quarta-feira, agosto 05, 2020

Poema adequado à data...

Marilyn, como Rose,no filme Niagara
     
   
Na morte de Marilyn
     
Morreu a mais bela mulher do mundo
tão bela que não só era assim bela
como mais que chamar-lhe marilyn
devíamos mas era reservar apenas para ela
o seco sóbrio simples nome de mulher
em vez de marilyn dizer mulher
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
Não havia no mundo uma mulher mais bela mas
essa mulher um dia dispôs do direito
ao uso e ao abuso de ser bela
e decidiu de vez não mais o ser
nem doravante ser sequer mulher
O último dos rostos que mostrou era um rosto de dor
um rosto sem regresso mais que rosto mar
e toda a confusão e convulsão que nele possa caber
e toda a violência e voz que num restrito rosto
possa o máximo mar intensamente condensar
Tomou todos os tubos que tinha e não tinha
e disse à governanta não me acorde amanhã
estou cansada e necessito de dormir
estou cansada e é preciso eu descansar
Nunca ninguém foi tão amado como ela
nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão
Era mulher era a mulher mais bela
mas não há coisa alguma que fazer se certo dia
a mão da solidão é pedra em nosso peito
Perto de marilyn havia aqueles comprimidos
seriam solução sentiu na mão a mãe
estava tão sozinha que pensou que a não amavam
que todos afinal a utilizavam
que viam por trás dela a mais comum imagem dela
a cara o corpo de mulher que urge adjectivar
mesmo que seja bela o adjectivo a empregar
que em vez de ver um todo se decida dissecar
analisar partir multiplicar em partes
Toda a mulher que era se sentiu toda sozinha
julgou que a não amavam todo o tempo como que parou
quis ser até ao fim coisa que mexe coisa viva
um segundo bastou foi só estender a mão
e então o tempo sim foi coisa que passou.
    
        
in Transporte No Tempo (1973) - Ruy Belo

Neil Armstrong nasceu há noventa anos

   
Neil Alden Armstrong (Wapakoneta, 5 de agosto de 1930 - Cincinnati, 25 de agosto de 2012) foi um astronauta dos Estados Unidos, piloto de testes e aviador naval que escreveu o seu nome na história do século XX e da Humanidade ao ser o primeiro homem a pisar na Lua, como comandante da missão Apollo XI, em 20 de julho de 1969.
Antes de se tornar astronauta, Armstrong serviu na Marinha dos Estados Unidos combatendo na Guerra da Coreia como piloto de caça. Após a guerra, graduou-se como piloto de testes e serviu na Estação de Voo do Comité Consultivo Nacional para a Aeronáutica (NACA) de alta velocidade, onde acumulou mais de 900 voos numa enorme variedade de aeronaves.
Entrou para a NASA em 1962, integrando o segundo grupo de astronautas da agência espacial, indo ao espaço pela primeira vez em 1965, como comandante da missão Gemini VIII, três anos antes do voo que o colocaria na História. Condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior condecoração civil do país, e a Medalha de Honra Espacial do Congresso, manteve uma vida discreta e longe dos olhos da opinião pública até sua morte, aos 82 anos. Dele, o antigo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ser "um dos maiores heróis americanos, não apenas da sua época, mas de todos os tempos".
  

