O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Nascido numa pequena localidade da Andaluzia, García Lorca ingressou na Faculdade de Direito de Granada em 1914 e, cinco anos depois, transferiu-se para Madrid, onde ficou amigo de artistas como Luis Buñuel e Salvador Dali e publicou os seus primeiros poemas.
Grande parte dos seus primeiros trabalhos baseiam-se em temas relativos à Andaluzia (Impressões e Paisagens, 1918), à música e ao folclore regionais (Poemas do Canto Fundo, 1921-1922) e aos ciganos (Romancero Gitano, 1928).
Concluído o curso, foi para os Estados Unidos e para Cuba, período de seus poemas surrealistas, manifestando seu desprezo pelo modus vivendi americano. Expressou o seu horror com a brutalidade da civilização mecanizada nas chocantes imagens de Poeta em Nova Iorque, publicado em 1940.
Voltando à Espanha, criou um grupo de teatro chamado La Barraca. Não ocultava as suas ideias socialistas e, com fortes tendências homossexuais,
foi certamente um dos alvos mais visados pelo conservadorismo
espanhol, que ensaiava a tomada do poder, dando início a uma das mais
sangrentas guerras fratricidas do século XX.
Intimidado, Lorca regressou a Granada, na Andaluzia, na esperança de
encontrar ali um refúgio. Contudo, teve a sua prisão determinada por um
deputado, sob o argumento (que se tornou célebre...) de que ele seria "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver".
Assim, num dia de agosto de 1936, sem julgamento, o grande poeta foi executado com um tiro na nuca pelos nacionalistas, e seu corpo foi enterrado num local desconhecido da Serra Nevada.
Segundo algumas versões, ele teria sido fuzilado de costas, em alusão à
sua homossexualidade. A sua caneta e voz calava-se, mas a Poesia nascia
para a eternidade - e o crime teve repercussão em todo o mundo,
despertando por todas as partes um sentimento de que o que ocorria na
Espanha dizia respeito a todo o planeta. Foi um prenúncio da Segunda Guerra Mundial.
Federico depois da morte
Assim como muitos artistas - e a obra Guernica, de Pablo Picasso -, durante o longo regime ditatorial do Generalíssimo Franco, as suas obras foram proibidas na Espanha.
Com o fim do regime, e o regresso do país à democracia, finalmente sua terra natal veio a render-lhe homenagens, sendo hoje considerado o maior autor espanhol desde Miguel de Cervantes.
Lorca tornou-se o mais notável numa constelação de poetas surgidos
durante a guerra, conhecida como "geração de 27", alinhando-se entre os
maiores poetas do século XX. Foi ainda um excelente pintor, compositor precoce e pianista. A sua música reflete-se no ritmo e sonoridade da sua obra poética. Como dramaturgo, Lorca fez incursões no dramahistórico e na farsa antes de obter sucesso com a tragédia. As três tragédias rurais que localizou na sua Andaluzia, as Bodas de Sangue (1933), Yerma (1934) e A Casa de Bernarda Alba (1936) asseguraram-lhe a sua posição como grande dramaturgo.
Assim, em 1437 participa numa expedição militar ao Norte de África, comandada por um irmão mais velho, o Infante D. Henrique, mas com o voto desfavorável dos outros infantes, Pedro, Duque de Coimbra e João, Infante de Portugal e do próprio Rei D. Duarte
que, vítima de estranhos pressentimentos, só muito a contragosto
consentiu na partida da expedição. O Rei terá entregue ao Infante D.
Henrique uma carta com algumas recomendações úteis, que foram por algum
motivo ignoradas. A campanha revelou-se um desastre e, para evitar a
chacina total dos portugueses, estabeleceu-se uma rendição pela qual as
forças portuguesas se retiram, deixando o infante como penhor da
devolução de Ceuta (conquistada pelos portugueses em 1415). No entanto, o Infante pareceu ter pressentido o seu destino, pois ao despedir-se do seu irmão D. Henrique, lhe terá dito "Rogai por mim a El-Rei, que é a última vez que nos veremos!"
A divisão na metrópole entre os apoiantes da entrega imediata de
Ceuta, ou a sua manutenção, conseguindo por outras vias (diplomática ou
bélica), o resgate do infante, foi coeva da morte de D. Duarte
(que morreu vítima da epidemia de peste que contaminou o Reino e ao que
parece, de desgosto pelo fracasso da expedição a Tânger e do cativeiro
de D. Fernando), o que impediu um desfecho favorável à situação.
Fernando foi entretanto levado para Fez,
sendo tratado ora com todas as honras, ora como um prisioneiro de baixa
condição (sobretudo depois de uma tentativa de evasão gorada,
patrocinada por Portugal). Daí escreve ao seu irmão D. Pedro, então
regente do reino, um apelo, pedindo a sua libertação a troco de Ceuta.
Mas a divisão verificada na Corte em torno deste problema delicado e
diversas ocorrências ocorridas com os governadores da praça-forte levam a
que D. Fernando assuma o seu cativeiro com resignação cristã e morra no
cativeiro de Fez em 1443 - acabando assim o problema da devolução ou não de Ceuta por se
resolver naturalmente. Pelo seu sacrifício em nome dos interesses
nacionais, viria a ganhar o epíteto de Infante Santo.
