quinta-feira, maio 25, 2023

Gonçalo Ribeiro Telles nasceu há cento e um anos...

    
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles  (Lisboa, 25 de maio de 1922 - Lisboa, 11 de novembro de 2020), conhecido como Gonçalo Ribeiro Telles, foi um arquiteto paisagista, ecologista e político português.
Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I (Adelino da Palma Carlos), II e III (Vasco Gonçalves) Governos Provisórios. Foi Ministro de Estado e da Qualidade de Vida do VII Governo Constitucional (AD, Francisco Pinto Balsemão), de 1981 a 1983.
Criou as zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional, da Reserva Ecológica Nacional e as bases do Plano Diretor Municipal.
   
Biografia
Percurso académico e profissional
Iniciou a sua vida profissional nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, ao mesmo tempo que lecionava no ISA, tornando-se discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal. Com este professor, publicará o livro A Árvore em Portugal, obra de referência sobre as espécies arbóreas existentes no nosso País.
Na Câmara de Lisboa integrou, desde 1951 até 1953, a Repartição de Arborização e Jardinagem, passando em 1955 a arquiteto paisagista do Gabinete de Estudos de Urbanização da CML, dirigido pelo engenheiro Guimarães Lobato, onde permaneceu até 1960
De 1971 a 1974 dirigiu, igualmente enquanto arquiteto paisagista, o Setor de Planeamento Biofísico e de Espaços Verdes do Fundo de Fomento da Habitação.
O projeto mais marcante da sua carreira é, provavelmente, o jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, que assinou com António Viana Barreto e que lhe valeu, ex aequo, o Prémio Valmor de 1975.
Mas, também na capital, merece destaque o conjunto de projetos que concebeu, entre 1998 a 2002, por solicitação da Câmara Municipal, das estruturas verdes principal e secundária da Área Metropolitana de Lisboa, e que se encontram hoje em diferentes fases de implementação: o Vale de Alcântara e a Radial de Benfica, o Vale de Chelas, o Parque Periférico, o Corredor Verde de Monsanto e a Integração na Estrutura Verde Principal de Lisboa da Zona Ribeirinha Oriental e Ocidental.
Entre os seus restantes projetos, cabe ainda assinalar o espaço público do Bairro das Estacas, em Alvalade; os jardins da Capela de São Jerónimo, no Restelo; a cobertura vegetal da colina do Castelo de São Jorge; o Jardim Amália Rodrigues, junto ao Parque Eduardo VII, projetado em 1996.
Na qualidade de professor catedrático convidado, lecionou na Universidade de Évora, onde criou na década de 1990 as licenciaturas em Arquitetura Paisagista e em Engenharia Biofísica.
Em abril de 2013 foi galardoado com o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe, a mais importante distinção internacional no âmbito da arquitetura paisagista.
  
