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segunda-feira, junho 30, 2025
Cheryl nasceu há 42 anos
Chacrinha morreu há trinta e sete anos...
Aquele Abraço - Gilberto Gil
O Rio de Janeiro continua lindo
O Rio de Janeiro continua sendo
O Rio de Janeiro, fevereiro e março
Alô, alô, Realengo - aquele abraço!
Alô, torcida do Flamengo - aquele abraço!
Chacrinha continua balançando a pança
E buzinando a moça e comandando a massa
E continua dando as ordens no terreiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha, Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho palhaço
Alô, alô, Terezinha - aquele abraço!
Alô, moça da favela - aquele abraço!
Todo mundo da Portela - aquele abraço!
Todo mês de fevereiro - aquele passo!
Alô, Banda de Ipanema - aquele abraço!
Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço
A Bahia já me deu régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu - aquele abraço!
Pra você que me esqueceu - aquele abraço!
Alô, Rio de Janeiro - aquele abraço!
Todo o povo brasileiro - aquele abraço!
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Poema para recordar a morte de Reinaldo Ferreira...
(imagem daqui)
Se eu pudesse guardar os teus sentidos
Se eu pudesse guardar os teus sentidos Numa caixa de prata e de cristal, Entre conchas do mar, búzios partidos, Pequenas coisas sem valor real... Se eu pudesse viver anos perdidos Contigo, numa ilhota de coral, Para além dos espaços conhecidos, Mais longe do que a aurora boreal... Se eu soubesse que o olhar de toda a gente Te via, por milagre, repelente, Que fugiam de ti como da peste... Nem assim abrandava o meu ciúme, Que é afinal o natural perfume Da flor do grande amor que tu me deste.
Reinaldo Ferreira
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Pedro Luna
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Manuel Cargaleiro morreu há um ano...
«Comecei a minha vida de artista como ceramista e sou ceramista mesmo quando faço pintura a óleo. Não consigo imaginar uma coisa sem a outra. As minhas duas práticas, claro que se influenciam mutuamente. Não posso esquecer todos os meus conhecimentos sobre a história da faiança ou sobre a decoração mural quando pinto, assim como não esqueço a minha cultura pictórica quando crio em cerâmica. Está tudo muito ligado, e é isso que constitui a minha especificidade. Eu não copio os meus quadros nos azulejos: pinto diretamente sobre a faiança, sem desenho prévio, como numa tela.»
Pintor e ceramista português, era oriundo da Beira Baixa, onde nasceu em 1927. O seu pai, Manuel, era gestor agrícola, e a mãe, Ermelinda, uma especialista em mantas de retalhos coloridas com formas geométricas variadas (patchwork).
Inscreveu-se na Faculdade de Ciências de Lisboa e chegou a trabalhar num banco, mas frequentava as aulas livres da Academia de Belas-Artes e o atelier de olaria de José Trindade.
Em 1945, inicia as primeiras experiências de modelação de barro, na olaria de José Trindade, no Monte de Caparica.
Em 1946, inscreve-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que vem a abandonar para se dedicar às artes plásticas, iniciando-se como ceramista na Fábrica Sant'Anna, em Lisboa.
Em 1949, participa na Primeira Exposição de Cerâmica Moderna organizado por António Ferro, na Sala de Exposições do Secretariado Nacional da Informação. Cultura Popular e Turismo (SNI), no Palácio Foz, em Lisboa.
Em 1950, organiza, com a Comissão Municipal de Turismo do Concelho de Almada, o I Salão de Artes Plásticas da Caparica, em Almada.
Em 1951, participa na Segunda Exposição de Cerâmica Moderna, onde obtém uma menção honrosa.
Em 1952, tem a sua primeira exposição individual, realizada na Sala de Exposições do SNI. Nesse mesmo ano participa na Terceira Exposição de Cerâmica Moderna, onde obtém uma menção honrosa, e na exposição coletiva Mostruário da Arte e da Vida Metropolitana, no âmbito das Comemorações do IV Centenário da Morte de São Francisco Xavier, organizado pela Agência Geral do Ultramar, em Goa.
Em 1953, expõe pintura pela primeira vez no Salão da Jovem Pintura, na Galeria de Março, em Lisboa.
