sexta-feira, outubro 30, 2020

Orson Welles causou pânico com A Guerra dos Mundos há 82 anos

    
The War of the Worlds (A Guerra dos Mundos) é um romance de ficção científica de Herbert George Wells (H. G. Weels), um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana, lançado no ano de 1898.
É uma história sobre a invasão da Terra por marcianos inteligentes, dotados de um poderoso raio carbonizador e máquinas assassinas, semelhantes a caixas de água sobre tripés. Foi adaptado diversas vezes para o cinema, a última em 2005, por Steven Spielberg, com Tom Cruise no papel principal, Dakota Fanning e Justin Chatwin.
   
Marciano, desenho de Warwick Goble em 1897 para a revista Pearson's Magazine
   
 
Enredo
A ação começa nos inícios do século XX, nos arredores de Londres. O narrador e personagem principal, que não é identificado no livro, é convidado para ir ao observatório de Ottershaw, onde observa a primeira de uma série de explosões na superfície de Marte. Mais tarde, aquilo que se pensa ter sido a queda de um meteoro perto da casa do narrador, acaba por ser a queda de um cilindro metálico. O cilindro abre-se, e de lá dentro saem os marcianos, que destroem todos os humanos que se aproximam com o raio da morte.
O narrador foge então com a sua mulher para Leatherhead, mas tem que voltar a casa para devolver a carruagem que tinha pedido emprestado. Nessa altura, repara que os marcianos se locomovem em máquinas com tripés metálicos - os tripods - passando facilmente pela resistência militar oferecida pelos humanos. Têm além disso uma nova arma que dispara bombas de fumo negro, que matam todos os humanos que entram em contacto com ela. O narrador encontra então um artilheiro em fuga, que lhe diz que caiu outro cilindro, cortando o caminho de regresso à sua mulher. Os dois decidem viajar juntos, mas um ataque dos marcianos acaba por os separar.
A narração passa então para a história da evacuação em massa de Londres, devido à queda de mais cilindros nos seus arredores, contada pelo irmão do narrador, que acaba por conseguir escapar de barco.
Voltando ao narrador, este acaba por ficar encurralado numa casa em ruínas destruída pela queda de um dos cilindros, acompanhado por um cura. Nessa altura ele observa os costumes dos marcianos, constatando que eles usam os humanos como alimento, absorvendo o seu sangue directamente. No entanto, o cura, traumatizado pelos acontecimentos, enlouquece, fazendo com que os marcianos entrem na casa e acabem por o capturar. Finalmente os marcianos abandonam a cratera e o narrador consegue deixar a casa em ruínas. Quando chega a Londres, deserta, repara que as plantas marcianas começam a morrer, assim como os marcianos. Estavam a morrer devido a uma bactéria contra a qual não tinham imunidade. O narrador regressa então a casa, onde, para sua surpresa, encontra a sua mulher.
  
Orson Welles explica para jornalistas a transmissão de "A Guerra dos Mundos" em 30 de outubro de 1938
  
Quando o enredo se tornou realidade - Orson Welles gera o pânico em Nova Iorque
Em 30 de outubro de 1938 a rede de rádio CBS interrompeu a sua programação para noticiar uma suposta invasão alienígena. Na verdade, nada mais era que um programa semanal, onde a história de A Guerra dos Mundos era dramatizada pelo jovem Orson Welles, em forma de programa jornalístico. Entretanto, houve grande pânico devido a um mal-entendido: cerca de 6 milhões de pessoas sintonizaram o programa e metade delas fê-lo depois da introdução, em que se explicava que não passava de uma peça de ficção, calculou a própria CBS. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um facto real, meio milhão teve a certeza de que o perigo era iminente, entrando em pânico, sobrecarregando as linhas telefónicas, com aglomerações nas ruas e congestionamentos, causados por ouvintes tentando fugir do perigo. O caos paralisou três cidades. O programa foi um sucesso de audiência, fazendo a CBS bater a emissora concorrente NBC.
  

Carlos César - 64 anos

(imagem daqui)


Carlos Manuel Martins do Vale César (Ponta Delgada, 30 de outubro de 1956) é um político português, originário dos Açores. O antigo Presidente do Governo Regional dos Açores é o atual Presidente do Partido Socialista.

 

in Wikipédia

A Batalha do Salado foi há 680 anos!

(imagem daqui)
      
A Batalha do Salado foi travada a 30 de outubro de 1340, entre Cristãos e Mouros, junto da ribeira do Salado, na província de Cádis (sul de Espanha).

