quinta-feira, agosto 27, 2020

Hailé Selassié morreu há 45 anos...


Haile Selassie (também grafado Hailé Selassié; Ejersa Goro, 23 de julho de 1892Adis Abeba, 27 de agosto de 1975), nascido Tafari Makonnen e posteriormente conhecido como Ras Tafari, foi regente da Etiópia de 1916 a 1930 e Imperador daquele país de 1930 a 1974. Herdeiro duma dinastia cujas origens remontam historicamente ao século XIII e, tradicionalmente, até ao Rei Salomão e à Rainha de Sabá, Haile Selassie é uma figura crucial na história da Etiópia e da África.
É considerado o símbolo religioso do Deus encarnado, entre os adeptos do movimento rastafári, que conta com aproximadamente 800.000 seguidores atualmente. Os rastafáris também o chamam de H.I.M., sigla em inglês para "Sua Majestade Imperial" (His Imperial Majesty), Jah, Ras Tafari e Jah Rastafari.
Durante o seu governo, a repressão a diversas rebeliões entre as raças que compõem a Etiópia, além daquele que é considerado como o fracasso do país em se modernizar adequadamente, rendeu-lhe críticas de muitos contemporâneos e historiadores.
O seu protesto na Liga de Nações, em 1936, contra o uso de armas químicas contra o seu povo por parte da Itália, foi não só um prenúncio do conflito mundial que se seguiria, mas também representou o advento do que se chamou de "refinamento tecnológico da barbárie", característica que veio a marcar as guerras do período.
Selassie era um orador talentoso, e alguns de seus discursos foram considerados entre os mais memoráveis do século XX. As suas visões internacionalistas levaram a Etiópia a se tornar membro oficial das Nações Unidas, e sua experiência e pensamento político ao promover o multilateralismo e a segurança coletiva provaram-se relevantes até os dias de hoje.

Origens e ascensão
Nascido, Tafari Makonnen, casou-se, em 1911, com Wayzaro Menen, filha do imperador Menelik II, assim tornando-se príncipe, ou Ras, em amárico. Tafari significa, por sua vez, indomável. O neto de Menelik II, Lij Iyasu (Iyasu V), tornou-se imperador em 1913, mas foi deposto por uma assembleia de nobres, em conjunto com a Igreja Ortodoxa Etíope, por suspeita de ter se convertido ao islamismo. Assumiu Zewditu, também filha de Menelik II, que morreria em 1930. Mesmo antes da morte de Zewditu, Ras Tafari já havia assumido a regência da Etiópia (em 1917), e foi investido como rei (negus) em 1928. Finalmente, a 2 de abril de 1930, a imperatriz morreu e, a 2 de novembro do mesmo ano, Ras Tafari tornou-se o 225º imperador na dinastia que remontava, segundo a crença local, ao Rei Salomão e a Rainha de Sabá. Novamente muda de nome, para Haile Selassie (que significa O Poder da Divina Trinidade) ou, na forma completa, Sua Majestade Imperial, Imperador Haile Selassie, Eleito de Deus, Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão Conquistador da Tribo de Judá.
  
O primeiro império
Iniciou então um governo que buscava modernizar a Etiópia, seguindo as linhas gerais traçadas por Menelik II: principalmente trazer tecnologia para a Etiópia e inserir o país no contexto da comunidade das nações. O seu discurso na Liga das Nações, em junho de 1936, sobre a guerra em geral e sobre a invasão da Etiópia pela Itália (1935), é considerado um dos mais belos e coerentes pronunciados por um líder político (o país havia sido admitido na Liga das Nações em 1923, logo após abolir a escravatura). Selassie também deu a Etiópia a primeira constituição de sua história, em 1931. A invasão da Etiópia pela Itália em 1935 foi uma traição dos acordos celebrados entres esses países no ano de 1928. Também a Liga das Nações não fez sua parte, numa atitude muito semelhante àquela adotada pela Inglaterra e pela França em face a invasão alemã na Checoslováquia - com a diferença de que o país invadido não pertencia à Europa, e sim à esquecida África. Benito Mussolini recebeu uma condenação formal da liga, mas foi encorajado pela falta de atitudes desta para com o seu ato injustificável. A invasão deflagrou a Segunda Guerra Ítalo-Etíope. Em 1936 Selassie se viu obrigado a retirar-se para o exílio, na Inglaterra, deixando o posto de imperador.

