O primeiro-ministro fala de um outro País...O primeiro-ministro tem feito o papel do ministro da Informação de Saddam Hussein durante a invasão do Iraque, o Mohammed al-Sahhaf, o célebre ‘Ali, o Cómico’, que como todo o mundo assistiu, ainda que coberto de ridículo negava o óbvio. A única excepção é quando Angela Merkel chama José Sócrates à razão.
terça-feira, outubro 12, 2010
Uma entrevista divertida...
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segunda-feira, outubro 11, 2010
Três dias para engolir um sapo é muito tempo, mesmo para o PCP
Comunistas reagem três dias depois da atribuição do prémioPCP: distinção de Liu Xiaobo é “mais um golpe na credibilidade” do Nobel
Liu Xiaobo e a mulher Liu Xia numa fotografia divulgada pela família do dissidente
Três dias depois da atribuição do Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo, o PCP acabou por reagir à distinção considerando que se tratou de “mais um golpe na credibilidade” do galardão.
Num curto comunicado enviado hoje às redacções, e divulgado “face a solicitações de vários órgãos de comunicação social”, o gabinete de imprensa do PCP defende que a atribuição do Nobel a Liu Xiaobo é “inseparável das pressões económicas e políticas dos EUA à República Popular da China”.
De acordo com os comunistas portugueses, a escolha do dissidente chinês “é, na linha da atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2009 ao Presidente dos EUA, Barack Obama, mais um golpe na credibilidade de um galardão que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre os povos”.
Liu Xiaobo, um professor de Literatura de 54 anos, foi distinguido na sexta-feira com o Nobel da Paz 2010 “pela sua longa e não violenta luta pelos direitos humanos fundamentais na China”. O prémio, cuja notícia foi censurada na China (o governo bloqueou a secção sobre o Nobel da Paz na página oficial dos prémios atribuídos pela Academia sueca), foi ainda justificado pelo comité Nobel por Liu ser “um forte porta-voz na aplicação dos direitos humanos fundamentais também na China”, considerando-o mesmo um “símbolo” desta luta.
Liu só teve conhecimento que é o Nobel da Paz depois da sua mulher, Liu Xia, o ter visitado na prisão, onde cumpre uma pena de 11 anos de prisão por “subversão” por ter redigido, juntamente com outros activistas, um manifesto em 2008 – conhecido como a Carta 08 – reclamando liberdade de expressão e eleições multipartidárias na China.
Postado por Fernando Martins às 19:49 0 bocas
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Solidariedade nacional com Ricardo Gonçalves
"Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer"
Ricardo Gonçalves, deputado
* para além dos 3700 € mensais mais os 60€ diários de ajuda de custo
Ainda vale a pena ser sério neste País?
Postado por Fernando Martins às 19:40 0 bocas
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Cry to me
Solomon Burke (Filadélfia, 21 de Março de 1941 - Haarlemmermeer, 9 de Outubro, de 2010), também referido como The King of Rock 'N Soul e Big Soul, foi um cantor e compositor de música soul, gospel e rock americano, responsável pela introdução de ritmo gospel nas músicas de soul e rock & roll.
in Wikipédia
Más notícias para amantes de soul
Postado por Pedro Luna às 13:59 0 bocas
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domingo, outubro 10, 2010
Geologia do Urânio - Jornadas no Porto
Seminário em Évora
Postado por Adelaide Martins às 21:08 0 bocas
Marcadores: Centro de Geofísica de Évora, contaminação, Évora, Hidrogeologia, poluição, Seminário, Sines, Universidade de Évora
A bancarrota e Medina Carreira
Não vê que haja aqui, da parte do Governo, uma estratégia económico-financeira?
Não, não há estratégia nenhuma! O primeiro-ministro não tem estratégia nenhuma na cabeça senão andar a fazer espectáculo e ir conciliando as circunstâncias para ver se vai durando. Aliás, este primeiro-ministro foi realmente uma desgraça para o País: nem tocou nos aspectos financeiros, nem tocou nos aspectos económicos. Qualquer solução financeira estável depende da economia. Mesmo essa consolidação que se diz que foi feita é uma coisa verdadeiramente...
(...)
O Estado social, tal qual o conhecemos, vai terminar?
Não. As minhas contas valem o que valem, mas entre 2015 e 2020 vai ter de se mexer.
E com coragem política?
A coragem não é difícil. Agora, trabalhar assim de qualquer maneira... Este pacote que saiu por aí deve ter sido feito em 48 horas. Isto foi alguém que foi a Bruxelas e trouxe um envelopezinho a dizer "mudem já!" Nenhum Governo ia ao pessoal sem pressão externa.
(...)
Tinha a noção de que a execução orçamental estava a falhar?
Há uns dois anos que não acredito naquilo que o Ministério das Finanças diz.
Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal...
[interrompendo]... sugeriu uma agência, que eu estava para sugerir um dia destes!
Portanto, faz todo o sentido?
