terça-feira, maio 26, 2020

Lenny Kravitz - 56 anos

  
Leonard Albert "Lenny" Kravitz (Nova Iorque, 26 de maio de 1964) é um cantor, multi-instrumentista, produtor e arranjador norte-americano, cujo estilo retro incorpora elementos de rock, soul, funk, reggae, hard rock, psicadélico, folk e balada. É o autor de êxitos como "Let Love Rule" (1989), "It Ain't Over Till It's Over"(1991), "Are You Gonna Go My Way" (1993), "Fly Away" (1998) e "Again" (2000). Participou em alguns filmes como "The Hunger Games" "The Hunger Games: Catching Fire" e "Precious".
Lenny Kravitz nasceu em Nova Iorque em 1964. A sua mãe, Roxie Roker, era uma actriz nascida nas Bahamas conhecida pela série The Jeffersons, o seu pai, Sy Kravitz, russo-judeu, é um executivo de televisão. Foi casado com a actriz de The Cosby Show, Lisa Bonet, de quem se divorciou em 1991. Desta relação nasceu, em 1988, a sua filha Zoë Kravitz.
Além de ser vocalista e também fazer coros, muitas vezes ele toca todas as guitarras, baixo, bateria, teclados e percussão quando grava. Kravitz ganhou o Grammy Awards para "Melhor Performance Rock Vocal Masculino" durante quatro anos consecutivos, de 1999 a 2002. Foi classificado na nonagésima terceira posição no VH1's 100 Greatest Artists de Hard Rock.
Em 2008, surgiram rumores de que substituiria Scott Weiland como vocalista da banda Velvet Revolver, mas Kravitz desmentiu essa possibilidade, à revista Rolling Stone. Em 2007, o cantor americano adquiriu a Fazenda São Thomé no município de Duas Barras, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Na fazenda Lenny cultiva produtos orgânicos e frequentemente caminha tranquilamente no centro da cidade. 
       

A primeira batalha da Guerra da Restauração deu-nos uma vitória há 376 anos


Batalha de Montijo
Guerra da Restauração
Batalha do Montijo.jpg
Data 26 de maio de 1644
Local Montijo (Espanha)
Resultado Vitória portuguesa
Combatentes
Duchy of Braganza (1640-1910).png Portugueses (Dinastia de Bragança) Flag of the Habsburg Monarchy.svg Espanhóis (Dinastia de Habsburgo)
Comandantes
Matias de Albuquerque Marquês de Terrecusa
Forças
6.000 homens
1.100 cavaleiros
7 canhões
6.000~7.000 homens
2.100~2.500 cavaleiros
4-6 canhões
Baixas
900 homens 3000 homens

