sábado, março 05, 2011

Recordar Villa-Lobos

Kadafi fala aos Portugueses (atenção que o tradutor teve problemas a escrever na língua de Camões, mas o essencial ficou)

Rosa Luxemburgo nasceu há 140 anos


Rosa Luxemburgo, em polaco Róża Luksemburg (Zamość, 5 de Março de 1871Berlim, 15 de Janeiro de 1919), foi uma filósofa e economista marxista judeu-polaca naturalizada alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia do Reino da Polônia e Lituânia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Em 1914, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1° de Janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em Novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.
Luxemburgo considerou o levante espartaquista de Janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro. Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias de direita composta por veteranos da Primeira Guerra que defendiam a República de Weimar, Luxemburgo, Liebknecht e centenas de seus adeptos foram presos, espancados e assassinados sem direito a julgamento. Desde suas mortes, Luxemburgo e Liebknecht atingiram o status de mártires tanto para marxistas quanto para social-democratas.

(...)

Em 1919, Bertolt Brecht escreveu um epitáfio poético em homenagem a Luxemburgo, que recebeu música de Kurt Weill em 1928, sendo renomeado como O Requiem de Berlim:
Aqui jaz
Rosa Luxemburgo,
judia da Polónia,
vanguarda dos operários alemães,
morta por ordem dos opressores.
Oprimidos,
enterrai as vossas desavenças!


Pedro Homem de Mello morreu há 27 anos

 (imagem daqui)
Pedro da Cunha Pimentel Homem de Melo (Porto, 6 de Setembro de 1904 — Porto, 5 de Março de 1984) foi um poeta, professor e folclorista português.
Nasceu no seio de uma família fidalga, filho de António Homem de Melo e de Maria do Pilar da Cunha Pimentel, tendo, desde cedo, sido imbuído de ideais monárquicos, católicos e conservadores. Foi sempre um sincero amigo do povo e a sua poesia é disso reflexo. O seu pai, pertenceu ao círculo íntimo do poeta António Nobre.
Estudou Direito em Coimbra, acabando por se licenciar em Lisboa, em 1926. Exerceu a advocacia, foi subdelegado do Procurador da República e, posteriormente, professor de português em escolas técnicas do Porto (Mouzinho da Silveira e Infante D. Henrique), tendo sido director da Mouzinho da Silveira. Membro dos Júris dos prémios do secretariado da propaganda nacional. Foi um entusiástico estudioso e divulgador do folclore português, criador e patrocinador de diversos ranchos folclóricos minhotos, tendo sido, durante os anos 60 e 70, autor e apresentador de um popular programa na RTP sobre essa temática.
Pedro Homem de Melo casou com Maria Helena Pamplona e teve dois filhos: Maria Benedita, que faleceu ainda criança, e Salvador Homem de Melo, já falecido, que foi casado com Maria Helena Moreira Telles da Silva de quem teve uma filha, Mariana Telles da Silva Homem de Mello, e depois com Maria José Barros Teixeira Coelho, de quem teve uma filha, Rita Teixeira Coelho Homem de Melo.
Foi um dos colaboradores do movimento da revista Presença. Apesar de gabada por numerosos críticos, a sua vastíssima obra poética, eivada de um lirismo puro e pagão (claramente influenciada por António Botto e Federico García Lorca), está injustamente votada ao esquecimento. Entre os seus poemas mais famosos destacam-se Povo que Lavas no Rio e Havemos de Ir a Viana, imortalizados por Amália Rodrigues, e O Rapaz da Camisola Verde.
Afife (Viana do Castelo) foi a terra da sua adopção. Ali viveu durante anos num local paradisíaco, no Convento de Cabanas, junto ao rio com o mesmo nome, onde escreveu parte da sua obra, "cantando" os costumes e as tradições de Afife e da Serra de Arga.


Pequeno sismo no arquipélago da Madeira


Aviso de Sismo no Arquipélago da Madeira


O Instituto de Meteorologia informa que no dia 04-03-2011 pelas 22.37 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 3.2 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 10 km a Sudeste da Deserta Grande. 

Até à elaboração deste comunicado não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido. 

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Protecção Civil (www.prociv.pt).