Em 1954, apresenta a exposição individual Cerâmicas de Manuel Cargaleiro, na 24.ª exposição da Galeria de Março, em Lisboa. Nesse mesmo, ano recebe o prémio de artes plásticas Sebastião de Almeida, para ceramistas, atribuído pelo SNI. É ainda em 1954 que inicia a sua atividade como professor de Cerâmica na Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa. É igualmente neste ano conhece Maria Helena Vieira da Silva, Árpád Szenes e Roger Bissière.
Em 1955, dirige os trabalhos de passagem para cerâmica das estações da Via Sacra do Santuário de Fátima, da autoria de Lino António. Nesse mesmo ano, participa na exposição coletiva Fifth International Exhibition of Ceramic Art, no Kiln Club of Washington, em Washington, D.C., e recebe o Diplôme d’Honnneur de l’Académie Internationale de la Céramique (AIC), aquando da sua participação no I Festival International de Céramique, em Cannes. Participa igualmente numa exposição coletiva com Fernando Lemos e Marcelino Vespeira, na Galeria Pórtico, em Lisboa.
Em 1956, participa no Primeiro Salão dos Artistas de Hoje, na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA), em Lisboa. Nesse mesmo ano:
- Recebe o primeiro prémio no concurso para o revestimento em cerâmica dos edifícios da Cidade Universitária de Lisboa.
- Realiza os painéis de cerâmica para o Jardim Municipal de Almada.
- Realiza o painel de azulejos para a fachada da nova Igreja de Santo António, em Moscavide.
Em 1957, recebe uma bolsa do Governo Italiano, por intermédio do Instituto de Alta Cultura, que lhe permite visitar Itália e estudar a arte da cerâmica em Faença, com Giuseppe Liverani, Roma e Florença. Nesse mesmo ano, instala-se em Paris.
Em 1958, recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para a realização de um estágio na Faiencerie de Gien, sob a orientação de Roger Bernard. Nesse mesmo ano:
- Participa no XVI Concorso nazionale della ceramica: Faenza no Museo Internazionale delle Ceramiche in Faenza (MIC). Oferece peças de cerâmica popular, dois painéis e um vaso de sua autoria para a reconstituição da secção portuguesa do MIC, muito danificado durante a Segunda Guerra Mundial.
- Participa na III Exposição de Artes Plásticas, no Convento dos Capuchos, em Almada.
Em 1959, adquire um atelier na Rue des Grands-Augustins 19, em Paris, onde passa a residir. Nesse mesmo ano:
- Participa numa exposição coletiva, com Camille Bryen, Jean Arp e Max Ernst, na Galerie Edouard Loeb, em Paris
- Participa na exposição Céramiques Contemporaines, no Musée des Beaux-Arts em Ostende, na Bélgica.
Em 1960 participa na I Exposição de Poesia Ilustrada, no Café Dragão Vermelho, Almada. Participa na exposição coletiva Arte Moderna, no Café Dragão Vermelho, Almada. Participa na IV Exposição de Artes Plásticas, no Convento dos Capuchos, em Almada. Participa na exposição da AIC, no Musée Ariana, Genebra, Suíça. Exposição coletiva na Galerie Edouard Loeb, Paris.
Morre a 30 de junho de 2024, em Lisboa, aos 97 anos, tendo sido declarado um dia de luto nacional em Portugal pela sua morte.
domingo, junho 29, 2025
Hoje é dia de recordar um principezinho e uma raposa...
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te darei de presente um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (excepto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
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Paul Klee morreu há 85 anos...
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O fadista Rodrigo nasceu há oitenta e quatro anos
Colin Hay, vocalista dos Men at Work, celebra hoje setenta e dois anos

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José Rico, da dupla sertaneja Milionário & José Rico, nasceu há 79 anos...
José Rico, nome artístico de José Alves dos Santos (São José do Belmonte, 29 de junho de 1946 - Americana, 3 de março de 2015), foi um cantor e instrumentista brasileiro de música sertaneja. Fez parte da importante dupla sertaneja Milionário & José Rico. José Rico também foi um conhecido compositor, e a canção Estrada da Vida, de sua autoria, é um dos maiores sucessos da carreira da dupla, que deu título ao filme Na estrada da vida, dirigido por Nelson Pereira dos Santos, importante cineasta brasileiro e estrelado pelos mesmos. A dupla também atuou em outro filme, Sonhei com você, dirigido por Ney Sant'Anna.