Para mim faz todo o sentido, o Ministério das Finanças não merece crédito! E o Ministério das Finanças era das coisas rigorosas que havia no País. Aquilo já é considerado uma barraca de farturas.
Postado por Pedro Luna às 20:07 0 bocas
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Até os controleiros sofrem...!
Coitados destes pivôs
Postado por Pedro Luna às 14:54 0 bocas
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Roubar, vilanagem
PSP e GNR obrigadas a pagar mais ao Estado que a privados
Governo criou empresa pública para gerir helicópteros e obrigou as forças e organismos de segurança a pagar um serviço que, no privado, sairia por menos de metade do valor.
O Governo criou uma empresa para gerir os meios aéreos das forças e serviços de segurança mas, por falta de verba, obrigou cada força a pagar todo os encargos do contrato. Só a GNR e a PSP têm de pagar, cada uma, mais um milhão de euros por ano num pacote de horas que, no serviço privado, custa menos de metade (366 650 euros).
O contrato de prestação de serviços, a que o DN teve acesso, foi celebrado em Outubro de 2008, um ano depois de criada a Empresa de Meios Aéreos (EMA), e obriga a GNR, PSP, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a só solicitarem serviços aéreos aquela entidade.
GNR e PSP têm de pagar um milhão de euros (mais 21% de IVA) por um serviço que inclui 71 horas, de voo do helicóptero Ecureuil B3, e 114 horas do russo Kamov 32A 11BC. Já ANSR tem de pagar dois milhões de euros e o SEF, 1,5 milhões (perfazendo 5,5 milhões de euros anuais, mais IVA). Um valor muito mais elevado que o praticado nas empresas privadas.
Contactada pelo DN, fonte da empresa HeliPortugal referiu que o preço por hora de um Ecureuil é de 1150 euros (mais IVA) e de um equivalente ao Kamov, para transporte de 15 passageiros, ronda os 2500 euros. Ou seja, num pacote com as mesmas horas, GNR e PSP gastariam apenas 366 650 euros (mais IVA), menos de metade.
"Um valor acrescido quando há equipamento de combate aos fogos, rondando os 4500 euros por hora no caso do Kamov", referiu a fonte. Ainda assim, menor que o cobrado pela EMA por cada hora extra. Segundo o contrato, uma hora de voo (não fraccionável) adicional num Kamov custa 5299,07 euros e num Ecureuil 3463,05.
Este ano, apurou o DN junto de fonte policial, a GNR vai pagar à EMA 1 ,4 milhões de euros (IVA incluído), devido a 30 horas de voo extras no Ecureuil. É que, segundo uma outra fonte policial, é este o helicóptero mais usado pelos militares. Por outro lado, sobraram horas contratadas no Kamov, mas terão de ser pagas igualmente.
"Se pudéssemos recorrer a uma empresa privada, só pagaríamos as horas gastas e escolhíamos o helicóptero que melhor nos servisse", critica a mesma fonte. O que seria uma grande poupança no orçamento da Guarda.
De acordo com o contrato, servem os seis Kamov e os três Ecureuil da EMA para "missão primária de prevenção e combate a incêndios florestais, vigilância de fronteiras, recuperação de sinistrados, segurança rodoviária, apoio às forças e serviços de segurança, protecção e socorro".
Mas, na prática, só a GNR tem competência para o combate inicial aos fogos. E os meios usados pelo Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro são da Autoridade Nacional de Bombeiros e Protecção Civil - no âmbito de um outro contrato com a EMA e com outras empresas privadas nacionais e internacionais. Logo, horas de combate aos fogos não entram nas contas. Restam as outras missões.
Segundo o porta-voz da Direcção Nacional da PSP, Paulo Flor, estes meios servem para apoio em operações em bairros problemáticos da Grande Lisboa, prevenção do trânsito e "monitorização do espaço aéreo" - dando como exemplo a derrocada na CREL que obrigou a desvios de trânsito. Foram ainda usados na visita do Papa a Portugal, tal como serão na Cimeira da NATO, em Novembro. O DN contactou a EMA para perceber os contornos do contrato, explicações para os preços e saber quando é que um dos seus meios aéreos - que se despenhou em 2007 em Melgaço - será substituído. A EMA recusou responder, remetendo o DN para o Ministério da Administração Interna. Também este não deu qualquer resposta até ao fecho do jornal. O mesmo fez o SEF e a ANSR.
O Governo adquiriu meios aéreos para evitar recorrer aos privados, cujos preços não conheciam concorrência. No entanto, parte da frota actual da EMA é alugada a empresas como a HeliPortugal.
Postado por Fernando Martins às 11:38 0 bocas
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Um Nobel da paz corajoso
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Os amigos do nosso PM
Visita será nas próximas semanas
Chávez aceita convite de Sócrates e vem a Portugal
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, visitará Portugal nas próximas semanas para aprofundar as relações económicas bilaterais, em resposta a um convite feito na quinta-feira pelo primeiro-ministro José Sócrates.