Heitor Villa-Lobos nasceu há 124 anos


Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de Março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de Novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.
Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.
in Wikipédia

sexta-feira, março 04, 2011

A ética republicana e socialista - versão boy dos bombeiros e protecção civil

(imagem daqui)


Isto Anda Tudo Ligado

O chumbo das aldrabices da isabelinha e do lacão na Assembleia via TV


NOTA: folgo em saber que Isabel (Alçada) Vilar tem formação em Direito Constitucional, que os PS é especialista em contas mas não sabe fazer a prova dos nove das mesmas e que, depois de o Presidente tomar posse, há que malhar no ferro enquanto está quente.

Por favor, não gozem mais com o Amado ou o Sócrates...


Portugal vai presidir ao Comité de Sanções da ONU para a Líbia

Isto só pode ser mesmo a gozar com a dita comunidade internacional…
Cartoon de Shlomo Cohen

in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote 

Iniciação ao estudo dos Macrofungos - curso em Leiria

Curso de Iniciação ao estudo dos Macrofungos

Centro de Interpretação Ambiental

30 de Abril e 1 de Maio de 2011


Formador: Eng.º Mauro Matos
Público-alvo: Maiores de 18 anos
Nº de inscrições: mínimo de 10 e máximo de 20
Inscrição: €35,00, no Centro de Interpretação Ambiental, até ao dia 26 de Abril de 2011

Local

Centro de Interpretação Ambiental de Leiria

cia@cm-leiria.pt

Telefone: 244 845 651

Temáticas do curso
  • Micologia;
  • Constituição de um fungo;
  • Grupos tróficos em que se dividem os
  • fungos;
  • Macrofungos (cogumelos);
  • Diferentes componentes de um cogumelo;
  • A reprodução sexuada, assexuada e o processo de formação de um cogumelo.
Este curso consta de 2 partes integrantes,uma parte teórico-prática e uma parte prática de colheita e posterior identificação de macrofungos recolhidos.


Calendarização

  • 30 de Abril das 10.00 às 12.30 e das 14.30 às 18.00 horas
  • 1 de Maio das 10.00 às 12.30 e das 14.30 às 16.30 horas

Local da Formação Teórica:


Ficheiros de Apoio:

Este é o nosso ditoso amado Ministro dos Negócios Estrangeiros

Amados

 

NOTA/ADENDA: quem é moço da esquerda baixa que parece triste como a noite?

O rescaldo da queda da ponte Hintze Ribeiro - 10 anos

Entre-os-Rios: uma década depois as promessas permanecem no papel

A nova ponte fez-se, o IC 35 não

Nos dias que se seguiram à queda da ponte, o cortejo de ministros e secretários de Estado em direcção a Castelo de Paiva prolongou-se por meses, com a classe política, solene e consternada, a concordar que a tragédia tinha que fechar o ciclo de abandono a que aqueles concelhos vinham sendo votados. Dez anos volvidos, a principal via que ligaria Castelo de Paiva ao centro de Penafiel e que, consequentemente, colocaria os paivenses a 30 minutos do Porto continua sem sair do papel. Consequência: as fábricas continuam a fechar, o desemprego atinge os 20 por cento, o dobro da taxa nacional, e nem os médicos aceitam fixar-se por estas bandas.

Indignado com o que qualifica como "uma gritante falta de responsabilidade dos governantes", o presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Santos, já recolheu assinaturas suficientes para forçar a discussão do problema na Assembleia da República. O caricato desta situação é que a ponte que assegura a passagem sobre o rio entre Castelo de Paiva e Entre-os-Rios foi construída, a escassos metros da nova Hintze Ribeiro, especificamente a pensar no Itinerário Complementar n.º 35 (IC35). A ideia era que a nova rodovia dispensasse os automobilistas de terem que percorrer os 13 quilómetros que separam Entre-os-Rios do centro de Penafiel, onde o acesso ao Porto é garantido pela A4, pela velhinha EN 106. Claramente sobrelotada, esta estrada matou oito pessoas nos últimos três anos. "A cada dois dias e meio há um acidente e a cada seis dias uma vítima, que pode ser um ferido, grave ou ligeiro, ou um morto", contabiliza Alberto Santos. Acresce que as 27 mil pessoas que todos os dias entopem a via fazem com que, nas horas de maior afluxo, se perca mais de uma hora a percorrer os referidos 13 quilómetros.