A Batalha de Montijo foi travada em 26 de maio de 1644, em Montijo, município na província de Badajoz, na Estremadura de Espanha, entre exércitos portugueses e espanhóis.
Matias de Albuquerque (que recebeu pelo feito o título de Conde de Alegrete) sabia que as tropas filipinas eram comandadas pelo Marquês de Torrecusa, e estava desejoso de afirmar a sua própria presença. Ainda que com grandes dificuldades, juntou seis mil homens de infantaria, mil e cem de cavalaria e sete canhões, a fim de provocar uma batalha «a sério», e atravessando a fronteira, foi atacar Montijo, apoderando-se da praça.
Não havendo encontrado um exército na sua frente, decidiu voltar ao ponto de onde partira, sem no entanto descuidar as precauções necessárias para o caso de, durante a marcha, surgir o inimigo que procurava. Bem avisado andou o Matias de Albuquerque em se acautelar, pois o Marquês de Torrecusa, informado da incursão portuguesa, destacou um exército composto por seis mil infantes e dois mil e quinhentos cavaleiros, cujo comando confiou ao barão de Mollingen com a missão de dar batalha aos incursores. Matias de Albuquerque havia disposto da melhor maneira possível a sua gente e, ao deparar-se-lhe o inimigo - no dia 26 de Maio de 1644 - viu finalmente a oportunidade que tanto desejara.
O primeiro embate no entanto, foi desastroso para as tropas de Albuquerque, cujo flanco esquerdo era o menos solidamente guarnecido. Foi nesse ponto que a cavalaria filipina atacou, provocando a debandada dos soldados de Matias de Albuquerque, entre os quais se encontrava, cerca de cento e cinquenta holandeses sob o comando de Piper. Conduzida pelo próprio barão de Mollingen, a cavalaria filipina abriu brecha no centro do dispositivo brigantino, já desorganizado pela fuga dos que debandavam sem ter sequer disparado um tiro. Um valente oficial francês ao serviço de João IV, Lamorlé, foi encontrar o fronteiro-mor combatendo a pé junto do seu cavalo abatido, e deu-lhe sem hesitar a sua própria montada. A esse gesto de abnegação deveria Matias de Albuquerque a reabilitação do seu exército e o resgate da sua honra de militar. Redobrando ânimo, relançou o olhar pelas hostes inimigas e notou imediatamente a falta de reservas. Então iniciaram-se as hostilidades, mas logo as primeiras tentativas demonstraram ao inimigo que os portugueses não seriam presa fácil. D. João da Costa colocou em bateria todas as peças de artilharia, no ponto mais propício, e metralhou vigorosamente o inimigo, impedindo-o de se reunir. O barão de Mollingen, que na verdade não dispunha de reservas, foi obrigado a procurar a salvação na fuga e só parou na outra margem do rio Guadiana, seguido pelos sobreviventes da inesperada derrota.
Além da derrota infligida às tropas espanholas, o efeito moral consequente da heróica proeza de Matias de Albuquerque teve grandes repercussões, causando júbilo em Lisboa e espantando as cortes estrangeiras ante a humilhação sofrida por Filipe IV de Espanha.

segunda-feira, maio 25, 2020

O arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles faz hoje 98 anos

   
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles  (Lisboa, 25 de maio de 1922) é um arquiteto paisagista, ecologista e político português.
Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I (Adelino da Palma Carlos), II e III (Vasco Gonçalves) Governos Provisórios. Foi Ministro de Estado e da Qualidade de Vida do VII Governo Constitucional (AD, Francisco Pinto Balsemão), de 1981 a 1983.
   
Biografia
Percurso académico e profissional
Iniciou a sua vida profissional nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, ao mesmo tempo que lecionava no ISA, tornando-se discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal. Com este professor, publicará o livro A Árvore em Portugal, obra de referência sobre as espécies arbóreas existentes no nosso País.
Na Câmara de Lisboa integrou, desde 1951 até 1953, a Repartição de Arborização e Jardinagem, passando em 1955 a arquiteto paisagista do Gabinete de Estudos de Urbanização da CML, dirigido pelo engenheiro Guimarães Lobato, onde permaneceu até 1960
De 1971 a 1974 dirigiu, igualmente enquanto arquiteto paisagista, o Setor de Planeamento Biofísico e de Espaços Verdes do Fundo de Fomento da Habitação.
O projeto mais marcante da sua carreira é, provavelmente, o jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, que assinou com António Viana Barreto e que lhe valeu, ex aequo, o Prémio Valmor de 1975.
Mas, também na capital, merece destaque o conjunto de projetos que concebeu, entre 1998 a 2002, por solicitação da Câmara Municipal, das estruturas verdes principal e secundária da Área Metropolitana de Lisboa, e que se encontram hoje em diferentes fases de implementação: o Vale de Alcântara e a Radial de Benfica, o Vale de Chelas, o Parque Periférico, o Corredor Verde de Monsanto e a Integração na Estrutura Verde Principal de Lisboa da Zona Ribeirinha Oriental e Ocidental.
Entre os seus restantes projetos, cabe ainda assinalar o espaço público do Bairro das Estacas, em Alvalade; os jardins da Capela de São Jerónimo, no Restelo; a cobertura vegetal da colina do Castelo de São Jorge; o Jardim Amália Rodrigues, junto ao Parque Eduardo VII, projetado em 1996.
Na qualidade de professor catedrático convidado, lecionou na Universidade de Évora, onde criou na década de 1990 as licenciaturas em Arquitetura Paisagista e em Engenharia Biofísica.
Em abril de 2013 foi galardoado com o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe, a mais importante distinção internacional no âmbito da arquitetura paisagista.
  
