domingo, novembro 13, 2011

O Infante de Sagres morreu há 551 anos

 Representação do Infante num dos Painéis de São Vicente de Fora

O Infante Dom Henrique de Avis, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã (Porto, 4 de março de 139413 de novembro de 1460), foi um infante português e a mais importante figura do início da era das descobertas, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador.


O Infante nasceu numa quarta-feira de cinzas, dia então considerado pouco propício ao nascimento de uma criança. Era o quinto filho de João I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.
Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra).
Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.
Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415, assegurando ao reino de Portugal o controlo das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.
A 18 de Fevereiro de 1416, foi encarregado do Governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte no Marrocos.
Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os Infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade, que sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco foi levantado, e D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor antimuçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de seu pai para não prosseguir tal empreendimento, pelo que retornou para o reino nos primeiros meses de 1419. Aprestou por esta época uma armada de corso, que atuava no estreito de Gibraltar a partir de Ceuta. Dispunha assim de mais uma fonte de rendimentos e, desse modo, muitos dos seus homens habituaram-se à vida no mar. Mais tarde, alguns deles seriam utilizados nas viagens dos Descobrimentos.
Entre 1419 e 1420 alguns dos seus escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, desembarcaram nas ilhas do arquipélago da Madeira, que já eram conhecidas por navegadores portugueses desde o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande importância, vindo a produzir grandes quantidades de cereais, minimizando a escassez que afligia Portugal. O arquipélago foi doado a D. Henrique por Duarte I de Portugal, sucessor de D. João I, em 1433.
Em 25 de Maio de 1420, D. Henrique foi nomeado dirigente da Ordem de Cristo (titular em Portugal do património da Ordem dos Templários), cargo que deteve até ao fim da vida. No que concerne ao seu interesse na exploração do Oceano Atlântico, o cargo e os recursos da Ordem foram decisivos ao longo da década de 1440.
Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores (possivelmente Gonçalo Velho). Também estas ilhas desabitadas foram depois povoadas pelos portugueses.
Até à época do Infante D. Henrique, o Cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo (1434), eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do Cabo se encontraria.
Aquando da morte de D. João I, o seu filho mais velho (e irmão de D. Henrique), D. Duarte subiu ao trono, e entregou a este um quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar além do Cabo Bojador.
O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual, D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência, durante a menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca a confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante a regência, ao povoamento dos Açores.
Com um novo tipo de embarcação, a caravela, as expedições adquiriram um grande impulso. O Cabo Branco foi atingido em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com consequente construção de uma feitoria em 1448.
Dinis Dias chegou ao rio Senegal e dobrou o Cabo Verde em 1444. A Guiné foi visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara foram ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpriu um dos seus objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas na África Meridional. Em 1452 a chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados nesse metal.
Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações partiram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Data dessa época a encomenda de um mapa-múndi do Velho Mundo a Fra Mauro, um monge veneziano.
Em 1460 a costa estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.
Entretanto, D. Henrique estava também ocupado com assuntos internos do Reino. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de astronomia.
Foi também um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437, que se revelou um grande fracasso, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) foi capturado e ali mantido prisioneiro durante 11 anos, até falecer. A sua reputação militar sofreu um revés e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração.
Deixou como seu principal herdeiro o seu sobrinho, em bens, cargos e títulos, o 2º filho de seu irmão o rei D. Duarte já falecido, o Infante D. Fernando, duque de Beja, e que a partir dessa altura passa a ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir os Descobrimentos portugueses para o Reino de Portugal tal como o seu tio.

Rossini morreu há 143 anos

Gioachino Antonio Rossini (Pésaro, 29 de fevereiro de 1792 - Passy, Paris, 13 de novembro de 1868) foi um compositor erudito italiano, muito popular em seu tempo, que criou 39 óperas, assim como diversos trabalhos para música sacra e música de câmara. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Il Barbiere di Siviglia ("O Barbeiro de Sevilha"), La Cenerentola ("A Cinderela") e Guillaume Tell ("Guilherme Tell").


NOTA: ando, com o meu filho, a aprender esta delícia de música de Rossini:

Porque as vítimas da tragédia de Armero tiveram na cara de uma menina a sua face

Omayra Sanchez trapped in the Armero tragedy - photograph taken by Frank Fournier
(1986 World Press Photo award)

Omayra Sánchez (sometimes spelled Omaira Sanchez) was a 13-year-old victim of the 1985 eruption of the Nevado del Ruiz volcano, which erupted on November 13, 1985, in Armero, Colombia causing massive lahars which killed nearly 25,000. Trapped for three days in water, concrete, and other debris before she died, Omayra captured the attention of the media as volunteer workers told of a girl they were unable to save. Videos of her communicating with workers, smiling and making gestures to video cameras circulated around the media. Her "courage and dignity" touched Frank Fournier and many other relief workers who gathered around her to pray and be with her.
After 60 hours of struggling, she died. Her death highlighted the failure of officials to respond promptly to the threat of the volcano and also the struggle for volunteer rescue workers to save trapped victims who would otherwise be quickly saved and treated.
Sánchez became famous for a photograph of her taken by photojournalist Frank Fournier shortly before she died. When published worldwide after the young girl's death, the image caused controversy because of the photographer's decision to take it and the Colombian government's inaction in not working to prevent the Armero tragedy despite the forewarning that had been available.
 