Como o IC35 nunca passou de um esquisso, a nova ponte não passa de um triste lembrete, a mostrar que as promessas feitas no rescaldo da tragédia perderam validade assim que os microfones mediáticos apontaram noutra direcção. "Fizeram uma ponte que está ali há anos sem servir para nada, porque não liga a lado nenhum. A consciência que os protagonistas políticos revelaram na altura apagou-se, juntamente com os holofotes", lamenta o social-democrata Alberto Santos. A empreitada está orçada em 64 milhões de euros. "Se os fundos comunitários não servem para financiar estruturas como esta, então pergunto-me para que servem", questiona.

As implicações que as más acessibilidades têm a nível social são fáceis de traduzir em estatísticas. Penafiel, que a A4 pôs a 20 minutos do centro do Porto, tem uma taxa de desemprego que ronda os 10 por cento, em linha com o país, portanto. Em Castelo de Paiva, ali mesmo na fronteira, mas sem auto-estrada nem o IC35 que facilitaria o acesso à A4, a taxa de desemprego dobra para os 20 por cento. "Se nos tivessem feito o IC35, tínhamos conseguido atrair investimento. O director-geral da Louis Vuitton esteve em Castelo de Paiva quando a nova ponte estava a ser construída e perguntou se haveria acesso à auto-estrada. Nós não podíamos dizer que o acesso ia ser feito, porque o que tínhamos era uma promessa. Quando lhe dissemos isso, ele, que já estava habituado às promessas dos políticos portugueses, simplesmente desistiu de fazer o investimento", recorda Paulo Teixeira, o social-democrata que, em 2009, perdeu a autarquia paivense para o professor de História Gonçalo Rocha, por apenas 22 votos.

Eleito pelo PS, Gonçalo Rocha confirma que "as más acessibilidades são o maior empecilho ao desenvolvimento do concelho". E não foi só o IC35 que ficou em falta. A variante da EN 222 que termina, junto a uma colina, em Pedorido, continua sem perspectivas de ligação à A32 que atravessará Santa Maria da Feira. "É um troço de seis quilómetros que não se percebe como nunca avançou porque nos poria em ligação com os principais eixos rodoviários do país e a 20 minutos do Porto", desespera.

É que sem estradas também não há médicos que aceitem fixar-se no concelho. "Estamos sempre a pedir médicos, alguns são deslocados, mas, quando verificam as acessibilidades, rejeitam vir para cá", lamenta o autarca. O problema não é de agora. Paulo Teixeira lembra as vezes em que esbarrou na porta do centro de saúde local com aviso "Procure o centro de saúde mais próximo". Já houve mortes que talvez pudessem ter sido evitadas. "No meu tempo", recorda o ex-autarca, "morreram pelo menos duas pessoas, uma criança de cinco anos e um homem de 50, porque era hora de ponta e a viatura de emergência médica não conseguiu chegar de Penafiel a Castelo de Paiva". Os hospitais mais próximos, em Penafiel e em Santa Maria da Feira, ficam a uma hora ou mais de distância, dependendo da hora. "Em saúde, uma hora é muito tempo...", insiste Gonçalo Rocha, para concluir que, desta forma, é difícil curar as nódoas negras do concelho.

Escola Pública & Dignidade: 1 - Governo & PS: 0 (parte 2)

Educação
CNE satisfeito com oposição parlamentar à revisão curricular do Governo

O Conselho Nacional de Educação (CNE) manifestou hoje satisfação por a Assembleia da República impedir a reorganização curricular aprovada pelo Governo e à qual havia dado parecer negativo.


“O CNE considera que a Assembleia da República, ao decidir na linha do parecer que o CNE tomou, de natureza pedagógica, abre um novo caminho para um debate alargado e essencial sobre o currículo”, disse à agência Lusa fonte deste órgão independente, com funções consultivas.

“O CNE fica satisfeito que o seu parecer tenha sido tido em conta”, acrescentou a fonte contactada pela Lusa.

A oposição parlamentar aprovou hoje a cessação de vigência do decreto-lei do Governo que introduz alterações curriculares no ensino básico, com os votos favoráveis de PSD, BE, PCP, PEV e a abstenção do CDS-PP.

