O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
John Philip Sousa (Washington, 6 de novembro de 1854 - Reading, 6 de março de 1932) foi um compositor e maestro de banda norte-americano, do romantismo tardio, popularmente conhecido como O Rei das Marchas, como The Stars and Stripes Forever, marcha oficial dos Estados Unidos. A sua produção musical inclui cerca de 15 operetas e várias canções, sendo conhecido por ter idealizado e dado nome ao sousafone.
Um sousafone
Biografia
John Philip Sousa nasceu nos Estados Unidos da América, terceiro de dez filhos e filhas de pai português de origem açoriana e mãe bávara, de nome: João António de Sousa (John Anthony Sousa) (Sevilha, 22 de setembro de 1824 - 27 de abril de 1892) e Maria Elisabeth Trinkhaus (Darmstadt, 20 de maio de 1826 - 25 de agosto de 1908). Os seus pais eram descendentes de portugueses, espanhóis e hessianos (alemães); os seus avós paternos eram português e espanhola, refugiados. Sousa iniciou a sua educação musical, tocando violino, como pupilo de John Esputa e George Felix Benkert, de harmonia e composição musical, com seis anos.
Com a sua própria banda, entre 1892-1931, realizou 15.623 concertos. Em 1900, a sua banda representa os Estados Unidos na Exposição Universal de Paris (1900).
Morreu de insuficiência cardíaca com 78 anos, a 6 de março de 1932, no seu quarto no Hotel Abraham Lincoln, em Reading, Pensilvânia, quando tinha acabado de conduzir um ensaio de "Stars and Stripes Forever". Ele encontra-se enterrado em Washington, DC, no Cemitério do Congresso.
A Forma Justa Sei que seria possível construir o mundo justo As cidades poderiam ser claras e lavadas Pelo canto dos espaços e das fontes O céu o mar e a terra estão prontos A saciar a nossa fome do terrestre A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia Cada dia a cada um a liberdade e o reino — Na concha na flor no homem e no fruto Se nada adoecer a própria forma é justa E no todo se integra como palavra em verso Sei que seria possível construir a forma justa De uma cidade humana que fosse Fiel à perfeição do universo Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Frey conheceu o bateristaDon Henley em 1970 e reuniram a banda em 1971, lançando o primeiro álbum em 1972. Glenn Frey tocava viola, bem como piano e teclados
e compartilhava os vocais com Don Henley. A banda separou-se em 1980
depois de tornar-se uma das mais bem sucedidas de todos os tempos. Frey
interpretou muitos dos sucessos do Eagles como "Take It Easy", "Peaceful Easy Feeling", "Tequila Sunrise", "Already Gone", "Lyin' Eyes", "New Kid in Town" e "Heartache Tonight".
Após a dissolução da banda em 1980, Frey iniciou uma bem sucedida
carreira a solo. Lançou o seu álbum de estreia em 1982 e viria a gravar
diversos hits como "The One You Love", "Smuggler's Blues", "Sexy Girl", "The Heat Is On" e "You Belong to the City". Como um membro dos Eagles, Frey ganhou seis prémios Grammy e cinco American Music Awards. O Eagles venderam mais de 120 milhões de álbuns em todo o mundo e foram colocados na Rock and Roll Hall of Fame em 1998. Como artista a solo e com os Eagles combinados, Frey teve 24 singles Top 40 na tabela musical Billboard Hot 100. Veio a falecer em 18 de janeiro de 2016, aos 67 anos. Sofria de pneumonia, artrite reumatoide e inflamaçãointestinal, de acordo com comunicado da banda.
Adolphe Sax nasceu em Dinant, Bélgica. O pai, Charles-Joseph Sax, também era construtor de instrumentos. Adolphe cedo começou a construir os seus instrumentos.
Quando deixou a escola, Sax começou as experiências para descobrir novos instrumentos, a sua primeira invenção importante foi um melhoramento no clarinete baixo, que patenteou, apenas com 20 anos de idade
Em 1840 inventou o saxofone. Em 1841 Sax mudou-se para Paris, onde continuou a trabalhar na construção e invenção de instrumentos.