Atividade política e pública 
Gonçalo Ribeiro Telles iniciou a sua intervenção pública como membro da Juventude Agrária e Rural Católica, estrutura juvenil ligada à Ação Católica Portuguesa.
Em 1945, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura, da qual é hoje o associado número um, e ainda Presidente da Assembleia Geral, em cujas sessões acentuou a sua oposição ao regime de Salazar.
Com Francisco Sousa Tavares, fundou, em 1957, o Movimento dos Monárquicos Independentes, a que se seguiria o Movimento dos Monárquicos Populares.
Em 1958, manifestou o seu apoio à candidatura presidencial de Humberto Delgado.
Em 1959, encontra-se entre os signatários da Carta a Salazar sobre os serviços de repressão.
Em 1967, aquando das cheias de Lisboa, impôs-se publicamente contra as políticas de urbanização vigentes.
Em 1969, integra a Comissão Eleitoral Monárquica, que se junta às listas da Acção Socialista Portuguesa, de Mário Soares, na coligação Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD), liderada por Soares, para concorrer à Assembleia Nacional. Não seria eleito, tal como os restantes membros das listas da oposição democrática. Em 1971, ajudou a fundar o movimento Convergência Monárquica, reunião de três movimentos da resistência monárquica: o Movimento Monárquico Popular, a Liga Popular Monárquica e a Renovação Portuguesa.
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com Francisco Rolão Preto, Henrique Barrilaro Ruas, João Camossa de Saldanha, Augusto Ferreira do Amaral, Luís Coimbra, entre outros, fundou o Partido Popular Monárquico, a cujo Diretório presidiu. Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I, II e III Governos Provisórios, e Secretário de Estado da mesma pasta, no I Governo Constitucional, chefiado por Mário Soares.
Em 1979, alia-se a Francisco Sá Carneiro na formação da Aliança Democrática, coligação através da qual foi eleito deputado à Assembleia da República, consecutivamente, nas legislativas de 1979, 1980 e 1983. Entre 1981 e 1983, integra o VIII Governo Constitucional, chefiado por Francisco Pinto Balsemão, como Ministro de Estado e da Qualidade de Vida. Durante o seu ministério, assume um papel preponderante no estabelecimento de um regime sobre o uso da terra e o ordenamento do território, ao criar as zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional, da Reserva Ecológica Nacional e as bases do Plano Diretor Municipal.
Enquanto deputado na Assembleia da Republica teve responsabilidades nas propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei dos Baldios, da Lei da Caça, e da Lei do Impacte Ambiental.
Em 1984, após sair do governo e já afastado do PPM, fundou o Movimento Alfacinha, com o qual se apresentou candidato à Câmara Municipal de Lisboa, conseguindo a eleição como vereador. Em 1985, regressa à Assembleia da República, agora como deputado independente, eleito nas listas do Partido Socialista (PS). Em 1993, fundou o Movimento o Partido da Terra, cuja presidência abandonou em 2007.
Em 2010, integrando a Plataforma Cidadania e Casamento, manifestou-se publicamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, recentemente legalizado em Portugal.
Em 2009 e 2013, apoiou a candidatura encabeçada por António Costa nas eleições autárquicas para o Município de Lisboa.
Em 2016, no festival de cinema IndieLisboa, foi apresentado o documentário A Vossa Terra - paisagens de Gonçalo Ribeiro Teles, do realizador João Mário Grilo.
   
Condecorações
   

Lauryn Hill nasceu há 48 anos

   
Lauryn Noel Hill (South Orange, 25 de maio de 1975) mais conhecida como Lauryn Hill é uma cantora, produtora musical e atriz americana.
   
Lauryn apareceu com destaque interpretando Rita Watson na segunda parte do filme Sister Act (com Whoopi Goldberg) e fez parte do trio musical The Fugees, com Wyclef Jean e Pras Michel. A banda The Fugees acabou devido às constantes disputas internas entre os integrantes. A música mais conhecida deles é Killing Me Softly, uma regravação de um sucesso na década de 70 de Roberta Flack.
Lauryn Hill nasceu em 25 de maio de 1975 e cresceu na cidade de South Orange, em New Jersey. Desde criança, Hill cantava e fazia pequenas participações em programas de televisão e filmes. O seu envolvimento com o grupo de rap e rhythm & blues The Fugees começou aos 13 anos. Hill estudou na Columbia University, em Nova Iorque.
O seu primeiro disco solo, The Miseducation of Lauryn Hill (1998), reinou nas paradas americanas durante quase todo o ano de seu lançamento. Além disso, garantiu a Hill onze nomeações para o prémio Grammy de 1999, feito jamais alcançado por uma cantora. Hill levou cinco, entre eles o de Álbum do Ano e Melhor Cantora do Ano. O disco, uma mistura de rap, soul, reggae e rhythm & blues, também rendeu uma turnê ao lado dos rappers de Outkast.
     
       
in Wikipédia

 


A vocalista dos Guano Apes, Sandra Nasic, faz hoje 47 anos

 

 

Sandra Nasić (Göttingen, 25 de maio de 1976) é uma cantora alemã, mais conhecida como a vocalista da banda Guano Apes.
  
Sandra nasceu na Alemanha, filha de pais croatas. Após terminar o ensino secundário planeava estudar arte e design. Numa noite em 1994, os outros três futuros membros da banda abordaram-na. Nasic foi apresentada à banda por um amigo que queria a opinião dela sobre uma cantora que tinha encontrado para um projeto em mente. De acordo com o guitarrista Henning Ruemenapp, a banda acabou por "levar" Sandra.
Em 2001, recebeu o prémio EinsLive Krone, de melhor cantora, que é atribuído por uma estação de rádio alemã.
   