O diploma em causa foi publicado em Diário da República a 02 de Fevereiro com entrada em vigor a 01 de Setembro e determinava a eliminação da área de projecto, limitava o estudo acompanhado a alunos com mais dificuldades e reduzia de dois para um o número de professores por turma a leccionar Educação Visual e Tecnológica.

Escola Pública & Dignidade: 1 - Governo & PS: 0

Parlamento
Oposição anula reorganização curricular do Governo

Uma coligação dos partidos da oposição anulou a reorganização curricular determinada pelo Governo. A apreciação parlamentar do PCP que pedia a cessação do decreto em causa foi aprovada, com os votos do PCP, PSD, BE, PEV e com a abstenção do CDS.

Votação idêntica tiveram as apreciações parlamentares apresentadas pelo CDS e BE, mas como sublinhou o Presidente da Assembleia da República a primeira aprovação determinou de imediato a cessação da vigência do decreto que reorganizava os tempos lectivos do segundo e terceiro ciclos do ensino básico.

A bancada do CDS propôs alterações ao diploma, mas já não foram votadas por ter sido aprovada a cessação da vigência do diploma que previa, já a partir do próximo ano lectivo, a extinção da disciplina da Área de Projecto, o fim do par pedagógico (dois professores na sala de aula) em Educação Visual e Tecnológica e a limitação ao estudo acompanhado a alunos com dificuldades.

Acaba assim, mesmo antes de entrar em vigor, o que deveria acontecer a partir de 1 de Setembro próximo. Ontem, durante todo o dia, o Governo acusou a oposição, e sobretudo o PSD, de estar a "sabotar" a "execução orçamental" e de contribuir para o "aumento da despesa pública", ao não permitir que aquele diploma venha a ser aplicado. Foram apresentadas contas pela primeira vez. De manhã, pela ministra Isabel Alçada, em conferência de imprensa. À tarde, na Assembleia da República, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e pelo secretário de Estado da Educação, Alexandre Ventura. Com a cessação de vigência, afirmaram, será provocado um acréscimo da despesa em 43 milhões de euros já este ano e de 120 milhões em 2012.

"É uma medida que terá sérias consequências financeiras no equilíbrio das contas públicas", avisou Lacão, durante o debate sobre os pedidos de apreciação parlamentar do diploma apresentados pelo CDS-PP, PCP e BE. Para o Governo, é também uma iniciativa "inconstitucional", uma vez que, argumentaram Alçada, Lacão e Ventura, implica um aumento da despesa, o que se encontrará vedado pelo artigo 167 da Constituição.

Segundo este artigo, os deputados "não podem apresentar projectos de lei, propostas de lei ou propostas de alteração que envolvam, no ano económico em curso, aumento das despesas ou diminuição das receitas do Estado previstas no Orçamento". Ouvido pelo PÚBLICO, o constitucionalista Tiago Duarte considerou que a disposição não se aplica aos pedidos de cessação de vigência que foram apresentados pelo PSD, PCP e BE. "Não é uma questão pacífica, mas neste caso penso que não existe inconstitucionalidade", disse.

Com uma tese de doutoramento precisamente sobre o Orçamento e a lei por detrás dele, Tiago Duarte explicou que os grupos parlamentares que requereram a cessação de vigência "não estão a tomar uma iniciativa legislativa", já que não apresentaram nenhum projecto ou proposta de lei ou de alterações. "Vão aprovar uma cessação de vigência, sem alterações ao diploma, e isso não é uma lei, mas sim apenas uma resolução da Assembleia da República", indicou. Por outro lado, afirmou, com esta iniciativa "não se está a aumentar a despesa, mas apenas a tentar que esta não diminua". Com a revogação do diploma, mantém-se em vigor a situação actual.

A apreciação parlamentar de diplomas aprovados pelo Governo para "efeitos de cessação de vigência ou de alteração" é uma das competências que a Constituição atribui à Assembleia da República. No caso da reorganização curricular, o único partido da oposição que apresentou uma proposta de alteração foi o CDS.