A sua invenção mais famosa foi o saxofone, destinada a ser usado nas bandas militares. O instrumento tem o corpo metálico, com uma palheta de madeira, semelhante ao clarinete.
O compositor Hector Berlioz escreveu aprovando o novo instrumento em 1842, mas Sax apenas patenteou o instrumento em 1846, depois de desenhar e construir toda a família de saxofones (do soprano ao contrabaixo).
Diz Veríssimo Serrão que «a historiografia liberal procurou
denegri-lo na acção de governo, mas as fontes permitem hoje assentar um
juízo histórico completamente diferente. (...) Deve pôr-se em relevo a
acção do monarca na defesa das fronteiras do Reino (....). Também
providenciou no envio de várias embaixadas às cortes europeias, para a
assinatura de tratados de paz ou de trégua, a obtenção de auxílio
militar e financeiro e a justificação legítima de 1640.»
Deve-se-lhe a criação do Conselho de Guerra (1640), da Junta dos Três Estados (1643), do Conselho Ultramarino (1643) e da Companhia da Junta de Comércio (1649), além da reforma em 1642 do Conselho da Fazenda. E a regulamentação dos negócios da Secretaria de Estado, para melhor coordenação das tarefas de Governo. Esta em 29 de novembro
de 1643 foi dividida em Secretaria de Estado, de um lado, que
coordenava toda a política interna e externa, e à «das Mercês e
Expediente», do outro, que tratava de «consultas, despachos, decretos e
ordens» não dependentes da outra Secretaria.
Promulgou abundante legislação para satisfazer as carências de
governo na Metrópole e no Ultramar. E, para além do monarca e do
restaurador, impõe-se considerar nele o artista e o letrado, o amador de
música que, no seu tempo, compondo o hino Adeste Fideles, esteve à altura dos maiores de Portugal.»
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no
Porto. Sophia era filha de Maria Amélia de Mello Breyner e de João
Henrique Andresen, com origem dinamarquesa
pelo lado paterno, pois o seu bisavô, Jan Heinrich Andresen,
desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o
seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre,
hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa". A mãe, Maria Amélia de Mello Breyner, é filha do Tomás de Mello Breyner, conde de Mafra, médico e amigo do rei D. Carlos. Maria Amélia é também neta do conde Henrique de Burnay, um dos homens mais ricos do seu tempo.
Criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores
tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários
católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa (1936-1939) que nunca chegou a concluir. Colaborou na revista Cadernos de Poesia, onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Ruy Cinatti e Jorge de Sena. Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre como canção de intervenção
dos Católicos Progressistas a sua "Cantata da Paz", também conhecida e
chamada pelo seu refrão: "Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos
ignorar!"
Casou-se, em 1946, com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos: uma professora universitária de Letras, um jornalista e escritor (Miguel Sousa Tavares),
um pintor e ceramista e mais uma filha que é terapeuta ocupacional e
herdou o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.
Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de julho
de 2004, em Lisboa, no Hospital da Cruz Vermelha. O seu corpo foi
sepultado no Cemitério de Carnide. Em 20 de fevereiro de 2014, a Assembleia da República decidiu homenagear por unanimidade a poetisa com honras de Panteão e a cerimónia de trasladação teve lugar a 2 de julho de 2014.
Desde 2005, no Oceanário de Lisboa,
os seus poemas, com ligação forte ao Mar foram colocados para leitura
permanente nas zonas de descanso da exposição, permitindo aos
visitantes absorverem a força da sua escrita enquanto estão imersos
numa visão de fundo do mar.
Da sua infância e juventude, a autora recorda sobretudo a importância
das casas, lembrança que terá grande impacto na sua obra, ao descrever
as casas e os objectos dentro delas, dos quais se lembra. Explica isso
do seguinte modo: "Tenho muita memória visual e lembro-me sempre das
casas, quarto por quarto, móvel por móvel e lembro-me de muitas casas
que desapareceram da minha vida (…). Eu tento «representar», quer dizer,
"voltar a tornar presentes» as coisas de que gostei e é isso o que
se passa com as casas: quero que a memória delas não vá à deriva, não
se perca".