Exílio
A Itália estabeleceu um governo na Etiópia e tentou controlar os movimentos de resistência através de massacres e segregação. Selassie tentava angariar simpatia pelo seu país, e só veio a consegui-lo quando a Itália se aliou, na Segunda Guerra Mundial, à Alemanha. Com o apoio da Inglaterra, mas contando essencialmente com forças de resistência etíopes e norte-africanas, Selassie retoma Adis Abeba, a 5 de maio de 1941. Aos poucos conseguiu afastar-se da influência britânica, mas ao mesmo tempo vem do exílio com novas ideias inspiradas na evolução da Inglaterra.

O segundo império
Com a derrota da Itália na frente etíope, já durante a Segunda Guerra Mundial, Haile Selassie reassumiu o império. Havia tensões na Eritreia, que não se identificava com o restante da Etiópia e rejeitava a soberania desta.
Selassie promove a reforma e recuperação da Etiópia, devastada pela guerra. Institui um imposto progressivo sobre a propriedade de terras. Em 1955 é promulgada uma nova constituição etíope, que institui, entre outras medidas, o voto universal, mas também concentra bastante o poder nas mãos do imperador.
Enquanto em missão diplomática no Brasil, em 1960, Haile Selassie sofreu uma tentativa de golpe, organizada e dirigida por Germane Neway que não teve sucesso, mas polarizou a Etiópia e preparou caminho para um segundo golpe alguns anos depois. Em 1963, Selassie participou da criação da Organização da Unidade Africana.

O golpe militar
O país enfrentou anos difíceis no início da década de 1970. A grande fome de 1972–1973 agravou a contestação ao governo imperial, somando-se aos problemas políticos e à corrupção.
Em 12 de janeiro de 1974 registou-se uma rebelião militar contra Selassie. Em junho, um grupo de cerca de 120 comandantes militares, formalmente fiéis ao imperador, formou um comité para exercer o governo. Em 27 de setembro Selassie foi deposto por um golpe militar de inspiração marxista, que instituiu um Conselho Provisório de Administração Militar. Preso pelo novo governo, Selassié veio a falecer a 27 de agosto de 1975, oficialmente por complicações decorrentes de uma operação da próstata. Essa versão é contestada por seus apoiantes e familiares, que entendem que o ex-imperador foi assassinado na cama.
Em 1991, após a queda de Mengistu Haile Mariam, foi revelado que os restos mortais de Selassié tinham sido conservados na cave do palácio presidencial. Finalmente, a 5 de novembro de 2000, recebeu um funeral da Igreja Ortodoxa Etíope digno, sendo sepultado. A família do cantor Bob Marley esteve presente na cerimónia.

Legado
É reconhecida a influência que Haile Selassie teve sobre o movimento negro, em especial em lideranças do movimento negro, como Martin Luther King e Nelson Mandela. Além disso, Selassie é encarado como um messias por parte de um movimento religioso de origem jamaicana, o rastafarianismo, que crê que Haile Selassie vive, conduzirá os negros de volta à África e é Deus Vivo.

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Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda classe em qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa for mais importante que a cor dos seus olhos; enquanto não forem garantidos a todos, por igual, os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que oprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois estamos confiantes na vitória do bem sobre o mal.
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- Haile Selassie, em discurso na Liga das Nações, 1936
Este discurso serviu de inspiração para a canção "War", um dos maiores clássicos do cantor de reggae jamaicano Bob Marley.
   
   

Stevie Ray Vaughan morreu há trinta anos...

   
Stephen Ray "Stevie Ray" Vaughan (Dallas, 3 de outubro de 1954 - East Troy, 27 de agosto de 1990) foi um guitarrista, cantor e compositor de blues elétrico norte-americano. Era o líder da banda Double Trouble. Nascido em Dallas, Vaughan mudou para Austin com 17 anos, quando iniciou a sua carreira musical.
Foi uma importante figura do Texas Blues, um estilo musical caracterizado pelo swing e pela fusão do blues com o rock. Tornou-se um dos principais músicos do blues rock, com diversas aparições na televisão e álbuns lançados. O trabalho de Vaughan englobou diversos estilos, incluindo o jazz e baladas. Foi nomeado para doze Grammys, vencendo seis; em 2000, foi postumamente introduzido no Hall da Fama dos Blues.
Morreu a 27 de agosto de 1990, num acidente de helicóptero em East Troy, que também pôs fim à vida de alguns músicos da equipa de apoio de Eric Clapton.
      