Carmen Miranda morreu há 65 anos

      
Maria do Carmo Miranda da Cunha (Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 - Los Angeles, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz luso-brasileira. A sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 30 e 50. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira, sendo considerada um ícone e símbolo internacional do país no exterior.
O primeiro grande sucesso veio com Ta-hí, de Joubert de Carvalho lançada em 1930 e que foi record de vendas, ultrapassando a marca de 36 mil cópias, a música alcançou uma popularidade tão grande que, em menos de seis meses, Carmen Miranda já era a cantora mais famosa do Brasil. No ano seguinte, ela fez sua primeira turnê internacional, já como uma artista renomada, quando foi para a Argentina com os cantores Francisco Alves, Mário Reis e com o bandolinista Luperce Miranda. Ela retornou à Argentina mais oito vezes, entre os anos de 1933 e 1938. Carmen se tornou a primeira artista de rádio a assinar contrato com uma emissora, quando na época todos recebiam somente cachês.
Em 1939, na comédia musical Banana da Terra, Carmen Miranda apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, personagem que a lançou internacionalmente. O filme apresentava clássicos como O que é que a baiana tem, que lançou Dorival Caymmi no cinema. Quando estava em temporada no Cassino da Urca, foi contratada pelo o magnata do show business Lee Shubert, para ser uma das atrações do seu espetáculo The Streets of Paris, que estrearia na Broadway. Este foi o episódio que transformou a vida de quem mais tarde viria a ser conhecida como "The Brazilian Bombshell".
Em 1940, Carmen fez sua estreia no cinema dos Estados Unidos no filme Serenata Tropical, com Don Ameche e Betty Grable, suas roupas exóticas e sotaque latino tornou-se sua marca registrada. No mesmo ano, foi eleita a terceira personalidade mais popular nos Estados Unidos, e foi convidada para se apresentar junto com seu grupo, o Bando da Lua, para o presidente Franklin Roosevelt na Casa Branca. Carmen Miranda é conhecida pelos penduricalhos ao pescoço e às frutas tropicais que lhe ornamentavam a cabeça.
Em junho de 1946, o Tesouro americano divulgou as suas coletas do ano fiscal de 1945, referentes aos ganhos dos contribuintes em 1944. Com os $201.458 dólares que lhe tinham sido pagos pela Fox “em salários, bónus e outras compensações”, Carmen Miranda era a mulher mais bem paga dos Estados Unidos - talvez no mundo - aquele ano. A sua fortuna foi estimada como algo equivalente a cerca de $2 milhões de dólares pelo Los Angeles Times.
Fez um total de catorze filmes em Hollywood entre 1940 e 1953, nove deles somente na 20th Century Fox. Embora aclamada como uma artista talentosa, a sua popularidade diminuiu até ao final da Segunda Guerra Mundial. O seu talento como cantora e performer, porém, muitas vezes foi ofuscado pelo caráter exótico das suas apresentações. Carmen tentou reconstruir a sua identidade e fugir do enquadramento que os seus produtores e a indústria tentavam lhe impor, mas sem conseguir grandes avanços. De facto, por todos os estereótipos que enfrentou ao longo de sua carreira, as  suas performances fizeram grandes avanços na popularização da música brasileira, ao mesmo tempo, abrindo o caminho para o aumento da consciência de toda a cultura Latina.
Carmen Miranda foi a primeira artista latino-americana a ser convidada a imprimir suas mãos e pés no pátio do Grauman's Chinese Theatre, em 1941. Ela também se tornou a primeira sul-americana a ser homenageada com uma estrela na Calçada da Fama. Carmen é considerada a precursora do Tropicalismo no Brasil, movimento cultural da década de 60.
Em 20 anos de carreira deixou a sua voz registada em 279 gravações somente no Brasil e mais 34 nos EUA, num total de 313 gravações. Um museu foi construído mais tarde no Rio de Janeiro, em sua homenagem. Em 1995, ela foi tema do aclamado documentário Carmen Miranda: Bananas is my Business, dirigido por Helena Solberg, uma intersecção no cruzamento da Hollywood Boulevard e Orange Drive em frente ao Teatro Chinês em Hollywood foi oficialmente nomeada Carmen Miranda Square, em setembro de 1998. Até hoje, nenhum artista brasileiro teve tanta projeção internacional como ela.
   
  

Marilyn Monroe morreu há 58 anos


Marilyn Monroe, nascida Norma Jeane Mortenson (Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana.
Depois de passar boa parte da sua infância morando em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos seus primeiros filmes eram pequenas, mas as suas interpretações em The Asphalt Jungle e All About Eve, além do facto de ser a primeira mulher a posar nua para a Playboy, chamou a atenção do público. Em 1952 conquistou o seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock, repetindo em Niagara, um filme melodramático que geria o seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação no filme dramático Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para o Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prêmio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro por sua interpretação em Some Like It Hot (1958). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, cujo roteiro ficou por conta do seu então marido, Arthur Miller.
As circunstâncias da sua morte indicam para uma overdose de barbitúricos, e têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999 Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela American Film Institute. Frequentemente é citada como um ícone pop e cultural, bem como símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal americano nomeou-a na 1ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.
  