Despedir professores

Ao princípio da noite de ontem, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, confirmou que os centristas iriam hoje garantir que a reorganização não fosse por diante. "Não concordamos com a extinção do chamado par pedagógico e defendemos que a Educação Visual e Tecnológica precisa de dois professores", justificou. "Por que é que o Governo não concorda com as nossas propostas? Porque esta reforma não tem como centro o aluno, não tem como fundamento o ensino, nem tem como objectivo o mérito. Se tivesse, o Governo substituía a Área de Projecto por Português e Matemática, mas não o faz porque o único objectivo é poupar 43 milhões de euros", acusou. "Quarenta e três milhões em poucos meses é muito dinheiro. Onde vão poupar?", questionou o deputado do PSD, Pedro Duarte, depois de Alexandre Ventura ter garantido que o seu ministério "vai despedir zero professores". De manhã, Isabel Alçada também garantira que os professores do quadro se irão manter na escolas, mas admitiu que as medidas previstas no diploma irão "naturalmente implicar uma alteração no número de horários que as escolas disponibilizam". Estes horários visam suprir as necessidades das escolas, sendo preenchidos por professores contratados. Actualmente estarão ao serviço cerca de 25 mil.

"Pela primeira vez, a ministra da Educação assumiu que vai despedir professores", frisou Pedro Duarte, acrescentando que as explicações apresentadas confirmam que a principal razão da reorganização curricular "é orçamental e não pedagógica". Quando anunciou, na quarta-feira, que também ia pedir a cessação de vigência do diploma, o PSD apresentou como principal motivo para tal o facto de o Governo se ter recusado a apresentar qualquer fundamentação pedagógica para as soluções defendidas, que se transformam por isso num conjunto de "cortes cegos". Uma acusação também feita pelos deputados Miguel Tiago, do PCP, e Ana Drago, do BE.

"A posição do Governo só pode ser uma: dizer, e dizer em particular ao grupo parlamentar do PSD, que não venha mais doravante exigir ao Governo com o mínimo de credibilidade a diminuição da despesa pública", afirmou Jorge Lacão. Um "aviso solene" que, segundo ele, é ignorado apesar das garantias dadas pelo Ministério da Educação de que a reorganização "não trará prejuízos didácticos".

A reorganização foi contestada por professores e directores e contou com o parecer negativo do Conselho Nacional de Educação, um órgão consultivo do Parlamento.

O blog Geopedrados alerta que o lixo do governo provoca risco de contágio


Governo PS/Sócrates – Com o mal dos outros...



“Que Deus-Nosso-Senhor nos dê muita saúde...
... e muitos clientes a tê pai!”
Esta frase ficou famosa na Angra do Heroísmo dos anos sessenta do século passado. Era uma frase-feita muito repetida pela mãe de um jovem angrense, um pouco mais velho do que açoriana que ma ensinou. A frase é de um tremendo humor negro, já que o pai do rapaz e marido da senhora era proprietário de uma agência funerária. Daquelas à antiga, que fabricavam os seus próprios artigos. O forte apego da senhora às questões materiais podia admirar-se também nos seus famosos presépios, que exibia orgulhosa e cujas numerosas figuras eram vestidas com restos das sedas dos caixões... presépio “monumental” que, para aproveitar o roxo, contava até com uma procissão do “Senhor dos Passos”.
Até hoje, todos os terceirences que se lembram deste dito da sua conterrânea, continuam a achar-lhe muita graça... e a não levar a mal aquilo que realmente significava.
Noutro contexto, o senhor secretário de estado do turismo do Governo de Portugal, um tal Bernardo Trindade, ainda não conseguiu perceber que não lhe fica nada bem, nem como governante, nem como ser humano, insistir na ideia de que as convulsões que ocorrem em países como o Egipto, a Tunísia, Marrocos, ou Líbia... são boas para Portugal (!!!)... e isto, porque no entender do secretário de estado, os turistas poderão fugir desses países, optando por passar férias por cá. É, no fundo, o mesmo “desejo” da esposa do cangalheiro... mas envolvendo muito mais mortes e milhões de euros de “ganhos”.
Então porque é que eu, embora também achando muita graça à senhora da Terceira, considero o secretário de estado um piolhoso político?
Primeiro, porque aquilo que se está a passar no Médio Oriente não se deve ao mau tempo. As “convulsões” que, em teoria, podem trazer para cá umas centenas de turistas assustados, sendo movimentos sociais e políticos que poderão vir a transformar a face de uma grande área do planeta, estão, nesta fase, a custar centenas de vidas de cidadãos desses países, se não forem já milhares.
Segundo, porque o secretário de estado não está a falar com o filho, nem é uma senhora semianalfabeta da Ilha Terceira dos anos sessenta, mas sim um membro de um governo que se diz socialista e em 2011.
Terceiro, porque ainda que o governante e o governo sejam suficientemente reles para pensarem assim, deviam ter ao menos o decoro de não o dizer em público.
Quarto, porque acho que já perdi a paciência para estes pequenos pormenores... que nem por serem pequenos, nem por serem pormenores, são menos asquerosos.

