sexta-feira, janeiro 13, 2017

O naufrágio do Costa Concordia foi há cinco anos

O Naufrágio do Costa Concordia foi um acidente ocorrido com o navio de cruzeiro Costa Concordia no dia 13 de janeiro de 2012. Navegando junto à costa da ilha de Giglio, na região da Toscânia, a embarcação abalroou rochas sub-aquáticas, devido ao seu calado. O acidente causou 32 mortes.
Após um solavanco e um corte de corrente elétrica, o comandante comunicou que havia uma avaria no gerador e que em breve a energia seria restabelecida; na sequência, foi dada a ordem de abandonar o navio, uma vez que o comando da embarcação estava na responsabilidade do imediato do comandante; Naquele momento, e da inspeção do imediato, observou-se que estava entrando água no navio. Segundo comunicado do armador, o navio bateu num banco de areia. Fotos indicam que embarcação também bateu em rochas, ficando um pedaço de pedra preso ao casco rompido do navio. O navio adernou a estibordo, ficando com aproximadamente dois terços dentro da água.
Alguns sobreviventes relataram que a música My Heart Will Go On, de Céline Dion, da banda sonora do filme Titanic, foi a última canção ouvida pelos passageiros do navio Costa Concordia quando afundou. O capitão Francesco Schettino foi um dos primeiros a abandonar seu navio. Segundo informações dele junto à comunicação social internacional, o mesmo justificou que fora arremetido na hora do choque e caíra no mar, e que já tinha outro comandante (o imediato), em seu lugar. Dessa forma se recusou a retornar a ele para organizar a retirada dos passageiros e tripulantes. Mesmo assim foi suspenso pela Costa Crociere e ficou em prisão domiciliar, até 5 de julho de 2012.

Mapa de localização do naufrágio 

O navio naufragou após colisão com rocha junto ao porto da ilha de Giglio. O barco estava inclinado num ângulo de 80º. No naufrágio 32 pessoas faleceram (com o último corpo sendo localizado apenas em novembro de 2014). O Costa Concordia, naquela noite, estava com 3.229 passageiros e 1.023 tripulantes.


quinta-feira, janeiro 12, 2017

Há seis anos, enchentes e deslizamentos de terra no Rio de Janeiro mataram centenas de pessoas

Enchentes e deslizamentos de terra atingiram o estado do Rio de Janeiro, localizado no Sudeste do Brasil, em 12 de janeiro de 2011. Os municípios mais afetados foram Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim na Região Serrana e Areal na Região Centro-Sul do estado. Os serviços governamentais contabilizaram 916 mortes e cerca de 345 desaparecidos. A Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, reportou que 428 pessoas morreram em Nova Friburgo, 382 em Teresópolis, 71 em Petrópolis, 21 em Sumidouro, 4 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim. Já as desaparecidas foram 180 em Teresópolis, 85 em Nova Friburgo, 45 em Petrópolis e 2 em Sumidouro. Ainda de acordo com o MP, outras 32 pessoas não foram encontradas em outras localidades da Região Serrana, até aquele momento, nos quatro municípios. Por último, cerca de 35 mil pessoas ficaram desalojadas em consequência dos desastres naturais.
A tragédia foi considerada como o maior desastre climático da história do país, superando os 463 mortos do temporal que atingiu o município paulista de Caraguatatuba, em 1967. No entanto, a maior tragédia natural da história do Brasil ainda é a grande inundação ocorrida na Serra das Araras, em janeiro de 1967, que, entre mortos e desaparecidos, vitimou cerca de 1700 pessoas.
No dia 14 de janeiro, a notícia de queda de caixa de água causou pânico entre moradores de Nova Friburgo, assustando moradores da cidade, e da Região Serrana do Rio. Com medo, boa parte da população chegou a pensar que uma represa do município havia rompido. A região voltou a receber precipitação dias posteriores. Até mesmo a cidade do Rio de Janeiro entrou em estado de atenção no dia 15 de janeiro por fortes chuvas nas zonas norte e oeste, segundo o Centro de Operações Rio. Alerta para o dia 16 e 17 de janeiro foi repassado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), tendo a possibilidade de mais chuvas para toda a região, decorrente das condições favoráveis.