Pesará sempre a lembrança da morte trágica de D. Fernando, e com a maioridade de El-Rei D. Afonso V, seu sobrinho, desejoso de feitos guerreiros contra o Infiel em África, sucedem-se as tentativas de conquista, viradas sempre para Tânger, a fim de o vingar - primeiro em 1458 (acabando por desistir, dada a aparente inexpugnabilidade da cidade, e voltando-se para Alcácer Ceguer), depois nas "correrias" de 1463-1464, enfim a tomada de Arzila em 1471, embora uma vez mais o objectivo fosse Tânger. De resto, após a tomada de Arzila, os mouros de Tânger,
sentindo-se desprotegidos (pois eram a única praça muçulmana no meio de
terra de cristãos) e abandonados pelo seu chefe (que a troco do
reconhecimento, por Afonso V, do título de rei de Fez,
concedia ao monarca português o domínio de todo a região a Norte de
Arzila, na qual Tânger se encontrava), deixaram a cidade, facto que
muito custou ao rei português, por se ver assim impossibilitado de fazer
pagar cara a morte de D. Fernando, seu tio.
Culto
Por meio desse mesmo tratado concluído com o agora rei de Fez, os
restos mortais do Infante, que se achavam naquela cidade, passaram para
as mãos dos portugueses, tendo sido solenemente transferidos para o Mosteiro da Batalha, onde hoje repousam ao lado dos pais e irmãos, na Capela do Fundador.
O seu culto religioso foi aprovado em 1470 e os bolandistas o incluem no rol dos beatos portugueses.
Uma teoria recente sobre os Painéis de São Vicente de Fora defende que os mesmos têm como figura central o próprio Infante Santo, e não S. Vicente, estando o mesmo rodeado pelos seus irmãos e família nos painéis centrais. Este conhecido quadro de Nuno Gonçalves seria assim uma homenagem nacional ao Infante mártir, morto no exílio por defesa do território nacional.
O crescimento das tensões entre os países árabes e Israel, em meados de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem as suas tropas. A Força Aérea Israelita lançou um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia. Segundo Menahem Begin, "em junho de 1967, tivemos novamente uma alternativa. As concentrações do exército egípcio nas proximidades do Sinai não provam que Nasser estivesse realmente a ponto de atacar-nos. Temos que ser honestos. Nós decidimos atacá-lo."Yitzhak Rabin, chefe do Estado Maior de Israel em 1967, declarou: "Não
penso que Nasser buscava uma guerra. As duas divisões que enviou ao
Sinai não seriam suficientes para lançar uma guerra ofensiva. Ele sabia e
nós o sabíamos."
O plano traçado pelo Estado-Maior de Israel, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto em prática às 07.45 horas da manhã do dia 5 de junho
de 1967, quando caças israelitas atacaram nove aeroportos militares,
aniquilando a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão e
causando danos às pistas de aterragem, inclusive com bombas de efeito
retardado para dificultar as reparações. Ao mesmo tempo, forças
blindadas de Israel investiam contra a Faixa de Gaza, o sul da Síria, os Montes Golã e o norte do Sinai. A Jordânia abriu fogo em Jerusalém, e a Síria interveio no conflito depois de ser atacada.
No terceiro dia de luta, todo o Sinai já estava sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes, Israel impôs sua superioridade militar, ocupando também a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e as Colinas de Golã, na Síria.
Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiadospalestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitaram ainda mais as relações com a URSS, aproveitando também para renovarem seu arsenal de blindados e aviões, além de conseguirem a instalação de novos mísseis, mais perto do Canal de Suez.
Situação geoestratégia prévia
Nos anos seguintes à crise de Suez, a tensão entre árabes e israelitas havia aumentado perigosamente. Contribuíram para isso vários fatores, entre os quais:
1. A instalação de governos nacionalistas em países árabes (Síria e Iraque), em substituição à dominação colonial europeia. Era uma época em que o pan-arabismo (união de todos os países árabes) estava em ascensão. O Egito e a Síria uniram-se na República Árabe Unida (R.A.U.), e o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser tentava usar a luta comum contra Israel como um fator de aglutinação dos povos árabes sob o seu comando.
2. A formação de movimentos de resistência palestinianos como a Organização de Libertação da Palestina (OLP), chefiada por Ahmed Shukairi e posteriormente por Yasser Arafat,
que passaram a atuar de forma cada vez mais agressiva contra o estado
judeu. A contínua repetição de episódios de confronto, principalmente
ao longo da fronteira de Israel com seus vizinhos, criaram uma situação
de atrito constante.
3. A Faixa de Gaza era administrada pelo Egipto (R.A.U.), e a Cisjordânia era parte do território do Reino Hachemita da Jordânia,
cujos governos faziam vistas grossas às ações de guerrilha da OLP e
grupos menores. O Egito formalizou pactos militares de defesa mútua com
a Síria, a Jordânia e o Iraque. Egito e Síria estabelecem, em 1966,
um Pacto de Defesa - uma aliança militar que os comprometia
reciprocamente em caso de guerra que implicasse um dos dois países.
4. Em 18 de maio de 1967, o presidente egípcio Nasser exigiu do secretário-geral das Nações Unidas, o birmanês U Thant, a retirada das Forças de Paz da ONU
que faziam a separação entre os israelitas e egípcios na fronteira. O
secretário-geral aceitou as exigências e determinou a retirada dos
"capacetes azuis", o que possibilitou a concentração de tropas egípcias
frente às tropas israelitas na fronteira.
