sexta-feira, março 05, 2010

Sismo na Indonésia

Indonésia regista sismo de 6,5 graus

Um sismo com uma magnitude de 6,5 graus foi esta sexta-feira registado ao largo da costa de Samatra, na Indonésia, anunciaram sismólogos, mas não foi emitido qualquer alerta de tsunami.

O epicentro do sismo localizou-se a 22 quilómetros de profundidade, adiantou o centro norte-americano de vigilância geológica (USGS), e a 165 quilómetros a ocidente da localidade de Bengkulu, na ilha de Samatra.

Não há ainda informações sobre eventuais vítimas ou danos.

in CM - ler notícia

PS - o que será um "sismo de 6,5 graus"...?!?

Música adequada a tempos tristes




Goo Goo Dolls - Iris

And I'd give up forever to touch you
Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now

And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight

And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything seems like the movies
Yeah you bleed just to know your alive

And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am

Icnofósseis descobertos no Alentejo - notícia


Paleontologia
Descobertas no Alentejo pegadas de elefantes extintos há mais de 30 mil anos

Uma equipa de investigação paleontológica descobriu no litoral alentejano os primeiros vestígios conhecidos na Europa do comportamento social do Elefante Antigo, tendo encontrado trilhos de pegadas destes animais extintos há mais de 30 mil anos.


A descoberta - feita por uma equipa científica do Geopark Naturtejo, coordenada pelo paleontólogo Carlos Neto Carvalho - resulta de um projecto de investigação das jazidas paleontológicas existentes ao longo do litoral do sudoeste alentejano e da costa vicentina, entre Porto Covo e Vila Nove de Milfontes.

A equipa de investigadores descobriu “um conjunto de pegadas de grandes e pequenos mamíferos, entre as quais as de um elefante que existiu na Europa, o Elephas antiguus”, explicou o especialista Carlos Neto de Carvalho.

“É um elefante próximo do elefante asiático e que se extinguiu há pouco mais de 30 mil anos do continente europeu”, explicou o especialista.

Estes trilhos de pegadas permitem aos investigadores conhecer mais sobre a anatomia destes animais e perceber também o tipo de comportamento e de habitats que povoaram imediatamente antes de se extinguirem.

“Já tinham sido descobertas várias ossadas, inclusivamente em jazidas portuguesas, e agora surge esta informação, que é complementar”, disse, sublinhando que este é o primeiro registo do comportamento social destes animais que se conhece na Europa.

Os vestígios, encontrados entre a região de Porto Covo, no concelho de Sines, e o norte de Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, estão distribuídos por um conjunto de locais, em arribas costeiras desta zona do litoral alentejano.

“É um aspecto bastante particular o de que, de todas a regiões em que estudámos as dunas fosseis existentes - desde Porto Covo até Armação de Pêra -, apenas neste local tivemos oportunidade de descobrir estas jazidas com pegadas de grandes herbívoros e mais uma vez de Elephas antiguus”, destacou.

Tendo como prioridade a conservação e a interpretação do património geológico e tendo em conta este “património significativo do ponto de vista paleontológico”, Carlos Neto Carvalho considera que “faz todo o sentido”, não só estudar a relevância destes achados, mas também conservá-los. “Para nós faz todo o sentido, não só estudar do ponto de vista científico a relevância destes achados, mas também conservá-los para a posterioridade e conservá-los para que todas as pessoas tenham acesso a esta informação”, disse.

Para isso, o especialista defende ser fundamental conseguir parceiros para cooperar e possibilitar “um processo de replicação, utilizando tecnologias recentes, que permitem conservar toda a informação científica num espaço que depois poderá ser um centro de interpretação ou um museu local”.

Os Dinossáurios atacam outra vez

(clicar para aumentar)

No pavilhão do Nercab

Castelo Branco inaugura exposição de réplicas de dinossauros no final do mês

A mostra estará patente ao público durante sete meses e, segundo Pedro Viegas, da organização, trata-se da “maior exposição itinerante do mundo, pois em média as grandes exposições tem 12 ou 15 dinossauros e esta terá 32”.