 


O primeiro filme Star Wars chegou aos cinemas há 46 anos

   
Star Wars (no Brasil, Guerra nas Estrelas e, em Portugal, Guerra das Estrelas) é o título de uma franquia de space opera norte-americana criada pelo cineasta George Lucas. A franquia conta com uma série de sete filmes de fantasia científica e um spin-off. O primeiro filme da série foi lançado apenas com o título Star Wars em 25 de maio de 1977, e se tornou um sucesso inesperado e fenómeno mundial de cultura popular. Star Wars foi responsável pelo início da "era dos blockbusters": super produções cinematográficas que fazem sucesso nas bilheteiras e viram franquias com brinquedos, jogos, livros etc. Foi seguido por duas sequências, O Império Contra-Ataca e O Retorno do Jedi, lançadas em intervalos de três anos. Esta primeira trilogia seguia o trio hoje icónico: Luke Skywalker, Princesa Leia e Han Solo. O trio lutava na Aliança Rebelde para derrubar o tirano Império Galático; paralelamente ocorre a jornada de Luke para se tornar um cavaleiro Jedi e derrotar tanto Darth Vader, um ex-jedi que sucumbiu ao Lado Sombrio da Força e o Imperador.
Depois de 16 anos sem filmes novos no cinema, uma nova trilogia, conhecida como trilogia de prequela, começou em 1999 com Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma. Esta trilogia volta no tempo para contar como Anakin Skywalker se transformou em Darth Vader e acompanha a queda da Ordem Jedi e da República Galáctica que é substituída pelo Império. Mais uma vez foi lançada em intervalos de três anos, com o último filme sendo lançado em 2005. As reações à trilogia original foram extremamente positivas, enquanto a trilogia de prequela recebeu reações mistas tanto do público geral quanto de críticos especializados. Mesmo assim, todos os seis filmes foram bem sucedidos nas bilheteiras e receberam nomeações ou ganharam prémios nos Óscares.
Em 2008 foi lançado o filme de animação Star Wars: The Clone Wars, um spin-off que serve como piloto para uma série de animação do mesmo título. Neste ano aconteceu a soma da bilheteira arrecadada pelos seis filmes de Star Wars que totalizava aproximadamente 4,41 mil milhões de dólares. Após a estreia do episódio VII e Rogue One, este valor chegou a mais de 7 mil milhões, fazendo de Star Wars a quarta série cinematográfica com maior bilheteira de todos os tempos, atrás dos filmes do Universo Marvel Cinematográfico, James Bond e Harry Potter. A franquia gerou diversos subprodutos, incluindo filmes para televisão, livros, jogos eletrónicos, desenhos animados e banda desenhada, o que resultou na criação do universo expandido da saga. É a maior franquia da história do cinema, com a soma dos filmes e produtos equivalente a mais que 30 mil milhões de dólares.
Em 2012, a Walt Disney Company comprou a Lucasfilm por 4,05 mil milhões de dólares e anunciou uma nova trilogia de filmes, chamada de "trilogia sequela" que vai continuar seguindo a saga da família Skywalker após O retorno de Jedi. O primeiro capítulo dessa nova fase, sob o título de O Despertar da Força, estreou em 17 de dezembro de 2015, com aclamação da crítica especializada, tornou-se a maior estreia da história do cinema. Diferente das outras, a trilogia sequela terá um intervalo de dois anos entre os filmes, e nesses intervalos, a Disney lançará spin-offs que se passam durante os episódios das trilogias. O primeiro filme desses spin-offs, Rogue One, foi lançado em 15 de dezembro de 2016.
O antigo universo expandido foi feito não-canónico pela Lucasfilm em 2014, e seu material agora é lançado com o selo Legends. Isto foi feito para a Disney organizar o universo expandido que contêm histórias que contradizem uma a outra, e por causa da nova trilogia que conta uma história diferente do antigo canónico. A Disney considerou apenas os sete filmes e a série Clone Wars como canónico. O novo universo expandido entrou em vigor já em 2014, com o primeiro produto oficial de Star Wars após a compra pela Disney sendo Star Wars Rebels. Diferente do Legends, as histórias do novo universo expandido são criadas\supervisionadas pela Lucasfilm Story Group, fundado pela Kathleen Kennedy (presidente da Lucasfilm) com objetivo de manter a continuidade entre todos os produtos (filmes, livros, séries, banda desenhada e jogos) da franquia Star Wars.

Desmond Dekker morreu há dezassete anos...