quarta-feira, janeiro 11, 2017

Os dois sonetos de amor da hora triste

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I
Quando eu morrer - e hei-de morrer primeiro
do que tu - não deixes fechar-me os olhos 
meu Amor. Continua a espelhar-te nos meus olhos
e ver-te-ás de corpo inteiro

como quando sorrias no meu colo.
E, ao veres que tenho toda a tua imagem
dentro de mim, se, então, tiveres coragem,
fecha-me os olhos com um beijo.

Eu, Marco Pólo,

farei a nebulosa travessia
e o rastro da minha barca
segui-lo-ás em pensamento. Abarca

nele o mar inteiro, o porto, a ria...
E, se me vires chegar ao cais dos céus,
ver-me-ás, debruçado sobre as ondas, para dizer-te adeus.

II
Não um adeus distante
ou um adeus de quem não torna cá,
nem espera tornar. Um adeus de até já,
como a alguém que se espera a cada instante.

Que eu voltarei. Eu sei que hei-de voltar
de novo para ti, no mesmo barco
sem remos e sem velas, pelo charco
azul do céu, cansado de lá estar.

E viverei em ti como um eflúvio, uma recordação.
E não quero que chores para fora,
Amor, que tu bem sabes que quem chora

assim, mente. E, se quiseres partir e o coração
to peça, diz-mo. A travessia é longa... Não atino
talvez na rota. Que nos importa, aos dois, ir sem destino.

Álvaro Feijó, lido na evocação de Mário Soares, pela voz de Maria Barroso

in Cibertúliapost de Miguel Marujo

terça-feira, janeiro 10, 2017

Música adequada à data...



Hoje é Dia de São Gonçalo de Amarante...!

Gonçalo de Amarante (Arriconha, 1187 - Amarante, 10 de janeiro de 1262), membro da Ordem dos Pregadores ou Dominicanos, foi um eclesiástico português. Gozando de grande devoção popular que irradiou a partir do norte do país, é popularmente conhecido como São Gonçalo de Amarante, mas, na realidade, é considerado beato pela Igreja Católica, pelo que a forma correta de o denominar é Beato Gonçalo de Amarante.

Mano Solo morreu há sete anos

Mano Solo, nome artístico de Emmanuel Cabut (Châlons-sur-Marne, 24 de abril de 1963 - Paris, 10 de janeiro de 2010), foi um cantor, desenhador, guitarrista e pintor francês.
Era filho do caricaturista Cabu, morto no massacre do Charlie Hebdo, em 7 de janeiro de 2015.
Morreu aos 46 anos, vítima de derrames de múltiplos aneurismas cerebrais, sofridos em novembro de 2009, agravados pela SIDA.
 
 

David Bowie partiu há um ano...