Uma das novidades será a apresentação, pela primeira vez ao público, das ossadas verdadeiras de um dinossauro, encontradas no deserto de Wyoming.

“Vamos recriar a escavação que foi feita no terreno”, disse, acrescentando que, além disso, “há dinossauros que nunca foram expostos, apenas estudados cientificamente, e que vão marcar presença nesta exposição”.

A exposição começará a ser montada no dia 14 de Março e a organização espera que “seja visitada por mais de cem mil pessoas, durante os sete meses de funcionamento”.

A exposição mostrará também ovos, embriões e ninhos de dinossauros, garras e dentes dos maiores carnívoros de sempre.

Outro da vertente será a da escavação didáctica de um Tarbosaurus bataar, em caixa de areia. “Aqui as crianças terão a oportunidade de serem paleontólogos por um dia, terão à sua disposição material de escavação e um guia para os auxiliar nas suas descobertas”, explicou Pedro Viegas.

O preço dos bilhetes será de seis euros por pessoa, havendo bilhetes de preço inferior para escolas, crianças, grupos e para o público sénior.



NOTA: já tínhamos aqui anunciado esta exposição (ver AQUI) - é com agrado que a vemos ser divulgada nos media nacionais...


quinta-feira, março 04, 2010

Música para um dia especial...


Paleontologia no Público

Cientistas descobrem os familiares mais antigos dos dinossauros

Uma equipa de paleontólogos norte-americanos descobriu na Tanzânia os fósseis de criaturas próximas dos dinossauros que viviam na Terra dez milhões de anos mais cedo do que os dinossauros mais velhos até então conhecidos, segundo um estudo publicado hoje na revista “Nature”.

Reconstituição do "Asilisaurus kongwe", no que seria o seu habitat (Marlene Hill Donnelly/Field Museum)


A nova espécie chama-se Asilisaurus kongwe, viveu há 240 milhões de anos e media pouco mais de um metro de altura. Até agora pensava-se que os dinossauros mais antigos tinham 230 milhões de anos. Pertence ao género Silesaurus, um grupo com características muito semelhantes aos dinossauros.

A equipa, liderada por Sterling Nesbitt, afirma que os Silesaurus e os dinossauros conviveram durante parte do Período Triásico (há 250 e 200 milhões de anos).

Os paleontólogos descobriram fósseis de 14 indivíduos no Sul da Tanzânia, o que lhes permitiu reconstruir um esqueleto quase completo. Ficaram a faltar apenas pequenas partes da cabeça e da pata. Este quadrúpede pesava entre dez e 30 quilos.

A existência deste animal que se alimentava, provavelmente, de carne e de plantas é um indicador da riqueza da fauna antes de os dinossauros dominarem o planeta.

“Esta descoberta permite-nos pensar que os dinossauros eram apenas um dos grandes grupos de animais cuja diversidade explodiu durante o Triásico”, comentou Nesbitt, da Universidade do Texas, em Austin.

Actividade no Pavilhão do Conhecimento

Passe o próximo Sábado no deserto


Os desertos são um dos locais mais inóspitos do planeta. Porém, cobrem cerca de 20% da superfície terrestre e têm uma importância fundamental para muitas espécies de animais e plantas e para a regulação do clima mundial.

No próximo sábado, 6 de Março, às 16.30, horas Pedro Miranda, do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, e a piloto Elisabete Jacinto, presença habitual nos Ralis Paris-Dakar no Sahara, discutem com o público do Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva as adaptações e experiências vividas numa travessia pelo deserto.

Este colóquio insere-se no ciclo Expedições Extremas, que tem como ponto de partida a nova exposição interactiva EXTREMOS Viver no Limite. A entrada é gratuita.