Está presente em Sophia também uma ideia da poesia
como valor transformador fundamental. A sua produção corresponde a
ciclos específicos, com a culminação da actividade da escrita durante a
noite: "não consigo escrever de manhã, (…) preciso daquela concentração especial que se vai criando pela noite fora.".
A vivência nocturna da autora é sublinhada em vários poemas ("Noite",
"O luar", "O jardim e a noite", "Noite de Abril", "Ó noite"). Aceitava a
noção de poeta inspirado, afirmava que a sua poesia lhe acontecia, como a Fernando Pessoa:
"Fernando Pessoa dizia: «Aconteceu-me um poema». A minha maneira de
escrever fundamental é muito próxima deste «acontecer». (…) Encontrei a
poesia antes de saber que havia literatura.
Pensava mesmo que os poemas não eram escritos por ninguém, que
existiam em si mesmos, por si mesmos, que eram como que um elemento do
natural, que estavam suspensos imanentes (…). É difícil descrever o
fazer de um poema. Há sempre uma parte que não consigo distinguir, uma
parte que se passa na zona onde eu não vejo". A sua própria vida e as
suas próprias lembranças são uma inspiração para a autora, pois, como
refere Dulce Maria Quintela, ela "fala de si, através da sua poesia".
Sophia de Mello Breyner Andresen fez-se poeta já na sua infância,
quando, tendo apenas três anos, foi ensinada "A Nau Catrineta" pela sua
ama Laura):
"Havia em minha casa uma criada, chamada Laura, de quem eu gostava
muito. Era uma mulher jovem, loira, muito bonita. A Laura ensinou-me a
"Nau Catrineta" porque havia um primo meu mais velho a quem tinham feito
aprender um poema para dizer no Natal e ela não quis que eu ficasse
atrás… Fui um fenómeno, a recitar a "Nau Catrineta", toda. Mas há mais
encontros, encontros fundamentais com a poesia: a recitação da
"Magnífica", nas noites de trovoada, por exemplo. Quando éramos um pouco
mais velhos, tínhamos uma governanta que nessas noites queimava
alecrim, acendia uma vela e rezava. Era um ambiente misto de religião e
magia… E de certa forma nessas noites de temporal nasceram muitas
coisas. Inclusivamente, uma certa preocupação social e humana ou a minha
primeira consciência da dureza da vida dos outros, porque essa
governanta dizia: «Agora andam os pescadores no mar, vamos rezar para
que eles cheguem a terra» (…)."
Baseando-nos nas observações de Luísa Pessoa, desenvolvamos alguns dos tópicos mais relevantes na sua criação literária:
A infância e juventude – constituem para a Autora um espaço de referência ("O jardim e a casa", Poesia, 1944; "Casa", Geografia, 1967; "Casa Branca", Poesia, 1944; "Jardim Perdido", Poesia, 1944; "Jardim e a Noite", Poesia, 1944).
O contacto com a Natureza também marcou profundamente a sua
obra. Era para a Autora um exemplo de liberdade, beleza, perfeição e de
mistério e é largamente citada da sua obra, quer citada pelas alusões à
terra (árvores, pássaros, o luar), quer pelas referências ao mar
(praia, conchas, ondas).
O Mar é um dos conceitos-chave na criação literária de 'Sophia
de Mello Breyner Andresen: "Desde a orla do mar/ Onde tudo começou
intacto no primeiro dia de mim". O efeito literário da inspiração no
Mar pode se observar em vários poemas, como, por exemplo, "Homens à
beira-mar" ou "Mulheres à beira-mar". A autora comenta isso do seguinte
modo:
"Esses poemas têm a ver com as manhãs da Granja, com as manhãs da praia. E também com um quadro de Picasso. Há um quadro de Picasso chamado Mulheres à beira-mar.
Ninguém dirá que a pintura do Picasso e a poesia de Lorca tenham tido
uma enorme influência na minha poesia, sobretudo na época do Coral… E uma das influências do Picasso em mim foi levar-me a deslocar as imagens."