David Bowie (nome artístico de David Robert Jones, Londres, 8 de janeiro de 1947 - Manhattan, Nova Iorque, 10 de janeiro de 2016) é um músico, ator e produtor musical inglês. Por vezes referido como "Camaleão do Rock", pela capacidade de sempre renovar sua imagem, tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo pelo seu trabalho nas décadas de 70 e 80, além de ser distinguido por uma voz característica e pela profundidade intelectual da sua obra.
Embora ainda cedo tenha realizado o álbum David Bowie e diversas canções, Bowie só chamou a atenção do público em 1969, quando a canção "Space Oddity" alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, The Man Who Sold the World (1970) e Hunky Dory (1971), ele retorna em 1972, durante a era glam rock, com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de "Starman" e do aclamado álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. O seu impacto na época foi tal que esta personagem é um dos maiores vultos já criados na cultura popular. Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos Estados Unidos. A vida curta da personagem revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.
Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com o seu som e a sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu o seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção "Fame", em co-autoria com John Lennon, do álbum Young Americans. O som constitui uma mudança radical no estilo que, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie renovou-se e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova personagem, Thin White Duke, apresentada no aclamado Station to Station (1976), que traz um Bowie interessado em misticismo, cabala e nazismo, ele confundiu as expectativas do seu público americano e da sua gravadora com a produção do minimalista Low (1977) - a primeira das três colaborações com Brian Eno durante os seguintes dois anos. A chamada "Trilogia de Berlim" (com "Heroes" e Lodger) trouxe álbuns introspectivos que lograram o topo nas paradas britânicas e que ganharam admiração crítica duradoura.
Seguindo o sucesso comercial irregular no final dos anos 70, a canção "Ashes to Ashes" do álbum de 1980 Scary Monsters (and Super Creeps) alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e lançou bases para um novo movimento chamado New Romanticism. No ano seguinte, em conjunto com a banda Queen, escreveu e cantou a canção "Under Pressure" e em seguida atingiu novo pico comercial com o álbum Let's Dance (1983), que rendeu sucessos com a canção homónima e o fez cativar nova audiência. Ao longo dos anos 90 e decénio de 2000, Bowie continuou a experimentar novos estilos musicais, incluindo os géneros industrial, drum and bass, e adult contemporary. O  último álbum de inéditas foi por muito tempo Reality, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004. Após um período de quase dez anos em hiato, divulga The Next Day em 2013 e recebe boas avaliações da crítica e público. Após comemorar cinquenta anos de carreira com a coletânea Nothing Has Changed em 2014, o cantor produziu o seu último trabalho ainda vivo, o álbum Blackstar (2016).
A influência de David Bowie é única, musical e socialmente. Como escreveu o biógrafo David Buckley, "ele penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável." De facto, grande é sua influência no mundo da música entre artistas e bandas mais antigas e a nova geração (Ver Influência), e, além de ter auxiliado movimentos como a libertação gay e a recriação de uma nova juventude independente, introduziu novos modos de se vestir na cena musical e tem uma carreira prestigiada no cinema. Em 2002, ficou em 29º lugar na lista popular 100 Greatest Britons e já vendeu mais de 136 milhões de álbuns ao longo de sua carreira. Foi premiado no Reino Unido com 9  álbuns de platina, 11 de ouro e 8 de prata, e, nos Estados Unidos, 5 de platina e 7 de ouro. Em 2004, a Rolling Stone colocou-o na 39ª posição em sua lista dos "100 Maiores Artistas do Rock de Todos os Tempos" e em 23º lugar na lista dos "Melhores Cantores de Todos os Tempos".

(...)

Na noite do dia 10 de janeiro, dois dias após o seu sexagésimo nono aniversário e o lançamento do álbum Blackstar, Bowie morreu no seu apartamento em Nova York, vítima de cancro de fígado. O músico foi diagnosticado com a doença dezoito meses antes, mas optou não anunciar o seu estado de saúde para o público. O diretor de teatro belga Ivo van Hove, com quem trabalhou no musical Off-Broadway Lazarus, disse que Bowie evitou assistir aos ensaios pelo avanço da doença. Hove observou que David estava trabalhando constantemente durante o diagnóstico.
Tony Visconti, produtor musical de Bowie, disse:
Ele sempre fez o que quis. E ele queria fazer as coisas do jeito dele, e da melhor maneira possível. A sua morte não foi diferente da sua vida - uma obra de arte. Ele fez Blackstar para nós, é o seu presente final. Eu sabia por um ano que isso aconteceria dessa forma. Não estava, entretanto, preparado. Ele era um homem extraordinário, cheio de amor e vida. Ele sempre estará connosco. Por ora, é apropriado chorar.
Após a morte de Bowie, fãs fizeram homenagens e memoriais. Foram distribuídas flores num mural de Brixton, sul de Londres, onde o cantor nasceu. A fotografia da capa do álbum Aladdin Sane serviu de ilustração, enquanto fãs cantavam as suas músicas. Outras homenagens ocorreram em Nova York, Los Angeles e Berlim. Bowie foi cremado em Nova York.