Antecedentes
Abul-Hassan, rei de Fez e de Marrocos, aliado do emir de Granada, decidira reapossar-se a todo o custo dos domínios cristãos, e as forças muçulmanas já haviam entrado em acção contra Castela. A frota do prior de S. João do Hospital, almirante castelhano, que tentara opor-se ao desembarque dos mouros, foi completamente destroçada por uma tempestade, e esse desastre obrigou Afonso XI de Castela a humilhar-se, mandando pedir à esposa - a quem tanto desrespeitara com os seus escandalosos casos amorosos com Leonor de Gusmão - que interviesse junto do seu pai, o rei português Afonso IV de Portugal, para que este enviasse uma esquadra de socorro.
Estava D. Maria recolhida num convento em Sevilha e, apesar dos agravos que sofrera, acedeu ao pedido. Todavia, Afonso IV, no intuito de humilhar ainda mais o genro, respondeu ao apelo dizendo, verbalmente, ao enviado da filha, que se o rei de Castela precisava de socorro o pedisse directamente. Vergando o seu orgulho ao peso das circunstâncias, Afonso XI de Castela repetiu pessoalmente - por carta - o pedido foi feito, e o soberano português enviou-lhe imediatamente uma frota comandada pelo almirante genovês Manuel Pessanha (ou Pezagno) e por seu filho Carlos. Mas era cada vez mais desesperada a situação de Afonso XI, a quem o papa censurava asperamente.
Além da frota portuguesa, Castela recebia um reforço de doze galés cedidas pelo rei de Aragão, mas tudo isto nada era, em comparação com o número incontável dos contingentes mouros. O rei de Granada, Yusef-Abul-Hagiag, tomou, em setembro de 1340, o comando das tropas, às quais pouco depois se juntou, em Algeciras, um formidável exército sob as ordens de Abul-Hassan. A ameaça muçulmana era apavorante. Os mouros, embora repelidos nas primeiras tentativas de ataque a Tarifa, não deixavam prever a possibilidade de vantagens futuras para as hostes cristãs.
Reconhecendo quanto lhe seria útil a ajuda efectiva do rei de Portugal, Afonso XI de novo rogou a intervenção de D. Maria. Esta acedeu uma vez mais e foi-se encontrar com D. Afonso IV, em Évora. O soberano português atendeu as súplicas da filha, e logo esta foi dar a boa notícia a seu marido, que ansioso, a fora esperar a Juromenha.
D. Afonso IV reuniu então em Elvas junto com D. Martim Peres de Soveral, o maior número possível de cavaleiros e peões, e à frente do exército, que ia aumentando durante o caminho com os contingentes formados em vários pontos, dirigiu-se a Castela, onde por ordens do genro foi recebido com todas as honras. Em Sevilha, o próprio Afonso XI acolheu festivamente o rei de Portugal e sua filha, a rainha D. Maria. Ali se desfizeram quanto menos momentaneamente, os ressentimentos de passadas discórdias.

Campo de batalha
Assente entre os dois monarcas o plano estratégico, não se demoraram em sair de Sevilha a caminho de Tarifa, tendo chegado oito dias depois a Pena del Ciervo, de onde se avistava o extensíssimo arraial muçulmano. Em 29 de outubro, reunido o conselho de guerra, foi decidido que Afonso XI de Castela combateria o rei de Marrocos, e Afonso IV de Portugal enfrentaria o de Granada. Afonso XI designou D. João Manuel para a vanguarda das hostes castelhanas, onde iam também D. João Nunes de Lara e o novo mestre de Sant'Iago, irmão de Leonor de Gusmão. Com D. Afonso IV viam-se o arcebispo de Braga, Gonçalo Pereira, bem como o prior do Crato, o mestre da Ordem de Avis e muitos denotados cavaleiros.
No campo dos cristãos e dos muçulmanos tudo se dispunha para a batalha, que devia travar-se ao amanhecer do dia seguinte. A cavalaria castelhana, atravessando o Salado, iniciou a peleja. Logo saiu, a fazer-lhe frente, o escol da cavalaria muçulmana, não conseguindo deter o ataque. Quase em seguida avançou Afonso XI, com o grosso das suas tropas, defrontando então as inumeráveis forças dos mouros. Estava travada, naquele sector, a ferocíssima luta. O rei de Castela, cuja bravura não comportava hesitações, acudia aos pontos onde o perigo era maior, carregando furiosamente sobre os bandos árabes até os pôr em debandada.
Nessa altura a guarnição da praça de Tarifa, numa surtida inesperada para os mouros, caía sobre a retaguarda destes, assaltando o arraial de Abul-Hassan e espalhando a confusão entre os invasores. No sector onde combatiam as forças portuguesas, as dificuldades eram ainda maiores, pois os mouros de Granada, mais disciplinados, combatiam pela sua cidade, sob o comando de Yusef-Abul-Hagiag, que via em risco o seu reino. Mas D. Afonso IV, à frente dos seus intrépidos cavaleiros, conseguiu romper a formidável barreira inimiga e espalhar a desordem, precursora do pânico e da derrota entre os mouros granadinos. E não tardou muito que, numa fuga desordenada, africanos e granadinos abandonassem a batalha, largando tudo para salvar a vida. O campo estava juncado de corpos de mouros, vítimas da espantosa mortandade.
O arraial, enorme, dos reis de Fez e de Granada, com todos os seus despojos valiosíssimos em armas e bagagens, caiu finalmente em poder dos cristãos, que ali encontraram ouro e prata em abundância, constituindo tesouros de valor incalculável. Ao fazer-se a partilha destes despojos, assim como dos prisioneiros, quis Afonso XI agradecer ao sogro, pedindo-lhe que escolhesse quanto lhe agradasse, tanto em quantidade como em qualidade.
Afonso IV, porém num dos raros gestos de desinteresse que praticou em toda a sua vida, só depois de muito instado pelo genro escolheu, como recordação, uma cimitarra cravejada de pedras preciosas e, entre os prisioneiros, um sobrinho do rei Abul-Hassan. A 1 de novembro, ao princípio da tarde, os exércitos vencedores abandonaram finalmente o campo de batalha, dirigindo-se para Sevilha onde o rei de Portugal pouco tempo se demorou, regressando logo ao seu país.
    