Para as famílias também haverá "actividades extremas". Das 14.00 às 18.00 horas, pequenos e grandes vão poder ver em primeira-mão dois jipes equipados para uma travessia no deserto e descobrir, experimentando, alguns dos segredos que definem as areias.

Programa completo em:
www.pavconhecimento.pt

Vivaldi nasceu há 332 anos


Hoje o GoogleDoodle é uma homenagem ao imortal autor d'As Quatro Estações:

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de Março de 1678Viena, 28 de Julho de 1741) foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").

in Wikipédia


NOTA: recordemos apenas, da sua obra mais famosa, um excerto do Inverno:


Para a minha Lai


Neste dia em que faz 15 anos que dissemos Sim, um poema para o meu amor:

NOIVADO

Dá-me outra vez as mãos, recomecemos
O nosso idílio.
Continuemos
Enamorados no jardim despido.
Interromper o beijo conseguido,
A floração que temos,
Era ficar serenamente à espera
Que viesse de novo a Primavera.
E nós não renascemos!

in Diário IV, Miguel Torga

quarta-feira, março 03, 2010

Palestra sobre Antropologia Forense em Porto de Mós

Foi-nos solicitada a divulgação da seguinte actividade, envolvendo uma ex-professora de muitos geopedrados e um local que nos (me) é muito caro (dirigido por um geólogo e ex-colega de Coimbra):

No próximo dia 11 de Março terá lugar uma conferência subordinada ao tema “Antropologia Forense”, pelas 15.30 horas, na Ecoteca de Porto de Mós.


Andreia Ferreira, Ângela Santos, Cristiana Miguel, Fábio Santos e Rafaela Ferreira, alunos do 12ºA da Escola Secundária de Porto de Mós, estão a desenvolver um projecto com base na temática «Ciências Forenses», no âmbito de Área de Projecto.

Uma das actividades integradas neste projecto consiste num “Ciclo de Conferências”, que se iniciará no dia 11 de Março de 2010, com a conferência “Antropologia Forense”, tendo como convidada especial a Professora Catedrática de Antropologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Eugénia Cunha.

A sessão terá início pelas 15.30 horas, com uma breve apresentação acerca da Antropologia Forenses dinamizada pelos elementos do grupo, seguindo-se a participação da antropóloga Eugénia Cunha, como oradora.

A antropologia forense consiste na aplicação da antropologia física a questões legais, sendo que um antropólogo forense tem como principais funções a recuperação e a identificação de corpos em adiantado estado de decomposição.

Consideramos que esta conferência poderá sensibilizar a comunidade para a temática que nos encontramos a desenvolver, para além de permitir o esclarecimento de algumas dúvidas relacionadas com esta área das Ciências Forenses.

Para a participação nesta iniciativa agradecemos que nos contacte através do endereço de correio electrónico cfpms2009@gmail.com ou recorrendo ao nosso formulário de contacto.

in Blog Ciências Forenses - post de 26.02.2010

Os estranhos estragos do Sismo do Chile


Cálculos mostram que também tornou os dias mais curtos
Sismo do Chile desviou o eixo da Terra
02.03.2010 - 16:21 Por PÚBLICO

O sismo de 27 de Fevereiro no Chile que matou mais de 700 pessoas terá feito os dias na Terra mais curtos – embora imperceptivelmente, apenas 1,26 milionésimos de segundo mais curtos. Mas o eixo de rotação do planeta ter-se-á deslocado cerca de oito centímetros, em resultado do abalo de magnitude 8,8 na escala de Richter.

Estes cálculos são produto de um modelo informático usado pelo geofísico do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA Richard Gross. E não são algo inédito, que apenas tenha acontecido com este tremor de terra: estes efeitos acontecem quando se verificam grandes deslocações de massa no planeta.

Por exemplo, no terramoto de 9,1 na escala de Richter de Sumatra e no tsunami do Sudoeste Asiático que se lhe seguiu, a 26 de Dezembro de 2004, o dia terá diminuído 6,8 milionésimos de segundo e o eixo da Terra (a linha imaginária em torno do qual a Terra roda sobre si própria) ter-se-á deslocado sete centímetros.

Fala-se sempre no condicional porque é difícil verificar experimentalmente estas previsões feitas através de cálculos computadorizados. As mudanças são demasiado pequenas para serem detectadas em termos físicos, sublinhou Richard Gross ao site Bloomberg News.

Mas se são pequenas, as alterações são também permanentes, comentou ao Bloomberg Benjamin Fong Chao, reitor da Faculdade de Ciências da terra da Universidade Nacional central de Taiwan. “Esta pequena contribuição fica enterrada em mudanças mais vastas devido a outras causas, como o movimento de massas atmosféricas à volta da Terra”, explicou.

E por que é que o sismo do Chile, tendo uma magnitude mais reduzida que o de Sumatra, deslocou o eixo em oito centímetros, enquanto o de Sumatra se ficou por sete? “Primeiro, o de Sumatra localizou-se perto do Equador, e o do Chile numa latitude média, o que o torna mais eficiente a desviar o eixo da Terra”, diz o comunicado da NASA que dá a conhecer os resultados de Gross. “Em segundo lugar, a falha [geológica] responsável pelo sismo de 2010 mergulha na Terra num ângulo mais agudo do que o de 2004. Isto faz com que a falha do Chile seja mais eficaz a mover a massa da Terra verticalmente e, assim, a desviar o eixo da Terra.”

Música para uma amiga que faz hoje anos...


terça-feira, março 02, 2010

Notícia sobre cavidades vulcânicas nos Açores

Algar do Carvão (Terceira) - foto de Fernando Martins

Fissurómetros avaliam integridade física das cavidades vulcânicas

Instalar fissurómetros para avaliar a integridade física das cavidades vulcânicas abertas ao público é um dos principais objectivos da GESPEA - Grupo de Trabalho para o Estudo do Património Espeleológico dos Açores - para este ano.

Algar do Carvão e grutas do Natal, Torres e Carvão recebem, pela primeira vez, equipamentos que monitorizam fendas e fissuras para garantir a segurança dos espaços.

A avaliação da integridade física das cavidades vulcânicas que se encontram abertas ao público é uma das principais prioridades do GESPEA – Grupo de Trabalho para o Estudo do Património Espeleológico dos Açores que, este fim-de-semana, apresentou o seu projecto de actividades para 2010-2011.

Assim, serão instalados, pela primeira vez, fissurómetros no Algar do Carvão e Gruta do Natal, na ilha Terceira, bem como nas grutas das Torres, no Pico, e do Carvão, em São Miguel.

Em explicações ao jornal “a União”, Paulo Barcelos, presidente da direcção de “Os Montanheiros” e membro da comissão executiva da GESPEA, refere tratar-se de uma medida “necessária”.

“Queremos garantir a segurança destes locais que são visitados pelas populações e que possuem fissuras naturais”, disse.

O caso do encerramento da Furna de Água, ocorrido há cerca de um ano, esteve relacionado com este fenómeno.

A avaliação da integridade das cavidades será feita, assim, por via de parâmetros geológicos, através de fissurómetros, ou seja, de equipamento que permitem monitorizar fendas em vários planos e medir os movimentos de fissuras.

Será avaliado igualmente o impacto da visitação através da monitorização de parâmetros biológicos e climatológicos com a colocação de armadilhas e da instalação de estações climatológicas.


Conclusão de plano sectorial

Outras das intenções que a GESPEA compromete-se a cumprir até ao próximo ano está na conclusão do Plano Sectorial das Cavidades Vulcânicas dos Açores.

Até à data, explanou Paulo Barcelos, e com excepção para as cavidades que se encontram em áreas ambientais protegidas, “é inexistente” a legislação que protege especificamente as grutas, ressalvou.

Com o referido Plano Sectorial é criada legislação que permitirá a classificação tipológica das cavidades, consoante quatro classes A, B, C e D, consoante a importância da sua preservação.

Até lá, o GESPEA vai manter o carregamento de dados e o aperfeiçoamento do Sistema de Informação Geográfica das Cavidades Vulcânicas dos Açores (SIGCaVA), com a implantação de todas as cavidades conhecidas em cartografia.


WoMoVoc e spot´s publicitários
Entre os projectos e as actividades propostas pela GESPEA, ressalvamos ainda a implementação de uma base de dados internacional do WoMoVoc - “World Most Outstanding Caves” de acordo com a Comission on Volcanic Caves da International Union of Speleology, trabalho este orientado pelo grupo de trabalho açoriano.

Na prática, a GESPEA é responsável pela listagem de todas as novas e antigas cavidades existentes no mundo, suas candidaturas, avaliações.

No capítulo da produção de materiais de divulgação, o grupo multidisciplinar vai criar um conjunto de seis pequenas produções audiovisuais sobre as cavidades vulcânicas a serem emitidas na RTP/A, bem como na Internet. Os seis spot´s publicitários, de carácter científico, focarão os seguintes temas: génese das grutas, uso humano, formações, monumentos naturais, bioespeleologia e história da actividade espeleológica nos Açores.

A reestruturação do site do GESPEA, em www.speleoazores.com, passará a conter todas estas informações, pretendendo-se que passe a ser um portal, actualizado, com bases de dados e informações sobre as actividades desenvolvidas.


Catálogo com 270 grutas

Outro importante investimento para a GESPEA está na edição do “Catálogo das Cavidades Vulcânicas dos Açores”.

“Neste momento, não há qualquer tipo de documento que reúna o conhecimento existente acerca das cavidades vulcânicas dos Açores”, referiu Paulo Barcelos.

Ao todo, ficarão compiladas mais de 270 grutas conhecidas nas ilhas neste catálogo cuja data de lançamento ocorrerá, garantiu o responsável, ainda no curso deste ano.

Paralelamente, a GESPEA manterá, em 2010 e em 2011, a itinerância das exposições “Buracos de Lava” e “Visões Subterrâneas”.

in A União (jornal on-line)

Actividade com alunos de 1º Ciclo da Várzea - Leiria

Como já faço desde há três anos, fui, na passada terça-feira, dia 23.02.2010, à Escola de 1º Ciclo da Várzea (que se situa na freguesia leiriense do Arrabal e faz parte do meu Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus) para realizar uma actividade sobre Geologia com os alunos dos quatro anos. Deu para mostrar o material de campo de geólogo, fazer várias apresentações em ecrã gigante sobre Geologia, mas, o mais importante (a saída de campo) não deu para fazer, pois com a chuva que caía era impossível sair...

Assim fiquei de voltar e acabei por mostrar mais umas apresentações sobre Astronomia (e umas brincadeiras, em html, sobre peso e idade noutros planetas) e ver um magnífico trabalho dos alunos (um puzzle gigante) sobre o Sistema Solar...!

Aqui ficam algumas imagens da actividade:











Nota: acho importante que haja este tipo de actividades e que os Agrupamentos de Escolas funcionem efectivamente - os meus agradecimentos aos colegas da Escola da Várzea, em particular ao Luís Mourão, por me proporcionarem estes momentos tão proveitosos (sim, que este ano ainda terão de me aturar mais duas vezes...).

A última execução com o garrote vil na Península Ibérica foi há 36 anos

Salvador Puig Antich (Barcelona, 30 de mayo de 1948 - 2 de marzo de 1974) fue un anarquista español, activo durante la década de 1960 y comienzos de la de 1970, que murió ejecutado por el régimen franquista tras ser juzgado y condenado a muerte por un tribunal militar, acusado del asesinato en Barcelona del subinspector de la Brigada Político Social, Francisco Anguas Barragán, muerto en el tiroteo que se desencadenó durante la captura de Puig Antich.
Neste triste dia, uma canção feita em memória de Puig Antich:

segunda-feira, março 01, 2010

Recordar Chopin


Chopin nasceu há 200 anos

Frédéric Chopin (Żelazowa Wola, 1 de Março de 1810Paris, 17 de Outubro de 1849) foi um pianista polaco e compositor para piano da era romântica. É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história. Sua técnica refinada e sua elaboração harmónica vêm sendo comparadas historicamente com as de outros génios da música, como Mozart e Beethoven, assim como sua duradoura influência na música até os dias de hoje.



Ilustração Paleontológica - Workshop


Workshop de Ilustração Paleontológica
Formadora: Guida Casella

A Paleontologia é uma das ciências que mais uso faz da visão e do desenho, que ainda hoje não é substituível pela fotografia, vídeo ou digitalização 3D. A escavação paleontológica é um processo de destruição por natureza. Os vestígios são exumados da sua cápsula temporal e levados para laboratório para serem estudados segundo critérios científicos.

Neste processo o papel do desenhador é crucial. Ele faz o registo georreferenciado dos elementos no seu contexto paleontológico através de desenhos de fósseis, de modo a se poder analisar posteriormente a realidade dos achados.

Em laboratório, os artefactos são isolados, catalogados, tratados para conservação, e finalmente analisados à luz do desenho e do especialista.

Quando desenhados tecnicamente são traduzidos numa linguagem que aspira ao Universal, de modo a facilitar a sua comunicação na esfera científica. O trabalho do Ilustrador de Paleontologia envolve a gestão de informação georreferenciada recolhida em ambiente de escavação, a produção de Ilustração Cientifica dos Achados segundo convenções internacionais e a preparação de imagens para publicações de índole educativa e museográfica.

17 e 18 de Abril, entre as 09.00 e as 18.00 horas
Biblioteca da ALT-Sociedade de História Natural

115€ (sócios) / 130 € (não sócios)

6 a 15 participantes


Mais informações:


Associação Leonel Trindade
SOCIEDADE DE HISTÓRIA NATURAL

Apartado 25 2564-909 Torres Vedras Portugal
Sede e Biblioteca: Rua Cavaleiros da Espora Dourada, 27A 2560 Torres Vedras

Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia
Polígono Industrial do Alto do Ameal 2565-641 Ramalhal

http://alt-shn.blogspot.com
www.alt-shn.org
educacao@alt-shn.org

Águas de Março...

As nossas águas de Março não serão tão interessantes como as brasileiras, mas também têm a sua importância...


domingo, fevereiro 28, 2010

Reciclagem de óleos alimentares - notícia (II)

E você, já recicla o óleo dos fritos?
Por Helena Geraldes (helena.geraldes@publico.pt)


Os oleões têm passado os últimos anos meio escondidos. Hoje, as autarquias estão a levá-los para as ruas... e para as cozinhas.


Centenas de câmaras municipais por todo o país estão a esforçar-se para aumentar a família dos vidrões, papelões, plasticões e pilhões. De Norte a Sul, os munícipes começam a deparar-se com oleões nos passeios, de várias cores e feitios. E estamos só no princípio.

Depois do vidro, papel, metal, plásticos e pilhas, é chegada a vez de recolher o óleo alimentar usado que as cozinhas portuguesas deitam fora, à razão de entre 43 mil e 65 mil toneladas por ano. Desde o óleo que sobra das frituras àquele que escorremos das latas de atum. A maioria vem do sector doméstico (62 por cento), o resto é da hotelaria, restauração e bebidas (37 por cento).

Até há bem pouco tempo, a recolha de óleos alimentares usados era promovida com contentores em escolas, juntas de freguesia, hipermercados ou quartéis dos bombeiros. Mas algo mudou a 1 de Novembro de 2009, quando entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 267/2009: a partir desse dia, o desafio deixou de ser voluntário e pontual para se tornar nacional e obrigatório.

"A nossa primeira abordagem, no mandato anterior, foi promover acordos voluntários. Foi um esforço meritório mas não deu os resultados de acordo com a nossa ambição", explica Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente, em declarações ao Cidades. "Por isso decidimos avançar para um modelo obrigatório. Tínhamos a percepção de que o país já estava maduro."

Hoje em dia, estão instalados 439 pontos de recolha de óleos alimentares usados em Portugal, de acordo com os dados mais recentes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a que o Cidades teve acesso. A agência que acompanha o cumprimento da legislação ainda não tem dados sobre os Açores, Beja, Évora, Setúbal e Viana do Castelo.

Segundo o Decreto-Lei n.º 267/2009, a primeira meta é o ano de 2011. Até 31 de Dezembro desse ano, os municípios com mais de 300 mil habitantes devem disponibilizar, pelo menos, 40 pontos de recolha. Em 2015, esse número deverá ser o dobro. Consoante o número de habitantes, o número de oleões varia, até chegar aos municípios com menos de 25 mil habitantes. Estes devem disponibilizar oito pontos de recolha até ao final de 2011 e 12 até ao final de 2015.

Os distritos de Lisboa e o arquipélago da Madeira são aqueles que têm, na totalidade, maior número de pontos de recolha, entre 60 e 110. Seis distritos têm menos de 20 pontos de recolha.

Mas Portalegre e Bragança são os distritos com maior número de pontos de recolha por 100 mil habitantes, 146 e 75, respectivamente.

Humberto Rosa está satisfeito com o ritmo a que as autarquias estão a aderir a esta missão. Colocar oleões nas ruas está a acontecer "a um ritmo muito bom. Não encontrámos qualquer resistência" e "várias câmaras têm as suas próprias iniciativas". É o caso do Seixal, onde dez viaturas municipais já são alimentadas graças ao óleo alimentar usado que os moradores entregaram, e de Setúbal, que sensibilizou as escolas para ajudar na recolha destes resíduos. O Barreiro começou em Abril do ano passado, colocando 15 contentores nas escolas e restaurantes. E a Praia da Vitória, nos Açores, lançou uma campanha de recolha porta-a-porta no centro urbano. Mas estas estão longe de serem as únicas câmaras preocupadas com a poluição dos óleos.


Óleo, esse grande poluidor

Na verdade, estes resíduos nada têm de inocente. Segundo a APA, um litro de óleo doméstico deitado no ralo da banca da cozinha chega a contaminar, de uma só vez, um milhão de litros de água.

Cármen Lima, da Quercus, lembra ainda que quando os óleos são deitados pelo ralo e acabam na conduta do prédio, "a acumulação de gorduras causa problemas nas próprias instalações dos edifícios". E quando entram nas estações de tratamento de águas residuais "são mais um resíduo que tem de ser removido, o que acrescenta despesa no tratamento suplementar".

Finalmente, quando chegam aos rios, não deixam de ser um "produto que não é natural. Apesar de não ser um produto perigoso como o óleo das oficinas, aumenta a carga orgânica de tal forma que leva à falta de oxigénio para a vida aquática", explica.

Mas, no final do dia, grande parte do sucesso deve-se aos cidadãos. "Estes vêem com bons olhos os oleões. Isto faz com que as câmaras disponibilizem este serviço aos munícipes", alega Humberto Rosa.

Segundo Cármen Lima, "há três tipos de autarquias: as que já tinham recolha; as que se estão a esforçar com alguma dificuldade por causa dos custos financeiros; e outras que estão completamente perdidas". Mas cada vez há mais câmaras a estabelecer parcerias com empresas que as ajudam a adquirir os oleões e a recolherem os óleos usados, transformando-os em biodiesel. É toda uma nova dinâmica de negócio.

Ao contrário do que acontece com pilhas, medicamentos e pneus, por exemplo, os óleos alimentares usados não terão uma entidade gestora, frisa Humberto Rosa. "Estão muito bem definidas as responsabilidades de cada um dos intervenientes. O fluxo está completo sem necessidade de uma entidade", assevera.