     

Richard Burton morreu há 36 anos

   
Richard Burton (pseudónimo de Richard Walter Jenkins; Pontrhydfen, 10 de novembro de 1925 - Genebra, 5 de agosto de 1984) foi um ator britânico nascido no País de Gales.
   
Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. O seu pai era apaixonado por poesia. Ele não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.
Estreou no teatro aos dezassete anos pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele buscou em um professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele se formou em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica. .
Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. Seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.
Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado da sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A fera amansada em 1967.
Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por causa do alcoolismo de Richard. No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.
Devido aos escândalos na vida privada, a sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf?, baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas disputas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.
Após o segundo divórcio de Liz Taylor, casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.
Fez mais de quarenta filmes e foi indicado para o Óscar de melhor ator sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de cirrose hepática, aos 58 anos, depois de um violento processo de autodestruição, que o levou a beber, durante muitos anos, uma garrafa de vodca todas as manhãs. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suiça.
      

terça-feira, agosto 04, 2020

Música para recordar um dia triste...



Poema adequado à data...

(imagem daqui)
   
Prece
  
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
  
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
  
Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância —
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
  
  
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

A batalha de Alcácer-Quibir, há 442 anos, quase fez desaparecer Portugal...

   
A Batalha de Alcácer-Quibir, conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis, foi uma batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Alcácer-Quibir, entre Tânger e Fez, em 4 de agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulei Mohammed (Abu Abdallah Mohammed Saadi II, da dinastia Saadiana) contra um grande exército marroquino liderado pelo sultão Mulei Moluco (Abd Al-Malik, seu tio) e com apoio otomano.
No seu fervor religioso, o Rei D. Sebastião planeara uma cruzada após Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que o seu tio Abu Marwan Abd al-Malik I Saadi havia tomado. A batalha resultou na derrota portuguesa, com o desaparecimento em combate de El-Rei D. Sebastião e da nata da nobreza portuguesa. Além do Rei português, morreram na batalha os dois sultões rivais, originando o nome "Batalha dos Três Reis", com que ficou conhecida entre os marroquinos.
A derrota na batalha de Alcácer-Quibir levou à crise dinástica de 1580 e ao nascimento do mito do sebastianismo. O reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos.
A batalha ditou um rápido fim da Dinastia de Avis e do período de expansão iniciado com a vitória na Batalha de Aljubarrota. A crise dinástica resultou na perda da independência de Portugal, por 60 anos, com a união ibérica sob a dinastia Filipina.
   
in Wikipédia
    
     
D. Sebastião, Rei de Portugal

Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?


in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

Hans Christian Andersen morreu há 145 anos...

   
Hans Christian Andersen (Odense, 2 de abril de 1805 - Copenhaga, 4 de agosto de 1875) foi um escritor e poeta de histórias infantis, nascido na atual Dinamarca.
Andersen era filho de um sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se educar. No entanto, seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhaga. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.
   
(...)
   
Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo facto de que, até então, eram muito raros livros voltados especificamente para crianças.
Ele foi, segundo estudiosos, a "primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças" e buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela nova sociedade que se organizava, inclusive apontando os confrontos entre "poderosos" e "desprotegidos", "fortes" e "fracos", "exploradores" e "explorados". Ele também pretendia demonstrar a ideia de que todos os homens deveriam ter direitos iguais.
Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza.
No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido ao cair da sua própria cama, e permaneceu com a saúde abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhaga, onde foi enterrado.
   