5. Na sequência, em 22 de maio, Nasser ordenou o encerramento do Estreito de Tiran
para os navios israelitas e para todos os que tivessem Israel como
destino ou origem, interrompendo o fluxo comercial de Israel pelo Mar Vermelho em uma estratégia de asfixia económica.
O primeiro passo para o desencadear da guerra deu-se em 7 de Abril de 1967, quando Israel lançou um ataque contra posições da artilharia árabe e bases de resistência nos Montes Golã. Durante a operação seis aviões sírios Mig foram abatidos pelos caças Mirage de Israel, que voavam baixo sobre a capital da Síria, Damasco. Esta provocação inflamou as tensões entre árabes e israelitas.
A União Soviética
teria passado, através dos seus serviços secretos, informações ao
governo sírio, que alertariam para um ataque em massa do exército de
Israel. Embora não existam provas absolutas dessa colaboração russa,
tais informações teriam ajudado a empurrar tanto a Síria quanto o Egipto
para a guerra.
Contudo, o General e Presidente do Egipto, Gamal Abdel Nasser
não foi perspicaz sobre uma guerra com Israel e tomou decisões que
levavam a uma guerra fechada - um bloqueio para prevenir um provável
ataque israelita.
Em maio de 1967, exércitos árabes começaram a juntar forças ao longo das fronteiras de Israel. Ao mesmo tempo Nasser ordenou um bloqueio no Golfo de Aqaba. Enviou tropas para o Deserto do Sinai e pediu aos Capacetes Azuis da ONU para partirem.
Em resposta a esta ação e ao apoio soviético, o exército israelita foi mobilizado. Egito, Síria e Jordânia declararam estado de emergência. Em 22 de maio Nasser fechou o estreito de Tiran aos barcos de Israel, isolando a cidade portuária de Eilat. Três dias mais tarde o exército do Egito moveu-se para junto das fronteiras com Israel. Em 30 de maio, a Jordânia
juntou-se ao Pacto Egipto-Síria, formando o Pacto de Defesa Árabe.
Durante este período, a imprensa árabe teve um papel vital para a
abertura das hostilidades. Jornais e rádios passavam constantemente
propaganda contra Israel.
Em 4 de junho
de 1967, Israel estava cercado por forças árabes que eram muito mais
numerosas do que as suas e seu plano de invasão parecia condenado ao
fracasso, até o Mossad pensar numa solução, a guerra era iminente.
Militares israelitas ao lado de uma aeronave árabe destruída, 1967
Os seis dias de guerra
Diante da ação árabe iminente, antes da invasão começar, o governo e os
líderes militares de Israel implementaram uma estratégia para furar o
bloqueio militar imposto pelos árabes. Logo depois das 08.45 horas do
dia 5 de junho
lançaram um ataque aéreo contra as forças árabes. Este ataque aéreo,
com o nome de código 'Moked', foi desenhado para destruir a Força Aérea
do Egito enquanto estava no solo. Em três horas, a maioria dos aviões e
bases estava destruída. Os caças israelitas operavam continuamente
apenas voltando para se reabastecer de combustível e armamento em apenas
sete minutos. Neste primeiro dia, os árabes perderam mais de 400
aviões; Israel perdeu 20. Esses ataques aéreos deram a Israel a hipótese
de destroçar de forma desigual as forças de defesa árabes. A ideia
inicial era somente deixar inoperante a base aérea egípcia,
inviabilizando qualquer descolagem de aviões militares, onde obtiveram
êxito.
De seguida, as forças terrestres de Israel deslocaram-se para a Península do Sinai e Faixa de Gaza onde cercaram as unidades egípcias.
A guerra não era longe da frente leste de Israel. O primeiro-ministro de Israel, Levi Eshkol, enviou uma mensagem ao rei Hussein da Jordânia:
"Não empreenderemos ações contra a Jordânia, a menos que seu país nos
ataque". Mas na manhã do 2º dia, Nasser telefonou a Hussein,
encorajando-o a lutar. Ele disse a Hussein que o Egito tinha saído
vitorioso no combate da manhã - um engano de Nasser que provocou uma
derrota esmagadora da Jordânia, mas que conseguiu impedir que Israel
tomasse Amã.
No mesmo dia, às 11.00 horas, tropas da Jordânia atacaram Israel a partir de Jerusalém,
com morteiros e artilharia. Com o controle total dos céus, as forças
israelitas em terra estavam livres para invadir o Egito e a Jordânia.
Por causa disto, os reforços árabes que foram enviados tiveram sérios
contratempos, o que permitiu que os israelitas tomassem grande parte da
cidade dos jordanos em apenas 24 horas.
No terceiro dia da guerra, 7 de junho, as forças jordanas foram empurradas para a Cisjordânia, atravessando o rio Jordão. Israel tinha anexada toda a Cisjordânia e Jerusalém, entrando e reunificando a cidade.