Consequências
Pode imaginar-se sem custo a impressão desmoralizadora que a vitória dos cristãos, na Batalha do Salado, causou em todo o mundo muçulmano, e o entusiasmo que se espalhou entre o cristianismo europeu. Era ao cabo de seis séculos, uma renovação da vitória de Carlos Martel em Poitiers.
Afonso XI, para exteriorizar o seu regozijo, apressou-se a enviar ao Papa Bento XII uma pomposa embaixada portadora de valiosíssimos presentes, constituídos por uma parte das riquezas tomadas aos mouros, vinte e quatro prisioneiros portadores de bandeiras que haviam caído em poder dos vencedores, muitos cavalos árabes ricamente ajaezados e com magníficas espadas e adagas pendentes dos arções, e ainda o soberbo corcel em que o rei castelhano pelejara.
Quanto ao auxílio prestado por Portugal, que sem dúvida fora bastante importante para decidir a vitória dos exércitos cristãos, deixou-o o Papa Bento XII excluído dos louvores que, em resposta, endereçou a Afonso XI em consequência da opulenta «lembrança» enviada pelo rei de Castela. D. Afonso IV, que durante o seu reinado praticou as maiores crueldades, ficaria na História com o cognome de «o Bravo», em consequência da sua acção na Batalha do Salado.

Maradona faz hoje sessenta anos

 

Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960) é um treinador e ex-futebolista argentino que atuava como meia ou atacante. Atualmente comanda o Gimnasia y Esgrima. É amplamente considerado como um dos maiores futebolistas de todos os tempos.

Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polémicos jogadores do século XX, diversas personalidades e organizações reconhecem ele como um dos melhores jogadores da história do futebol e dos mundiais. Reunia inteligência, vontade e talento, com dribles, habilidade para mudar drasticamente sua velocidade e dar giros surpreendentes. Enquanto jogador, Maradona foi reverenciado como uma divindade no seu país natal, sendo criada inclusive uma igreja dedicada a ele.

O seu maior momento foi no Campeonato do Mundo de 1986, que na opinião popular foi ganha inteiramente por El Pibe de Oro, outra de suas muitas alcunhas. Internacionalmente, Maradona também consagrou-se como herói da equipe italiana do Nápoles, um clube que, embora tradicional, estava entre os pequenos do país. Com El Diez, o Nápoles viveu momentos de glória no final da década de 80, ganhando os seus dois únicos títulos no campeonato italiano e lutando de igual para igual com as maiores equipes do país.

A carreira de Maradona, porém, foi cercada de controvérsias, que não se limitaram aos relvados. As maiores delas foram relacionadas ao seu envolvimento com drogas, um vício que acabou por arruiná-lo no campo e que por algum tempo o deformou fisicamente. Teve também dois filhos fora do casamento que não reconheceu como seus. E rotineiramente faz declarações contra os bastidores da FIFA, principalmente aos dirigentes João Havelange, Sepp Blatter, Michel Platini, Franz Beckenbauer, além de Pelé, e também tem um histórico de atritos com imprensas, incluindo a de seu próprio país.
 