Vida e Carreira
No início de sua carreira Vaughan fazia apresentações na banda de seu irmão Jimmie Vaughan, a princípio tocando o contra-baixo, apenas para ter a oportunidade de tocar em uma banda, que era seu desejo na época. Com a experiência adquirida, SRV assumiu a guitarra definitivamente e após tocar em uma série de bandas, Vaughan formou o conjunto de blues, country e rock chamado Double Trouble com o baterista Chris Layton e o baixista Jackie Newhouse no final dos anos 70. Tommy Shannon substituiu Newhouse em 1981. No início conhecido apenas localmente, logo Vaughan atraiu a atenção de David Bowie e Jackson Browne, gravando em álbuns de ambos. O primeiro contacto de Bowie com Vaughan havia sido no Montreux Jazz Festival. Bowie lançou Vaughan no seu álbum "Let's Dance" na canção com o mesmo nome e também na canção "China Girl".
O álbum de estreia do Stevie Ray Vaughan & Double Trouble foi lançado em 1983. O aclamado pela crítica, Texas Flood (produzido por John Hammond) lançou o sucesso top 20 "Pride and Joy" e vendeu bem tanto nos círculos de blues como de rock. Os álbuns seguintes, "Couldn't Stand the Weather" (1984) e "Soul to Soul" (1985), vivenciaram quase o mesmo sucesso dos discos anteriores. O vício em drogas e o alcoolismo levaram Vaughan a ter um colapso durante sua turnê em 1986. Passou por um processo de reabilitação na Georgia um ano mais tarde. Após seu retorno, Vaughan gravou "In Step" (1989), outro disco aclamado pela crítica que ganhou um Grammy pela melhor gravação de Blues Rock.
Foi considerado o 12º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
     
Influências musicais e estilo
O estilo musical de Vaughan tocar blues e southern rock era fortemente influenciado por Albert King, que se auto-proclamou "padrinho" de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush e Buddy Guy. Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, e também da afinação meio tom abaixo do normal. O som e o estilo de Vaughan tocar, que frequentemente misturava partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz frequentes comparações com Jimi Hendrix; Vaughan gravou várias canções de Hendrix em seus álbuns de estúdio e ao vivo, como "Little Wing", "Voodoo Child (Slight Return)" e "Third Stone from the Sun". Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, principalmente pelo timbre e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan. Outra influência no estilo foi Albert Collins. Em Texas Flood, grande sucesso e estilo marcante de SRV, notoriamente foi influenciado por Larry Davis (1958 foi a data do original Texas Flood).
     
Morte acidental 
O retorno de Vaughan foi tragicamente interrompido quando, na manhã do dia 27 de agosto de 1990, ele morreu num acidente de helicóptero próximo de East Troy, Wisconsin. SRV seguia para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, onde na tarde anterior se apresentara junto com Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Quatro helicópteros estavam à disposição dos músicos, e Stevie encontrou um lugar vazio num helicóptero com alguns membros da equipe de Clapton e decidiu embarcar. Em consequência do céu extremamente nublado e da forte névoa, o helicóptero de Stevie virou para o lado errado e foi de encontro com uma pista artificial de ski. Não houve sobreviventes - o rock perdeu um dos seus maiores expoentes. Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park, em Dallas, no Texas.
    