Outros exemplos em que claramente se percebe o motivo do mar são: "Mar" em Poesia, 1944; "Inicial" em Dual, 1972; "Praia" em No Tempo dividido; "Praia" em Coral, 1950; "Açores" em O Nome das Coisas, 1977. Neles exprime-se a obsessão do mar, da sua beleza, da sua serenidade e dos seus mitos. O Mar surge aqui como símbolo da dinâmica da vida. Tudo vem dele e tudo a ele regressa. É o espaço da vida, das transformações e da morte.
A cidade constitui outro motivo frequentemente repetido na obra de SMB ("Cidade" em Livro Sexto, 1962; "Há Cidades Acesas", Poesia, 1944; "Cidade" em Livro Sexto, 1962; "Fúrias", Ilhas, 1989). A cidade é aqui um espaço negativo. Representa o mundo frio, artificial, hostil e desumanizado, o contrário da natureza e da segurança.
Outro tópico acentuado com frequência na obra de Sophia é o tempo:
o dividido e o absoluto que se opõem. O primeiro é o tempo da solidão,
medo e mentira, enquanto o tempo absoluto é eterno, une a vida e é o
tempo dos valores morais ("Este é o Tempo", Mar Novo, 1958; "O Tempo Dividido", No Tempo Dividido, 1954). Segundo Eduardo Prado Coelho,
o tempo dividido é o tempo do exílio da casa, associado com a cidade,
porque a cidade é também feita pelo torcer de tempo, pela degradação.
'Sophia de Mello Breyner Andresen era admiradora da literatura clássica. Nos seus poemas aparecem frequentemente palavras de grafia antiga (Eurydice, Delphos, Amphora). O culto pela arte e tradição próprias da civilização grega são lhe próximos e transparecem pela sua obra ("O Rei de Itaca", O Nome das Coisas, 1977; "Os Gregos", Dual, 1972; "Exílio", O Nome das Coisas, 1977; "Soneto de Eurydice", No Tempo Dividido, "Crepúsculo dos Deuses", Geografia; "O Rei de Itaca", O Nome das Coisas, 1977; "Ressurgiremos", Livro Sexto, 1962).
Além dos aspectos temáticos referidos acima, vários autores sublinham a enorme influência de Fernando Pessoa na obra de 'Sophia de Mello Breyner Andresen. O que os dois autores têm em comum é: a influência de Platão, o apelo ao infinito, a memória de infância, o sebastianismo e o messianismo, o tom formal que evoca Álvaro de Campos. A figura de Pessoa encontra-se evocada múltiplas vezes nos poemas de Sophia ("Homenagem a Ricardo Reis", Dual, 1972; "Cíclades (evocando Fernando Pessoa)", O Nome das Coisas, 1977).
De modo geral, o universo temático da autora é abrangente e pode ser representado pelos seguintes pontos resumidos:
A busca da justiça, do equilíbrio, da harmonia e a exigência do moral
Tomada de consciência do tempo em que vivemos
A Natureza e o Mar – espaços eufóricos e referenciais para qualquer ser humano
Quanto ao estilo de linguagem de 'Sophia de Mello Breyner Andresen,
podemos constatar que Sophia de Mello Breyner tem um estilo
característico, cujas marcas mais evidentes são: o valor hierático da palavra, a expressão rigorosa, o apelo à visão clarificadora, riqueza de símbolos e alegorias, sinestesias e ritmo evocador de uma dimensão ritual. Nota-se uma "transparência da palavra na sua relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita".
A opinião sobre ela de alguns dos mais importantes críticos literários
portugueses é a mesma: o talento da autora é unanimemente apreciado. Eduardo Lourenço afirma que a Sophia de Mello Breyner tem uma sabedoria "mais funda do que o simples saber",
que o seu conhecimento íntimo é imenso e a sua reflexão, por mais
profunda que seja, está exposta numa simplicidade original. Seguem
alguns exemplos de outros estudiosos a comprovar essa opinião:
"A sua sensibilidade de poeta oscila entre o modernismo de expressão
e um classicismo de tom, caracterizado por uma sobriedade extremamente
dominada e por uma lucidez dialéctica que coloca muitas das suas
composições na linha dos nossos melhores clássicos."