 

Ayrton Senna conquistou o seu primeiro campeonato do mundo de Fórmula 1 há 32 anos

    
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Imola, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, dois anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão até à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na oitava volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com 13 pontos e a nona posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se o francês Alain Prost (que seria seu maior rival em sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna obteve o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até ao final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo por três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipa Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou uma transferência para Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demostrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal de 1985 e da Europa de 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um artigo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos, em que a revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu a votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto, publicado no site da BBC.
Em 2012 o Sistema Brasileiro de Televisão o SBT, realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier numa das semifinais do programa.
É considerado um dos maiores ídolos de desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media.
  
(...)
   
No Grande Prémio do Japão, realizado em Suzuka, a 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna venceu a prova e passou ser Campeão Mundial pela primeira vez. 
   

Vanessa White, vocalista das The Saturdays, faz hoje 31 anos

   
Vanessa Karen White (Yeovil, 30 de outubro de 1989) é uma atriz, modelo, cantora e compositora inglesa de pop, filha de mãe filipina e pai inglês, integrante da girlband britânica The Saturdays, sendo a cantora principal da banda.
Vanessa é uma das cinco integrantes do grupo inglês The Saturdays, que já teve seis top 10, quatro top 5 e duas canções em segunda posição e uma em número um. As músicas "If This Is Love", "Up", "Issues", "Just Can't Get Enough" para a Comic Relief, "Forever is Over", "Ego" e "What About Us" foram alguns dos seus sucessos. A banda é formada por Mollie King, Una Foden, Frankie Sandford, Vanessa White e Rochelle Humes. Em conjunto com as The Saturdays participou de uma tour sold out, e uma mini tour na Ásia. Apareceu ainda, a título individual, no programa Popstar to Operastar.
  
  

 


Ezra Pound nasceu há 135 anos

 

   
Ezra Weston Loomis Pound (Hailey, 30 de outubro de 1885 - Veneza, 1 de novembro de 1972) foi um poeta, músico e crítico literário americano que, juntamente com T. S. Eliot, foi uma das maiores figuras do movimento modernista da poesia do início do século XX no seu país. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, nomeadamente do Imagismo (o seu líder e principal representante) e do Vorticismo.
   
Nascido em Hailey, no estado americano de Idaho, cresceu em Wyncote, perto de Filadélfia e formou-se na Universidade da Pensilvânia em 1906. Durante um breve período deu aulas em Crawfordsville, Indiana, e, entre 1906 e 1907, viajou pela Espanha, Itália e França. O seu primeiro livro de poemas, A Lume Spento, foi publicado em Veneza, em 1908. Nesse ano fixou-se em Londres, onde viveu até 1920 e onde travou conhecimento com alguns dos mais importantes escritores da época: Ford Madox Ford, James Joyce, Wyndham Lewis, W. B. Yeats e T. S. Eliot, entre outros, tendo influenciado todos estes.
Em 1909 publicou Personae e Exultations, a que se seguiu um volume de ensaios críticos, intitulado The Spirit of Romance, de 1910. Entre 1914-1915 foi co-editor da revista do movimento Vorticista, Blast. Em Londres teve ainda a seu cargo a edição da revista de Chicago Little Review (1917-1919) e a partir de 1920 tornou-se correspondente da publicação The Dial na capital francesa, para onde se mudou em 1921.
Datam de 1920 as publicações de um segundo volume de textos críticos, Instigations, e de Hugh Selwyn Mauberley, uma das suas obras-primas. O poema Homage to Sextus Propertius foi publicado no ano anterior. Conhecedor das literaturas europeia e oriental, Pound associou-se desde muito cedo à escola dos imagistas, que liderou de forma particularmente enérgica. Os adeptos desta corrente poética, fundada em 1912 sob inspiração das ideias de T. E. Hulme, pretendiam explorar de forma disciplinada as potencialidades da imagem e da metáfora, consideradas a essência da poesia. O movimento, que Pound abandonou em 1914, teve a sua expressão na revista inglesa The Egoist (iniciada em 1912) e na revista americana Poetry (a partir de 1914). As raízes do movimento encontravam-se fundamentalmente na poesia chinesa e japonesa, mas os imagistas inspiraram-se também na poesia latina, em poemas da tradição medieval inglesa, nas composições poéticas dos trovadores provençais e em alguns poetas italianos. Nos seus Cantos, publicados numa longa série entre 1917- e 1949, inacabados, Pound procurou elaborar uma versão moderna da Divina Comédia.
A fase em que o poeta leva mais a extremos os princípios do seu movimento imagista é ilustrada pelas obras Ripostes (1912) e Lustra (1916). Em 1924 Pound mudou-se para Itália, onde as teorias político-económicas que defendeu o associaram ao fascismo, tal qual o fizeram outros poetas como Fernando Pessoa, tendo chegado a proferir comunicações antidemocráticas na rádio italiana durante a Segunda Guerra Mundial. Nos seus tratados económicos e históricos, Jefferson and/or Mussolini de 1935 e Guide to Kulchur de 1938, Pound comprometeu-se definitivamente com o fascismo e foi preso em 1945 e libertado em função do protesto de vários artistas, tendo sido posteriormente repatriado.
Considerado oficialmente incapaz mentalmente, com o objetivo de livrá-lo da prisão, foi internado durante 13 anos num hospital psiquiátrico em Washington DC. A acusação de traição foi retirada em 1958 e Pound voltou a Itália depois da sua libertação. Trabalhou nos seus Cantos até 1972, ano da sua morte.
   