  
Estátua da Pequena Sereia, no Porto de de Copenhaga

A última Rainha Mãe do Reino Unido nasceu há cento e vinte anos

   
Isabel Ângela Margarida Bowes-Lyon (Londres, 4 de agosto de 1900Chalé Real, Windsor, 30 de março de 2002), também conhecida como A Rainha Mãe, foi a esposa do Rei Jorge VI e Rainha consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte de 1936 até 1952. Ela é mãe da Rainha Isabel II do Reino Unido e da princesa Margarida, Condessa de Snowdon. Isabel também foi a última Imperatriz da Índia.
Nascida na nobreza britânica, era filha de Claude Bowes-Lyon, 14.º Conde de Strathmore e Kinghorne, e da sua esposa Cecília Cavendish-Bentinck. Ela ganhou proeminência em 1923 ao casar com Alberto, Duque de Iorque, o segundo filho do rei Jorge V e da rainha Maria. O casal e as suas duas filhas representavam os ideais de família e serviço público. Isabel participou de uma grande variedade de eventos públicos e ficou conhecida popularmente como a "duquesa sorridente".
Em 1936, o seu marido tornou-se inesperadamente Rei quando o seu irmão Eduardo VIII abdicou para se casar com Wallis Simpson. Como rainha consorte, Isabel acompanhou Jorge VI em viagens diplomáticas pela França e América do Norte antes do início da Segunda Guerra Mundial. Seu espírito indómito foi uma fonte de apoio moral ao povo britânico durante o conflito. Em reconhecimento ao seu papel de trunfo para os interesses britânicos, Adolf Hitler descreveu-a como "a mulher mais perigosa na Europa". Após a guerra, a saúde do Rei piorou e ele morreu em 1952.
Com a morte da Rainha Maria, em 1953, Eduardo VIII morando no exterior e a sua filha sendo Rainha, Isabel tornou-se o membro mais velho da família real britânica e assumiu uma posição matriarcal. Nos anos posteriores, ela sempre foi popular com o público, mesmo quando os outros membros da família passaram por períodos de impopularidade. Ela continuou a ter uma ativa vida pública até alguns meses antes de morrer, aos 101 anos, sete semanas depois da morte da sua filha Margarida.
   
Brasão de Isabel Bowes-Lyon como Rainha
    

Louis Armstrong nasceu há 119 anos

   
Louis Daniel Armstrong (Nova Orleans, 4 de agosto de 1901 - Nova Iorque, 6 de julho de 1971) foi um cantor, compositor, instrumentista, trompetista, cornetista, saxofonista, escritor, letrista, arranjador, produtor musical, dramaturgo, artista plástico, ator, tenor, maestro e ativista político e social dos Estados Unidos, considerado "a personificação do jazz". Louis Armstrong é famoso tanto como cantor quanto como solista, com o seu trompete.
   

segunda-feira, agosto 03, 2020

Elisabeth Schwarzkopf morreu há quatorze anos

Elisabeth Schwarzkopf, em 1958
    
Elisabeth Schwarzkopf (Jarotschin, 9 de dezembro de 1915 - Schruns, 3 de agosto de 2006) foi uma cantora de ópera alemã, uma das principais sopranos, do período pós-Segunda Guerra Mundial, alvo de grande admiração pelas suas interpretações de Mozart, Schubert, Strauss e Wolf.
   