Desmond Dekker, nome artístico de Desmond Adolphus Dacres (Kingston, 16 de julho de 1941 - Surrey, 25 de maio de 2006), foi um cantor e compositor jamaicano de ska e reggae.

Foi o primeiro artista jamaicano a ser considerado uma lenda do reggae. O seus maiores sucessos foram "Israelites" e "007 (Shanty Town)".

Desmond foi um dos pais e pioneiros do skinhead reggae. Foi mencionado em canções de diversos músicos ao longo dos anos, como The Beatles na música "Ob-La-Di, Ob-La-Da", Rancid na música "Roots Radicals", Frank Black na música "Parry the Wind High Low" , entre outros. 

 

Vida

Desmond Dekker perdeu os pais durante a adolescência e foi nessa época que começou a trabalhar como soldador. No trabalho era encorajado pelos colegas a cantar, e por esse motivo, no ano de 1961, resolveu participar de uma audição para o selo Studio One, de "Coxsone" Dodd e para o selo Treasure Isle, de Duke Reid.

Nenhum dos dois ficou impressionado com Desmond, que resolveu tentar a sorte no selo de Leslie Kong, junto com Derick Morgan. Com o apoio de Morgan, conseguiu ser contratado, mas não pode gravar até 1963, pois Leslie Kong estava esperando Desmond achar a música perfeita. E foi com a música "Honour Your Father and Mother" que isso aconteceu. A música se tornou sucesso e em seguida vieram "Sinners Come Home" e "Labour for Learning". Foi nessa época que Desmond trocou o seu sobrenome de Dacres para Dekker. O hit que veio em seguida foi "King of Ska", que contou com os The Maytals nos coros.

Com a música "007 (Shanty Town)", tornou-se um ícone para os rude boys e uma das figuras mais importantes da cena mod britânica.

No final dos anos 70, assinou com o Stiff Records, um selo punk ligado ao movimento two tone e lá permaneceu de 1980 a 1983. Ainda nos anos 80, assinou um contrato com a Trojan Records, onde teve muitos de seus álbuns relançados.

Ao longo dos anos, continuava fazendo inúmeros shows pelo mundo, principalmente pela Europa. Morreu em 25 de maio de 2006, de ataque cardíaco, na sua residência em Surrey, na Inglaterra. Foi enterrado no Streatham Vale Cemetery em Londres.

    

 


José Mário Branco nasceu há oitenta e um anos...

       
José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 - Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico e compositor (cantautor) português
   
Biografia
Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado pelo ambiente luzidio e inspirador desta vila piscatória. Iniciou o curso de História, primeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não o tendo terminado. Expoente da música de intervenção portuguesa, começou por ser ativo na Igreja Católica. Depois aderiu ao Partido Comunista Português e foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco é autor de uma obra singular no panorama musical português. Entre música de intervenção, fado e outras, são obras famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa Maneira, A noite, e o emblemático FMI, obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, FMI será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se Resistir é Vencer, em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.
Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, no âmbito do Fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro de Pesquisa.
Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica».
Em 2009 voltou às atuações públicas com dois concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Morreu, aos 77 anos, de acidente vascular cerebral, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa. 
   

 


Viva o Dia da Toalha (e do do Orgulho Lusista)...!


O Dia da Toalha é celebrado no dia 25 de maio como uma homenagem dos fãs ao autor de The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (no Brasil O Guia do Mochileiro das Galáxias, em Portugal À Boleia Pela Galáxia), livro imortal de Douglas Adams.

   
(imagem daqui)
   
O Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata celebra-se a 25 de maio e é um festejo lúdico criado em 2007 na Galiza por pessoas que seguem a linha reintegracionista para a língua galega, isto é, que defendem que o galego e o português são uma só língua.
A data foi escolhida em homenagem à série À Boleia pela Galáxia, de Douglas Adams, que assinalava a toalha como um dos utensílios imprescindíveis. É precisamente a toalha o motivo pelo qual muitos galegos travaram o seu primeiro contacto com as localidades do norte de Portugal. Por estas razões, o Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata coincide propositadamente com o Dia da Toalha, reafirmando o caráter lúdico do evento.
   