Camille Pissarro morreu há 108 anos

Auto-retrato de Camille Pissarro

Jacob Camille Pissarro (Charlotte Amalie, na ilha de São Tomás nas Índias Ocidentais Dinamarquesas, hoje Ilhas Virgens Americanas, 10 de Julho de 1830 - Paris, 13 de Novembro de 1903) foi um pintor francês, co-fundador do impressionismo, e o único que participou nas oito exposições do grupo (1874-1886).
Seu pai, Abraham Frederic Gabriel Pissarro, era português criptojudeu de Bragança, que, no final do século XVIII, quando ainda pequeno, emigrara com a sua família para Bordéus, onde na altura existia uma comunidade significativa de judeus portugueses refugiados da Inquisição. A mãe de Camille Pissarro era crioula e tinha o nome Rachel Manzano-Pomie.
Com 11 anos Camille Pissarro foi enviado a Paris para estudar num colégio interno. Voltou para a ilha São Tomás, a fim de tomar conta do negócio da família. Algum tempo depois, a sua paixão pela pintura fê-lo mudar de vida: fez em 1852 amizade com o pintor dinamarquês, Fritz Melbye e a oportunidade de concretizar seu sonho surgiu com um convite para acompanhar uma expedição do Fritz Melbye, enviado pelo governo das Antilhas Dinamarquesas, para estudar a fauna e a flora da Venezuela, onde passou dois anos.
Pissarro conquistou sua liberdade aos 23 anos. Em 1855, ele já estava em Paris com ajuda de Melbye, tentando iniciar sua carreira. O jovem antilhano fascinou-se com as telas de Camille Corot e travou amizade com Paul Cézanne, Claude Monet, Charles-François Daubigny, entre outros pintores impressionistas. Com Monet passou a sair para pintar ao ar livre, em Pontoise e Louvenciennes. Em 1861 casou com Julie Vellay, com quem teve oito filhos.
No decorrer da guerra franco-prussiana (1870-1871), na qual praticamente todos os seus quadros foram destruídos, residiu em Inglaterra. Quando voltou, começou a pintar na companhia de Cézanne. Com o objectivo de descobrir novas formas de expressão, Pissarro foi um dos primeiros impressionistas a recorrer à técnica da divisão das cores através da utilização de manchas de cor isoladas – o seu quadro "The Garden of Les Mathurins at Pontoise" (1876) é um exemplo.
Em 1877 pintou "Les toits rouges, coin du village, effet d'hiver". Durante os anos 1880 juntou-se a uma nova geração de impressionistas, os "neo-impressionistas", como Georges Seurat e Paul Signac, pintando em 1881 "Jeune fille à la baguette, paysanne assise" e experimentou com o pontilhismo.
A partir de 1885, militou nas correntes anarquistas, criticando severamente a sociedade burguesa francesa, deixando-nos "Turpitudes Sociales" (1889), um álbum de desenhos. Nos anos 1890 abandonou gradualmente o "neo-impressionismo", preferindo um estilo mais flexível que melhor lhe permitisse captar as sensações da natureza, ao mesmo tempo que explorou a alteração dos efeitos da luz, tentando também exprimir o dinamismo da cidade moderna, de que são exemplos os vários quadros que pintou com vistas de Paris ("Le Boulevard Montmartre, temps de pluie, après-midi", 1897), Dieppe, Le Havre e Ruão.
A obra de Pissarro se caracterizou por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza com que consegue captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. Seu material predileto foi o óleo, mas também fez experiências com aguarelas e pastel. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra total correspondência na obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre ambos. Como professor teve como alunos Paul Gauguin e seu filho Lucien Pissarro. Ao jovem Gauguin aconselhou a utilização das cores - esses conselhos surtiram efeito e Gauguin começa a utilizar a cor no seu estado puro.
Durante seus últimos anos, realizou várias viagens pela Europa, em busca de novos temas. Hoje é considerado um dos paisagistas mais importantes do século XIX. Os seus trabalhos mais conhecidos são "Le Verger", "Les châtaigniers à Osny" e "Place du Théâtre Français". Camille Pissarro morreu a 13 de Novembro de 1903 em Paris.