Alexander Soljenítsin morreu há doze anos

     
Alexander Issaiévich Soljenítsin (Kislovodsk, 11 de dezembro de 1918 - Moscovo, 3 de agosto de 2008) foi um romancista, dramaturgo e historiador russo cujas obras consciencializaram o mundo quanto aos gulags, sistema de campos de trabalhos forçados existente na antiga União Soviética. Recebeu, sem poder ir a cerimónia, o Nobel de Literatura de 1970. A sua postura crítica sobre o que considerava o esmagamento da liberdade individual pelo estado omnipresente e totalitário implicou a expulsão do autor do país natal e a retirada da respectiva nacionalidade, em 1974.
Alexander Soljenítsin nasceu em Kislovodsk, pequena cidade do sul da Rússia, numa região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, filho póstumo de Isaac Soljenítsin, um oficial do exército imperial, e da sua jovem viúva, Taisia Soljenítsina. O seu avô materno havia superado as suas origens humildes e adquirido uma grande propriedade na região de Kuban, no sopé da grande cadeia de montanhas do Cáucaso. Durante a Primeira Guerra Mundial, Taisia fora estudar em Moscovo, onde conhecera o seu futuro marido. (Soljenítsin relataria vividamente a história de sua família nas suas obras "Agosto de 1914" e "A Roda Vermelha".)
Em 1918 Taisia encontrou-se grávida, mas pouco depois receberia a notícia da morte do seu marido num acidente de caça. Esse facto, o confisco da propriedade do seu avô pelas novas autoridades comunistas, e a Guerra Civil Russa disputada ao redor, levaram às circunstâncias bastante modestas da infância de Aleksandr. Mais tarde ele diria que a sua mãe lutava pela mera sobrevivência, e que os elos do seu pai com o antigo regime tinham que ser mantidos em segredo. O menino exibia conspícuas tendências literárias e científicas, que a sua mãe incentivava como bem podia. Esta viria a falecer no final de 1939.
Soljenítsin estudou Matemática na Universidade Estatal de Rostov, ao mesmo tempo cursando por correspondência o Instituto de Filosofia, Literatura e História de Moscovo. Durante a Segunda Guerra Mundial participou de acções importantes como comandante de uma companhia de artilharia do Exército Soviético, obtendo a patente de capitão e sendo condecorado em duas ocasiões.
Algumas semanas antes do fim do conflito, já havendo alcançado território alemão na Prússia Oriental, foi preso por agentes da NKVD por fazer alusões críticas a Estaline em correspondência a um amigo. Foi condenado a oito anos num campo de trabalhos forçados, a serem seguidos por exílio interno  perpétuo.
A primeira parte da pena de Soljenítsin foi cumprida em vários campos de trabalhos forçados; a "fase intermédia", como ele viria a referir-se a esta época, passou-a em uma sharashka, um instituto de pesquisas onde os cientistas e outros colaboradores eram prisioneiros. Dessas experiências surgiria o livro "O Primeiro Círculo", publicado no exterior em 1968. Em 1950 foi enviado a um "campo especial" para prisioneiros políticos em Ekibastuz, Cazaquistão onde trabalharia como pedreiro, mineiro e metalúrgico. Esta época inspiraria o livro "Um Dia na Vida de Ivan Denisovich". Neste campo retiraram-lhe um tumor, mas o seu cancro não chegou a ser diagnosticado.
A partir de março de 1953, iniciou a pena de exílio perpétuo em Kol-Terek, no sul do Cazaquistão. O seu cancro, ainda não detectado, continuou a espalhar-se, e no fim do ano, Soljenítsin encontrava-se próximo da morte. Porém, em 1954 finalmente recebeu tratamento adequado em Tashkent, Uzbequistão, e curou-se. Estes eventos formaram a base de " O Pavilhão dos Cancerosos".
Durante os seus anos de exílio, e após a sua libertação e retorno à Rússia europeia, Soljenítsin, enquanto leccionava em escolas secundárias durante o dia, passava as noites a escrever em segredo. Mais tarde, na breve autobiografia que escreveria ao receber o Nobel de Literatura, relataria que "durante todos os anos, até 1961, eu não estava apenas convencido que sequer uma linha por mim escrita jamais seria publicada durante a minha vida, mas também raramente ousava permitir que os meus íntimos lessem o que eu havia escrito por medo de que o facto se tornasse conhecido".
Publicou ainda nos EUA uma obra sobre um gigantesco tabu que é a proeminência dos judeus russos no Partido Comunista e na polícia secreta soviética, sendo apelidado de antissemita e desmoralizado no seu exílio.
Soljenítsin regressou à Rússia a 27 de maio de 1994, depois de vinte anos de exílio e morreu em Moscovo a 3 de agosto de 2008, segundo o seu filho, em consequência de uma insuficiência cardíaca aguda.
Encontra-se sepultado no Cemitério do Mosteiro de Donskoi, em Moscovo, na Rússia.
       
