sexta-feira, março 01, 2013
Há 40 anos os Pink Floyd lançaram um álbum que revolucionou a música moderna
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quinta-feira, fevereiro 28, 2013
Há vinte anos, morreram dez pessoas em Waco (e muitas mais morreram depois por causa do cerco)
| Hora | Evento |
|---|---|
| 05:00 | 76 agentes se reúnem em Fort Hood para se dirigirem à área do complexo de Monte Carmelo. |
| 09:45 | Os agentes do ATF vão em direção ao complexo. Começa o tiroteio. |
| 09:48 | O davidiano Wayne Martin, um advogado de Waco, liga para o 911 (112 dos Estados Unidos). |
| 11:30 | Cessar-fogo. |
| 16:00 | A primeira mensagem de Koresh é passada pela rádio KRLD-AM em Dallas. |
| 16:55 | Michael Schroeder é morto ao retornar para o complexo. |
| 17:00 | O porta-voz da ATF, Ted Royster, diz que os tiros continuaram esporadicamente durante a tarde. |
| 19:30 | David Koresh é entrevistado pela CNN. O FBI adverte a CNN para não realizar mais entrevistas. |
| 20:15 | A porta-voz da ATF, Sharon Wheeler, declara que as negociações continuam e que o tiroteio acabou. |
| 22:00 | Até esse momento quatro crianças saíram. |
| 22:05 | Koresh fala por 20 minutos na rádio KRLD, descrevendo suas crenças e dizendo que ele é o mais seriamente ferido dos davidianos. |
- Agentes do governo:
- Todd McKeehan
- Conway LeBleu
- Robert Williams
- Steve Willis
- Membros do Ramo Davidiano:
- Jaydean Wendel
- Winston Blake
- Peter Gent
- Michael Schroeder
- Peter Hipsman
- Perry Jones
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Non habemus papam - o bispado de Roma está em Sede vacante
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Rui Reininho - 58 anos
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António Livramento, o melhor jogador de hóquei em patins de sempre, nasceu faz hoje 70 anos!
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quarta-feira, fevereiro 27, 2013
Porque hoje é dia de recordar grande Poeta...
Poema Quase Apostólico
Está sereno o poeta
Desprende-se-lhe dos ombros e cai
depois em pregas por ele abaixo a manhã
Não pertencem ao dia os gestos que ele tem
não morrerão na noite seus assombrosos passos
Dizem que ele volta a pôr em movimento a roda
de crianças de atitudes desmedidas
que o vento varreu e parque algum queria
E abre os braços para deixar cair na cidade
um ano favorável ao senhor
E põe o rosto do senhor por trás das suas palavras
Elas decerto o hão-de dar a quem as demandar
in Aquele Grande Rio Eufrates (1961)- Ruy Belo
Josh Groban - 32 anos
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Borodin morreu há 126 anos
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Recordar Ruy Belo no dia em que passam 80 anos sobre o seu nascimento
As árvores que eu vejo em vez de fruto dão pássaros
Os pássaros são o fruto mais vivo das árvores
Os pássaros começam onde as árvores acabam
Os pássaros fazem cantar as árvores
Ao chegar aos pássaros as árvores engrossam movimentam-se
deixam o reino vegetal para passar a pertencer ao reino animal
Como pássaros poisam as folhas na terra
quando o outono desce veladamente sobre os campos
Gostaria de dizer que os pássaros emanam das árvores
mas deixo essa forma de dizer ao romancista
é complicada e não se dá bem na poesia
não foi ainda isolada da filosofia
Eu amo as árvores principalmente as que dão pássaros
Quem é que lá os pendura nos ramos?
De quem é a mão a inúmera mão?
Eu passo e muda-se-me o coração
Ruy Belo
Há 70 anos, um incendio acabou com o Reichstag e o Partido Comunista da Alemanha
terça-feira, fevereiro 26, 2013
Sandie Shaw - 66 anos
- (There's) always something there to remind (de Burt Bacharach)
- Long live love
- Puppet on a string
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Há vinte anos o World Trade Center foi alvo de um primeiro atentado
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Johnny Cash nasceu há 81 anos
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Michael Bolton - 60 anos!