Álvaro Manuel Machado, Quem é Quem na Literatura Portuguesa
"Sophia de Mello Breyner Andresen é, quanto a nós, um caso ímpar na
poesia portuguesa, não só pela difusa sedução dos temas ou pelos
rigores da expressão, mas sobretudo por qualquer coisa, anterior a isso
tudo, em que tudo isso se reflecte: uma rara exigência de
essencial-idade".
David Mourão-Ferreira, Vinte Poetas Contemporâneos
"A poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen é (…) uma das vozes
mais nobres da poesia portuguesa do nosso tempo. Entendamos, por sob a
música dos seus versos, um apelo generoso, uma comunhão humana, um calor
de vida, uma franqueza rude no amor, um clamor irredutível de
liberdade – aos quais, como o poeta ensina, devemos erguer-nos sem
compromissos nem vacilações."
Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais a tua face será pura limpa e viva, nem teu andar como onda fugitiva se poderá nos passos do tempo tecer. E nunca mais darei ao tempo a minha vida. Nunca mais servirei senhor que possa morrer. A luz da tarde mostra-me os destroços do teu ser. Em breve a podridão beberá os teus olhos e os teus ossos tomando a tua mão na sua mão. Nunca mais amarei quem não possa viver sempre, porque eu amei como se fossem eternos a glória, a luz e o brilho do teu ser, amei-te em verdade e transparência e nem sequer me resta a tua ausência, és um rosto de nojo e negação e eu fecho os olhos para não te ver. Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Ike Turner (Clarksdale, 5 de novembro de 1931 – San Marcos, 12 de dezembro de 2007) foi um músicoinstrumentista, cantor, compositor e produtor musicalnorte-americano. Foi o primeiro a gravar a música "Rocket 88" como "Jackie Brenston and his Delta Cats," (na verdade Ike Turner & The Kings of Rhythm - Jackie Brenston, que assume os vocais nessa gravação, era saxofonista dessa banda) em 1951, que é considerada a "primeira canção de rock and roll". A música foi regravada por Bill Haley e a introdução de piano, executada por Ike, serviu de inspiração para Little Richard em Good Golly Miss Molly. Rocket 88 é umas das primeiras músicas a usar distorção ou guitarra fuzz, causada por um acidente no estúdio. Ao longo das décadas de 60 e 70, Ike formou com sua mulher Tina Turner a dupla Ike & Tina Turner, cujas apresentações, ao lado da sua banda, se notabilizaram pela enérgica e criativa mistura de soul, rock, rhythm and blues e outros estilos. Foi abandonado pela sua mulher, Tina Turner, devido às agressões físicas que submetia Tina e pelo uso de drogas, principal causa da queda da carreira de Ike.
Turner morreu em 12 de dezembro de 2007, aos 76 anos de idade, em sua casa em San Marcos, Califórnia, perto de San Diego, sendo encontrado pela sua ex-esposa Ann Thomas. Little Richard foi convidado pela família para falar no funeral. Em 16 de janeiro de 2008, foi comunicado pelo Gabinete Médico do Condado de San Diego que Ike Turner morreu de overdose de cocaína. "A causa da morte de Ike Turner é a toxicidade da cocaína com outras aspetos importantes, tais como a doença cardiovascular - hipertensão - e enfisema pulmonar," disse o investigador Paul Parker à CNN.
Peter Blair Denis Bernard Noone (5 November 1947, Davyhulme, Lancashire) is an English singer-songwriter, guitarist, pianist and actor, best known as Herman of the successful 1960s rock group Herman's Hermits.
Early life
The son of an accountant, Noone attended Wellacre Primary School in Flixton and Stretford Grammar School near Manchester. He played a number of acting roles on television, including that of Stanley Fairclough in the soap opera Coronation Street. Noone studied voice and drama at St Bede's College, Manchester, and Manchester School of Music, where he won the Outstanding Young Musician Award.