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Ian Paice, baterista dos Deep Purple, nasceu há 77 anos
Ian Anderson Paice (Nottingham, 29 de junho de 1948) é um baterista britânico, famoso pela sua participação na banda Deep Purple, na qual é o último integrante da formação original. O seu primeiro contacto com a música foi ao tocar violino, mas, aos 15 anos de idade, escolheu a bateria como instrumento. Começou a sua carreira como baterista tocando na banda de dança do seu pai, no começo dos anos 60. Depois, ingressou em mais um projeto musical chamado "Georgie & the Rave-Ons", até fundar os Deep Purple. Antes de chegarem à sua formação atual, a banda passou por algumas mudanças de formação, sendo Paice o último membro da formação original dos Deep Purple que permanece ativo até hoje na banda.
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Eric Dolphy morreu há 61 anos...
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Rosa Mota comemora hoje 67 anos
Rosa Mota começou a correr quando ainda frequentava o liceu. Começou com o Futebol Clube da Foz em 1974 onde esteve até 1977. Em 1978 vai para o Futebol Clube do Porto onde fica até 1980, onde teve um problema de saúde relativo à asma.
A partir de 1981 começou a competir pelo Clube de Atletismo do Porto conhecido por CAP, onde esteve até ao final da sua carreira atlética.
Em 1980 conheceu José Pedrosa, que viria a ser o seu treinador durante toda a sua carreira. A primeira maratona feminina que existiu, decorreu em Atenas na Grécia durante o Campeonato Europeu de Atletismo em 1982, foi também a primeira maratona em que Rosa Mota participou; embora não fizesse parte do lote das favoritas, Rosa bateu facilmente Ingrid Kristiansen e ganhou assim a sua primeira maratona.
O sucesso passou a ser uma das imagens de marca de Rosa Mota que invariavelmente, termina bem classificada em todas as maratonas de prestígio. Na primeira maratona olímpica que decorreu em Los Angeles em 1984, ganhou a medalha de bronze. O seu recorde pessoal da distância foi conseguido em 1985 na maratona de Chicago com o tempo de 2 horas, 23 minutos e 29 segundos.
Em 1986 foi campeã da Europa e em 1987 campeã mundial em Roma; em 1988 ganhou o ouro olímpico em Seul, quando a 2 quilómetros da meta atacou Lisa Martin, ganhando com treze segundos de avanço.
Em 1990 voltou a Boston para ganhar esta corrida pela terceira vez, vencendo desta vez Uta Pippig. Depois disso, Rosa foi a Split, defender o seu título de Campeã Europeia da Maratona. Atacando desde o início, Rosa Mota chegou a ter um avanço de um minuto e meio sobre Valentina Yegorova que, no entanto, aos 35 quilómetros conseguiu apanhá-la; as duas lutaram arduamente pela vitória que, no final, sorriu Rosa Mota com apenas cinco segundos de vantagem. Até 2005, a conquista da maratona por três vezes em campeonatos europeus de atletismo, tanto feminino como masculino, é exclusivo de Rosa Mota.
Apesar de todo este sucesso, Rosa Mota sofria de ciática, o que não a impediu de continuar a colecionar triunfos, como fez em 1991, na Maratona de Londres; ainda nesse ano, disputando o Campeonato Mundial de Atletismo em Tóquio, Rosa viu-se obrigada a abandonar a corrida e finalmente retirou-se das competições quando não conseguiu terminar a Maratona de Londres no ano seguinte.
Em 2004, a maratonista Rosa Mota promoveu a maior corrida feminina em Portugal, com um pelotão de cerca de dez mil mulheres ajudando a arrecadar fundos para combater o cancro da mama. "Isso é mais que uma corrida, isso é uma caminhada para ajudar a combater o cancro da mama" disse a maratonista.
Rosa Mota disputou 21 maratonas entre 1982 e 1992, numa média de duas maratonas por ano. Ganhou 14 dessas 21 corridas.
Considerada uma Embaixatriz do Desporto, ganhou o Prémio Abebe Bikila pela sua contribuição no desenvolvimento do treino das corridas de longa-distância. Este prémio foi-lhe atribuído no final da Corrida Internacional da Amizade, patrocinada pelas Nações Unidas e entregue antes da maratona de Nova Iorque.
A nossa Rosinha, como é carinhosamente apelidada por muitos portugueses, é uma das personalidades mais populares do desporto em Portugal no século XX, juntamente com Eusébio, Carlos Lopes e Luís Figo.
Em 2004, Rosa Mota transportou a chama olímpica pelas ruas de Atenas antes das Olimpíadas de 2004.