Atividade política e pública 
Gonçalo Ribeiro Telles iniciou a sua intervenção pública como membro da Juventude Agrária e Rural Católica, estrutura juvenil ligada à Acção Católica Portuguesa.
Em 1945, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura, da qual é hoje o associado número um, e ainda Presidente da Assembleia Geral, em cujas sessões acentuou a sua oposição ao regime de Salazar.
Com Francisco Sousa Tavares, fundou, em 1957, o Movimento dos Monárquicos Independentes, a que se seguiria o Movimento dos Monárquicos Populares.
Em 1958, manifestou o seu apoio à candidatura presidencial de Humberto Delgado.
Em 1959, encontra-se entre os signatários da Carta a Salazar sobre os serviços de repressão.
Em 1967, aquando das cheias de Lisboa, impôs-se publicamente contra as políticas de urbanização vigentes.
Em 1969, integra a Comissão Eleitoral Monárquica, que se junta às listas da Acção Socialista Portuguesa, de Mário Soares, na coligação Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD), liderada por Soares, para concorrer à Assembleia Nacional. Não seria eleito, tal como os restantes membros das listas da oposição democrática. Em 1971, ajudou a fundar o movimento Convergência Monárquica, reunião de três movimentos da resistência monárquica: o Movimento Monárquico Popular, a Liga Popular Monárquica e a Renovação Portuguesa.
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com Francisco Rolão Preto, Henrique Barrilaro Ruas, João Camossa de Saldanha, Augusto Ferreira do Amaral, Luís Coimbra, entre outros, fundou o Partido Popular Monárquico, a cujo Diretório presidiu. Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I, II e III Governos Provisórios, e Secretário de Estado da mesma pasta, no I Governo Constitucional, chefiado por Mário Soares.
Em 1979, alia-se a Francisco Sá Carneiro na formação da Aliança Democrática, coligação através da qual foi eleito deputado à Assembleia da República, consecutivamente, nas legislativas de 1979, 1980 e 1983. Entre 1981 e 1983, integra o VIII Governo Constitucional, chefiado por Francisco Pinto Balsemão, como Ministro de Estado e da Qualidade de Vida. Durante o seu ministério, assume um papel preponderante no estabelecimento de um regime sobre o uso da terra e o ordenamento do território, ao criar as zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional, da Reserva Ecológica Nacional e as bases do Plano Diretor Municipal.
Enquanto deputado na Assembleia da Republica teve responsabilidades nas propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei dos Baldios, da Lei da Caça, e da Lei do Impacte Ambiental.
Em 1984, após sair do governo e já afastado do PPM, fundou o Movimento Alfacinha, com o qual se apresentou candidato à Câmara Municipal de Lisboa, conseguindo a eleição como vereador. Em 1985, regressa à Assembleia da República, agora como deputado independente, eleito nas listas do Partido Socialista (PS). Em 1993, fundou o Movimento o Partido da Terra, cuja presidência abandonou em 2007.
Em 2010, integrando a Plataforma Cidadania e Casamento, manifestou-se publicamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, recentemente legalizado em Portugal.
Em 2009 e 2013, apoiou a candidatura encabeçada por António Costa nas eleições autárquicas para o Município de Lisboa.
Em 2016, no festival de cinema IndieLisboa, foi apresentado o documentário A Vossa Terra - paisagens de Gonçalo Ribeiro Teles, do realizador João Mário Grilo.
   