  
A Pact
  
  
I make a pact with you, Walt Whitman -
I have detested you long enough.
I come to you as a grown child
Who has had a pig-headed father;
I am old enough now to make friends.
It was you that broke the new wood,
Now is a time for carving.
We have one sap and one root -
Let there be commerce between us.

Ezra Pound

Gavin Rossdale - 55 anos

  
Gavin McGregor Rossdale
(Kilburn, Londres, 30 de outubro de 1965) é o vocalista e guitarrista da banda rock inglesa Bush e também tocou no grupo Institute

  

Biografia

Nascido em Kilburn, Londres, Inglaterra, é filho da escocesa Barbara Stephan e de Douglas Rossdale, médico de ascendência russo-judaica. Os seus pais divorciaram-se quando tinha onze anos e foi principalmente criado pelo pai e uma tia (a sua mãe voltou a casar e mudou-se para a Flórida). Tem uma irmã mais velha, Soraya, e uma irmã mais nova, Lorraine.

Rossdale foi modelo durante um curto período, e começou a tocar baixo com o namorado da sua irmã Soraya, que estava numa banda chamada The Nobodyz. Algum tempo depois, mudou para a guitarra. Com 17 anos, deixou a Escola de Westminster, praticou futebol semi-profissional até ter desistido devido a uma lesão, e formou uma banda chamada Midnight (após se ter chamado Little Dukes). Esta banda produziu alguns singles e algumas fotos publicitárias. Em 1991, Gavin mudou-se para Los Angeles durante 6 meses, viveu onde pôde, e trabalhou no que aparecesse, incluindo assistente de produção em filmagens de vídeos. Passou também algum tempos em Nova Iorque antes de regressar a Inglaterra inspirado para iniciar uma nova banda. Em 1992, Gavin formou os Future Primitive, cuja composição original incluía Sacha Gervasi, que os abandonou para seguir uma carreira de realizadora. A banda alterou o seu nome para Bush e, no verão de 1994, lançou o seu álbum de estreia, Sixteen Stone.

 

Bush

Gavin é o vocalista/guitarrista da banda rock pos-grunge Bush. O seu primeiro álgum, Sixteen Stone (1994), foi um enorme sucesso. Quase do dia para a noite, os Bush passaram de pequenos pubs em Londres para cabeças de cartaz em grandes palcos, resultado de uma turnê sem descanso. Contudo, alguns críticos catalogaram-nos como uma imitação inferior de bandas como o Nirvana ou o Pixies, e este criticismo seguiu-os em toda a sua carreira como banda. Em particular, a voz rouca e inconstante de Rossdale e as suas letras foram referidas como uma imitação do vocalista dos Nirvana, Kurt Cobain. Apesar de a banda ter atingido o status de super-estrelas nos Estados Unidos, o seu impacto nos tops musicais do Reino Unido pouco se fez sentir, com exceção do single "Swallowed", que chegou a número 7. A mudança de companhia discográfica e um extenso hiato não fizeram bem à banda, que se separou de forma não-oficial em 2002.

Os álbuns dos Bush incluem: "Sixteen Stone", "Razorblade Suitcase" (produzido por Steve Albini), "The Science of Things" e "Golden State", sendo que nenhum deles alcançou o sucesso de "Sixteen Stone".

 

Depois dos Bush

Em 2004, após o hiato de dois anos do Bush, Rossdale formou os Institute. O seu primeiro álbum, Distort Yourself, lançado a 13 de setembro de 2005, alcançou sucesso moderado e o single "Bullet-proof skin" foi utilizado no filme "Stealth". Em 2010 a banda volta à atividade.

Rossdale participou na banda sonora do filme "XXX", em 2002, com uma canção intitulada "Adrenaline". A canção foi também utilizada como tema oficial do evento do WWE, Unforgiven, em setembro de 2002.

