Em agosto e setembro de 1961 a ilha de Tristão da Cunha teve a única erupção histórica desde que a ilha começou a ser habitada, no século XIX.
Assim, em 10 de outubro de 1961 os seus habitantes decidiram abandonar a sua ilha (mais exatamente a sua única localidade, Edimburgo dos Sete Mares, assim chamada em homenagem ao Duque de Edimburgo, o príncipe Alfredo, segundo filho da Rainha Victoria, que visitou a ilha em 1867),
partindo nos barcos pesqueiros até serem recolhido por um barco que ia
buscar alunos para o Reino Unido e que acabou por levar os cerca de 300
habitantes para a Cidade do Cabo (e daqui foram levados para o Reino
Unido).
Depois
da erupção terminar, em 1962, o governo do Reino Unido não queria que
eles regressassem, mas os insulares resolveram voltar e recomeçar a sua
vida na ilha, após votação democrática, em 1963.
Hoje
tem uma população de cerca de 251 cidadãos britânicos, orgulhosos de
viveram na ilha mais inacessível da Terra (nisto rivalizam com Pitcairn, pois não têm aeroporto e/ou televisão - e a ilha ou cidade mais próximas são a ilha de Santa Helena, 2.420 km a norte, e estão a 2.800 km da Cidade do Cabo, a leste).
Vivem
agora, na única ilha habitada do arquipélago, cerca de oitenta famílias, que se dedicam à
pesca, agricultura e venda dos selos da ilha, num estilo de vida
único...
Selos comemorativos da erupção e evacuação de dos habitantes de Tristão da Cunha, em outubro de 1961
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