Gabriela Mistral morreu há 60 anos...

Gabriela Mistral, pseudónimo de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña, 7 de abril de 1889 - Nova Iorque, 10 de janeiro de 1957), foi uma poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena, agraciada com o Nobel de Literatura de 1945.
Os temas centrais nos seus poemas são o amor, o amor de mãe, memórias pessoais dolorosas, mágoa e recuperação. Lucila nasceu na cidade de Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889. O seu pai abandonou a família quando Lucila completou três anos de idade. A mãe de Lucila faleceu no ano de 1929 e a escritora dedicou-lhe a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou Muerte de mi Madre. Educada em sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária (1904) e ganhou renome ao vencer os Juegos Florales de Santiago, em 1914, com Sonetos de La muerte, sob o pseudónimo de Gabriela Mistral, cuja escolha foi uma homenagem aos seus poetas prediletos: o italiano Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral. Em 1922 é convidada pelo Ministério da Educação do México a trabalhar nos planos de reforma educacional daquele país.
Em 1945 era membro do corpo diplomático chileno, Mistral residia na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, quando recebeu a notícia de que fora agraciada com o Prémio Nobel de Literatura, tornando-se o primeiro escritor latino-americano a receber tal honraria. O Prémio Nobel transformou-a em figura de destaque na literatura internacional e a levou a viajar por todo o mundo e representar o seu país em comissões culturais das Nações Unidas, até falecer em 1957, em Hempstead, no estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A notoriedade a obrigou a abandonar o ensino para desempenhar diversos cargos diplomáticos na Europa. Tida como um exemplo de honestidade moral e intelectual e movida por um profundo sentimento religioso, a tragédia do suicídio do noivo (1907) marcou toda a sua poesia com um forte sentimento de carinho maternal, principalmente nos seus poemas em relação às crianças. Em sua obra aparecem como temas recorrentes o amor pelos humildes e um interesse mais amplo por toda a humanidade.


Miedo

Yo no quiero que a mi niña
golondrina me la vuelvan;
se hunde volando en el Cielo
y no baja hasta mi estera;
en el alero hace el nido
y mis manos no la peinan.
Yo no quiero que a mi niña
golondrina me la vuelvan.

Yo no quiero que a mi niña
la vayan a hacer princesa.
Con zapatitos de oro
¿cómo juega en las praderas?
Y cuando llegue la noche
a mi lado no se acuesta...
Yo no quiero que a mi niña
la vayan a hacer princesa.

Y menos quiero que un día
me la vayan a hacer reina.
La subirían al trono
a donde mis pies no llegan.
Cuando viniese la noche
yo no podría mecerla...
¡Yo no quiero que a mi niña
me la vayan a hacer reina!

segunda-feira, janeiro 09, 2017

O Dia do Fico foi há 195 anos

O Dia do Fico deu-se a 9 de janeiro de 1822 quando o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam o seu regresso a Lisboa, ficando no Brasil.

Por volta de 1821, quando as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa mostraram a ideia de transformar o Brasil de novo numa colónia, os liberais radicais uniram-se ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. As Cortes mandaram uma nova decisão, enviada para o príncipe regente D. Pedro de Alcântara. Uma das exigências era o seu regresso imediato a Portugal.

Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, pressionariam D. Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

A partir daí, D. Pedro entrou em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil.

Este episódio culminou com a declaração de independência do Brasil, que viria a ser proclamada em 7 de setembro de 1822.

Otto Glória nasceu há um século

Otaviano Martins Glória, mais conhecido por Otto Glória (Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 1917 - Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1986), foi um técnico brasileiro de futebol.