quarta-feira, agosto 26, 2020

O breve Papa do Sorriso foi eleito sucessor de Pedro há 42 anos

   
O Papa João Paulo I, nascido Albino Luciani (Forno di Canale, 17 de outubro de 1912 - Vaticano, 28 de setembro de 1978) e oriundo de família humilde, foi Papa da Igreja Católica. Governou a Santa Sé durante apenas um mês, entre 26 de agosto de 1978 até à data da sua morte. Tornou-se rapidamente conhecido na Cúria Romana pelo nome de "Papa do Sorriso", pela sua afabilidade.
Foi o primeiro Papa desde Clemente V a recusar uma coroação formal, cerimónia não oficialmente abolida, ficando a cargo do eleito escolher como queria iniciar seu pontificado. Contudo, desde então, os papas eleitos têm optado por uma cerimónia de "início do pontificado", com a respectiva entronização e o juramento de fidelidade. Não aceitava ser carregado em uma liteira como os outros papas, por uma questão de humildade. Também foi pioneiro ao adoptar um nome papal duplo.
Antes de ser Papa, Luciani foi Patriarca de Veneza e não tinha ambições, nunca tendo sonhado sequer em ser papa. Foi o primeiro Papa a nascer no século XX e o seu nome papal duplo foi uma homenagem aos seus dois antecessores, Paulo VI e João XXIII.
Albino Luciani nasceu na província de Belluno, norte da Itália. O seu nome de batismo fora uma homenagem a um amigo da família, que morrera numa explosão numa mina de carvão na Alemanha. De origem humilde, viu o seu pai, chamado Giovanni, que era socialista, ser inúmeras vezes forçado a buscar trabalho noutros países, por ocasião da Primeira Guerra Mundial. A sua mãe, Bertola, católica fervorosa, incentivou-o a seguir a formação religiosa. No que foi bem sucedida: Albino foi ordenado padre em 1935, assumindo a posição paroquial que tanto desejara.
Embora, segundo consta, não tivesse grande ambições, foi nomeado bispo pelo Papa João XXIII e cardeal pelo Papa Paulo VI, com o título de São Marcos. Esteve presente no Concílio Vaticano II, convocado em 1962 por João XXIII. Albino Luciani era o Patriarca de Veneza quando, com 65 anos, foi eleito Papa, em 26 de agosto de 1978, na terceira votação do conclave que se seguiu à morte do Papa Paulo VI, superando o cardeal considerado "ultraconservador" Giuseppe Siri - favorito ao trono de São Pedro, de acordo com a imprensa - por 99 votos a 11. Segundo se conta, a princípio, um atónito Luciani teria declinado de aceitar o pontificado, mas fora persuadido do contrário pelo cardeal holandês Johannes Willebrands, que estava sentado a seu lado na Capela Sistina. Para isso, ter-lhe-ia dito: "Coragem. O Senhor dá o fardo, mas também a força para carregá-lo".
Escolheu o nome de João Paulo (Ioannes Paulus, pela grafia em latim) para homenagear os seus antecessores, João XXIII e Paulo VI. Morreu na madrugada de 28 de setembro de 1978, entre as 23.30 e 04.30 horas da manhã, no Palácio Apostólico do Vaticano. Na época do conclave, o cardeal britânico Basil Hume, um de seus eleitores, chamou João Paulo I de "o candidato de Deus". A figura de João Paulo I na Igreja Católica sempre foi a de um papa afável, tendo, por isso, recebido a alcunha de "O Papa do Sorriso".
Reza uma lenda que João Paulo I teria feito uma premonição sobre a sua morte, ao afirmar a conhecidos que "alguém mais forte que eu, e que merece estar neste lugar, estava sentado à minha frente durante o conclave". Um cardeal presente na ocasião - que preferiu escudar-se no anonimato - confirmou que esse homem era, de facto, o polaco Karol Wojtyla. "Ele virá, porque eu irei", prosseguiu o "Papa Breve". Curiosamente, Wojtyla realmente votara em Luciani naquele conclave e logo depois veio a tornar-se João Paulo II. Por outro lado, o que há de concreto é que João Paulo I teria falado da sua morte um dia antes dela ao Bispo John Magee.
Brasão papal de João Paulo II
   
Embora João Paulo I tenha sido encontrado morto por uma freira que trabalhava para ele há muitos anos e o acordava sempre, a versão oficial divulgada pelo Vaticano, contudo, diz que o corpo de João Paulo I teria sido encontrado pelo padre Diego Lorenzi, um de seus secretários, enunciando a morte como "possivelmente associada com enfarte do miocárdio". Para alguns, João Paulo I teria sido vítima das terríveis pressões características de seu cargo, e que não as tendo suportado, veio a perecer. A citada freira, após a morte deste, fez voto de silêncio.
Outra hipótese levantada foi a de que o Papa "Sorriso de Deus" teria sido vítima de embolia pulmonar. De qualquer maneira, sua morte provocou enorme consternação entre os católicos; mesmo sob chuva torrencial, a Praça de São Pedro esteve totalmente lotada quando de seus serviços funerais. Em sua homenagem, o seu sucessor (João Paulo II) adotaria o seu nome papal ao ser eleito, em 16 de outubro de 1978.
   
O momento da sua morte, apenas um mês depois de sua eleição para o papado, e alegadas dificuldades do Vaticano com os procedimentos cerimoniais e legais, juntamente com declarações inconsistentes feitas após a morte, fomentaram várias teorias da conspiração. O autor britânico David Yallop escreveu extensivamente sobre crimes não resolvidos e teorias da conspiração, e no seu livro de 1984 In God's Name sugeriu que João Paulo I morreu porque estava prestes a descobrir escândalos financeiros supostamente envolvendo o Vaticano. John Cornwell respondeu às acusações de Yallop em 1987, com o livro A Thief In The Night, em que analisou as várias alegações e negou a conspiração. De acordo com Eugene Kennedy, escrevendo para o The New York Times: o livro de Cornwell "ajuda a purificar o ar de paranóia e de teorias da conspiração, mostrando como a verdade, cuidadosamente escavada por um jornalista em um volume pode nos refrescar, faz-nos livres."
   