       

Tony Bennett - 94 anos

Tony Bennett, nome artístico de Anthony Dominick Benedetto, (Queens, Nova Iorque, 3 de agosto de 1926) é um cantor norte-americano, considerado um dos maiores artistas da música popular do século XX. É tido pela crítica e pelo público como uma lenda do jazz e do pop tradicional, tendo ultrapassado a marca de 50 anos de carreira musical. Até 2009, já tinha atingido a marca de 50 milhões de discos vendidos, em todo o mundo.
   
  

Políbio Gomes dos Santos morreu há 81 anos

(imagem daqui)
   
Políbio Gomes dos Santos (Ansião, 7 de agosto de 1911 - Ansião, 3 de agosto de 1939, foi um poeta português.
Políbio, frequentou o Instituto Militar dos Pupilos do Exército em Lisboa e terminou os seus estudos liceais em Coimbra, tendo aí ingressado na Faculdade de Letras e Direito.
Devido a ter adoecido em Setembro 1938 com tuberculose, esteve internado no Sanatório da Guarda.
Foi um dos colaboradores dos Cadernos da Juventude, da Presença, do Sol Nascente e do O Diabo, assim como fez parte do grupo Novo Cancioneiro de tendência neo-realista.
Actualmente ainda existe o prémio literário Políbio Gomes dos Santos, em homenagem ao poeta.
     

Testamento Aberto

Só para ver curar minhas pernas partidas
Nas dores eternas
Dos saltos gorados,
Eu amo a aparente inconsciência dos loucos,
Embora fique aos poucos nos meus saltos
Desabridos e falhados.

Apraz-me, no espelho, esta face esmagada,
À força de querer transpor o além
Da minha porta fechada...

Porém,
Seja o que for, que seja,
Se uma CERTEZA alcanço
E uma mulher me beija.

Que importa
Que eu fique molemente olhando a minha porta
Aberta,
Ou que eu parta e a morte me espreite
Num desfiladeiro?...
E quem virá chorar e quem virá,
Se a morte que vier for a de lá
Certeira e minha...
E merecida como um sono que se dorme
Após a noite perdida?...

E que piedade anda a escrever um frágil,
Na embalagem dos ossos
Que trago emprestados...
Que deixarei ficar ao sol e à chuva
E que serão limados
No entulho dos calhaus que também foram rocha?...

Para quê, se mil vezes provoco
Os tombos do chegar e do partir?!
- A minha fragilidade
Foi-me dada
Para me servir.

 

in As Três Pessoas (1938) - Políbio Gomes dos Santos

Jonas Savimbi nasceu há 86 anos

    
Jonas Malheiro Savimbi (Munhango, Moxico, 3 de agosto de 1934 - Lucusse, Moxico, 22 de fevereiro de 2002) foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de trinta anos.
Tendo, em conjunturas diversas, tido o apoio dos governos dos Estados Unidos da América, da República Popular da China, do regime do apartheid da África do Sul, de Israel, de vários líderes africanos (Félix Houphouët-Boigny da Costa do Marfim, Mobutu Sese Seko do Zaire, do rei Hassan II de Marrocos e Kenneth Kaunda da Zâmbia) e mercenários de Portugal, Israel, África do Sul e França, Savimbi passou grande parte de sua vida a lutar primeiro contra a ocupação colonial portuguesa e, depois da independência de Angola, contra o governo Angolano que era apoiado, em termos militares e outros, pela então União Soviética, por Cuba e pela Nicarágua sandinista.
   
