quinta-feira, abril 15, 2010

A força da natureza

15 Abril 2010 - 12h22
Erupção levou à evacuação de 800 pessoas na Islândia
Cinzas de vulcão cancelam voos em toda a Europa


A erupção de um vulcão no glaciar Eyjafjllajokull, na Islândia, está a obrigar aeroportos europeus a cancelarem os voos devido à espessa nuvem de cinzas que se espalha por todo o espaço aéreo. A TAP já cancelou dois voos, um para a Suécia e outro para a Dinamarca, e aguarda novas informações sobre o eventual cancelamento de mais ligações, nomeadamente para a Noruega.

A ANA disse à Lusa que os voos dos aeroportos do Porto e de Faro com destino aos aeroportos ingleses também vão ser afectados pelas consequências que a erupção vulcânica está a provocar, tendo sido já cancelados, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, sete voos de ou para o Reino Unido.

A companhia low cost Ryanair informou através de um comunicado que todos os seus voos previstos para hoje de e para o Reino Unido já foram cancelados, podendo os passageiros transferir a sua passagem para outro voo ou pedir o reembolso do bilhete.

A Eurocontrol, agência de segurança aeronáutica, anunciou esta manhã que o espaço aéreo da Alemanha, da Bélgica e da Holanda vai ser encerrado parcialmente a partir das 14h00 locais (13h00 em Lisboa), tendo a maior companhia aérea alemã, a Lufthansa, informado que a partir das 12h00 as ligações para o aeroporto de Heathrow, em Londres, serão canceladas.

Segundo informações da Lusa, os voos de longo curso com destino à América do Norte registam alguns minutos de atraso porque os pilotos são obrigados a mudar a rota para afastar-se da nuvem de cinza.

A erupção levou à evacuação, na passada quarta-feira, de cerca de 800 pessoas no sul da Islândia.

IMAGENS DO VULCÃO FEITAS PELA SKY NEWS




in CM - ler notícia

João Braga - biografia



Nasceu em Lisboa no bairro de Alcântara a 15.04.1945.

Aos 19 anos apresenta-se ao vivo pela primeira vez como solista, no colégio onde estudava. Braga começa por cantar músicas de nomes célebres como Frank Sinatra, Elvis Presley ou Jacques Brell, entre muito outros. A sua passagem para o fado dá-se em 1963, muito por causa da sua paixão pela poesia.

Em Janeiro de 1967, é editado o seu primeiro trabalho, um EP de nome "É Tão Bom Cantar O Fado". Nos meses seguintes, são editados outros três EP's. O seu álbum de estreia segue-se, pouco tempo depois.

Em 1969, assina um contrato discográfico com a Philips, profissionalizando-se de vez. Dois anos depois co-organiza o primeiro Festival de Jazz em Portugal, o de Cascais. O evento conta com a participação de músicos de renome como Miles Davis, Dizzy Gillespie ou Thelonious Monk.

Além de fadista, João Braga, que se considera um "músicodependente" e um amante de arte, tem tido muitas outras actividades, especialmente na área da comunicação. Fez parte da equipa do semanário O Volante, em 1972, foi fundador do jornal Musicalíssimo, editor de O Século Ilustrado e colaborador das revistas Eles E Elas e Sucesso.

Nunca interrompendo a sua carreira, torna-se conhecido pela sua preocupação pelo desenvolvimento e pela inovação dos seus trabalhos, tendo gravado, até 1997, 25 álbuns. No seu currículo conta com actuações por todo o país e um pouco por todo o mundo (Londres, Nova Iorque ou Rio de Janeiro são apenas alguns exemplos). A sua cara é bem conhecida da televisão, tendo já participado em vários programas, nomeadamente os desportivos onde tem travado animados debates principalmente sobre futebol, defendendo sempre o seu Sporting.

A 22 de Maio de 1990 recebe, no Teatro São Luís, a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, sendo o primeiro fadista a receber tal distinção. Nesse ano, grava ainda o seu primeiro CD, "Terra De Fados". No ano seguinte, edita "Canto De Mar E Mágoas".

