A memória de Mouzinho de Albuquerque foi repristinada durante o Estado Novo, sendo apontado como o exemplo do herói da expansão colonial portuguesa e da heroicidade da missão civilizadora que se apontava como justificação para a dominação colonial. Essa heroicidade foi acentuada durante a Guerra Colonial pelo que, pelos seus valorosos feitos em África, o major de cavalaria Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque foi feito patrono da Arma de Cavalaria do Exército Português, sendo apontado como um exemplo para os militares que servem naquela Arma.
Numa tradição que ainda se mantém, sempre que uma força de cavalaria é destacada em missão no estrangeiro, em cerimónia solene é entregue ao comandante da força o Quadro Mouzinho. Sempre que não haja uma força de cavalaria destacada o Quadro Mouzinho regressa a casa-mãe da cavalaria, a Escola Prática de Cavalaria, local onde se encontram importantes peças do seu espólio. Um busto em cera, moldado da face do próprio Mouzinho aquando da sua morte, está no Museu do Regimento de Lanceiros N.º 2.