Herman's Hermits
Early in his career, he used the stage name Peter Novak. At the age of 15, he became the lead singer, spokesman and frontman of Herman's Hermits. As "Herman", the photogenic Noone appeared on the cover of many international publications, including the Time Magazine's cover collage showing new faces in popular music.
Solo work
After Herman's Hermits disbanded in 1971, Noone recorded four singles for UK RAK Records, one single for UK and US Philips, and several singles for the small UK record label, Bus Stop Records. His first RAK single, "Oh! You Pretty Things", peaked at No.12 in the UK Singles Chart. It was written by David Bowie, who also played piano on the track. In 1974 Noone scored a No. 15 US AC and No. 101 US Bubbling Under success with "Meet Me on the Corner Down at Joe's Cafe" on the Casablanca Records label. In 1989 he had a No. 19 US AC hit with his solo recording of "I'm into Something Good" from the film The Naked Gun. In the 1980s Noone released a solo album, One of the Glory Boys. Assuming the part time role of business manager he formed NoOne Inc and became the first multi-millionaire product of the British invasion. Noone currently does 100 plus concerts a year as Herman's Hermits starring Peter Noone, mostly in the USA and Canada. Noone currently has a large following for his weekly show, "Something Good" on Saturdays on 60s on 6 Sirius Xm.
The Tremblers
Noone led a short-lived new wave group called "The Tremblers" that toured in 1980 and released one album, "Twice Nightly." Along with Noone, the members of the band were Greg Inhofer (keyboards), Robert Williams (drums, formerly with the Pop), George Conner (lead guitar) and Mark Browne (bass). According to the liner notes of the album, several musicians provided "licks & tricks," including members of Tom Petty's Heartbreakers, Elton John's backing band, Daryl Dragon and Dave Clark.
Family
Noone has a brother Damon Noone who is also a musician and a parliamentary candidate for United Kingdom Independence Party (UKIP). Peter Noone is married to Mireille (née Strasser), a Strasbourg-born Frenchwoman. They were married on 5 November 1968, Noone's 21st birthday. Because Strasser was Jewish, the Catholic Noone needed a special dispensation for the couple to be married at the Church of the Immaculate Conception in London's Mayfair. They have a daughter, Natalie.
He was the host of VH1's My Generation from 1989 to 1993, and in 2001 he was voted 'VH1's Sexiest Artist. The Viewers' Choice award'. In the '80s he appeared in several versions of Joseph Papp's New York Shakespeare Festival productions of The Pirate of Penzance, in all the touring companies, on Broadway and at the Theatre Royal, Drury Lane in the West End in London. He now lives in Santa Barbara, California, United States. One of his neighbours is Dennis Miller, and Noone occasionally appears on his radio programme. In 1992 he starred in episode 9, season 7 of Married With Children alongside Richie Havens, Spencer Davis, John Sebastian, Robby Krieger and Mark Lindsay.
Filho de pais britânicos, aos dez anos ganhou a sua primeira viola e aos doze comprou a sua primeira guitarra. Aos catorze anos mudou-se para Vancouver e começou a participar de audições como guitarrista. Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Portugal, dada a profissão de seu pai, embaixador. Viveu em Birre, perto de Cascais, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa, o que fez com que aprendesse um pouco da língua portuguesa.
Aos quinze anos abandonou a escola e juntou-se a uma banda como vocalista, fazendo digressões pelo Canadá. Em 1977 conheceu Jim Vallance e juntos começaram a escrever canções, não tardando muito para que as suas músicas começassem a ser tocadas por outros. Aos dezoito anos assinou o seu primeiro contracto com a "A&M Canada".
O álbum Waking up the neighbours, lançado em 1991, produzido por Mutt Lange, continha a balada "(Everything I do) I do it for you" (da autoria de Michael Kamen); da banda sonora de "Robin Hood: Prince of Thieves" que foi um enorme êxito em todo o mundo. A seguir surgiu o disco "So far so good" contendo os maiores sucessos até então.
A carreira musical de Adams inclui vários duetos e colaborações, designadamente com: Tina Turner ("It’s Only Love") e Melanie C ("When You’re Gone").