Nos anos subsequentes, actua nas mais prestigiadas salas de espectáculo portuguesas, no Teatro São João no Porto em 1992, no Garcia de Resende em Évora em 93, e no Centro Cultural de Belém em Lisboa (onde o fado entrou pela primeira vez) em 1994. Em 1996, apresenta-se no Forte de São Julião da Barra por ocasião da cimeira da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

O ano de 1997 fica marcado pela comemoração dos seus trinta anos de carreira, com um espectáculo de homenagem realizado no dia 30 de Janeiro no Teatro Tivoli, em Lisboa. No mês seguinte, é a vez da Câmara Municipal de Lisboa distinguir o fadista com um jantar no Palácio da Mitra.

Em 1999, no Rivoli do Porto, recebeu o Prémio de Carreira, atribuído pela Casa da Imprensa.

Como fazer blogues, sites e partilhar documentos com ferramentas Google


Vou fazer uma Acção de Formação não creditada, para docentes (e não só…) intitulada Como fazer Blogues, Sites e partilhar documentos com ferramentas Google.

Local: Escola Correia Mateus - Leiria.

Data: 21.04.2010 (4ª).

Horário: 14.30 – 17.00 horas.

Destinatários: Professores (prioridade para docentes do Departamento de Matemática e Ciências Exactas, do Grupo de Geografia), membros do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus. Está ainda aberta a outros docentes da mesma Escola ou de outras Escolas, até um limite de 15 pessoas e a leitores deste Blog (sendo necessário, para participar, ter conhecimentos mínimos de Internet e e-mail do GMAIL activo e funcional).

Actividades: Workshop para professores de aprofundamento de conhecimentos sobre a utilização em contexto escolar de Grupos de Trabalho Google, criação de sites e de Blogues, com especial ênfase na sua aplicação em divulgação científica e trabalho cooperativo, no uso com turmas ou outros.

Formador: Fernando João Fernandes Oliveira Martins.

Organização: Departamento de Matemática e Ciências Exactas e Blog Geopedrados.

Inscrições: por e-mail (fernando.oliveira.martins@gmail.com) ou Fax (244 845 019), indicando Nome, Grupo Disciplinar, e-mail e Escola onde lecciona.


Aqui ficam dois documentos de apoio:

Observação Astronómica em Regueira de Pontes (Leiria) - 23.04.2010

Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria:


UMA NOITE DIFERENTE, UMA NOITE MÁGICA

No seguimento do Projecto “Re (construir) olhares… vivendo Emoções” convidam-se todas as pessoas interessadas para um olhar diferente sobre o Universo:
  • Narração da história O MISTÉRIO DA ESTRELINHA CURIOSA pela autora, Leonor Lourenço;
  • Observação astronómica, com telescópio, da LUA, VÉNUS, MARTE, SATURNO e outros astros sob orientação de astrónomos amadores de Leiria.

Data: Noite de 23/04/2010 (6ª para sábado);

Horário: 20.45 – 23.00 horas;

Local: Jardim de Infância de Regueira de Pontes.


Não esquecer de trazer:
  • Comida/bebidas para partilhar;
  • Mapas celestes ou livros;
  • Telescópio ou binóculos;
  • Amigos ou familiares;
  • Vontade de aprender e dúvidas.


LINKS

Nota - Caso o tempo não esteja favorável à observação astronómica, será projectado uma apresentação multimédia.


ORGANIZAÇÃO
  • Núcleo de Astronomia Galileu Galilei do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus
  • Blog AstroLeiria - http://astroleiria.blogspot.com/
  • Educadoras do Jardim de Infância de Regueira de Pontes

O direito à revolta é uma coisa sagrada

As teses 'pedagogistas' da ministra da Educação
por LUÍS REIS TORGA - Historiador

Por vezes as insónias pregam-nos partidas… Levantei-me, cerca das três horas da madrugada, e fui ver televisão. Costuma ser o melhor soporífero. Sucede, porém, que sintonizei a RTPN e deparei-me com a retransmissão do debate sobre Educação na respectiva Comissão da Assembleia da República. Vi e ouvi com atenção e perdi completamente o sono. Por isso é ainda sob o efeito de uma noite mal dormida que escrevo estas palavras.