  
  

Towel Day 2005, Innsbruck, Austria, where, by his own account, Adams got the inspiration to write the Guide
   
Towel Day is celebrated every year on 25 May as a tribute to the author Douglas Adams by his fans. On this day, fans carry a towel with them to demonstrate their appreciation for the books and the author, as referred to in Adams' The Hitchhiker's Guide to the Galaxy. The commemoration was first held in 2001, two weeks after Adams' death on 11 May 2001.
  
The original quotation that explained the importance of towels is found in Chapter 3 of Adams' work The Hitchhiker's Guide to the Galaxy.
A towel, it says, is about the most massively useful thing an interstellar hitchhiker can have. Partly it has great practical value. You can wrap it around you for warmth as you bound across the cold moons of Jaglan Beta; you can lie on it on the brilliant marble-sanded beaches of Santraginus V, inhaling the heady sea vapours; you can sleep under it beneath the stars which shine so redly on the desert world of Kakrafoon; use it to sail a miniraft down the slow heavy River Moth; wet it for use in hand-to-hand-combat; wrap it round your head to ward off noxious fumes or avoid the gaze of the Ravenous Bugblatter Beast of Traal (such a mind-bogglingly stupid animal, it assumes that if you can't see it, it can't see you); you can wave your towel in emergencies as a distress signal, and of course dry yourself off with it if it still seems to be clean enough. More importantly, a towel has immense psychological value. For some reason, if a strag (strag: non-hitch hiker) discovers that a hitchhiker has his towel with him, he will automatically assume that he is also in possession of a toothbrush, face flannel, soap, tin of biscuits, flask, compass, map, ball of string, gnat spray, wet weather gear, space suit etc., etc. Furthermore, the strag will then happily lend the hitch hiker any of these or a dozen other items that the hitch hiker might accidentally have "lost." What the strag will think is that any man who can hitch the length and breadth of the galaxy, rough it, slum it, struggle against terrible odds, win through, and still knows where his towel is, is clearly a man to be reckoned with.
Hence a phrase that has passed into hitchhiking slang, as in "Hey, you sass that hoopy Ford Prefect? There's a frood who really knows where his towel is." (Sass: know, be aware of, meet, have sex with; hoopy: really together guy; frood: really amazingly together guy.)
Douglas Adams, The Hitchhiker's Guide to the Galaxy
  
The emphasis on towels is a reference to Hitch-hiker's Guide to Europe by Ken Welsh, which inspired Adams' fictional guidebook and also stresses the importance of towels.
The original article that began Towel Day was posted at "Binary Freedom", a short-lived open source forum.
   

Viva o Dia do Orgulho Nerd...!


 

(imagens daqui)

 

O Dia do Orgulho Nerd, ou Dia do Orgulho Geek, é uma iniciativa que defende o direito de toda pessoa em ser um nerd ou um geek, e para promover a cultura nerd/geek, comemorada em 25 de maio.

A data foi escolhida para comemorar a première do primeiro filme da série Star Wars, o Episódio IV: Uma Nova Esperança, em 25 de maio de 1977 (não confundir com o Dia de Star Wars), mas divide o mesmo dia com dois outros "feriados" de fãs semelhantes: o Dia da Toalha, para os fãs da "trilogia de cinco" À Boleia Pela Galáxia, em homenagem ao seu escritor Douglas Adams, e o glorioso 25 de maio, para os fãs da série Discworld, em homenagem ao escritor Terry Pratchett.

A iniciativa teve origem na Espanha, em 2006, com o "Dia del Orgullo Friki" e espalhou-se pelo mundo através da Internet

 

quarta-feira, maio 24, 2023

A Tina Turner morreu hoje...


Tina Turner (nascida Anna Mae Bullock; Brownsville, 26 de novembro de 1939 - Küsnacht, 24 de maio de 2023) foi uma cantora, dançarina e atriz suíça nascida nos Estados Unidos. Amplamente referida como a "Rainha do Rock 'n' Roll", ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner antes de lançar uma carreira de sucesso como artista a solo. Turner renunciou à cidadania americana em 2013. Ela morou na Suíça desde 1995 até à sua morte, no ano de 2023.