Entrou no "Canada Wall of Fame". Em 1990 foi nomeado "Member of the Order of Canada" e promovido a Officer em 1998
Bryan Adams vive atualmente, em união de facto, com Alicia Grimaldi, nascida em 1980, sua agente artística desde 2004. Desta relação tem duas filhas: Mirabella Bunny, nascida a 22 de abril de 2011, e Lula RosyLea, a 14 de fevereiro de 2013.
Além de cantor, compositor, produtor, Bryan Adams também é fotógrafo e
já lançou três livros de fotografias, quase sempre inspirado em musas
canadianas.
É também amigo de infância do actor Michael J. Fox.
Adams, um defensor dos Direitos dos animais tornou-se vegetariano por volta dos 28 anos e hoje tem uma alimentação completamente vegan.
A Conspiração da pólvora foi uma tentativa mal-sucedida de um grupo de católicos provinciais ingleses de assassinato do rei Jaime I de Inglaterra, da sua família e da maior parte da aristocraciaprotestante em um único ataque, às Casas do Parlamento, durante a cerimônia de abertura. O objetivo deles era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.
Os conspiradores, católicos insatisfeitos liderados por Robert Catesby, também planearam sequestrar uma criança da realeza, não presente no Parlamento, e incitar uma revolta nas Midlands.
Esta conspiração foi uma de uma série de tentativas mal-sucedidas de
assassinato contra Jaime I, seguida à Conspiração principal e à
Conspiração do Adeus, de 1603. Muitos crêem que a Conspiração da Pólvora foi parte da contrarreforma.
História
Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos
iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a
filha de nove anos de Jaime I (Princesa Elizabeth) seria declarada chefe de estado católica, e foi planeada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter (também grafado Wintour), Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy (também grafado Percye), John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen.
Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet,
com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta.
Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi
sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.
Conspiração
Em março de 1605, a cave por baixo da Câmara dos Lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras
de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia
levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica,
enviaram avisos para que alguns deles se mantivessem à distância do
parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos
avisos chegou aos ouvidos do Rei, o qual ordenou uma revista ao
parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes, guardando a pólvora.
Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores.
No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato.
Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo
executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o
parlamento apenas uma vez ao ano, para uma sessão especial, sendo
mantida a tradição de se revistar a cave do Parlamento antes desta
sessão.
Noite das Fogueiras (ou Noite de Guy Fawkes) de 2005 em Lewes, Sussex
Cultura popular
Foi criada um poema tradicional, em alusão à Conspiração da Pólvora:
"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder treason and plot;
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot."
Tradução livre:
"Lembrai, lembrai do cinco de novembro
A pólvora, a traição, o ardil
Não sei de uma razão para que a traição da pólvora
NOTA: o que para uns é traição, para outros é legítima defesa - é
curioso que, hoje em dia, a máscara estilizada de Guy Fawkes seja
símbolo de liberdade, anonimato e luta pelos direitos individuais de
algumas pessoas:
Jonathan Richard Guy Greenwood (Oxford, 5 de novembro de 1971) é um músico da bandaRadiohead. Foi considerado o 48º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Jonny é constantemente apontado como o maior guitarrista da era moderna.
Greenwood inspirou muitos com o seu jeito de tocar guitarra e estilo. Ele também é conhecido pelo seu estilo agressivo de tocar guitarra e guitarristas como Russell Lissack, da banda inglesa de rock Bloc Party, e muitos outros, citam Greenwood como sendo uma grande influência na sua forma de tocar.
Ana Bacalhau é uma cantora portuguesa, nascida a 5 de novembro de 1978, em Lisboa. Foi celebrizada como voz do grupo Deolinda, inspirado pelo fado e pelas suas origens tradicionais.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na vertente de língua portuguesa e língua inglesa, possuindo ainda uma pós-graduação em ciências documentais.
Foi vocalista do grupo Lupanar, do qual foi membro fundador. Com esse mesmo grupo, gravou um CD ("Abertura" de 2005) e participou num álbum de homenagem a Carlos Paredes.
Participou ainda num trio de jazz chamado Tricotismo.