Em 2005, Rossdale fez uma aparição no filme Constantine, fazendo o papel do vilão Balthazar. Para além disso, entrou em Zoolander (2001), The Mayor of Sunset Strip (2003), Little Black Book (2004) e The Game of Their Lives (2005), e mais recentemente interpretou Ricky no filme The Bling Ring (2013).

 

Vida Pessoal

Rossdale tem casas em Primrose Hill (Londres) e na Califórnia, e costuma participar no circuito de ténis de celebridades na última.

Em 2004, foi revelado que era pai da filha de 16 anos de Pearl Lowe, Daisy Lowe. Rossdale e Lowe tiveram uma relação e o mesmo havia sido o padrinho de Daisy.

No dia 14 de setembro de 2002, Rossdale casou-se com Gwen Stefani, vocalista do No Doubt. No dia 26 de maio de 2006, nasceu o seu primeiro filho, Kingston James McGregor Rossdale. No dia 21 de agosto de 2008 nasceu o seu segundo filho, Zuma Nesta Rock. E em 28 de fevereiro de 2014 nasce o seu terceiro filho com Gwen, Apollo Bowie Flynn Rossdale.

O casamento de Rossdale e Gwen Stefani durou até 2015.

 

in Wikipédia

 


A primeira operação que separou siameses em Portugal foi há 42 anos

 Tânia e Magda: separadas (e juntas) há 35 anos


http://www.publico.pt/multimedia/video/tania-e-magda-separadas-e-juntas-ha-35-anos-20131030-095429
   

As gémeas Tânia e Magda Fernandes nasceram unidas pelo abdómen. Durante quatro meses e meio partilharam o mesmo corpo. Foram separadas há 35 anos, a 30 de outubro de 1978, no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, por uma equipa médica liderada por António Gentil Martins. A cirurgia foi histórica porque foi a primeira em Portugal a separar gémeos siameses com sucesso. Que relação se tem com alguém a quem se esteve fisicamente ligado?
    
in Público - ler notícia e ver filme AQUI

O referendo que manteve o Quebec no Canadá foi há 25 anos


   
Le référendum de 1995 au Québec, tenu le , invitait les Québécois à se prononcer pour une seconde fois, sur la souveraineté au Québec. Le projet fut rejeté par 50,58 % des votants.
Formulée par le parti majoritaire à l'Assemblée nationale, le Parti québécois, la question référendaire de 1995 était :
"Acceptez-vous que le Québec devienne souverain, après avoir offert formellement au Canada un nouveau partenariat économique et politique, dans le cadre du projet de loi sur l'avenir du Québec et de l'entente signée le 12 juin 1995?"
L'entente du sur la tenue du référendum avait été discutée et acceptée par le Parti québécois, le Bloc québécois et l'Action démocratique du Québec. Le texte de l'entente avait été envoyé aux électeurs par la poste durant la campagne référendaire. La loi référendaire indiquait que les négociations avec le Canada et les autres provinces ne devaient pas durer au-delà du , sauf décision de l'Assemblée nationale du Québec.
À 50,58 % des 4,7 millions de votes exprimés (sur un peu plus de 5 millions d'électeurs, soit 93,5 % des électeurs, un taux de participation record au Québec), le résultat a été «non». L'écart entre le «oui» et le «non» a été de 54.288 voix.



Résultats par circonscription provinciale: le rouge indique le vote pour le Non, le bleu indique le vote pour le Oui, les couleurs plus foncées indiquent les plus hauts pourcentages

Jason Mizell morreu há dezoito anos

   
Jason William Mizell (Brooklyn, Nova Iorque, 21 de janeiro de 1965 - Queens, Nova Iorque, 30 de outubro de 2002), também conhecido como Jam-Master Jay e Jay Gambulos, foi o DJ dos Run-D.M.C., um influente grupo de hip-hop.

Biografia
Mizell nasceu em Brooklyn, Nova Iorque e mudou para Queens aos 10 anos de idade, com a sua família. Tocou baixo e bateria em diversas bandas de garagem até se juntar aos Run-D.M.C. Em todos os álbuns do grupo tocou teclados, baixo e bateria, além de seu trabalho com os gira-discos. Mizell permaneceu no bairro onde cresceu durante toda a sua vida. Fundou a 'Scratch DJ Academy' em Manhattan para crianças interessadas em se tornar DJs.
Em 1989, Mizell fundou a gravadora Jam Master Jay Records, onde alcançou grande sucesso em 1993 com a banda Onyx. Também foi o responsável por apresentar Chuck D dos Public Enemy ao co-fundador da Def Jam Recordings, Rick Rubin. Após alcançar relativo sucesso, Jason também ficou conhecido por usar o pseudónimo de Jay Gambulos, para evitar a atenção do público. Jason também estava ligado ao Mizell Brothers, uma equipa de produção muito popular, que trabalhou com Gary Bartz, Johnny "Hammond" Smith e outros.
Nos anos 90, Mizell sobreviveu a um acidente de carro e dois atentados a tiros.
  