Nascimento e estudos
Savimbi nasceu a 3 de agosto de 1934, em Munhango, uma pequena localidade na província Moxico, de pais originários de Chilesso, na província Bié, pertencentes ao grupo Bieno da etnia Ovimbundu. O pai de Savimbi era funcionário do Caminho de Ferro de Benguela e também pastor da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA). Jonas Savimbi passou a sua juventude em Chilesso, onde frequentou o ensino primário e parte do ensino secundário em escolas da IECA. Como naquele tempo os diplomas das escolas protestantes não eram reconhecidos, repetiu a parte secundária no Huambo, numa escola católica mantida pela ordem dos Maristas. A seguir ganhou uma bolsa de estudos providenciada pela IECA nos Estados Unidos da América para concluir o ensino secundário e estudar medicina em Portugal. Em Lisboa concluiu de facto o ensino secundário, com a excepção da matéria "Organização Política Nacional", obrigatória durante o Salazarismo, não chegando por isso a iniciar os estudos universitários. Entretanto tinha tomado contacto com um grupo de estudantes angolanos que, em Lisboa, propagavam em segredo a descolonização e discutiam a fundação de uma organização de luta anticolonial. Perante a ameaça de uma repressão por parte da PIDE, a polícia política do regime, Jonas Savimbi refugiou-se na Suíça, valendo-se de contactos obtidos por intermédio da IECA que, inclusive, lhe conseguiu uma segunda bolsa. Como a Suíça reconheceu os seus estudos secundários como completos, iniciou os estudos em ciências sociais e políticas, em Lausana e Genebra, obtendo provavelmente um diploma nestas matérias. Savimbi aproveitou a sua estadia na Suíça para aperfeiçoar o seu domínio do inglês e do francês, línguas que chegou a falar fluentemente.
    
Trajectória política
Posicionamento na guerra anticolonial
No início dos anos 1960, Savimbi saiu da Suíça para juntar-se à Guerra de Independência de Angola, entretanto iniciada pela UPA (posteriormente FNLA) e pelo MPLA. Tentando primeiro, sem sucesso, obter uma posição de liderança no MPLA, ingressou a seguir na FNLA que operava a partir de Kinshasa e onde passou a fazer parte da direcção. Como a FNLA beneficiava na altura do apoio da China, Savimbi teve naquele país uma formação militar adaptada a condições de guerrilha. Logo a seguir saiu da FNLA para formar o seu próprio movimento, a UNITA. Este teve desde o início como principal base social os Ovimbundu, a etnia de origem de Savimbi, e a mais numerosa de Angola, em contraste com a FNLA, enraizada entre os Bakongo, e o MPLA cuja base original eram os Ambundu bem como boa parte dos "mestiços" e uma minoria da população portuguesa local, oposta ao regime colonial.
A UNITA desenvolveu entre 1966 e 1974 acções relativamente limitadas no Leste de Angola, mas em contrapartida conseguiu uma significativa penetração política clandestina entre os Ovimbundu, contando para o efeito com o apoio de boa parte dos catequistas da IECA.
    
Papel no processo de descolonização
Na sequência da Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura de Salazar, Portugal anunciou, em abril de 1974, a sua intenção de abdicar das suas colónias. Em Angola, os três movimentos anticoloniais iniciaram de imediato entre eles uma luta pela conquista do poder. Embora a UNITA fosse à partida o movimento mais fraco, Jonas Savimbi decidiu lançar-se na corrida, confiando na sua base social e nos seus apoios externos.
Numa fase inicial, as forças da FNLA e da UNITA, apoiadas principalmente pelo Zaire e pela África do Sul, obtiveram uma clara vantagem sobre o MPLA que teve apenas um certo apoio da parte de militares portugueses "reconvertidos". A situação mudou radicalmente quando Cuba decidiu intervir militarmente a favor do MPLA, com o suporte logístico da União Soviética. Na data marcada para a independência, a 11 de novembro de 1975, o MPLA dominava a capital e a parte setentrional de Angola, declarou a independência em Luanda sendo imediatamente reconhecido a nível internacional.
Face a esta constelação, Jonas Savimbi fez uma aliança com a FNLA; juntos, os dois movimentos declararam, na mesma data, a independência de Angola no Huambo e formaram um governo alternativo com sede nesta cidade. Porém, as forças conjuntas do MPLA e de Cuba conquistaram rapidamente a parte maior da metade austral de Angola. O governo FNLA/UNITA, que não havia sido reconhecido por nenhum país, dissolveu-se rapidamente. A FNLA retirou-se por completo do território angolano e desistiu de qualquer oposição armada contra o MPLA. Em contrapartida, Jonas Savimbi decidiu não abandonar a luta e, a partir de bases no Leste e Sudeste de Angola, começou de imediato uma guerra de guerrilha contra do governo do MPLA - desencadeando assim uma guerra civil que só terminaria com a sua morte.
   