A ONU,
sob pressão americana, inicia apelo e negociações com os países arabes
envolvidos já prevendo um super re-armamento desses países pelos
soviéticos, face as perdas havidas, além da possível entrada de mais
países muçulmanos nessa guerra, podendo a situação ficar desproporcional
e incontrolável. Felizmente conseguiu-se de inicio um acordo de
cessar-fogo entre Israel e a Jordânia que entra em vigor nessa tarde.
Após o cessar-fogo, o grande contingente de tropas e tanques de Israel
foi dirigido contra as forças do Egito no Deserto do Sinai e Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel atacaram com três divisões de tanques, páraquedistas e infantaria.
Conscientes de que a guerra somente poderia durar poucos dias face aos
apelos da ONU, onde era essencial uma vitória rápida e domínio de
territórios limítrofes, apesar de poder haver uma reação, os israelitas
concentraram todo o seu poder através das linhas egípcias no Deserto do
Sinai.
Em 8 de junho, os israelitas começam o seu ataque no Deserto do Sinai e, sob a liderança do General Ariel Sharon, empurraram os egípcios para o Canal do Suez. No final do dia, as Tzahal
alcançaram o canal e a sua artilharia continuou a batalha ao longo da
linha de frente, enquanto a força aérea atacava as forças egípcias,
que, em retirada, tentavam recuar utilizando as poucas estradas não
controladas. No final do dia os israelitas controlavam toda a Península
do Sinai e em seguida o Egito, por intervenção da ONU, aceitou um
cessar-fogo com Israel.
Às primeiras horas do mesmo dia 8 de junho, Israel bombardeou acidentalmente o navio de guerra americano USS Liberty,
ao largo da costa de Israel, que havia sido confundido com um barco de
tropas árabes. 34 americanos morreram. Isso obrigou Israel a anteceder
a sua aceitação dos acordos de cessar fogo pela ONU que resultaria em
poucos dias.
Com o Sinai sob controle, Israel começa o assalto às posições sírias nas Colinas de Golã, no dia 9 de junho.
Foi uma ofensiva difícil devido às bem entrincheiradas forças sírias e
ao terreno acidentado. Israel envia uma brigada blindada para as
linhas da frente, enquanto a infantaria atacava as posições sírias, e
ganha o controle das colinas, hoje divididas com tropas sírias e da
ONU.
Às 18.30 horas do dia 10 de junho,
a Síria retirou-se da ofensiva face ao apelo da ONU e foi assinado o
armistício, apesar dos soviéticos iniciarem um re-armamento ao estado
sírio.
Era o fim da guerra nos campos de batalha e início da guerra
burocrática nas dependências da ONU, como tais países o assinaram. Mas
alguns resultados se estenderam por anos posteriores.
Território de Israel antes e depois da Guerra dos Seis Dias
Consequências
A Guerra dos Seis Dias foi uma derrota para os Estados Árabes, que
perderam mais de metade do seu equipamento militar. A Força Aérea da
Jordânia foi completamente destruída. Os árabes sofreram 18.000 baixas,
enquanto do lado de Israel houve 766.
No dia seguinte à conquista da Península do Sinai, o Presidente Nasser
do Egipto resignou do cargo, por causa da derrota (embora depois
voltasse atrás na sua decisão). Contudo, esta derrota não mudou a
atitude dos Estados Árabes em relação a Israel. Em agosto de 1967,
líderes árabes reuniram-se em Cartum
e anunciaram uma mensagem de compromisso para o mundo: não às
negociações diplomáticas e reconhecimento do Estado de Israel, que lhes
havia causado um grande prejuízo. Tal guerra amplificou muito a aversão
do mundo islâmico relativamente ao estado israelita, até em países que
nunca tiveram atrito com ele, que acabaram por cortar relações em
definitivo com este, como praticamente todos os países árabes (tal como
Irão e Iraque), além do uso da religião islâmica na luta contra
Israel.
Quanto a Israel, teve resultados consideráveis como consequência da
guerra. As fronteiras sob controle eram agora maiores e incluíam os
Montes Golã (com controle dividido com os sírios), a Cisjordânia ("Margem Ocidental") e a Península do Sinai com controle dividido com os egípcios. O controle de Jerusalém
foi de considerável importância para o povo judeu, por causa do valor
histórico e religioso, já que a cidade foi judaica até há quase 2000
anos atrás, quando os romanosexpulsaram os judeus. Depois, com o passar dos séculos, Jerusalém esteve quase sempre sob o controle de grandes Impérios, como o Bizantino, o Otomano e o Britânico, sendo que, apenas após a guerra, voltaria totalmente ao controle de um estado judeu.
Por causa da guerra iniciou-se a fuga dos palestinianos das suas casas. Como resultado, aumentou o número de refugiados na Jordânia, EAU e demais países fronteiriços, principalmente o Líbano.
O conflito criou 350.000 refugiados, que foram rejeitados por alguns
estados árabes vizinhos. Tais refugiados tem constantemente atacado
isoladamente e de forma localizada o estado de Israel, desde a
Cisjordânia, Faixa de Gaza e ate do sul do Líbano. E resulta do apoio
bélico de alguns países muçulmanos como do Iraque e do Irão entre outros.
E principalmente as consequências refletem nos ataques a países que
deram apoio tático, bélico e financeiro ao Estado de Israel, tal qual
teve início os ataques terroristas pelo mundo com o apoio da OLP, a
estados como o americano, espanhol e inglês entre outros, além de
inúmeros atentados terroristas em cidades israelitas.