Dirigiu as equipas da Portuguesa de São Paulo e do Vasco do Rio de Janeiro, o Benfica, o Belenenses, o FC Porto e Sporting em Portugal, assim como a própria Selecção Portuguesa, em França o Olímpico de Marselha e em Espanha o Atlético de Madrid. Foi o técnico da seleção portuguesa que disputou o Mundial de Futebol de 1966, alcançando o 3º lugar na prova.

Mas, antes de ir para o futebol, Oto estava mais ligado com o basquetebol.

É-lhe atribuída a frase, sobre o trabalho de treinador em Portugal: «Naquele país, quando se perde o treinador é chamado de "Besta". Quando vence, de "Bestial"».

A 2 de setembro de 1966 recebeu a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique.

Dave Matthews - 50 anos!

David John Matthews (Joanesburgo, 9 de janeiro de 1967) é um músico sul-africano. É o vocalista, compositor e guitarrista da banda Dave Matthews Band. David também trabalhou como artista a solo e com outros músicos como Tim Reynolds, The Blue Man Group e Trey Anastasio. David já recebeu um Grammy Award de melhor cantor-compositor. Também trabalhou ocasionalmente como ator, aparecendo em filmes de destaque.


domingo, janeiro 08, 2017

Shirley Bassey - 80 anos

Shirley Veronica Bassey (Cardiff, 8 de janeiro de 1937) é uma cantora nascida no País de Gales, considerada uma das maiores cantoras do século XX e uma das mais poderosas vozes já registadas.
Os seus trabalhos mais conhecidos são os temas que cantou nos filmes de James Bond: Goldfinger (1964), Diamonds Are Forever (1971) e Moonraker (1979).
Casou-se e divorciou-se duas vezes, teve duas filhas, e adotou um menino. Atualmente vive no Mónaco; e realiza turnês pela Europa e Estados Unidos.


David Bowie nasceu há 70 anos

David Bowie, nome artístico de David Robert Haywood-Jones, (Brixton, Londres, 8 de janeiro de 1947 - Manhattan, Nova Iorque, 10 de janeiro de 2016) foi um cantor, compositor, ator e produtor musical inglês. Por vezes referido como "Camaleão do Rock" pela capacidade de sempre renovar sua imagem, tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nas décadas de 1970 e 1980, além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua obra.

(...)

É conhecido também pela actuação em filmes como The Man Who Fell to Earth, The Hunger, Merry Christmas Mr. Lawrence e Labyrinth.

Giotto morreu há 680 anos

Cinque maestri del rinascimento fiorentino, XVI sec, giotto.JPG
Retrato anónimo, Museu do Louvre

Giotto di Bondone mais conhecido simplesmente por Giotto, (Colle Vespignano, 1266 - Florença, 8 de janeiro de 1337) foi um pintor e arquiteto italiano.
Nasceu perto de Florença, foi discípulo de Cinni di Pepo, mais conhecido na história da arte pela introdução da perspetiva na pintura, durante o renascimento.
Devido ao alto grau de inovação de seu trabalho (ele é considerado o introdutor da perspetiva na pintura da época), Giotto é considerado por Bocaccio o precursor da pintura renascentista. Ele é considerado o elo entre o renascimento e a pintura medieval e a bizantina.
A característica principal do seu trabalho é a identificação da figura dos santos como seres humanos de aparência comum. Esses santos com ar humanizado eram os mais importantes das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, que vai cada vez mais se firmando até ao Renascimento.
Giotto, forma diminuitiva de Ambrogio ou Angiolo, não se sabe ao certo, adoptou a linguagem visual dos escultores, procurando obter volume e altura realista nas figuras em suas obras. Comparando suas obras com as do seu mestre, elas são muito mais naturalistas, sendo Giotto o pioneiro na introdução do espaço tridimensional na pintura europeia. Em seus trabalhos pela Itália, Giotto fez amizades com o Rei de Nápoles e Bocaccio, que o menciona em seu livro, Decameron.
O Papa Benedito XI quis empregar Giotto, que passaria então dez anos em Roma. Posteriormente, trabalharia para o Rei de Nápoles. Em 1320, ele retornou à Florença, onde chefiaria a construção da Catedral de Florença. Giotto morreu quando pintava "O Juízo Final" para a capela de Bargello, em Florença. Durante uma escavação na Igreja de Santa Reparata, em Florença, foram descobertos ossos na mesma área que Vasari tinha relatado como o túmulo de Giotto. Um exame forense parece ter confirmado que a ossada era mesmo de Giotto.
Os ossos eram de um homem baixo, que pode ter sofrido de uma forma de nanismo. Isso apoia uma tradição da Igreja da Santa Cruz de que um anão que aparece em um dos afrescos é um auto-retrato de Giotto.