A revista italiana 30 Giorni revela, com base em declarações de um dos quatro irmãos de João Paulo I, que a Irmã Lúcia, durante a visita que o então Patriarca de Veneza lhe fez no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, sempre o tratou por "Santo Padre". O Cardeal Luciani fica impressionado e pergunta: "Porquê?", ao que a Irmã responde: "Vossa Eminência um dia será eleito Papa". E ele disse: "Sabe-se lá, irmã…", e a Irmã retorquiu: "Será sim, mas o seu pontificado será muito breve".
   

Carlos Paião morreu há 32 anos

(imagem daqui)
  
Carlos Manuel de Marques Paião (Coimbra, 1 de novembro de 1957 - Rio Maior, 26 de agosto de 1988) foi um cantor e compositor português. Licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa em 1983, mas acabou por se dedicar exclusivamente à música.
   
Nasceu acidentalmente em Coimbra, passando toda a sua infância e juventude entre Ílhavo (terra natal dos pais) e Cascais. Desde muito cedo Carlos Paião demonstrou ser um compositor prolífico, sendo que no ano de 1978 tinha já escritas mais de duzentas canções. Nesse ano obteve o primeiro reconhecimento público ao vencer o Festival da Canção do Illiabum Clube.
Em 1980 concorre pela primeira vez ao Festival RTP da Canção, numa altura em que este certame representava uma plataforma para o sucesso e a fama no mundo da música portuguesa, mas não foi apurado. Com Playback ganhou o Festival RTP da Canção de 1981 com a esmagadora pontuação de 203 pontos, deixando para trás concorrentes tão fortes como as Doce e José Cid. A canção, uma crítica divertida, mas contundente, aos artistas que cantam em play-back, ficou em penúltimo lugar no Festival da Eurovisão de 1981, realizado em Dublin, na República da Irlanda. Tal classificação não "beliscou" minimamente a popularidade do cantor e compositor, pois Carlos Paião, ainda nesse ano, editou outro single de sucesso e que mantém a sua popularidade até hoje: Pó de Arroz.
O êxito que se seguiu foi a Marcha do Pião das Nicas, canção na qual o cantor voltava a deixar patente o seu lado satírico. Telefonia (Nas Ondas do Ar) era o lado B desse single.
Carlos Paião compôs canções para outros artistas, entre os quais o próprio Herman José, que viria a alcançar grande êxito com A Canção do Beijinho (1980), e Amália Rodrigues, para quem escreveu O Senhor Extra-Terrestre (1982).
Algarismos (1982), o seu primeiro LP, não obteve, no entanto, o reconhecimento desejado. Surgiu entretanto a oportunidade de participar no programa de televisão O Foguete, com António Sala e Luís Arriaga.
Em 1983, cantava ao lado de Cândida Branca Flor, com quem interpretou um dueto muito patriótico intitulado Vinho do Porto, Vinho de Portugal, que ficou em 3.º lugar no Festival RTP da canção.
Num outro programa, Hermanias (1984), Carlos Paião compôs a totalidade das músicas e letras de Serafim Saudade, personagem criada por Herman José, já então uma das figuras mais populares da televisão portuguesa.
Em 1985 concorreu ao Festival Mundial de Música Popular de Tóquio (World Popular Song Festival of Tokio), tendo a sua canção sido uma das 18 seleccionadas.
A 26 de agosto de 1988, quando acabara de actuar num grande espectáculo em Fornos de Algodres, morre num violento acidente de automóvel. Na altura, surgiu o boato de que na ocasião de seu funeral não estaria morto, mas sim em coma, porém a violência do acidente por si nega o mito urbano, pois a sobrevivência a este seria impossível.
Estava a preparar um novo álbum intitulado Intervalo, que acabou por ser editado em setembro desse ano, e cujo tema de maior sucesso foi Quando as nuvens chorarem. Está sepultado em São Domingos de Rana, freguesia do concelho de Cascais.
Compositor, intérprete e instrumentista, Carlos Paião produziu mais de trezentas canções.
Em 2003 foi editado uma compilação comemorativa dos 15 anos do seu desaparecimento - Carlos Paião: Letra e Música - 15 anos depois (Valentim de Carvalho).
Em 2008, por altura da comemoração dos 20 anos do desaparecimento do músico, vários músicos e bandas reinterpretaram alguns temas do autor na edição de um álbum de tributo, "Tributo a Carlos Paião".
     