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segunda-feira, fevereiro 25, 2013
Cesário Verde asceu há 158 anos
I
Num castelo deserto e solitário,
Toda de preto, às horas silenciosas,
Envolve-se nas pregas dum sudário
E chora como as grandes criminosas.
Pudesse eu ser o lenço de Bruxelas
Em que ela esconde as lágrimas singelas.
II
É loura como as doces escocesas,
Duma beleza ideal, quase indecisa;
Circunda-se de luto e de tristezas
E excede a melancólica Artemisa.
Fosse eu os seus vestidos afogados
E havia de escutar-lhe os seu pecados.
III
Alta noite, os planetas argentados
Deslizam um olhar macio e vago
Nos seus olhos de pranto marejados
E nas águas mansíssimas do lago.
Pudesse eu ser a Lua, a Lua terna,
E faria que a noite fosse eterna.
IV
E os abutres e os corvos fazem giros
De roda das ameias e dos pegos,
E nas salas ressoam uns suspiros
Dolentes como as súplicas dos cegos.
Fosse eu aquelas aves de pilhagem
E cercara-lhe a fronte, em homenagem.
V
E ela vaga nas praias rumorosas,
Triste como as rainhas destronadas,
A contemplar as gôndolas airosas,
Que passam, a giorno iluminadas.
Pudesse eu ser o rude gondoleiro
E ali é que fizera o meu cruzeiro.
VI
De dia, entre os veludos e entre as sedas,
Murmurando palavras aflitivas,
Vagueia nas umbrosas alamedas
E acarinha, de leve, as sensitivas.
Fosse eu aquelas árvores frondosas,
E prendera-lhe as roupas vaporosas.
VII
Ou domina, a rezar, no pavimento
Da capela onde outrora se ouviu missa,
A música dulcíssima do vento
E o sussurro do mar, que se espreguiça.
Pudesse eu ser o mar e os meus desejos
Eram ir borrifar-lhe os pés, com beijos.
VIII
E às horas do crepúsculo saudosas,
Nos parques com tapetes cultivados,
Quando ela passa curvam-se amorosas
As estátuas dos seus antepassados.
Fosse eu também granito e a minha vida
Era vê-la a chorar arrependida.
IX
No palácio isolado como um monge,
Erram as velhas almas dos precitos,
E nas noites de inverno ouvem-se ao longe
Os lamentos dos náufragos aflitos.
Pudesse eu ter também uma procela
E as lentas agonias ao pé dela!
X
E às lajes, no silêncio dos mosteiros,
Ela conta o seu drama negregado,
E o vasto carmesim dos reposteiros
Ondula como um mar ensanguentado.
Fossem aquelas mil tapeçarias
Nossas mortalhas quentes e sombrias.
XI
E assim passa, chorando, as noites belas,
Sonhando uns tristes sonhos doloridos,
E a refletir nas góticas janelas
As estrelas dos céus desconhecidos.
Pudesse eu ir sonhar também contigo
E ter as mesmas pedras no jazigo!
...............................
XII
Mergulha-se em angústias lacrimosas
Nos ermos dum castelo abandonado,
E as próximas florestas tenebrosas
Repercutem um choro amargurado.
Uníssemos, nós dois, as nossas covas,
Ó doce castelã das minhas trovas!
in O Livro de Cesário Verde (1901) - Cesário Verde
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Caruso nasceu há 140 anos
Alfredo Marceneiro nasceu há 122 anos
Alfredo Rodrigo Duarte (Lisboa, 25 de fevereiro de 1891 - Lisboa, 26 de junho de 1982) mais conhecido como Alfredo Marceneiro devido a sua profissão, foi um fadista Português que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal.
Era filho de uma família muito humilde, oriunda do Cadaval. Com a morte do pai teve que deixar a escola primária. Começou então a trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua mãe e irmãos.
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