Condecorações
   

Há 85 anos Jesse Owens deu-nos 45 minutos mágicos e irrepetíveis de Atletismo

Owens at the 1936 Olympics
     
James Cleveland "Jesse" Owens (Oakville, Alabama, September 12, 1913 – Tucson, Arizona, March 31, 1980) was an American track and field athlete and four-time Olympic gold medalist.
Owens specialized in the sprints and the long jump and was recognized in his lifetime as "perhaps the greatest and most famous athlete in track and field history". His achievement of setting three world records and tying another in less than an hour at the 1935 Big Ten track meet has been called "the greatest 45 minutes ever in sport" and has never been equaled. At the 1936 Summer Olympics in Berlin, Germany, Owens won international fame with four gold medals: 100 meters, 200 meters, long jump, and 4x100 meter relay. He was the most successful athlete at the games and as such has been credited with "single-handedly crush[ing] Hitler's myth of Aryan supremacy."
The Jesse Owens Award, USA Track and Field's highest accolade for the year's best track and field athlete, is named after him, and he was ranked by ESPN as the sixth greatest North American athlete of the twentieth century and the highest-ranked in his sport.
   
(...)
   
Owens's greatest achievement came in a span of 45 minutes on May 25, 1935, during the Big Ten meet at Ferry Field in Ann Arbor, Michigan, where he set three world records and tied a fourth. He equaled the world record for the 100 yard dash (9.4 seconds); and set world records in the long jump (26 ft 8 14 in or 8.13 m, a world record that would last 25 years); 220-yard (201.2 m) sprint (20.3 seconds); and 220-yard (201.2 m) low hurdles (22.6 seconds, becoming the first to break 23 seconds). In 2005, University of Central Florida professor of sports history Richard C. Crepeau chose these wins on one day as the most impressive athletic achievement since 1850. 
      

Sir Ian McKellen faz hoje 81 anos

   
Sir Ian Murray McKellen (Burnley, Lancashire, 25 de maio de 1939) é um atoringlês de teatro e cinema. Tornou-se especialmente conhecido pelo grande público após atuar na trilogia d'O Senhor dos Anéis, X-Men, O Código Da Vinci e n'O Hobbit.
   
Biografia
O ator foi eleito o homossexual mais influente do Reino Unido numa pesquisa publicada pelo jornal The Independent. A lista marcava o final do Europride, um festival anual do orgulho gay que, neste ano, reuniu 40 mil pessoas em duas semanas de eventos.
Ian McKellen assumiu sua homossexualidade no final da década de 80 (alguns defendem que foi desde a década de 60), e é co-fundador do grupo de Stonewall, que faz campanhas pelos direitos dos homossexuais. Quando lançava O Código Da Vinci no Festival de Cannes, fez piadas quando questionado sobre a polémica do filme com a Igreja Católica: "Sei que a Igreja tem problemas com os gays. Essa é uma boa notícia para eles: Jesus não era gay!", disse.
   

A Batalha de Dunquerque começou há oitenta anos

 A evacuação em Dunquerque
   
A Batalha de Dunquerque (em francês: Bataille de Dunkerque) foi uma batalha durante a Segunda Guerra Mundial que durou de 25 de maio a 4 de junho de 1940. Uma enorme força britânica e francesa ficou encurralada por uma divisão Panzer alemã a nordeste da França e entre o canal costeiro de Calais. Mais de 300 000 soldados aliados foram evacuados por via marítima.
  
História
Após a Guerra de Mentira, a Batalha de França começou a 11 de maio de 1940. As divisões alemãs blindadas avançaram rapidamente através da região das Ardenas movendo-se para norte. A leste as forças de infantaria alemãs invadiram e conquistaram os Países Baixos e avançaram rapidamente através da Bélgica, ficando as forças combinadas britânicas, francesas e belgas dividas em Armentières. As forças alemãs moveram-se então para norte para capturar Calais, cercando um grande número de soldados aliados contra a costa na fronteira franco-belga. Tornou-se de imediato claro para os britânicos que a batalha tinha sido perdida e que a pergunta agora era quantos soldados aliados podiam ser removidos num modo relativamente seguro para a Inglaterra antes da sua resistência a ser quebrada.
  