A adoração dos Reis Magos - Giotto

Galileu Galilei morreu há 375 anos

Galileu Galilei foi personalidade fundamental na revolução científica. Foi o mais velho dos sete filhos do alaudista Vincenzo Galilei e de Giulia Ammannati. Viveu a maior parte de sua vida em Pisa e em Florença, na época integrantes do Grão-Ducado da Toscana.
Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito de referencial inercial, ideias precursoras da mecânica newtoniana. Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo. Contudo a principal contribuição de Galileu foi para o método científico, pois a ciência assentava numa metodologia aristotélica.
O físico desenvolveu ainda vários instrumentos como a balança hidrostática, um tipo de compasso geométrico que permitia medir ângulos e áreas, o termómetro de Galileu e o precursor do relógio de pêndulo. O método empírico, defendido por Galileu, constitui um corte com o método aristotélico mais abstrato utilizado nessa época, devido a este Galileu é considerado como o "pai da ciência moderna".

Mouzinho de Albuquerque morreu há 115 anos

Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque (Batalha, Batalha, Quinta da Várzea, 12 de novembro de 1855Lisboa, 8 de janeiro de 1902) foi um oficial de cavalaria português que ganhou grande fama em Portugal por ter protagonizado a captura do imperador nguni Gungunhana em Chaimite (1895) e pela condução da subsequente campanha de pacificação, isto é de subjugação das populações locais à administração colonial portuguesa, no território que viria a constituir o actual Moçambique, e entre outras coisas uma das mais brilhantes figuras militares portuguesas, herói de Chaimite e de Gaza, durante as gloriosas campanhas de África (1894-1895), e um dos mais notáveis administradores coloniais.
 
(...)


A memória de Mouzinho de Albuquerque foi repristinada durante o Estado Novo, sendo apontado como o exemplo do herói da expansão colonial portuguesa e da heroicidade da missão civilizadora que se apontava como justificação para a dominação colonial. Essa heroicidade foi acentuada durante a Guerra Colonial pelo que, pelos seus valorosos feitos em África, o major de cavalaria Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque foi feito patrono da Arma de Cavalaria do Exército Português, sendo apontado como um exemplo para os militares que servem naquela Arma.
Numa tradição que ainda se mantém, sempre que uma força de cavalaria é destacada em missão no estrangeiro, em cerimónia solene é entregue ao comandante da força o Quadro Mouzinho. Sempre que não haja uma força de cavalaria destacada o Quadro Mouzinho regressa a casa-mãe da cavalaria, a Escola Prática de Cavalaria, local onde se encontram importantes peças do seu espólio. Um busto em cera, moldado da face do próprio Mouzinho aquando da sua morte, está no Museu do Regimento de Lanceiros N.º 2.

sábado, janeiro 07, 2017

Um ilustre canadiano nasceu há 190 anos

Sir Sandford Fleming (Kirkcaldy, January 7, 1827 – Halifax, July 22, 1915) was a Scottish Canadian engineer and inventor. Born and raised in Scotland, he emigrated to colonial Canada at the age of 18. He proposed worldwide standard time zones, designed Canada's first postage stamp, left a huge body of surveying and map making, engineered much of the Intercolonial Railway and the Canadian Pacific Railway, and was a founding member of the Royal Society of Canada and founder of the Royal Canadian Institute, a science organization in Toronto.


sexta-feira, janeiro 06, 2017

Gustave Doré nasceu há 185 anos

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 - Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhador e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. O seu estilo caracteriza-se pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.