Turner começou a sua carreira com os Kings of Rhythm de Ike Turner, em 1957. Sob o nome de Little Ann, ela apareceu no seu primeiro disco, "Boxtop", em 1958. Em 1960, ela foi apresentada como Tina Turner com o dueto do single "A Fool in Love". A dupla Ike & Tina Turner se tornou "um dos mais formidáveis ​​shows ao vivo da história". Eles lançaram sucessos como "It's Gonna Work Out Fine", "River Deep - Mountain High", "Proud Mary" e "Nutbush City Limits" antes de se separarem em 1976. Na década de 1980, Turner teve "um dos maiores retornos da história da música". O seu álbum multi-platina de 1984 Private Dancer continha o hit "What's Love Got to Do with It", que ganhou o Grammy de Gravação do Ano e se tornou o seu primeiro e único número 1 na Billboard Hot 100. Aos 44 anos, ela foi a artista a solo feminina mais velha a liderar o Hot 100. O seu sucesso nas paradas continuou com "Better Be Good to Me", "Private Dancer", "We Don't Need Another Hero (Thunderdome)", "Typical Male", "The Best", "I Don't Wanna Fight", e "Golden Eye".

Em 1988 o seu nome entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o maior show já feito por uma cantora a solo. A artista reuniu 182 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro para ver sua apresentação. O show foi transmitido para todo o mundo. Nesta época estava fazendo a Break Every Rule World Tour. Turner também atuou nos filmes Tommy (1975), Mad Max Beyond Thunderdome (1985) e Last Action Hero (1993). Em 1993, What's Love Got to Do with It, um filme biográfico adaptado de sua autobiografia I, Tina: My Life Story, foi lançado. Em 2009, Turner retirou-se depois de completar a sua Tina!: 50th Anniversary Tour.

Tendo vendido mais de 100 milhões de discos em todo o mundo, Turner foi um dos artistas mais vendidos de todos os tempos. Ela recebeu 12 prémios Grammy, que incluem oito prémios competitivos, três prémios Grammy Hall of Fame e um Prémio Grammy de Contribuição em Vida. Foi a primeira artista negra e primeira mulher a estar na capa da Rolling Stone. A Rolling Stone a classificou entre os 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos e os 100 Maiores Cantores de Todos os Tempos. Ela tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e na Calçada da Fama de St. Louis, e foi duas vezes indicada para o Rock and Roll Hall of Fame, com Ike Turner em 1991 e como artista a solo em 2021. Tina Turner faleceu a 24 de maio de 2023, aos 83 anos de idade.

     
   

 


Guy Fletcher, antigo teclista dos Dire Straits, faz hoje 63 anos

 
Guy Edward Fletcher (Maidstone, Kent, 24 May 1960) is an English multi-instrumentalist, best known for his position as one of the two keyboard players in the rock band Dire Straits from 1984 until the group's dissolution, and his subsequent work with Dire Straits frontman Mark Knopfler. Fletcher was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame as a member of Dire Straits in 2018.      
   

in Wikipédia

 


A Rainha Vitória nasceu há 204 anos

  
Vitória do Reino Unido (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até à morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico, em 1877, conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os seus três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos diretos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.

Casou-se com o seu primo direto, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos, e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos, casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu o apelido de "avó da Europa". Após a morte de Alberto, em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.

O seu reinado de 63 anos e sete meses é o segundo mais longo da história do Reino Unido e ficou conhecido como a era vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Como a última monarca da casa de Hanôver, o seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota, oriunda do seu pai, o príncipe Alberto.

  

Ferreira de Castro nasceu há 125 anos


José Maria Ferreira de Castro (Ossela, Oliveira de Azeméis, 24 de maio de 1898 - Porto, 29 de junho de 1974) foi um escritor português.

Com o seu nome existem uma biblioteca e uma escola secundária, em Oliveira de Azeméis, e uma escola secundária e um museu, em Sintra. 

 

Biografia

Filho mais velho de José Eustáquio Ferreira de Castro e de Maria Rosa Soares de Castro. Aos 8 anos ficou órfão de pai, um camponês pobre e decide, aos 12 anos, emigrar com a intenção de sustentar a família. A 7 de Janeiro de 1911 embarcou no vapor "Jerôme" com destino a Belém do Pará, no Brasil. Ali viria a publicar o seu primeiro romance, Criminoso por ambição, em 1916.

Durante quatro anos viveu no seringal Paraíso, em plena floresta amazónica, junto à margem do rio Madeira. Depois de partir do seringal Paraíso, viveu em precárias condições, tendo de recorrer a trabalhos como, colar cartazes, embarcadiço em navios do Amazonas, etc.