No Brasil, Rosa Mota também tem grande popularidade já que é a maior vencedora feminina de todos os tempos da mais famosa corrida de rua do país, a Corrida de São Silvestre, disputada nas ruas de São Paulo anualmente no último dia de cada ano. Rosa venceu a prova por seis vezes e de forma consecutiva, iniciando tal feito em 1981.
A mãe de El-Rei D. João III nasceu há 543 anos
Maria de Aragão e Castela faleceu em 1517, com apenas 35 anos, de causas naturais. Foi sepultada no Convento da Madre de Deus, donde foi trasladada para o mosteiro de Belém.
- João III de Portugal, Rei de Portugal (1502 - 1557);
- Isabel de Portugal, esposa do rei espanhol e imperador romano-germânico Carlos V (mãe de Filipe I de Portugal);
- Beatriz de Portugal, Duquesa de Saboia (Lisboa, 31 de dezembro de 1504 - Nice, 8 de janeiro de 1538), casada com Carlos III, Duque de Saboia;
- Luís de Portugal, Duque de Beja, (1506 - 1555), pai de António de Portugal, Prior do Crato;
- Fernando, Duque da Guarda e Senhor de Trancoso (Abrantes, 5 de junho de 1507 - Abrantes, 7 de novembro de 1534), casado com Guiomar Coutinho, Condessa de Marialva;
- Afonso, Cardeal do Reino (Évora, 23 de abril de 1509 - Lisboa, 21 de abril de 1540). Sepultado na Sé de Lisboa, foi trasladado para o Mosteiro dos Jerónimos;
- Maria de Portugal (1511 - 1513);
- Henrique, Cardeal e Rei de Portugal como Henrique I (30 de janeiro de 1512 - 30 de janeiro de 1580);
- Duarte, Duque de Guimarães (1515 - 1540), casado com Isabel de Bragança, bisavô do rei D. João IV de Portugal;
- António de Portugal (9 de setembro de 1516 - viveu poucos dias).
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Antoine de Saint-Exupéry nasceu há 125 anos...
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A Segunda Guerra Balcânica, percursora da I Grande Guerra, começou há 112 anos...
Apesar de ter conseguido estabilizar a frente na Macedónia, o governo búlgaro aceitou um armistício ao ser levado por eventos que ocorriam bem logo do coração dos Balcãs. A Roménia invadiu a Bulgária entre 27 de junho e 10 de julho, datas do calendário juliano, ocupando o sul de Dobruja, que estava sem defesas, e marchando pelo norte da Bulgária tendo em vista uma invasão da capital, Sofia. O Império Otomano também tomou vantagem da situação para recuperar algumas possessões da Trácia que havia perdido na Primeira Guerra Balcânica, e ordenou que seus exércitos marchassem para Yambol e a Trácia Ocidental. Como os exércitos búlgaros estavam completamente ocupados com os exércitos sérvios e gregos, as armadas dos otomanos e romenos não sofreram nenhum dado de combate, apesar de uma epidemia de cólera ter se espalhado entre os soldados.
Um armistício geral foi planeado entre 18 e 31 de julho de 1913 (datas segundo o calendário juliano, então em vigor nos estados ortodoxos), e os territórios foram redivididos sob os termos dos Tratados de Bucareste e de Constantinopla. A Bulgária acabou por perder a maior parte do território conquistado na Primeira Guerra Balcânica, incluindo a Dobruja do sul (para a Roménia), boa parte da Macedónia e da Trácia Oriental para os turcos-otomanos. Ainda assim, os búlgaros conseguiram manter a Trácia Ocidental, o porto de Dedeagach e partes do litoral do mar Egeu sob seu domínio. A Sérvia ganhou territórios no norte da Macedónia, enquanto a Grécia recebeu a parte sul do território.
As fronteiras definidas nos tratados de Bucareste e Constantinopla foram apenas temporárias; dez meses depois elas começaram a mudar novamente, e uma nova guerra foi iniciada nos Balcãs, com o início da Primeira Guerra Mundial.
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José Leitão de Barros morreu há 58 anos...