A 22 de maio começaram a preparação para a evacuação, com o nome de código Operação Dynamo, comandada a partir de Dover, pelo vice-almirante Bertram Ramsay. A intenção inicial era evacuar até cerca de 45.000 homens da Força Expedicionária Britânica em dois dias, mas em breve o objetivo foi alterado para resgatar 120.000 homens em cinco dias.
  
Cenas do resgate em Dunquerque
  
Evacuação de Dunquerque, Milagre de Dunquerque ou Operação Dínamo, foi uma notável operação militar da Segunda Guerra Mundial. Quase trezentos e quarenta mil soldados aliados foram evacuados sob intenso bombardeio, entre 26 de maio e 4 de junho, da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover. Um desastre decorrente da invasão da França pela forças nazis em 10 de maio de 1940, que avançou rapidamente devido a falta de efetiva resistência aliada.
Comandada pelo vice-almirante Bertram Ramsay, a intenção inicial era evacuar cerca de 45 mil homens da Força Expedicionária Britânica em dois dias, mas, em breve, o objectivo foi alterado para resgatar 120 mil homens em cinco dias.
Os exércitos britânicos, francês e belga, desdobrados ao longo de uma frente de 250 Km, curvados para dentro do Canal da Mancha, estavam cercados pelos alemães. E as tropas exaustas, empurradas constantemente para trás pelo Panzers inimigos, apertavam nervosamente as armas e esperavam em silencioso terror. A retirada era inevitável. De facto, na manhã de 26 de maio de 1940, Anthony Eden, Ministro da Guerra, havia autorizado um recuo geral para a costa, mas o General John Vereker, 6º Visconde de Gort, o franco e vigoroso Comandante-chefe da Força Expedicionária Brtitânica, na França, tinha suas dúvidas.
A perspectiva da derrota viera com surpreendente e terrível rapidez. Durante oito meses, muitos dos 390.000 homens do exército de Lord Gort tinham desfrutado de uma boa vida. Iludidos de que a Linha Maginot, com seus 400 Km para o sul, era inexpugnável, haviam construído 400 casamatas de concreto armado, cavado trincheiras e fossos antitanques nos moldes semelhantes àqueles da Primeira Guerra Mundial, à espera dos alemães. Subitamente, em 10 de maio, dez divisões blindadas alemãs e 117 divisões de infantaria irromperam pela neutra Holanda, esmagando suas defesas, sucedendo-se o mesmo com a Bélgica e com o Luxemburgo, também neutros. Pouco depois sete divisões rompiam as linhas do exército francês em Sedan, atravessando facilmente as florestas e as colinas das Ardenas.
Os ingleses acorreram em socorro, atravessando a Bélgica com a expectativa de realização de grandes feitos, porém a campanha se revelou um pesadelo e a posição aliada se tornou insustentável.
A partir da ordem de Sir Eden, originou-se um deslocamento de tropas sem precedentes até então. Milhares de soldados, sob fogo cerrado das divisões alemães, deslocaram-se ao longo desta linha em diração ao mar. A retirada de um número tão grande de soldados e equipamentos era, por si só, uma tarefa monumental, sob ataque pesado do inimigo então era algo que se mostrava surreal. Acompanhando a esta movimentação estava a temível Luftwaffe em todo seu esplendor, que praticamente sem resistência no ar, bombardeava sem pudor nenhum as tropas em retirada.