  

O Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória do Reino Unido, nasceu há 201 anos

   
Alberto de Saxe-Coburgo-Gota (Coburgo, 26 de agosto de 1819Windsor, 14 de dezembro de 1861) foi o marido da rainha Vitória e príncipe consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda de 1840 até sua morte.
Nasceu no ducado saxão de Saxe-Coburgo-Saalfeld numa família com relações familiares com vários monarcas europeus e , aos vinte anos de idade, casou-se com a sua prima direita Vitória, com quem teve nove filhos. No início sentia-se restringido na sua posição de consorte, que não lhe dava nenhum poder ou função oficial. Com o passar do tempo o príncipe adotou várias causas, como uma reforma educacional e a abolição mundial da escravatura, também assumindo as responsabilidades administrativas da criadagem, propriedades e escritório da rainha. Alberto envolveu-se ativamente na organização da Grande Exposição de 1851 e ajudou-a no desenvolvimento da monarquia constitucional britânica, ao persuadir a sua esposa a mostrar menos partidarismo nos assuntos do parlamento - mesmo discordando ativamente da política internacional intervencionista, promovida por Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston, o secretário de assuntos estrangeiros.
Morreu jovem, aos 42 anos de idade, deixando Vitória em estado de profundo luto, que durou pelo resto de sua vida. Quando a rainha morreu , em janeiro de 1901, o seu filho mais velho, Eduardo VII, sucedeu-lhe como o primeiro monarca britânico da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, assim nomeada por causa da casa ducal à qual Alberto pertencia.
Brasão de armas de Alberto

Madre Teresa de Calcutá nasceu há cento e dez anos

   
Anjezë Gonxhe Bojaxhiu (Skopje, 26 de agosto de 1910 - Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida como Madre Teresa de Calcutá ou Santa Teresa de Calcutá, foi uma religiosa católica, de etnia albanesa, naturalizada indiana, fundadora da congregação das Missionárias da Caridade, cujo carisma é o serviço aos mais pobres dos pobres por meio da vivência do Evangelho de Jesus Cristo. Em 2015, a congregação fundada por si contava com mais de cinco mil membros, em 139 países. Pelo seu serviço aos pobres, tornou-se conhecida ainda em vida pelo nome de "Santa das Sarjetas".
Madre Teresa teve o seu trabalho reconhecido ao longo da vida por instituições dentro de fora da Índia, recebendo o Prémio Nobel da Paz em 1979. É considerada por alguns como a missionária do século XX. Foi beatificada em 2003 pelo Papa João Paulo II e canonizada, em 2016, pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
   

Antonie van Leeuwenhoek morreu há 297 anos

   
Antonie van Leeuwenhoek (Delft, 24 de outubro de 1632 - Delft, 26 de agosto de 1723) foi um comerciante de tecidos, cientista e construtor de microscópios neerlandês.
Antonie van Leeuwenhoek é conhecido pelas suas contribuições para o melhoramento do microscópio, além de ter contribuído com as suas observações para a biologia celular (descreveu a estrutura celular dos vegetais, chamando as células de "glóbulos"). Utilizando um microscópio feito por si mesmo (possuía a maior colecção de lentes do mundo, cerca de 250 microscópios), foi o primeiro a observar e descrever fibras musculares, bactérias, protozoários e o fluxo de sangue nos capilares sanguíneos de peixes.
O microscópio utilizado por Leeuwenhoek para as suas descobertas era constituído por uma lente biconvexa que tinha a capacidade de aumentar a imagem cerca de 200 vezes.
A ele é atribuída a descoberta dos microorganismos.
  
Réplica de um microscópio de van Leeuwenhoek
   

Lavoisier nasceu há 277 anos

   
Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o pai da Química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso identificou e batizou o oxigênio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
  
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Nascido em uma família rica em Paris, Antoine-Laurent Lavoisier herdou uma grande fortuna com a idade de cinco anos com o falecimento de sua mãe. Ele foi educado no Collège des Quatre-Nations (também conhecido como Collège Mazarin) de 1754 a 1761, estudando química, botânica, astronomia e matemática. Ele era esperado para seguir os passos de seu pai e ainda obteve sua licença para praticar a lei em 1764 antes de voltar a uma vida de ciência.
Lavoisier é considerado o pai da química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.
Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier. Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) disputava o poder na França.
Lavoisier foi guilhotinado em 8 de maio de 1794, após um julgamento sumário no dia anterior. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:
  
Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo.
     