Sem precisar a data e nem a duração da visita a Lisboa, Hugo Chávez anunciou que iniciará terça-feira um périplo por vários países, entre eles a Rússia, Bielorrússia e o Irão.
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sábado, outubro 09, 2010
Música de um aniversariante...!
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Imagine
PS - John Lennon nasceu há 70 anos...
Postado por Fernando Martins às 11:37 0 bocas
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Recordar El-Rei D. Dinis
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Sobre uma mentira repetidamente colocada nos media
Postado por Fernando Martins às 10:57 0 bocas
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Um monumento de ignomínia
A Primeira República portuguesa foi um monumento de ignomínia. As comemorações em curso não podem escamotear esse facto e deveriam proporcionar aos portugueses uma visão altamente crítica desse período da nossa história. Historiadores como Vasco Pulido Valente e Rui Ramos já o têm feito e bem. Mas nunca será demais insistir.
Tem sido frequentemente observado que, na monarquia constitucional, o liberalismo foi abrindo a porta a uma dimensão republicana. De facto assim foi. A partir da estabilização ocorrida em meados do século XIX, viveu-se em Portugal uma era "republicana" de tolerância e de fruição das liberdades que só havia de extinguir-se pela força em 1910. Isto, apesar de todos os problemas que o constitucionalismo português foi tendo, da fragilidade do Estado e das suas instituições a uma catadupa de situações escandalosas e insustentáveis, passando por políticas erráticas, incompetentes e contraditórias, crises políticas e sociais, buracos financeiros insolúveis, corrupção, tráfico de influências, caciquismo, analfabetismo, atraso crónico e generalizado face à Europa e outras maleitas graves.
A monarquia constitucional acabou por cair de podre. Afundou-se no fracasso geral das instituições e no desprestígio mais completo dos partidos. Perdeu o pé no entrechocar das rivalidades, despeitos, ajustes de contas e interesses inconfessáveis dos grandes figurões de um regime em que os republicanos já se encontravam instalados por "osmose" pacífica havia muito, enquanto a tropa, quando não conspirava, ia assobiando para o lado. Tudo isso foi assim. Mas nunca a monarquia constitucional em seis décadas cometeu crimes comparáveis aos que a República praticou em meia dúzia de anos.
As comemorações do centenário da República têm de falar desses crimes. Eles foram cometidos sob a batuta de uma das figuras mais sinistras da nossa história. Graças a Afonso Costa e aos seus apaniguados organizados em milícias de malfeitores, a Primeira República, activamente respaldada pela Carbonária (e, mais tarde, por uma confraria de assassinos chamada Formiga Branca), nunca recuou ante a violência, a tortura, o derramamento de sangue e o homicídio puro e simples. Instaurou friamente entre nós o pragmatismo do crime. Institucionalizou a fraude, a manipulação e a batota generalizadas em todos os planos da vida portuguesa. Manipulou e restringiu o sufrágio, excluindo dele os analfabetos, as mulheres e os padres. Perpetrou fraudes eleitorais sempre que pôde. Perseguiu da maneira mais radical e intolerante o clero católico, por vezes até ao espancamento e à morte. Levantou toda a espécie de obstáculos ao culto religioso e à liberdade de consciência. Cometeu as mais incríveis violências contra as pessoas. Apropriou-se do Estado, transformando-o em coutada pessoal do Partido Republicano Português…
Em 1915, Portugal deve ter sido um dos pioneiros na defesa do genocídio moderno. Na campanha militar que se desenrolava no Sul de Angola, as atrocidades são de pôr os cabelos em pé. Nas Actas das Sessões Secretas da Câmara dos Deputados e do Senado da República sobre a participação de Portugal na I Grande Guerra (ed. coordenada por Ana Mira, Lisboa, AR e Afrontamento, 2002), encontra-se o depoimento de um militar, segundo o qual "temos ordem para matar todo o gentio desde dez anos para cima" (p. 151). E os outros depoimentos testemunhais, ali reunidos de pp. 148 a 153, ilustram macabramente essa afirmação. Confrontado com esta situação no Parlamento, Afonso Costa foi peremptório: "Não nos deixemos mover por idealismos nem esqueçamos o conceito e impressão dos pretos perante respeitos humanitários que ele [orador] considera como fraqueza ou pusilanimidade" (op. cit., p. 115), ao que Brito Camacho respondeu que "civilizar com a navalha e a carabina não é humanitário nem científico. As chamadas raças inferiores são apenas raças atrasadas; não é possível civilizá-las, exterminando-as" (ibid., p. 117).
No momento em que escrevo, antevéspera da famigerada efeméride, não sei ainda o que é que o jacobinismo irresponsável de uns, a complacência timorata de outros e a versatilidade diplomática de muitos virão a dizer nas cerimónias oficiais. Mas como se corre o risco de estas coisas não serem publicamente referidas, aqui fica mais uma síntese muito incompleta delas, para que conste. Cumpro desta maneira a minha obrigação de republicano.
Postado por Fernando Martins às 10:54 0 bocas
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