Mais tarde, em Portugal, foi redator do jornal O Século, do jornal A Batalha, diretor do jornal O Diabo e colaborador das revistas O domingo ilustrado (1925-1927), Renovação (1925-1926) e Ilustração (iniciada em 1926). Ao serviço do jornal de Pereira da Rosa, assinou crónicas vibrantes, como o dia em que se deixou prender no Limoeiro para testemunhar a vida dos reclusos nas cadeias portuguesas ou a sua entrevista exclusiva em Dublin com Eamon de Valera, líder do Sinn Fein em 1930.

Em 1930 publica A Selva, a obra que o tornaria um escritor de dimensão internacional, inclusive candidato ao Prémio Nobel. O livro recebe críticas positivas no The New York Times e abre-lhe caminho em Hollywood e possibilita-lhe o ingresso no Pen Clube francês. Nessa altura perde tragicamente a esposa, Diana de Liz, a quem dedicou o livro.

Após o falecimento da esposa, Ferreira de Castro partiu para Inglaterra de barco, na companhia do escritor Assis Esperança. Fica doente, com septicemia, mas é tratado pelo médico e historiador de arte Reynaldo dos Santos. Em consequência do estado de luto, em dezembro de 1931 Ferreira de Castro tenta o suicídio sem sucesso. Para convalescer parte para a Madeira, onde escreve o romance Eternidade (1933), cujo tema é a obsessão pela morte.

Ferreira de Castro ordenou a transladação dos ossos da esposa Diana e erigiu-lhe um mausoléu.

Faleceu em 1974, pouco depois do 25 de abril, tendo chegado a desfilar no 1º de maio, Dia do Trabalhador. Encontra-se enterrado em Sintra, por sua expressa vontade.

Busto do autor de A Selva em Manaus

   

Vida pessoal

Foi casado com Diana de Liz, escritora, defensora da emancipação feminina, que morreu em 1930 de causas desconhecidas. Voltou a casar-se com Elena Muriel, pintora espanhola refugiada no Estoril. Com ela viveu quarenta anos e teve uma filha, Elsa Beatriz.

 

Relevância da obra

Emigrante, homem do jornalismo, mas sobretudo ficcionista, é hoje em dia, ainda, um dos autores com maior obra traduzida em todo o mundo, podendo-se incluir a sua obra na categoria de literatura universal moderna, precursora do neorrealismo, de escrita caracteristicamente identificada com a intervenção social e ideológica.

A exemplo da sua ainda grande atualidade pode referir-se a recente adaptação ao cinema, com muito sucesso, da sua obra A Selva.

 

Duke Ellington morreu há 49 anos...


    
Edward Kennedy "Duke" Ellington (Washington, 29 de abril de 1899 - Nova Iorque, 24 de maio de 1974) foi um compositor de jazz, pianista e líder de orquestra norte-americano, eternizado com a alcunha de "The Duke" e distinguido com a Presidential Medal of Freedom (condecoração americana) em 1969 e com a Legião de Honra (condecoração francesa) em 1973, sendo ambas as distinções as mais elevadas que um civil pode receber. Foi ainda o primeiro músico de jazz a entrar para a Academia Real de Música de Estocolmo, e foi doutor honoris causa nas mais importantes universidades do mundo.
A música de Duke Ellington foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 20 até à de 60. Ainda hoje as suas obras têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Entre os seus muitos êxitos encontram-se "Take the A Train" (letra e música por Billy Strayhorn), "Satin Doll", "Rockin' in Rhythm", "Mood Indigo", "Caravan", "Sophisticated Lady", e "It Don't Mean a Thing (If It Ain't Got that Swing)". Durante os anos 20 e 30, Ellington partilhava frequentemente os seus créditos de compositor com o seu manager Irving Mills, até que, no final dos anos 30, se desentenderam. Billy Strayhorn passou a ser o colaborador de Ellington (nem sempre creditado como tal) desde 1940 até à sua morte, nos anos 70.
Ellington tinha a preocupação de adaptar as suas composições ao talento dos músicos que compunham a sua orquestra, entre eles estiveram Johnny Hodges, Bubber Miley, Joe "Tricky Sam" Nanton, Barney Bigard, Ben Webster, Harry Carney, Sonny Greer, Otto Hardwick, e Wellman Braud. Muitos destes músicos permaneceram ao lado de Ellington durante décadas.