   
O erro alemão
A retirada só foi efetivada devido a um erro estratégico, cuja motivação é desconhecida, sendo até hoje um mistério para os historiadores da Segunda Guerra Mundial.
A evacuação, mesmo de uma pequena parte da Força Expedicionária Britânica, constituiria um fato surpreendente, pois Dunquerque só se manteve graças a uma inexplicável reviravolta na estratégia alemã. Em 23 de maio, quando os seus tanques já se encontravam a 20 km de Dunquerque, o então General Gerd von Rundstedt, baixou um ordem : "Deter-se na linha do Canal A e instalar-se".
Ao contrário dos audazes comandantes das divisões Panzers, como Rommel, o prudente Rundstedt, de 65 anos, não aceitava o novo conceito no emprego de tanques. Mais de uma vez durante a Campanha das Ardenas, havia ordenado várias paragens, com receio de que as Divisões Blindadas se distanciassem muito das tropas de infantaria, que viriam logo atrás, para apoio e consolidação do terreno. Somado a isto, o seu entendimento era de que a planície pantanosa do Flandres não era propícia ao emprego de blindados, o que poderia atolar os Panzers e prejudicar o plano original, que era a ação sobre o coração da França.
Em 28 de maio, além das embarcações a ajudar na operação, foram chamados mais dez contratorpedeiros que tentaram naquela manhã uma nova operação de resgate. Vários milhares acabaram por ser resgatados, embora os contratorpedeiros não puderam se aproximar o necessário da praia. Outras operações de resgate no resto do dia 28 tiveram mais sucesso, tendo resgatado mais 16.000 homens, mas as operações aéreas alemãs aumentaram e várias embarcações foram afundadas ou bastante danificadas, incluindo nove contratorpedeiros. Durante a Operação Dínamo, a RAF perdeu 177 aviões e a Luftwaffe 132, sobre Dunquerque.
Em 29 de maio, a divisão Panzer alemã, que se aproximava, parou em Dunquerque, deixando assim o resto da batalha para a infantaria e força aérea. Na tarde do dia 30, um outro grande grupo de embarcações menores conseguiu resgatar 30 mil homens. No dia 31 de maio, as forças aliadas estavam comprimidas num espaço de 5 km desde De Panne, Bray-Dunes a Dunquerque; nesse dia mais de 68 mil soldados foram evacuados, e outros 10 mil, durante a noite. Em 1 de junho, outros 65.000 foram resgatados e as operações continuaram até 4 de junho.
Um total de cinco nações fizeram parte da evacuação de Dunquerque: Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos e Polónia.

Tropas evacuadas
Data   Das praias   Do Porto de Dunquerque Total
27 maio - 7.669 7.669
28 maio 5.930 11.874 17.804
29 maio 13.752 33.558 47.310
30 maio 29.512 24.311 53.823
31 maio 22.942 45.072 68.014
1 junho 17.348 47.081 64.429
2 junho 6.695 19.561 26.256
3 junho 1.870 24.876 26.746
4 junho 622 25.553 26.175
Totais 98.780 239.446 338.226

Klaus Meine, vocalista e principal letrista dos Scorpions, faz hoje 72 anos!

   
Klaus Meine (Hannover, 25 de maio de 1948) é um cantor e compositor, integrante da banda Scorpions.
Klaus Meine foi vocalista e guitarrista de duas bandas, a primeira se chamava The Mushrooms e a segunda Copernicus, isso no começo dos anos 60, antes de ingressar na banda Scorpions.
A carreira nos Scorpions começou quando Klaus conheceu Rudolf Schenker, fundador da banda, juntamente com o seu irmão Michael Schenker, em 1969, de modo que juntos formaram a banda com Lothar Heimberg (baixo) e Wolfgang Dziony (bateria).  
Quando era adolescente Klaus Meine ouvia muito rock dos anos 50 e 60, principalmente o dos Beatles (o que ele confirma no DVD Unbreakable "One Night in Vienna") que o influenciou a cantar, tocar e criar a sua primeira banda: The Mushrooms.
Ao lado de Rudolf Schenker, Klaus Meine jamais deixou os Scorpions e, juntamente com ele, é responsável pela maioria das composições da banda. Nascido em 1948, Klaus é natural de Hannover, cidade no sudeste da Alemanha, sempre esteve ligado à música, por influência do pai, Hugo Meine. Começou a tocar em pubs alemães e, em 1969, conheceu Rudolf, que lhe apresentou o seu irmão, o guitarrista Michael Schenker e o indicou para tocar na banda que Klaus tinha na época, os Copernicus. Um ano mais tarde os dois juntaram-se aos Scorpions.
Os Scorpions passaram os sete primeiros anos de carreira tentando conquistar o público em bares locais, vindo a gravar seu primeiro disco em 1972, com Klaus Meine nos vocais, logo após isso Lothar Heimberg e Wolfgang Dziony resolvem abandonar o grupo e Michael Schenker passa a ser o guitarrista da banda londrina UFO, sozinho com Rudolf, Klaus dá continuidade ao trabalho, entrando em contato com o guitarrista Uli Jon Roth, que convida o baixista Francis Buchholz, lançando o segundo disco Fly To The Rainbow em 1974, logo após convida Rudy Lenners para assumir a bateria e lançam o terceiro disco In Trance fazendo sucesso em toda a Europa
Klaus e Rudolf, reformulam o Scorpions. Com a entrada do guitarrista Ulrich Roth os Scorpions fazem grande sucesso na Europa, graças aos ótimos álbuns que lança, a voz marcante de Klaus e as suas composições ao lado de Rudolf.
Em 1981, Klaus perdeu a sua voz após a Animal Magnetism Tour, como consequência do aparecimento de nódulos nas suas cordas vocais. Ele chegou a pensar em abandonar a banda, com receio de não poder mais cantar. E foi aí que Meine recebeu a maior prova de amizade de seus companheiros, que aguardaram Klaus recuperasse da delicada cirurgia que sofreu às cordas vocais para prosseguirem. 
Após consultar um fonoaudiologista sobre o problema, Klaus Meine foi aconselhado a deixar de lado a carreira, recorrendo à ajuda de um famoso especialista em Viena, que tratava cantores de ópera, passou por duas cirurgias e um treino vocal intenso, tratamento tão eficiente que Klaus Meine voltou com amplitude vocal ainda maior do que tinha anteriormente.
Três anos após as cirurgias e o tratamento, Klaus Meine gravou em 1984 "Still Loving You", um dos hinos do rock mundial, o grande sucesso, até hoje, do álbum "Love at First Sting".
  
Klaus Meine canta desde os nove anos de idade, e além disso toca instrumentos como viola, viola de 12 cordas, guitarras elétricas e acústicas. Também foi responsável pela maioria das composições do grupo, como "Still loving you", Wind of Change, "Send me an Angel", "Rhythm of Love", "In Trance", "Rock you like a Hurricane", "When the smoke is going down", "Blackout", "Dynamite", "Big City Nights", "Can't live without you", "No one like you", entre outras.
   
Possui mais de 50 anos de carreira, pois começou a cantar aos nove anos. Considerado um alemão simpático, gosta de ler biografias; de praticar desportos como futebol, ténis e basquetebol; de viajar para lugares como Berlim, Los Angeles, Paris e Nova york e de dirigir carros como os da marca Mercedes. É motivado por novos desafios, pessoas e música. É casado com Gabi Meine, que conheceu depois de um show em 1972. Na época, Gabi tinha apenas 16 anos. São casados desde 1972. O casal tem um filho: Christian Julian, nascido em 1985. Faz ações sociais com a Nordoff Robbins e com a Unicef. Antes de ser músico vendia cortinas para ganhar a vida.
     
in Wikipédia
  

José Mário Branco nasceu há 78 anos...

    
José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 - Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico e compositor (cf. cantautor) português
  
Biografia
Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado pelo ambiente luzidio e inspirador desta vila piscatória. Iniciou o curso de História, primeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não o tendo terminado. Expoente da música de intervenção portuguesa, começou por ser ativo na Igreja Católica. Depois aderiu ao Partido Comunista Português e foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco é autor de uma obra singular no panorama musical português. Entre música de intervenção, fado e outras, são obras famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa Maneira, A noite, e o emblemático FMI, obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, FMI será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se Resistir é Vencer, em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.
Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, no âmbito do Fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro de Pesquisa.
Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica».
Em 2009 voltou às atuações públicas com dois concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Morreu aos 77 anos, de acidente vascular cerebral, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa.
    
  

Robert Capa morreu há 66 anos

 
Robert Capa, de seu nome verdadeiro Endre Ernő Friedmann (Budapeste, 22 de outubro de 1913 - Thai-Binh, 25 de maio de 1954), foi um fotógrafo húngaro.
   
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Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar uma mina terrestre. O seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A câmara permanecia entre as suas mãos. 
 
Morte de um Miliciano

Lauryn Hill - 45 anos


Lauryn Noel Hill (South Orange, 25 de maio de 1975) mais conhecida como Lauryn Hill é uma cantora, produtora musical e atriz americana.
  
Lauryn apareceu com destaque interpretando Rita Watson na segunda parte do filme Sister Act (com Whoopi Goldberg) e fez parte do trio musical The Fugees, com Wyclef Jean e Pras Michel. A banda The Fugees acabou devido às constantes disputas internas entre os integrantes. A música mais conhecida deles é Killing Me Softly, uma regravação de um sucesso na década de 70 de Roberta Flack.
Lauryn Hill nasceu em 25 de maio de 1975 e cresceu na cidade de South Orange, em New Jersey. Desde criança, Hill cantava e fazia pequenas participações em programas de televisão e filmes. O seu envolvimento com o grupo de rap e rhythm & blues The Fugees começou aos 13 anos. Hill estudou na Columbia University, em Nova Iorque.
O seu primeiro disco solo, The Miseducation of Lauryn Hill (1998), reinou nas paradas americanas durante quase todo o ano de seu lançamento. Além disso, garantiu a Hill onze indicações no prémio Grammy de 1999, feito jamais alcançado por uma cantora. Hill levou cinco, entre eles o de Álbum do Ano e Melhor Cantora do Ano. O disco, uma mistura de rap, soul, reggae e rhythm & blues, também rendeu uma turnê ao lado dos rappers de Outkast. Em 27 de julho de 1998 lançou seu primeiro single intitulado; ''Doo Wop (That Thing)'' sendo escrita e produzida pela própria artista. O vídeo musical da faixa recebeu o primeiro prêmio na categoria Video of the Year na cerimónia MTV Video Music Awards de 99. O álbum MTV Unplugged é autobiográfico e fala de suas decepções pessoais, tanto com a gravadora, e seu lado espiritual. O mais intrigante neste novo álbum ela se recusa a cantar musicas de seu álbum anterior, todas as faixas são emocionantes, ele revela muito segredos sobre o mundo da música.
   
    
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Sandra Nasic, vocalista dos Guano Apes, faz hoje 44 anos

   
Sandra Nasić (Göttingen, 25 de maio de 1976) é uma cantora alemã, mais conhecida como vocalista da banda Guano Apes.
  
Sandra nasceu na Alemanha, filha de pais croatas. Após terminar o ensino secundário planeava estudar arte e design. Numa noite em 1994, os outros três futuros membros da banda abordaram-na. Nasic foi apresentada à banda por um amigo que queria a opinião dela sobre uma cantora que tinha encontrado para um projecto em mente. De acordo com o guitarrista Henning Ruemenapp, a banda acabou por "levar" Sandra.
Em 2001, recebeu o prémio EinsLive Krone, de melhor cantora, que é atribuído por uma estação de rádio alemã.
Após a sua banda, Guano Apes, lançar o seu álbum de êxitos, Planet of the Apes em fevereiro de 2005, ela anunciou que ia iniciar a sua carreira a solo, acabando por lançar o seu álbum de estreia a 29 de outubro de 2007, de nome The Signal. Em Portugal o álbum foi posta à venda a 18 de fevereiro de 2008.