A guerra civil no grupo par(a)lamentar do PS e mais uma promessa de Sócrates a ir para o esgoto onde ele se encontra

Adiamento
Assis alertou para vitória do “não” em caso de referendo à regionalização

Francisco Assis foi hoje confrontado por deputados do PS sobre o adiamento do referendo à regionalização, prevista na moção global de José Sócrates ao congresso, e admitiu que, se os portugueses fossem agora chamados às urnas, o “não” poderia vencer.

O que adiaria por “mais alguns anos” a criação das regiões, afirmou o líder da bancada do PS durante a reunião semanal dos deputados, na Assembleia da República.

O adiamento do referendo, por falta de condições políticas e devido à crise, foi levantado pelo deputado Ricardo Gonçalves, de Braga, que questionou a quebra de uma promessa eleitoral feita em 2009, “quando já se sabia que havia crise”.

E é nesses tempos de crise, alegou o deputado socialista, de acordo com relatos feitos ao PÚBLICO, que pode haver vantagem em fazer uma reforma como a regionalização, “sabendo-se que não há dinheiro para distribuir”. Trata-se, afinal, de uma “maior justiça e mais eficácia” na distribuição e gestão do dinheiro que existe.

Ricardo Gonçalves colocou ainda o problema de avançar a curto prazo com a eleição directa de órgãos das Comissões de Coordenação Regional, como defende a moção de Sócrates, e depois, se e quando se criarem as regiões, poderem “sobrepor-se regiões com eleitos próprios para o mesmo território”.

Um problema a clarificar, admitiu Francisco Assis que, nas declarações aos jornalistas, em tom de desafio, defendeu que o congresso nacional, de 8 a 10 de Abril, no Porto, é “o palco para todas essas discussões”.

Na reunião dos deputados do PS, também Defensor de Moura fez a defesa da regionalização.

No final, aos jornalistas, Assis disse que avançar agora com o referendo poderia ser entendido como um sinal de “desligamento” do partido da realidade do país, envolto em muitas incertezas, a crise económica e financeira, inclusivamente política.

“Não creio, e a bancada acompanhou-me nessa posição, que numa altura em que estamos a fazer todos estes esforços, até de alguma indefinição sobre vários pontos de vista, económicos, político, que haja condições para lançar o país num referendo”, afirmou. 

A mentira e a vergonha (ou a falta dela)

(imagem daqui)
Dão-se alvíssaras


Dão-se alvíssaras a quem hoje tenha ouvido, no parlamento, da banda do governo, um argumento que fosse (um só), defendendo a "reorganização curricular" com alguma coisa de pedagógico ou didáctico, vagamente "científico", isto é, um argumento que tivesse a ver, ainda que remotamente, com o assunto em questão. Qualquer coisinha, enfim, sendo relativa a alterações na Escola, que incluisse considerações "escolares". Mas não. Nada de nada. Nem da ministra irrelevante, nem do Lacão-caceteiro-retórico-de-serviço, nem da deputada Paula Barros-coitada-alguém-tem-de-"defender"-aquilo, nem do secretário de estado-duplicado-autorizado-de-Lacão. Nada. Apenas chantagem vulgar. E eu que pensava que essa "reorganização" era presidida pela batalha da "qualidade do ensino" - uma das expressões favoritas da linguagem-puta do primeiro-ministro. (Muito mau sinal, quando a gente que governa já perdeu completamente a vergonha.)
Ainda é cedo para avaliarmos os estragos, a deterioração do ambiente político feita pela degradação do discurso público praticada continuadamente por Sócrates. Os miasmas da personagem serão duradouros.
in O Cachimbo de Magritte - post de Carlos Botelho

Canção para o meu amor no nosso dia



O meu amor

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minha alma se sentir beijada, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz