graças a uma inexplicável reviravolta na estratégia alemã. Em 23 de maio, quando seus tanques já se encontravam a 20 Km de Dunquerque, o então General Gerd von Rundstedt, baixou um ordem : "Deter-se na linha do Canal A e instalar-se".
Ao contrário dos audazes comandantes das divisões Panzers, como Rommel, o prudente Rundstedt, de 65 anos, não aceitava o novo conceito no emprego de tanques. Mais uma vez durante a Campanha das Ardenas, ele havia ordenado várias paradas, com receio de que as Divisões Blindadas se distanciassem muito das tropas de infantaria, que viriam logo atrás, para apoio e consolidação do terreno. Somado a isto, seu entendimento era de que a planície pantanosa do Flandres não era propícia ao emprego de blindados, o que poderia atolar os Panzers e prejudicar o plano original, que era a ação sobre o coração da França.
Em 28 de maio, além das embarcações a ajudar na operação, foram chamados mais dez contratorpedeiros que tentaram naquela manhã uma nova operação de resgate. Vários milhares acabaram por ser resgatados, embora os contratorpedeiros não puderam se aproximar o necessário da praia. Outras operações de resgate no resto do dia 28 tiveram mais sucesso, tendo resgatado mais 16 000 homens, mas as operações aéreas alemãs aumentaram e várias embarcações foram afundadas ou bastante danificadas, incluindo nove contratorpedeiros. Durante a Operação Dínamo, a RAF perdeu 177 aviões e a Luftwaffe 132, sobre Dunquerque.
Em 29 de maio, a divisão panzer alemã que se aproximava parou em Dunquerque, deixando assim o resto da batalha para a infantaria e força aérea. Na tarde do dia 30, um outro grande grupo de embarcações menores conseguiu resgatar 30 mil homens. No dia 31 de maio, as forças aliadas estavam comprimidas num espaço de 5 km desde De Panne, Bray-Dunes a Dunquerque; nesse dia mais de 68 mil soldados foram evacuados, e outros 10 mil, durante a noite. Em 1 de junho, outros 65 000 foram resgatados e as operações continuaram até 4 de junho.
Um total de cinco nações fizeram parte da evacuação de Dunquerque: Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos e Polónia.
   
Data Tropas evacuadas das praias Tropas evacuadas do Porto de Dunquerque Total
27 - 7.669 7.669
28 5.930 11.874 17.804
29 13.752 33.558 47.310
30 29.512 24.311 53.823
31 22.942 45.072 68.014
1 17.348 47.081 64.429
2 6.695 19.561 26.256
3 1.870 24.876 26.746
4 622 25.553 26.175
Totais 98.780 239.446 338.226