Protagonista da Guerra Civil
Em 1992, aquando das primeiras eleições em Angola, Savimbi participou, sendo o seu partido, a UNITA, derrotado nas eleições legislativas. Ao não aceitar o resultado das mesmas, optou novamente pelo caminho da guerra, perpetuando a guerra civil. Quanto à eleição presidencial, a segunda volta não se realizou devido ao recomeço do conflito armado.
Em 1994, a UNITA assinou os acordos de paz de Lusaca, depois de meses de negociações, e aceitou desmobilizar as suas forças, com o objectivo de conseguir a reconciliação nacional. O processo de paz prolongou-se durante quatro anos, marcado por acusações e adiamentos. Nesse período, muitos membros da UNITA deslocaram-se para Luanda e integraram o Governo de Unidade Nacional, no entanto dissidências internas separaram o braço armado do braço politico surgindo dessa forma a UNITA renovada, onde Jonas Savimbi não se sentia representado, rompendo com os acordos de paz e retornando, novamente, ao caminho da guerra.
Morreu a 22 de fevereiro de 2002, perto de Lucusse na província do Moxico, após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas.
   

Martin Sheen faz hoje oitenta anos

    
Martin Sheen (nome artístico de Ramón Gerardo Antonio Estévez; Dayton, 3 de agosto de 1940) é um ator norte-americano, conhecido por suas performances como capitão Willard no filme Apocalypse Now, e também como o fictício presidente dos Estados Unidos Josiah Bartlet na série de televisão The West Wing. Sheen trabalhou com vários diretores de cinema, incluindo Martin Scorsese, Steven Spielberg, Oliver Stone, Francis Ford Coppola, Richard Attenborough, Terrence Malick e Mike Nichols, e venceu prémios como o Golden Globe Awards e o Emmy.
Juntamente com a consagração que recebeu como ator entre a crítica especializada, também se celebrizou pelo seu ativismo. É membro do grupo ambientalista Sea Shepherd Conservation Society. Nascido e criado em Ohio, filho de pais irlandeses e espanhóis (galegos), Sheen também é um cidadão irlandês.
Martin Sheen é pai dos atores Carlos Irwin Estévez (Charlie Sheen), Emilio Estévez, Ramon Estévez e Renée Estévez e é irmão de Joe Estevez, também um ator.
Trabalhou com os seus filhos em algumas oportunidades, com Charlie fez Wall Street, clássico sobre a bolsa de valores, e Cadence, filme que também dirigiu, e seu filho Ramon participou, também fez um episódio da série Two and a Half Men, série da qual Charlie tinha o papel principal, interpretando o papel do pai da personagem Rose. Atuou com Renée na série The West wing e com Emilio nos filmes The Way e Bobby, dirigidos por Emilio. Sheen também fez uma participação na série de jogos eletrónicos, Mass Effect, produzido pela Bioware e publicado pela EA Games. Na série, Martin faz o papel do vilão Illusive Man, e interpretou Ben Parker, o tio do Homem Aranha, em The Amazing Spider-Man. Outros filmes são Gandhi, Os Infiltrados e Prenda-me Se for Capaz.
Sheen protagoniza a série original da Netflix, "Grace and Frankie", no papel de Robert Hanson, desde 2015. 
    
       

O realizador John Landis nasceu há setenta anos...!


John David Landis (Chicago, Illinois, August 3, 1950) is an American film director, comedian, screenwriter, actor, and producer. He is best known for the comedy films that he has directed, such as The Kentucky Fried Movie (1977), National Lampoon's Animal House (1978), The Blues Brothers (1980), An American Werewolf in London (1981), Trading Places (1983), Three Amigos (1986), Coming to America (1988) and Beverly Hills Cop III (1994), and for directing Michael Jackson's music videos for "Thriller" (1983) and "Black or White" (1991).