Laura Branigan morreu há dezasseis anos...

Laura Ann Branigan Kruteck (Brewster, 3 de julho de 1957East Quogue, 26 de agosto de 2004) foi uma cantora e atriz dos Estados Unidas da América conhecida mundialmente como Laura Branigan.
    
Laura nasceu a 3 de julho de 1957 em Brewster, no Condado de Putnam, estado de Nova Iorque.
Casou-se, em 1981, com o advogado Lawrence Kruteck, vinte anos mais velho que ela. Pouco depois de ter sido diagnosticado um cancro do cólon ao seu marido, retirou-se temporariamente da cena musical, em 1994, para o acompanhar nos tratamentos, até à morte do seu companheiro, a 15 de junho de 1996.
Ficou mundialmente famosa devido a grandes hits músicais como "Gloria", "Solitaire", "How Am I Supposed To Live Without You, "Self Control", "Ti Amo", "Spanish Eddie", "I Found Someone", "Power of Love", "Shattered Glass", "Never In A Million Years" e "Over You".
Faleceu, subitamente, na sua casa em Long Island, Nova Iorque, a 26 de agosto de 2004, vítima de um aneurisma cerebral não-diagnosticado. Tinha apenas 47 anos de idade.
    
    

terça-feira, agosto 25, 2020

O ator Sean Connery faz hoje noventa anos!

   
Thomas Sean Connery (Edimburgo, 25 de agosto de 1930) é um ator britânico, nascido na Escócia. É famoso desde a década de 1960 pelo papel no cinema do agente secreto 007 do MI6 britânico, James Bond, criado pelo escritor Ian Fleming.
Nestes mais de quarenta anos de estrelato, Connery construiu uma sólida carreira cinematográfica após deixar o personagem de 007 em 1971, participando em filmes importantes e populares nos anos seguintes como The Man Who Would Be King (O Homem que Queria Ser Rei), Der Name der Rose (O Nome da Rosa), Indiana Jones and the Last Crusade (Indiana Jones e a Última Cruzada), The Untouchables (Os Intocáveis) e The Hunt for Red October (Caça ao Outubro Vermelho), entre outros. Por sua contribuição às artes cinematográficas e ao Império Britânico, foi sagrado Sir pela rainha Isabel II em 2000, apesar de ao longo de toda a vida ter lutado pela causa da independência da Escócia do Reino Unido.
    
    
  

ADENDA - este é o post 22.500º do blog Geopedrados...!

Gene Simmons faz hoje 71 anos

   
Gene Simmons, nome artístico de Chaim Weitz, (Haifa, 25 de agosto de 1949) é o vocalista, baixista e fundador da banda de hard rock Kiss. Simmons é mais conhecido pela sua alcunha "The Demon". Juntamente com Paul Stanley, Simmons é o único membro remanescente da formação original do Kiss, e participou de todos os álbuns da banda. Contrariamente a muitas personalidades do rock, Simmons afirma "nunca ter consumido drogas, nunca ter fumado nem nunca ter bebido álcool demais em toda a sua vida." É famoso pelo seu jeito demoníaco durante os shows e pelo seu baixo em forma de machado, Axe Bass. Naturalizado norte-americano, é um ex-professor primário. Dentre as suas melhores composições estão Rock and Roll All Night, Shout It Out Loud, Christine 16, I Love It Loud, War Machine, entre outros hits. Simmons também estreou o seu próprio reality show "Gene Simmons: Family Jewels" exibido na A&E.
   