Run-D.M.C. em 1989 - da esquerda para a direita: Jam Master Jay, Joseph Simmons e Darryl McDaniels

Morte
Em 30 de outubro de 2002, foi morto a tiros no estúdio de gravação Merrick Boulevard no bairro do Queens em Nova Iorque. A outra pessoa que estava no recinto, Urieco Rincon, de 23 anos, foi ferido no joelho e sobreviveu.
O jornal New York Daily News publicou que as autoridades investigam se Kenneth "Supreme" McGriff, um traficante, amigo de longa data dos fundadores da gravadora Murder Inc. Records: Irv Gotti e Chris Gotti, teve como alvo o DJ, porque Mizell teria desafiado a lista negra descrita na canção "Ghetto Qu'ran" do rapper 50 Cent.
Mizell deixou a esposa Terri e três filhos. Foi enterrado no cemitério Ferncliff Cemetery em Hartsdale, Nova Iorque. A sua jaqueta de couro favorita foi dada aos amigos do grupo: Run e DMC. Jam Master Jay tinha 37 anos.
  
   

quinta-feira, outubro 29, 2020

O paleontólogo Othniel Charles Marsh nasceu há 189 anos

   
Othniel Charles Marsh (Lockport, 29 de outubro de 1831 - New Haven, 18 de março de 1899) foi um paleontólogo dos Estados Unidos da América, pioneiro da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se formou em Geologia e Mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornando-se professor de Paleontologia de Vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. As suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídeos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossauros como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularizou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, nos finais do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.
     
    

Marsh named the following dinosaur genera:
He named the suborders Ceratopsia (1890), Ceratosauria (1884), Ornithopoda (1881), Stegosauria (1877), and Theropoda.
He also named the families Allosauridae (1878), Anchisauridae (1885), Camptosauridae (1885), Ceratopsidae (1890), Ceratosauridae, Coeluridae, Diplodocidae (1884), Dryptosauridae (1890), Nodosauridae (1890), Ornithomimidae (1890), Plateosauridae (1895), and Stegosauridae (1880).
He also named many individual species of dinosaurs.
Dinosaurs named by others in honour of Marsh include Hoplitosaurus marshi (Lucas, 1901), Iaceornis marshi (Clarke, 2004), Marshosaurus (Madsen, 1976), Othnielia (Galton, 1977), and Othnielosaurus (Galton, 2007).
Marsh's finds formed the original core of the collection of Yale's Peabody Museum of Natural History. The museum's Great Hall is dominated by the first fossil skeleton of Brontosaurus that he discovered, which was reclassified as Apatosaurus for a time. However, an extensive study published in 2015 concluded that Brontosaurus was a valid genus of sauropod distinct from Apatosaurus.
He donated his home in New Haven, Connecticut, to Yale University in 1899. The Othniel C. Marsh House, now known as Marsh Hall, is designated a National Historic Landmark. The grounds are now known as the Marsh Botanical Garden.
Marsh was elected a member of the American Antiquarian Society in 1877.
Marsh formulated the Law of brain growth, which states that, during the tertiary period, many taxonomic groups presented gradual increase in the size of the brain. This evolutionary law remains being used due to its explanatory, and to a certain extent, predictive potential
   

Pepetela - 79 anos

 

Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido pelo pseudónimo de Pepetela (Benguela, 29 de outubro de 1941), é um escritor angolano.

A sua obra reflete sobre a história contemporânea de Angola e os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Durante a longa guerra, Pepetela, angolano de ascendência portuguesa, lutou juntamente com o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) pela a libertação da sua terra natal. O seu romance, Mayombe, retrata as vidas e os pensamentos de um grupo de guerrilheiros durante aquela guerra. Yaka segue a vida de uma família colonial na cidade de Benguela ao longo de um século, e A Geração da Utopia mostra a desilusão existente em Angola depois da independência. A história angolana antes do colonialismo também faz parte das obras de Pepetela, e pode ser lida em A Gloriosa Família e Lueji. A sua obra nos anos 2000 critica a situação angolana, textos que contam com um estilo satírico incluem a série de romances policiais denominada Jaime Bunda. As suas obras recentes também incluem Predadores, uma crítica áspera das classes dominantes de Angola, O Quase Fim do Mundo, uma alegoria pós-apocalíptica, e O Planalto e a Estepe, que examina as ligações entre Angola e outros países ex-comunistas. Licenciado em Sociologia, Pepetela é docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto em Luanda