A Evacuação de Dunquerque, Milagre de Dunquerque ou Operação Dínamo, foi uma notável operação militar da Segunda Guerra Mundial. Quase trezentos e quarenta mil soldados aliados foram evacuados, sob intenso bombardeamento, entre 26 de maio e 4 de junho, da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover, um desastre que decorreu da rápida invasão da França pela forças nazis, em 10 de maio de 1940, que avançou rapidamente devido a falta de efetiva resistência aliada.
O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen) em 1989, mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de Junho consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. O protesto recebeu o nome do lugar em que o Exército Popular de Libertação suprimiu a mobilização: a praça Tiananmen, em Pequim, capital do país. Os manifestantes (em torno de cem mil) eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas económicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento de Hu Yaobang. Os protestos consistiam em marchas (caminhadas) pacíficas nas ruas de Pequim.
Devido aos protestos e às ordens do governo pedindo o encerramento dos
mesmos, houve no Partido Comunista uma divisão de critérios (opiniões)
sobre como se deveria responder aos manifestantes. A decisão tomada foi
suprimir os protestos pela força, no lugar de atenderem suas
reivindicações. Em 20 de maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de Tiananmen para dissolver o protesto. As estimativas das mortes civis variam: 400 a 800 (segundo o jornalThe New York Times), 2 600 (segundo informações da Cruz Vermelha
chinesa) e sete mil (segundo os manifestantes). O número de feridos é
estimado em torno de sete mil e dez mil, da acordo com a Cruz Vermelha.
Diante da violência, o governo empreendeu um grande número de prisões para suprimir os líderes do movimento, expulsou a imprensa
estrangeira e controlou completamente a cobertura dos acontecimentos
na imprensa chinesa. A repressão do protesto pelo governo da República
Popular da China foi condenada pela comunidade internacional.
No dia 4 os protestos estudantis intensificam-se. No dia 5 de junho, um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra. O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz, que ficou conhecido como "o rebelde desconhecido" ou o homem dos tanques" foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do século XX. A sua identidade e o seu paradeiro são desconhecidos até hoje.
Aos seis anos, e ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, foi inscrito pela sua mãe na Academia Musical dos Amigos das Crianças, onde iniciou os estudos de piano. Aos oito realizou a sua primeira audição, no auditório do Conservatório Nacional, numa altura em que tinha como professora Maria Fernanda Chichorro. Aos 12, em Palma de Maiorca, venceu o seu primeiro prémio: um segundo lugar, com atribuição de uma menção honrosa do júri, no Festival das Juventudes Musicais.
No seu percurso escolar passou pelo Liceu Camões, em Lisboa, o Colégio Infante de Sagres, nas Mouriscas, em Abrantes, e o Colégio Académico, de novo em Lisboa.
Durante a adolescência e a par da formação erudita, começa a interessar-se pelo rock’n’roll, e, de um modo geral, pela música popular americana e inglesa. É por esta altura que descobre a guitarra. Bob Dylan, Led Zeppelin e Lou Reed tornam-se as suas maiores influências.
1967-1971
Em 1967, no Algarve, Jorge Palma integra o grupo Black Boys, tocando órgão. Esta primeira experiência profissional, na companhia de músicos de Santarém, durou cerca de seis meses e foi interrompida por uma aparição “oportuna” do seu pai, num dos bares em que o grupo tocava, num momento em que a experiência já se estava a esgotar.
Foi então que o pai o trouxe para Lisboa e Palma regressou aos estudos secundários. De 1969 a 1971, enquanto estuda Engenharia na Faculdade de Ciências de Lisboa (numa altura em que “o geral podia-se fazer ou no Técnico ou na Faculdade de Ciências”), passa a integrar o grupo pop-rock Sindicato, como teclista e cantor. Do grupo faziam parte Rão Kyao, Vítor Mamede, Edmundo Falé, Júlio Gomes, João Maló, Rui Cardoso e Ricardo Levi. Para além dos covers de bandas de rock americanas e inglesas (Led Zeppelin, Stephen Stills, Chicago, Blood Sweat and Tears, entre outros), o grupo compôs originais, em língua inglesa. A entrada de uma secção de metais encaminha-os para uma estética de fusão entre o Jazz e o Rock. Em 1971, gravaram o single "Smile", que tinha no lado B "SINDIblues Swede CATO'S Shoes", uma versão do standard de rock’n’roll "Blue Suede Shoes", de Carl Perkins. No mesmo ano, deram o seu último concerto na primeira edição do Festival Vilar de Mouros.
1972-1974
A estreia a solo de Jorge Palma acontece com o single The Nine Billion Names of God (1972), título de um conto de Arthur C. Clarke e inspirado também no livro "O Despertar dos Mágicos", de Louis Pauwels e Jacques Bergier. Por esta altura, inicia uma colaboração com José Carlos Ary dos Santos, que o ajuda a aperfeiçoar a escrita poética, e com quem estabelece uma relação aluno-mestre. “O ano de 1972, 1973, até ao Verão, até Setembro, esse ano e meio foi de convívio intenso com o Ary, sobretudo. Quase todas as noites estávamos juntos” Deste contacto resulta o EP A Última Canção (1973), com quatro composições de Jorge Palma, duas delas com letras de Ary dos Santos.
Ainda em 1972, realiza uma viagem transcontinental passando pelos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas. Neste mesmo ano abandona os estudos de Engenharia.
Em Setembro de 1973, recusando cumprir o serviço militar obrigatório, e, consequentemente, embarcar numa guerra para o Ultramar, parte para a Dinamarca, com Gisela Branco, sua primeira mulher, onde lhe foi concedido asilo político. Como afirma na entrevista a Cristiano Pereira do Jornal de Notícias de 22 de Setembro de 2002: Com licença, meus amigos, mas para a guerra não vou.
Na Dinamarca trabalhou como empregado num hotel. Em simultâneo, compunha e escrevia letras, participando, por vezes, em programas de rádio onde apresentou composições suas e de outros intérpretes da Música Popular Portuguesa (MPP).
1974-1979
Regressou a Portugal após o 25 de Abril de 1974, iniciando uma carreira como orquestrador, entre 1974 e 1977, na indústria discográfica. Fez arranjos para fonogramas de Amália Rodrigues, Pedro Barroso, Paco Bandeira, Francisco Naia, Rui de Mascarenhas, Tonicha, João Vaz Lopes, Valério Silva, Adelaide Ferreira e dos agrupamentos Intróito e Maranata. Participou como instrumentista em gravações de José Barata Moura e José Jorge Letria, entre outros.
Em 1975, concorreu ao Festival RTP da Canção com "O Pecado Capital", uma composição sua em co-autoria com Pedro Osório, defendida em dueto com Fernando Girão, e "Viagem", uma composição de Nuno Nazareth Fernandes com letra sua. Ficaram classificadas em 7º e 8º lugares, respectivamente, num total de dez canções concorrentes.
Nesse ano gravou o seu primeiro LP,Com uma Viagem na Palma da Mão, para a Valentim de Carvalho, com canções compostas durante o exílio em Copenhaga.
Depois da gravação do seu segundo trabalho discográfico - 'Té Já (1977) - e de uma digressão ao Brasil como músico de Paco Bandeira, partiu em viagem, cantando e tocando guitarra nas ruas de várias cidades espanholas (1977) e francesas (1978-1981), nomeadamente Paris, interpretando repertório de compositores de música popular americana, como Bob Dylan, Crosby, Stills and Nash, Leonard Cohen, Neil Young, Simon & Garfunkel, entre outros.
Em 1979, vive alguns meses em Portugal, morando no Ninho das Águias, junto ao Castelo de S. Jorge, em Lisboa. Grava "Qualquer Coisa Pá Música", o seu terceiro álbum de originais, com membros do grupo acústico O Bando, seguindo-se uma série de actuações a solo e com o referido grupo. Uma dessas actuações foi a 1ª parte do concerto do grupo The Pirates, em Lisboa, no pavilhão do Estádio do Restelo.
1980-1989
No início da década de 80, regressou a Paris, com a sua segunda mulher, Graça Lami, voltando a Portugal em 1982 para gravar o álbum duplo Acto Contínuo, com gravação prevista ao vivo, mas que acabou por ser gravado em estúdio e num curto espaço de tempo.
Vicente, o seu primeiro filho, nasce em 1983 e a ele dedica a música "Castor", do seu quinto álbum de originais - Asas e Penas (1984). De resto, ela é nele “inspirada”, a julgar pelo que consta na capa do registo sonoro, e só não é verdadeiramente instrumental pela sua participação/intervenção. Na sequência deste disco realiza diversos concertos em Portugal, França e Itália.
O ano seguinte é marcado pelo lançamento do seu sexto álbum de originais e um dos mais aclamados da sua carreira, O Lado Errado da Noite. O single "Deixa-me Rir" é dele extraído e teve um enorme sucesso. Por este álbum, que é definido, por alguns críticos, como “o lado certo de Jorge Palma” ou “Palma de Ouro”, recebe o “Sete de Ouro” e o “Troféu Nova Gente” e realiza uma longa turné por Portugal e Ilhas, sendo a sua primeira grande apresentação em Lisboa no espaço da Aula Magna da Universidade de Lisboa, ainda que tenha participado num concerto anterior, no mesmo local, organizado por estudantes. “Mas foi uma primeira Aula Magna, organizada por estudantes e não teve muita gente.”
Em 1986, concluiu o Curso Geral de Piano no Conservatório Nacional e gravou o seu sétimo álbum de originais – "Quarto Minguante", marcado por alguns problemas com a editora. O jornal Blitz de 1 de julho de 1986 chega a falar do projecto "Onde Vais Tu Esta Noite", que seria um misto de documentário e ficção sobre a vida do cantor, mas era uma altura em que esse tipo de trabalhos não tinha tanta visibilidade e apoios.
Os anos seguintes foram marcados pela frequência do antigo Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional, onde foi aluno da compositora Maria de Lourdes Martins
Em 1989, edita Bairro do Amor, considerado pelos jornais Público e Diário de Notícias como um dos álbuns do século XX da música portuguesa. Este trabalho marca a saída da editora EMI - Valentim de Carvalho, que recusou a edição deste álbum (o próprio concorda que essa primeira versão não fosse a melhor), e a passagem para a PolyGram.
Compondo, escrevendo letras, fazendo arranjos e desempenhando a direcção musical nas gravações dos seus fonogramas, foi acompanhado por músicos com experiência em diversos domínios musicais, como o pop-rock, a MPP, a música improvisada, a música erudita e o jazz, dos quais se salientam Carlos Bechegas, Carlos Zíngaro, Edgar Caramelo, Guilherme Inês, Jorge Reis, Júlio Pereira, Rui Veloso, Zé Nabo, José Moz Carrapa, Zé da Ponte e Kalu, entre outros.
1990-1999
Durante a década de 1990 suspendeu a gravação de composições originais para se dedicar à reinterpretação da sua obra, participando regularmente noutros agrupamentos, realizando gravações para intérpretes próximos de si, compondo música para teatro, bem como preconizando inúmeros concertos pelo país, que se traduziram num aumento significativo da sua popularidade, sobretudo junto do público mais jovem.
Em 1991, foi editado Só, um álbum intimista, no qual JP revisita temas antigos, a solo e ao piano, e que foi gravado “sem rede”, isto é, voz e piano em simultâneo. Este trabalho foi premiado com um “Sete de Ouro” e o Diário de Notícias considerou-o, uma vez mais, um dos álbuns do século XX.
O álbum Ao Vivo no Johnny Guitar, de 1993, surge na sequência da formação do grupo Palma’s Gang, que reuniu os músicos Kalu e Zé Pedro (Xutos e Pontapés) e Flak e Alex dos Rádio Macau, e que realizou alguns concertos pelo país. Esta é uma segunda revisita à sua obra, mas desta vez num formato eléctrico, já que se tratava de um projecto rock. Participa, também, no álbum Sopa, dos Censurados, assinando a letra e emprestando a voz a "Estou Agarrado a Ti".
O ano seguinte fica marcado por vários concertos, quer a solo, quer com o Palma's Gang, destacando-se os concertos do S. Luís, a 4 e 5 de novembro, que viriam, mais tarde, a ser transmitidos pela RTP.
Durante o ano de 1995 continua a realizar concertos por todo o país, passando também pelo Casino Estoril, num formato solo, e com produção musical de Pedro Osório. Integrou, como pianista convidado, o Unplugged dos Xutos e Pontapés, na Antena 3. Foi letrista, compositor e músico em Espanta Espíritos, um álbum em que participaram vários nomes da MPP e que foi produzido por Manuel Faria (ex-Trovante). Participou com o tema "+1 Comboio" em parceria com Flak. Ainda neste ano, nasce o seu segundo filho.
Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Rui Veloso e Vitorino, que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CD’s (1996 e 1998).
Ainda em 1996 musicou poemas de Regina Guimarães, integrados na peça de Bertolt Brecht "Lux in Tenebris" - levada à cena pela companhia de teatro de Braga - e colaborou com Sérgio Godinho, João Peste, Rui Reininho e Al Berto no espectáculo "Filhos de Rimbaud", apresentado no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Foi também director musical do espectáculo teatral "Aos que Nasceram Depois de Nós", baseado em textos de Bertolt Brecht, com música de Kurt Weill, Hans Eisler e do próprio dramaturgo e que contou com uma composição inédita de Palma ("Do Pobre B.B."). Participa também no álbum Encontros - Canções de João Lóio. É, ainda, em 1996, que a EMI-Valentim de Carvalho lança a compilação Deixa-me Rir, integrada na colecção Caravela, contendo músicas dos álbuns "Asas e Penas", "O Lado Errado da Noite" e "Quarto Minguante".
No ano seguinte, para além dos habituais concertos, colabora no disco Todo Este Céu, de Né Ladeiras, e na colectânea Voz e Guitarra, uma produção de Manuel Paulo (Ala dos Namorados), com a participação de inúmeros artistas, que escolheram e recriaram temas apenas com voz e guitarra. Sai também o segundo álbum dos Rio Grande - Dia de Concerto - ao vivo no Coliseu dos Recreios. Nele se estreia o original de Jorge Palma "Quem És Tu de Novo?", mais tarde incluído em Jorge Palma (2001).
Os anos finais da década de 1990 são marcados por vários concertos. Destacam-se os concertos das queimas das fitas, “Festival Outono em Lisboa”, vários durante a Expo, em nome próprio, em solidariedade para com a Guiné Bissau e como convidado do espectáculo "As Vozes Búlgaras", de Amélia Muge. Participou, também, no álbum de tributo aos Xutos e Pontapés – XX Anos XX Bandas - recriando "Nesta Cidade", acompanhado pela guitarra de Flak, e no álbum Tatuagem, de Mafalda Veiga, no dueto "Tatuagens", que veio a ser single do disco. Visitou também Timor Leste na companhia de Fernando Tordo.
2000-2004
Em 2000, continua a realizar concertos por todo o país. A Universal lança a colectânea Dá-me Lume e que se assume como um êxito comercial (mais de trinta mil cópias vendidas), mantendo-se no top nacional de vendas durante várias semanas. O enorme sucesso deste álbum levou a que o lançamento do novo álbum de originais, entretanto gravado, fosse sendo sucessivamente adiado, acabando por ver a luz do dia apenas em 2001. Ainda em 2000, JP participa no álbum de tributo a Rui Veloso, juntamente com Flak, interpretando "Afurada", para além de ter emprestado a sua voz a "Laura", canção pertencente à banda sonora do tele-filme da SIC, "A Noiva".
Em 2001 é editado o álbum Jorge Palma, muito bem recebido pela crítica e ainda mais pelo público, ávido de novas músicas depois de doze anos decorridos sobre o lançamento do seu anterior disco de originais. O disco chegou ao terceiro lugar do top nacional logo na primeira semana e foi disco de prata. Dois meses antes, fora reeditado Acto Contínuo, cuja versão não existia, ainda, em formato CD. Nesse ano abriu o terceiro dia do Festival Sudoeste e tocou nos Coliseus de Lisboa e Porto, em novembro, entre outros concertos. Escreveu um tema para Mau Feitio, um álbum de Paulo Gonzo, deu a voz a "Diz-me Tudo", música de abertura da telenovela portuguesa da SIC “Ganância” e emprestou o piano a "Fome (Nesse Sempre)", tema dos Toranja para uma compilação da Optimus.
Em 2002, recebeu o Prémio José Afonso para o disco Jorge Palma e foi nomeado para os Globos de Ouro, promovidos pela SIC, nas categorias de melhor intérprete individual e de melhor música ("Dormia Tão Sossegada"). Deu três concertos em Junho, no Teatro Villaret, acompanhado pelo seu filho Vicente, que foram editados num CD duplo, lançado em setembro, com o título No Tempo dos Assassinos - Teatro Villaret - Junho de 2002 e que contém trinta e três temas da sua vasta obra.
Ainda em 2002, os Cabeças no Ar - na prática, os Rio Grande sem Vitorino - lançam um disco. Qualquer Coisa Pá Música é reeditado em CD.
Em 2003 e 2004, a agenda mantém-se preenchida, com muitos concertos pelo país. Prepara, no entanto, um trabalho gravado em sua própria casa em que alia a sua interpretação ao piano à voz de Ilda Féteira, numa incursão pela poesia portuguesa contemporânea. Esta "obra de culto" foi editada a expensas próprias e apresentada na Associação 25 de Abril.
Em agosto de 2004 gravou, no Porto, o álbum "Norte" que contou com participações especiais de muitos músicos portugueses com quem ainda não tinha trabalhado até então.
2005-Actualidade
Lançou em 2007 o disco Voo Nocturno.
Em 27 de novembro de 2008 casou-se com Rita Tomé, a sua namorada de longa data, em Las Vegas ao som de «Encosta-te A Mim». É editado o disco "Voo Nocturno ao Vivo".
Lançou em 2010 o single "Tudo por um beijo", banda sonora do filme A Bela e o Paparazzo.
Jolie ganhou reconhecimento internacional em 2001 por ter interpretado a heroína dos jogos eletrônicos Lara Croft em Tomb Raider, estabelecendo-se, assim, entre as principais atrizes de Hollywood. Continuou a sua carreira como "estrela de ação" em Mr. & Mrs. Smith (2005), Wanted (2008), Salt e The Tourist (ambos de 2010). A atriz foi elogiada pela crítica por suas atuações nos dramas A Mighty Heart (2007) e Changeling (2008), que lhe rendeu sua segunda nomeação para o Óscar na categoria de Melhor Atriz. O seu maior sucesso comercial veio com o filme de fantasia Maleficent (2014). A partir da década de 2010, ela expandiu sua carreira para direção, roteiro e produção, dirigindo os dramas de guerra In the Land of Blood and Honey (2011) e Unbroken (2014).
Até abril de 2019, ela era uma das atrizes de maior bilheteira de todos
os tempos na América do Norte, assim como das 110 primeiras pessoas em
geral, com seus filmes fazendo mais de 2,17 mil milhões de dólares.
Como uma figura pública, Jolie é citada como uma das pessoas mais
influentes e poderosas na indústria de entretenimento americana, bem
como a mulher mais bonita do mundo, por vários meios de comunicação, os
quais a consideram um símbolo sexual. Em 2006, a revista People chamou-lhe a Pessoa Mais Bonita do Mundo, ao passo que a Empire e a Esquire designaram-na a Estrela de Cinema Mais Sensual de Sempre. Foi nomeada a celebridade mais poderosa do mundo pela Forbes
em 2009, bem como a atriz mais poderosa de 2006 a 2008 e de 2011 a
2013. Nos anos de 2009, 2011 e 2013, foi a atriz mais bem paga de
Hollywood. A sua vida pessoal é objeto de constante atenção da mídia. Ela
divorciou-se dos atores Jonny Lee Miller, Billy Bob Thornton e Brad Pitt, com quem teve seis filhos, três dos quais adotados.
Raúl José Aires Corte Peres Cruz (Chibia, Huíla, Angola; 1933 - Barreiro, 4 de junho de 2006), conhecido como Raul Indipwo foi um cantor e pintor angolano. Em 1959 Raul Indipwo e Milo MacMahon formaram o grupo Duo Ouro Negro, que fez grande sucesso nas décadas 60 e 70, quer em Angola quer em Portugal (e mesmo no exterior do país). Quando Milo MacMahon faleceu, em abril de 1985, Raul Indipwo mudou o seu nome artístico para Raul Ouro Negro, em homenagem ao colega da dupla falecido, passando a vestir-se de branco, a cor do luto em Angola.