   
Biografia
Chaim Weitz (que posteriormente mudaria o seu nome para Eugene Klein) nasceu em Haifa, Israel e mudou-se com a mãe para os Estados Unidos quando tinha nove anos, indo morar em Queens, Nova Iorque (durante a Segunda Guerra Mundial a sua mãe esteve num campo de concentração). Gene aprendeu inglês lendo histórias em quadradinhos de super heróis, livros de ficção científica e filmes, particularmente os de terror (além de inglês, também fala hebraico, alemão e húngaro). Formou-se no Richmond College e foi professor de inglês no Harlem espanhol. Ele aprendeu a tocar guitarra, mas preferiu o baixo porque, segundo ele, existiam muitos guitarrista, e queria ser diferente.
Um amigo, Steve Coronel, apresentou-o a Stanley Eisen (mais tarde, Paul Stanley). De começo eles não  gostaram um do outro, mas depois se tornaram amigos e juntos fundaram uma das mais importantes bandas de Hard Rock e Heavy Metal do mundo: os Kiss, em janeiro de 1973. Perfeccionista, entra de cabeça nos negócios da banda, encarando a fantasia e explorando (e bem) o marketing dela. Mulherengo convicto, tem centenas de polaroid nuas das raparigas com quem (segundo ele, mais de 5 mil) fez sexo nas tournés. Namorou as cantoras Cher e Diana Ross. Mora com a atriz e playmate Shannon Tweed há mais de 23 anos, com quem tem dois filhos, (Sophie Simmons e Nicholas Simmons). Em 2011, casou-se com a mesma.
Depois do sucesso da banda nos anos 70/80, Gene começa a descobrir novas bandas. Descobriu os Van Halen e Cinderella. Ele retira a máscara em 1983 com o lançamento do álbum "Lick it Up" a ficou assim até 1996 quando houve a "Reunion Tour" com todos os membros originais do Kiss. Na década de 80 Gene tentou a carreira de ator estrelando filmes como "Runaway" (de 1985, com Tom Selleck, da série Magnun), "Wanted Dead or Alive", entre outros. Gene resolveu ampliar seus horizontes e passou a fazer várias participações em filmes e séries (fez o papel de um traficante na série Third Watch), produziu novas bandas (Keel foi uma delas), desenhos animados, sua própria revista, etc. Nesta época deixou o Kiss um pouco de lado, coisa do que ele se arrependeu futuramente.
É famoso mundialmente por sua gigantesca língua e nos palcos chama a atenção pela sua demoníaca figura, por cuspir fogo, vomitar sangue, além de tocar o seu baixo em formato de machado. Tem a sua própria revista "Gene Simmons Tongue Magazine",o  seu próprio selo (Simmons Record), desenho animado "My Dad the Rock Star". Em dezembro de 2001 lançou seu livro, KISS And Make-up, onde conta coisas inesperadas da banda. Em agosto de 2006 estreou seu reality show "Gene Simmons: Family Jewels" no canal A&E, e devido ao seu sucesso, teve uma segunda temporada onde entre muitas coisas mostra a cirurgia plástica a que se submeteu. Em 2009 promoveu um leilão beneficente para uma instituição onde o produto que foi arrematado por quinze mil dólares era uma pedra retirada cirurgicamente de um de seus rins.
    
   
      
  

Salif Keita faz hoje 71 anos

    
Salif Keïta (Djoliba, 25 de agosto de 1949) é um músico e cantor de Mali.
Conhecido como A voz de Ouro da África, esta herança significa que Salif Keita nunca deveria ser um cantor, que é uma função desempenhada por Griots. A sua música é uma mistura de estilos de música tradicional da África Ocidental, Europa e América e no entanto mantendo estilo de música islâmica. Entre os instrumentos musicais mais utilizados por Salif Keita incluem-se balafons, Djembês, guitarras, koras, órgãos, saxofones, e sintetizadores.
Keita nasceu em Djoliba e foi ostracizado devido ao seu albinismo, que é um sinal de azar na cultura mandinka. Abandonou Djoliba e foi viver em Bamako em 1967 para se juntar a banda Super Rail Band de Bamako. Em 1973, Salif Keita juntou-se a banda Les Ambassadeurs. Keita e Les Ambassadeurs fugiram da instabilidade política do país, em meados de 70, para Abidjan, Costa do Marfim mudando o nome da banda para Les Ambassadeurs Internationales. Esta banda ganhou reputação internacional na década de 70 e, em 1977, Keita recebeu o prémio National Order do presidente da Guiné, Sékou Touré. Keita mudou-se para Paris em 1984 com o objectivo de prosseguir a sua carreira.
   
  

Elvis Costello - 66 anos

   
Elvis Costello, nome artístico de Declan Patrick Aloysius MacManus (Londres, 25 de agosto de 1954) é um cantor, compositor e músico britânico. Ele esteve associado aos primórdios do cenário pub rock britânico no meio dos anos 70, e mais tarde foi associado aos estilos de punk rock e new wave antes de se estabilizar como uma voz única e original nos anos 80. O seu alcance musical é impressionantemente amplo. Certo crítico escreveu que “Costello, a enciclopédia do pop, pode inventar o passado sob sua própria imagem”.