Com o documentário Nazaré (1927), retomando um tema já explorado pelo francês Roger Lion em 1923, registou aspetos de rude beleza plástica e de aguda observação humana, tal como no filme Lisboa, Crónica Anedótica de uma Capital (1930), em que misturou atores conhecidos com a gente da rua, antecipando assim tendências modernas. No mesmo ano, rodou ainda na Nazaré a Maria do Mar. Depois filmou A Severa (1931), o primeiro filme sonoro português. Ala Arriba! (1942), escrito por Alfredo Cortês, apresentava os pescadores da Póvoa de Varzim com uma força dramática pouco vulgares. A Bienal de Veneza deu-lhe um dos seus prémios. Seria, a partir dos anos sessenta, um dos cineastas preferidos do regime. Publicou também Elementos de História de Arte e, em livro, Os Corvos (crónicas publicadas no jornal Diário de Notícias).
A 4 de setembro de 1935 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 4 de março de 1941 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo.
Uma vasta obra e fervilhantes décadas de produção marcaram a vida deste homem, desde a aguarela ao cinema, passando pelo ensino e arquitetura. Aos 70 anos, viria a falecer, de um tumor retroperitoneal, na sempre sua cidade, em 1967, estando sepultado no Cemitério dos Prazeres.

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Ferreira de Castro morreu há 51 anos...
José Maria Ferreira de Castro (Ossela, Oliveira de Azeméis, 24 de maio de 1898 - Porto, 29 de junho de 1974) foi um escritor português.
Com o seu nome existem uma biblioteca e uma escola secundária, em Oliveira de Azeméis, e uma escola secundária e um museu, em Sintra.
Biografia
Filho mais velho de José Eustáquio Ferreira de Castro e de Maria Rosa Soares de Castro. Aos 8 anos ficou órfão de pai, um camponês pobre e decide, aos 12 anos, emigrar com a intenção de sustentar a família. A 7 de Janeiro de 1911 embarcou no vapor "Jerôme" com destino a Belém do Pará, no Brasil. Ali viria a publicar o seu primeiro romance, Criminoso por ambição, em 1916.
Durante quatro anos viveu no seringal Paraíso, em plena floresta amazónica, junto à margem do rio Madeira. Depois de partir do seringal Paraíso, viveu em precárias condições, tendo de recorrer a trabalhos como colar cartazes, embarcadiço em navios do Amazonas, etc.
Mais tarde, em Portugal, foi redator do jornal O Século, do jornal A Batalha, diretor do jornal O Diabo e colaborador das revistas O domingo ilustrado (1925-1927), Renovação (1925-1926) e Ilustração (iniciada em 1926). Ao serviço do jornal de Pereira da Rosa, assinou crónicas vibrantes, como o dia em que se deixou prender no Limoeiro para testemunhar a vida dos reclusos nas cadeias portuguesas ou a sua entrevista exclusiva em Dublin com Eamon de Valera, líder do Sinn Fein em 1930.
Em 1930 publica A Selva, a obra que o tornaria um escritor de dimensão internacional, inclusive candidato ao Prémio Nobel. O livro recebe críticas positivas no The New York Times e abre-lhe caminho em Hollywood e possibilita-lhe o ingresso no Pen Clube francês. Nessa altura perde tragicamente a esposa, Diana de Liz, a quem dedicou o livro.
Após o falecimento da esposa, Ferreira de Castro partiu para Inglaterra de barco, na companhia do escritor Assis Esperança. Fica doente, com septicemia, mas é tratado pelo médico e historiador de arte Reynaldo dos Santos. Em consequência do estado de luto, em dezembro de 1931 Ferreira de Castro tenta o suicídio, sem sucesso. Para convalescer parte para a Madeira, onde escreve o romance Eternidade (1933), cujo tema é a obsessão pela morte.
Ferreira de Castro ordenou a transladação dos ossos da esposa Diana e erigiu-lhe um mausoléu.
Faleceu em 1974, pouco depois do 25 de abril, tendo chegado a desfilar no 1º de maio, Dia do Trabalhador. Encontra-se enterrado em Sintra, por sua expressa vontade.
Foi casado com Diana de Liz, escritora, defensora da emancipação feminina, que morreu em 1930 de causas desconhecidas. Voltou a casar-se com Elena Muriel, pintora espanhola refugiada no Estoril. Com ela viveu quarenta anos e teve uma filha, Elsa Beatriz.
Emigrante, homem do jornalismo, mas sobretudo ficcionista, é hoje em dia, ainda, um dos autores com maior obra traduzida em todo o mundo, podendo-se incluir a sua obra na categoria de literatura universal moderna, precursora do neorrealismo, de escrita caracteristicamente identificada com a intervenção social e ideológica.
A exemplo da sua ainda grande atualidade pode referir-se a adaptação ao cinema, com muito sucesso, da sua obra A Selva.
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