Braille morreu há 165 anos

Louis Braille (Coupvray, 4 de janeiro de 1809 - Paris, 6 de janeiro de 1852) foi o criador do sistema de leitura para cegos que recebeu seu nome, braille.

O nome "Louis Braille" em braille

quinta-feira, janeiro 05, 2017

Shackleton morreu há 95 anos

Ernest Henry Shackleton (Kilkea, condado de Kildare, 15 de fevereiro de 1874 - Geórgia do Sul, 5 de janeiro de 1922) foi um explorador polar que liderou três expedições britânicas à Antártida, e uma das principais figuras do período conhecido como Idade Heróica da Exploração da Antártida.

Nascido no Condado de Kildare, na Irlanda, Shackleton e a sua família anglo-irlandesa mudaram-se para Sydenham, uma zona dos subúrbios de Londres, quando ele tinha dez anos de idade. A sua primeira experiência nas regiões polares foi como terceiro-oficial na Expedição Discovery liderada pelo capitão Robert Falcon Scott, em 1901-04, durante a qual foi enviado para casa mais cedo devido a problemas com escorbuto. Determinado a dar a volta a este insucesso pessoal, regressou à Antártida em 1907 à frente da Expedição Nimrod. Em janeiro de 1909, ele e mais três companheiros efectuaram uma marcha para sul que estabeleceria uma nova marca Farthest South - latitude 88° 23′ S, a 180 km do Polo Sul. Por esta conquista, Shackleton recebeu o título de cavaleiro do rei Eduardo VII quando regressou a casa.

Depois da corrida ao Polo Sul ter terminado em dezembro de 1911, com a conquista de Roald Amundsen, Shackleton virou a sua atenção para aquele que ele considerava ser o restante grande objectivo da exploração antárctica: atravessar o continente de mar a mar, passando pelo polo. Para prosseguir com este projecto, Shackleton preparou a Expedição Transantártica Imperial (1914-17). A expedição não correu bem, com o navio, Endurance a ficar preso no gelo e, posteriormente, a ser lentamente esmagado mesmo antes da tripulação conseguir desembarcar. Seguiu-se uma série de explorações, e um salvamento in-extremis sem, no entanto, perdas humanas, que daria o estatuto de herói a Shackleton, embora não tivesse sido imediatamente claro. Em 1921, regressou à Antártida, na Expedição Shackleton–Rowett, com a intenção de levar a cabo um programa científico. Antes mesmo de a expedição ter começado os seus trabalhos de pesquisa, Shackleton morreria de ataque cardíaco enquanto o seu navio, Quest, estava ancorado na Geórgia do Sul. A pedido da sua esposa, foi ali enterrado.

Fora das expedições, a vida de Shackleton era, geralmente, agitada e unfulfilled. Na sua busca por soluções para o seu bem-estar e segurança, ele criou vários negócios, mas nenhum teve sucesso. Os seus assuntos financeiros eram habitualmente confusos; quando morreu, estava significativamente endividado. Após a sua morte, foi elogiado pela imprensa, acabou por ser, em larga medida, esquecido, enquanto a reputação do seu rival, Scott, manteve-se durante muitas décadas. No século XX, Shackleton foi "redescoberto", tonando-se uma figura de culto, um modelo de liderança que, em circunstâncias extremas, mantinha a coesão na sua equipa, numa história de sobrevivência, descrita pela historiadora polar, Stephanie Barczewski, como "incrível".

As suas qualidades de liderança chamaram a atenção no início do século XXI, principalmente devido ao sucesso obtido nas operações de salvamento da Expedição Transantáctica Imperial. O seu carácter é resumido na última frase do livro Shackleton's Boat Journey de F A Worsley, capitão do Endurance como "As suas características mais marcantes são o seu cuidado e atenção para com o bem-estar de todos os seus homens."