 

in Wikipédia

A Guerra do Suez começou há 64 anos

 
A Crise do Suez, também conhecida como Guerra do Suez (ou ainda Guerra do Sinai), foi uma crise política que teve início a 29 de outubro de 1956, quando Israel, com o apoio da França e Reino Unido, que utilizavam o canal para ter acesso ao comércio oriental, declarou guerra ao Egito. O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser havia nacionalizado o canal de Suez, cujo controle ainda pertencia à Inglaterra. Como consequência, o porto israelita de Eilat ficaria bloqueado, assim como o acesso de Israel ao mar Vermelho, através do estreito de Tiran, no golfo de Acaba.
Em 1956, o nacionalismo, a guerra fria e o conflito árabe-israelita estiveram reunidos como fatores de um curto e violento conflito nas regiões egípcias do Canal de Suez e da Península do Sinai. O Egito e outras nações árabes tinham obtido há pouco tempo a independência completa dos impérios controlados por potências europeias como Grã-Bretanha e França. Estas nações jovens, com culturas antigas e histórias, esforçaram-se para ganhar suficiência económica e militar e para valer os seus direitos políticos como povos livres. A luta da Guerra Fria entre o Ocidente, na sua maioria democrática e capitalista, contra o Oriente comunista, dominado pela União Soviética tanto ajudou e impediu os objetivos nacionalistas de muitos países africanos e asiáticos. Por exemplo, o Egito procurou ajuda externa na construção do projeto da Barragem de Assuão, que passaria a controlar o selvagem rio Nilo. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, os principais intervenientes no Ocidente, recusaram-se a ajudar o Egito, por causa de seus laços políticos e militares para a União Soviética. Os soviéticos apressaram-se ansiosamente para ajudar o Egito. Após isso, o Egito passou a ser considerado um amigo dos soviéticos, e uma nação não muito amigável para o Ocidente. Desta forma, a Guerra Fria afetou a jovem nação do Egito e suas relações com o resto do mundo. O conflito árabe-israelita começou em 1948 e levou Egito e Israel a serem inimigos até 1979. A segunda guerra entre esses vizinhos do Oriente Médio teve lugar em 1956.
Como parte da agenda nacionalista, o presidente egípcio Nasser tomou o controle do Canal de Suez tomando-o das empresas britânicas e francesas, que o possuíam. Ao mesmo tempo, como parte de sua luta permanente com Israel, forças egípcias bloquearam o Estreito de Tiran, a hidrovia estreita que é a única saída de Israel para o Mar Vermelho. Israel e Egito enfrentaram-se várias vezes desde a guerra de 1948, tendo o Egito permitido e incentivado grupos de combatentes palestinianos para atacar Israel a partir de território egípcio. Em resposta, as forças israelitas constantemente atacavam a fronteira, em retaliação. Grã-Bretanha e França, ambos em processo de perder os seus seculares impérios, decidiram, numa estratégia conjunta, a ocupação do Canal de Suez. Isto teve como objetivo reafirmar o controle dessa hidrovia vital para as empresas britânicas e francesas, expulsas pela nacionalização realizada por Nasser. Por sugestão da França, o planeamento foi coordenado com Israel, um fato que todas as três nações negaram por anos depois.
Em 29 de outubro de 1956, tropas israelitas invadiram a Península do Sinai e rapidamente superou a oposição das tropas egípcias. No dia seguinte, a Grã-Bretanha e França, se ofereceram para ocupar temporariamente a Zona do Canal e sugeriu uma zona de 10 milhas em cada lado que iria separar as forças egípcias dos israelitas. Nasser, é claro, recusou, e em 31 de outubro, o Egito foi atacado e invadido por forças militares da Grã-Bretanha e França. Em resposta a estes desenvolvimentos, a União Soviética, que na época estava a impiedosamente suprimir uma revolta anti-comunista na Hungria, ameaçou intervir, em nome do Egito. O presidente Eisenhower dos Estados Unidos pressionou a Grã-Bretanha, França e Israel a concordar com um cessar-fogo e eventual retirada do Egito. Os Estados Unidos, apanhados de surpresa pelas duas invasões, estava mais preocupado com a guerra soviética na Hungria e na Guerra Fria do que com a Grã-Bretanha e da França envolvendo relações de Suez. A última coisa que o presidente Eisenhower queria era uma guerra mais ampla sobre Suez. A guerra em si durou apenas uma semana, e as forças invasoras foram retiradas num mês, sob a supervisão das tropas das Nações Unidas. Como resultado, o Egito agora firmemente alinhado-se com a União Soviética, que armou o Egito e outras nações árabes para a luta contínua contra Israel.