Na altura em que olhei para o televisor, a senhora ministra dissertava sobre as virtudes psicopedagógicas e sociais da passagem de ano pelos alunos do ensino obrigatório, opondo-se, em princípio, à sua "retenção" (a "reprovação" de que se falava, porventura mal, no nosso tempo). Para tal serviu-se, entre outros argumentos, dos exemplos da Dinamarca, da Finlândia (claro!), dos EUA…, ou seja, dos sistemas dos "países exemplares", como dizia ironicamente em 1930 Ortega y Gasset, referindo-se dessa vez às políticas universitárias. Nesses países - dizia - nem se conhece a palavra "retenção"! E, como também é hábito, falou da crítica pelos peritos da OCDE ao sistema educativo português pelo facto de haver, por isso, um significativo insucesso escolar.

Como é evidente, nenhum professor deseja que um aluno fique "retido". Por outro lado, é evidente que as várias hipóteses alternativas que se põem aos docentes e às escolas, para lidar com casos difíceis, não dão, nem podem dar, o resultado desejado. A senhora ministra foi-se referindo, folheando papéis, às medidas escritas nos regulamentos, nomeadamente no Estatuto do Aluno: currículos alternativos, provas de avaliação para alunos com excesso de faltas não justificadas, serviço comunitário, uso das bibliotecas escolares, ingresso nos CEF (cursos de educação e formação), Novas Oportunidades… Essas alternativas, como se dizia, nem sempre resolvem os problemas de aproveitamento (que o espírito das leis torna quase obrigatório), devido à ausência de estruturas nas escolas - turmas grandes, falta de técnicos auxiliares de educação e de equipas especializadas… - mas, sobretudo, devido aos problemas sociais de alguns alunos, despejados nas escolas pelos encarregados de educação, que raramente respondem às suas responsabilidades. Desta forma - como disseram alguns deputados no debate - a "não retenção" por que se bate a senhora ministra significa apenas… passagem administrativa.

Fui professor universitário durante 38 anos e professor liceal (como então se dizia) cerca de cinco, e sempre me pautei pela norma de tratar os alunos com amizade, mas com exigência. Aliás, os professores que, como aluno, guardo na memória são aqueles que sabiam e exigiam, por vezes até com alguma intransigência, e não vejo razão para que essa imagem não possa ainda ser válida, apesar de as condições da escola se terem modificado. Formei-me na prática pedagógica (mais do que na teoria) e na vocação que sentia, a qual me levou à leitura do Diário, de Sebastião da Gama, cujo idealismo bebi, ainda era estudante. Por isso, entendo que só através do ensino eficiente das matérias científicas (o Português, a Matemática, a História, a Física…), através de formas pedagógicas racionalmente aplicadas, e com o objectivo de integração cívica, se pode formar os estudantes. Sem exageros de tipo psicopedagógico e didáctico, que hoje se chamam "modernos", mas que correspondem a anseios antigos e que, pelo seu excesso, se poderão tornar ultrapassados. É evidente que este desejo de que o ensino se centre nas matérias a leccionar - que hoje parece ser lateral à educação, em especial no ensino obrigatório - não põe de parte um ensino profissional, que deveria ser uma orientação ainda precoce e fundamental em certos casos.

Não tenho da pedagogia a noção de "uma simples e vã retórica", embora possa compreender o desânimo dos professores, como, para falar de um caso extramuros (para que não se diga ser a situação apenas portuguesa), do filósofo e professor Juan Antonio Rodríguez Tous, que, numa entrevista a El Mundo (20.7.2009), se queixava da existência na escola de "duas frentes de batalha" contraditórias, ou seja, os alunos que se deveria instruir e a "quinta coluna pedagógica" que - numa espécie de mobbing laboral - só fala do "modo de ensinar" e que "intoxica o professor com burocracia", ao mesmo tempo que pouco se interessa pelas temáticas do ensino. Não tenho, pois, das verdadeiras Ciências da Educação uma visão negativa. Porém, infelizmente, confunde-se Pedagogia, assim como Didáctica e Psicologia Educacional, com "pedagogite" ou com o "eduquês", que se tornou um substantivo comum desde que Nuno Crato o introduziu no vocabulário. Desta forma, estamos a destruir o sistema de ensino e não a reformá-lo, como notou em França o matemático Laurent Laforgue, que denunciou o facto de o sistema educativo do seu país estar em vias de destruição, porque deixou de se valorizar os conhecimentos, mas finalidades pragmáticas de organização da sociedade segundo lógicas de mercado.

Na verdade, há muito que ele está em destruição, razão do abandono precoce da profissão de muitos e experientes professores. O "processo de Bolonha" veio completar, para o ensino superior, essa acção do camartelo "pedagogista". No caso do ensino obrigatório, debaixo de um aparente optimismo, a não "retenção" justifica-se, no fundo, não pela intenção de formar melhor mas pelas estatísticas e porque é preciso ter os alunos menos anos na escola, cujo percurso se torna cada vez mais longo, à medida que aumentam os anos da escolaridade obrigatória (agora 12), o que custa dinheiro. No ensino superior, ao invés, é conveniente que eles se mantenham mais tempo para atrasar o acesso ao emprego (para que as estatísticas do desemprego não subam ainda mais). A licenciatura tornou-se um mero ciclo de passagem, com uma formação deficiente, e pouco vale como ciclo autónomo. Os mestrados - antes só frequentados por alunos de quali- dade e agora abertos a todos - também necessariamente tiveram de se desvalorizar em termos de formação. E o mesmo está a suceder com os doutoramentos, alguns adquiridos simplesmente com a publicação de dois artigos em "revistas indexadas" (por agências privadas) ou por dissertações que não valem uma medíocre tese de licenciatura do meu tempo.

Claro que os "pedagogistas", os burocratas e a senhora ministra - com a bênção da UE e da OCDE (leia-se: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) - dirão que estou a depreciar a Educação. Ao invés, dir-lhes--ei que estou a lutar por ela, no seu sentido idealista e não economicista e neoliberal, e pela Cultura, que passa por uma profunda crise de identidade. A prova disso é que raramente o espírito crítico se levanta contra a situação existente. O que apenas se verifica é o "seguidismo", ou o debate em circuito fechado ou em circuito demasiado aberto (no espectáculo quase sempre demagógico da TV), ou a afirmação de revolta, mas só em momentos mais trágicos.

Já que estamos no Centenário da República, lembro as palavras de António José de Almeida: "O direito à revolta é uma coisa sagrada." É este apenas o sentido destas palavras de um velho professor.

P.S. Talvez fosse pelas condições em que presenciei o debate, mas não sei se ouvi a ministra da Educação do Governo do engenheiro Sócrates ou Isabel Alçada, professora, co-autora de livros para jovens, com um mestrado em Educação por Boston e responsável pelo interessante, mas não inédito, Plano Nacional de Leitura. Alguém me pode esclarecer?

Parabéns João Braga...!


João Braga - 75 anos!

João Braga - A Origem do Fado (Manuel Alegre - José Fontes Rocha & João Braga)



NOTA: É um dos fadistas que, pela bela voz e pela coerência nas suas opções políticas, clubísticas, musicais e líricas, mais aprecio...

Parabéns João Braga!

quarta-feira, abril 14, 2010

Tertúlia em Coimbra - Como foi a Vida na Terra

Do Blog De Rerum Natura publicamos, com a devida vénia, o seguinte post, ligeiramente modificado, do Professor Doutor Carlos Fiolhais:


Estou a organizar este evento em conjunto com a Câmara Municipal de Coimbra, no Dia Internacional da Terra, 22 de Abril de 2010, 21.30 horas, na Feira do Livro de Coimbra (Praça da República):


Tertúlia "Como Foi a Vida na Terra"


"Pegadas de Dinossauros em Portugal" - Vanda Faria dos Santos (Museu Nacional de História Natural, Lisboa)

Explica-se como se formam os icnofósseis em geral e as pegadas de dinossauros, em particular. Apresentar uma retrospectiva das jazidas com pegadas e trilhos de dinossauros no Jurássico e Cretácico de Portugal; sua importância patrimonial.


"Dinossauros de Portugal" - Octávio Mateus (Museu Municipal da Lourinhã, Lourinhã)

Explica-se em que condições se formaram jazidas com esqueletos e ninhadas de ovos de dinossauros. Apresenta-se uma retrospectiva das principais jazidas e novas descobertas de dinossauros em rochas do Jurássico e Cretácico de Portugal.


"Fósseis da região de Coimbra"- Pedro Callapez (Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra, Coimbra)

Mostram-se aspectos da evolução do espaço geográfico de Coimbra ao longo dos tempos geológicos. Apresenta-se uma retrospectiva sucinta dos principais fósseis e jazidas da região de Coimbra e Baixo Mondego.


"Como nos tornámos humanos"- Eugénia Cunha (Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra)

Apresenta-se a história do homem na Terra como vem contada no livro com esse título que a autora acaba de publicar na Imprensa da Universidade de Coimbra.


Entrada livre. Haverá participação da audiência.

Moderador: Carlos Fiolhais

Organizadores: Carlos Fiolhais e Pedro Callapez

Apoios: Câmara Municipal de Coimbra, Centro de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra e Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho

Conferência no Instituto Geofísico de Lisboa

Instituto Geofísico do Infante D. Luís

Conferência

22 de Abril de 2010 - Sala 6.2.53 - 11.00 -12.00 horas


The Challenge of Climate Change - Professor Sir Brian Hoskins*

Climate varies on all time-scales and this natural variability provides a challenge to the detection of any possible change due to human activity and to the prediction of future changes. 19th century science provides the basis for confidence that such changes can be expected and many independent sources of data support that they are occurring. Complex climate models run on supercomputers aid in this attribution and give projections for future climate based on specified scenarios of human activity. However most impacts of climate change will depend on extreme regional weather changes and events for which the current predictive power is poor though much progress is achievable.

Probability predictions for future climate change have provided the basis for global emission mitigation scenarios that have been used to produce UK targets that have now been enshrined in its law. The changes in human activity and the development and applications of the technology required to meet such targets are possible but very challenging.

*Professor Sir Brian Hoskins is a Royal Society Research Professor and member of the new Committee on Climate Change. He shares his time between the Grantham Institute for Climate Change at Imperial College and Reading University, where he is Professor of Meteorology and was a head of department for six years. Sir Brian is recognised as one of the world's leading weather and climate scientists.

O estranho sismo ibérico de 11.04.2010


No passado dia 11 de Abril de 2010, pelas 22.08 horas (UTC - pela hora de Verão portuguesa foi às 23.08 horas e pela hora espanhola às 00.08 horas de 12.04.2010) ocorreu, perto da localidade de Nigüelas (província de Granada - Andaluzia) um aparentemente pequeno sismo, com intensidade II na Escala de Mercalli modificada no epicentro.

Poderão os nossos leitores pensar o que tem de estranho um sismo tão fraco numa zona que está perto do limite da Placa Africana e Euro-asiática - a resposta é que este sismo teve magnitude 6,3 (segundo o NEIC/USGS) ou 6,2 (IGN - Espanha) e o seu hipocentro foi a cerca de 610 km de profundidade...!

Assim, primeiro aspecto, um sismo com magnitude inferior ao de L'Aquila (Itália) não provocou sequer estragos; segundo aspecto, o hipocentro tão profundo não era espectável num local afastado do local onde muitos geofísicos põem o limite entre as placas (já em Marrocos) e onde não se fala de verdadeira subducção ou plano de Benioff.

Mas certamente os geofísicos irão, em breve, falar mais deste estranho sismo de que não se falou em Portugal...

Sugestões de leitura:

Sismo da China - dados do NEIC/USGS

Earthquake Details

Magnitude6.9
Date-Time
Location33.271°N, 96.629°E
Depth10 km (6.2 miles) set by location program
RegionSOUTHERN QINGHAI, CHINA
Distances240 km (150 miles) NNW of Qamdo, Xizang (Tibet)
375 km (235 miles) SSE of Golmud, Qinghai, China
520 km (325 miles) SSE of Da Qaidam, Qinghai, China
1905 km (1190 miles) WSW of BEIJING, Beijing, China
Location Uncertaintyhorizontal +/- 6.6 km (4.1 miles); depth fixed by location program
ParametersNST= 73, Nph= 73, Dmin=654.4 km, Rmss=1 sec, Gp= 50°,
M-type=teleseismic moment magnitude (Mw), Version=7
SourceUSGS NEIC (WDCS-D)


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Sismo na Ásia

“Os feridos estão por todo o lado nas ruas"
China: 400 mortos e 10.000 feridos num sismo perto do Tibete


As autoridades chinesas tinham feito um balanço inicial de 300 mortos, avisando que o número de vítimas podia crescer já que há milhares de feridos e muitas pessoas continuam debaixo de edifícios derrubados pelo abalo.

A localidade de Yushu, epicentro do sismo numa zona de população tibetana no sul de Qinghai, tem uma população de perto de 80 mil pessoas. Muitas casas desabaram, várias estradas estão cortadas por desabamentos de terras e as comunicações tornaram-se muito difíceis nesta região montanhosa dos Himalaias.

“Era muito cedo e as pessoas estavam nas suas casas, podem ser muitas vítimas”, disse um porta-voz dos serviços de emergência de Qinghai. O primeiro abalo aconteceu perto das 8h00 (uma da manhã em Portugal), levando as pessoas a fugir para a rua.

O tremor de terra teve uma magnitude de 6,9, segundo o Instituto de Geofísica Americano, e de 7,1, de acordo com as autoridades chinesas. Seguiram-se três réplicas de magnitudes entre 5,2 e 5,8, precisa o instituto americano.

Na cidade de Jiegu, próxima do epicentro, mais de 85 por cento dos edifícios desabou, afirmou Zhuohuaxia, responsável do governo local, à agência Nova China. Entre os edifícios que se desmoronaram está uma escola profissional e “muitos estudantes ficaram debaixo dos escombros”.

“Os feridos estão por todo o lado nas ruas, muita gente sangra da cabeça”, disse o mesmo responsável.
“De repente, as casas colapsaram. Foi um terramoto terrível. Num pequeno parque, há uma torre budista e o topo da torre caiu… Toda a gente está nas ruas, diante das suas casas, a tentar encontrar familiares”, descreveu Karsum Nyima, um jornalista na televisão oficial CCTV.

Poucos meios
As operações de salvamento decorrem com muito poucos meios: “Contamos principalmente com as nossas mãos para procurar nos escombros porque não temos escavadoras. Também não temos equipamento médico”, disse Shu Huajie, um responsável da polícia militar que tem a cargo as operações. “Foram enviados soldados para salvar as pessoas debaixo das casas”, afirmou à Nova China outro responsável local, Huang Limin.

A CCTV mostrou soldados e polícias militares à procura de sobreviventes tentando afastar os escombros com pás.

As autoridades da província anunciaram o envio de 5000 tendas, mas muitos residentes podem ficar sem abrigo sujeitos a temperaturas muito baixas em Yushu e mais frias ainda nas aldeias de montanha.
Esta região enfrenta abalos frequentes, mas muitos não chegam a fazer vítimas pois atingem áreas pouco habitadas.

A ética republicana da boyada socrática

Figo foi ilibado porque disse desconhecer que a maioria do capital social do Taguspark era detido por entidades públicas



ADENDA: e agora coisas importantes - o Tim, dos Xutos & Pontapés, faz hoje 50 anos!

Poesia para entendedores

Escuto

Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus

Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita

Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco

in Geografia (1962) - Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, abril 13, 2010

Livro de fotografia - lançamento em Leiria


O CEPAE (Centro de Património da Estremadura) e os Autores têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª a estar presente na sessão de lançamento da Antologia de fotógrafos do distrito de Leiria SENSIBILIDADES 25, que reúne trabalho fotográfico inédito de 25 fotógrafos da região de Leiria.

A sessão terá lugar no dia 17 de Abril de 2010 pelas 16.00 horas, no Ateneu de Leiria (à Praça Rodrigues Lobo), em Leiria.

A apresentação da obra será feita por Alfredo Cunha.


CEPAE
Centro de Património da Estremadura
Praça Mouzinho de Albuquerque
Edifício Mouzinho de Albuquerque
2.º andar, Sala 1, Apartado 188
2440 - 901 BATALHA

http://www.cepae.pt

e-mail: cepae@sapo.pt

Telf./ Fax: 244 766 199

Actividade em Cascais


DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

Património Rural | Paisagens Culturais

18 de Abril de 2010

14.00 - 18.00 horas


Visita às grutas do Poço Velho – Cascais

Largo das Grutas, nas traseiras do edifício S. José, Cascais


No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se assinala a 18 de Abril, a Câmara Municipal de Cascais promove, às 15.00 horas deste dia, uma visita guiada às Grutas do Poço Velho, situadas no centro da Vila. A visita será complementada com o lançamento da monografia “As Ocupações Pré-Históricas das Furnas do Poço Velho”, da autoria do Prof. Victor Gonçalves.

Guiada e orientada por técnicos especializados, a visita às grutas do Poço Velho constitui um ponto de partida para a (re)descoberta deste importante património. A viagem prossegue até ao antigo muro de sustentação do leito da Ribeira das Vinhas, junto do qual será colocada uma placa alusiva. Este muro foi recentemente identificado no âmbito do acompanhamento arqueológico da implantação das RSU’s – Ilhas Ecológicas da Empresa Municipal de Ambiente de Cascais - EMAC.

Os participantes nesta iniciativa são ainda convidados a deslocar-se até ao Museu Condes de Castro Guimarães, onde irá ter lugar, às 16h00, o lançamento da monografia “As Ocupações Pré-Históricas das Furnas do Poço Velho” pelo seu autor, que levará depois os presentes a percorrer a exposição “Cascais, Terceiro Milénio Antes da Nossa Era”, patente na nova Sala de Arqueologia do Museu.


Breve descrição das Grutas de Poço Velho

As grutas do Poço Velho situam-se na margem direita da ribeira das Vinhas, a cerca de 500 m da respectiva desembocadura, em plena vila de Cascais. Nos sedimentos que preenchiam o seu interior foram detectados (no final do século XIX) vestígios arqueológicos de período paleolítico, neolítico e calcolítico. A principal ocupação detectada é de época neolítica e calcolítica e refere-se à utilização da cavidade como necrópole, tendo fornecido um rico espólio, uma parte do qual pode ser visto na exposição patente na nova Sala de Arqueologia do Museu Condes de Castro Guimarães.


Muro de sustentação do leito da Ribeira das Vinhas

Foi identificado no decorrer do acompanhamento arqueológico da obra de instalação de RSU's (Ilhas Ecológicas) pela EMAC, em Novembro de 2008. Esta estrutura terá, em princípio, cronologia contemporânea (podendo remontar ao final do século XVIII, início do século XIX). Durante a intervenção arqueológica foram escutados pelos nossos técnicos diversos testemunhos de cascalenses, que se recordam da Ribeira das Vinhas correr a “céu aberto”, delimitada por muros (que sustinham o seu leito), em época anterior ao seu encanamento e aterro (2º quartel do século XX).
Este muro tem por isso a característica de ser "elemento patrimonial vivo" que se conserva actualmente em depósito arqueológico. A colocação da placa explicativa permite que a população compreenda e interprete devidamente este desenho no passeio público.



ENTRADA LIVRE

Informações: 214 815 323

http://www.cm-cascais.pt

Alguém tinha de pagar a factura da coisa


Sim, que não é só comer pequenos almoços, apoiar "engenheiros" e receber 750.000 euros para fazer uma campanha publicitária que nunca iria para o ar, para uma instituição que não precisa de campanhas...


NOTA: para memória futura, aqui ficam os nomes dos três amigos do nosso PM (que tiveram interessantíssimas conversas entre si e com José Sócrates, sobre este e outros assuntos) e são certamente agora injustamente acusados: Rui Pedro Soares, Américo Thomati e João Carlos Silva...

ADENDA: a pedido de diversas famílias, informamos que a sigla PM, que usamos por vezes nos nossos posts, significa Primeiro Ministro, não significa Primeiro Mentiroso.

Seja feita a vontade de Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento



É uma pena que os nossos políticos e seus amigos juízes apliquem o 7º mandamento d'O Triunfo dos Porcos em seu proveito: Todos os animais são iguais mas alguns são mais que outros. Mas cá estaremos para no futuro acertar contas...


O nick-name do nosso Governo



A nova alcunha do Governo é LATINHA...

Quando passamos pela rua, apontamos para as portas fechadas e dizemos:

LÁ... TINHA uma fábrica...

LÁ...TINHA uma loja...

LÁ...TINHA um armazém...

LÁ...TINHA trabalhadores...

LÁ...TINHA um sonho...

LÁ...TINHA esperança...

LÁ...TINHA uma escola...

LÁ...TINHA um Liceu funcional...

LÁ...TINHA uma maternidade...

LÁ...TINHA uma esquadra da Polícia...

LÁ...TINHA um serviço de urgência...

LÁ...TINHA esperança de dias melhores...

NOTA: recebido por e-mail - e não é que se esqueceram de imensas coisas...!

Música adequada à (revolucionária) época