Aldeia perto de Pontoise, Museu de Basiléia

Vários lahares do Nevado del Ruiz provocaram a tragédia de Armero há 26 anos

Varios lahares cubrieron Armero. Murieron más de 20 000 personas.

La Tragedia de Armero fue un desastre natural producto de la erupción del volcán Nevado del Ruiz el 13 de noviembre de 1985 en el departamento del Tolima, Colombia. Tras sesenta y nueve años de inactividad, la erupción tomó por sorpresa a los poblados cercanos, a pesar de que el Gobierno había recibido advertencias por parte de múltiples organismos vulcanológicos desde la aparición de los primeros indicios de actividad volcánica en septiembre de 1985.
Los flujos piroclásticos emitidos por el cráter del volcán fundieron cerca del 10% del glaciar de la montaña, enviando cuatro lahares —flujos de lodo, tierra y escombros productos de la actividad volcánica— que descendieron por las laderas del Nevado a 60 km/h. Los lahares aumentaron su velocidad en los barrancos y se encaminaron hacia los seis ríos más grandes en la base del volcán. El pueblo de Armero, ubicado a poco menos de 50 km del volcán, fue golpeado por dichos lahares, muriendo más de 20 000 de sus 29 000 habitantes. Las víctimas en otros pueblos, particularmente en la localidad de Chinchiná, aumentaron la cifra de muertos a 23 000. Alrededor del mundo se publicaron tomas de vídeo y fotografías de Omayra Sánchez, una adolescente víctima de la tragedia, que estuvo atrapada durante tres días hasta que finalmente falleció. Otras fotografías del impacto del desastre llamaron la atención de la opinión pública e iniciaron una controversia sobre el grado de responsabilidad del Gobierno colombiano en la catástrofe.
Los esfuerzos de rescate fueron obstaculizados por el lodo, que hacía casi imposible el moverse sin quedar atrapado. Para el momento en el que los rescatistas alcanzaron Armero, doce horas después de la erupción, muchas de las víctimas con heridas graves habían ya muerto. Los trabajadores de rescate quedaron horrorizados tras observar el panorama de desolación dejado tras la erupción, con árboles caídos, restos humanos irreconocibles y escombros de edificaciones.
Esta fue la segunda erupción volcánica más mortífera del siglo XX, superada sólo por la erupción del Monte Pelado en 1902, y el cuarto evento volcánico más mortífero desde el año 1500. El evento fue una catástrofe previsible, exacerbada por el desconocimiento de la violenta historia del volcán, pues geólogos y otros expertos habían advertido a las autoridades y a los medios de comunicación sobre el peligro durante las semanas y días previos a la tragedia. Se prepararon mapas de riesgo para las inmediaciones pero fueron escasamente difundidos. El día de la erupción se llevaron a cabo varios intentos de evacuación, pero debido a una tormenta las comunicaciones se vieron restringidas. Muchas de las víctimas se mantuvieron en sus hogares, tal como les habían ordenado, creyendo que la erupción ya había terminado. El ruido de la tormenta pudo haber impedido que muchos escucharan el sonido proveniente del Ruiz.
El Nevado del Ruiz ha hecho erupción en varias ocasiones desde el desastre y continúa siendo una amenaza para las más de 500 000 personas que viven a lo largo de los valles de los ríos Combeima, Chinchiná, Coello-Toche y Gualí. Un lahar (o un grupo de lahares) similar en tamaño al de 1985 puede ser iniciado por una erupción relativamente pequeña y podría viajar hasta cien kilómetros desde el volcán. Una erupción lo suficientemente grande puede llegar incluso a Bogotá la capital del país. Para combatir esta amenaza, el Gobierno colombiano estableció la Dirección de Prevención y Atención de Desastres, un ente especializado encargado de concienciar a la población sobre las amenazas naturales. El Servicio Geológico de los Estados Unidos creó también el Programa de Asistencia en Desastres Volcánicos y el Equipo de Asistencia en Crisis Volcánicas, los cuales evacuaron a cerca de 75 000 personas del área cercana al Monte Pinatubo antes de la erupción de 1991. Adicionalmente, muchas ciudades de Colombia cuentan con programas propios para crear conciencia frente a los desastres naturales. Los residentes cercanos al Nevado del Ruiz son especialmente cautelosos frente a la actividad volcánica; cuando se presentó una nueva erupción en 1989, más de 2300 personas que vivían en las inmediaciones del volcán fueron evacuadas.

O Abade de Baçal morreu há 64 anos

(imagem daqui)

Francisco Manuel Alves, mais conhecido como Abade de Baçal, (Baçal, 9 de Abril de 1865 — Baçal, 13 de Novembro de 1947) foi um arqueólogo, historiador e genealogista português.
Nascido numa aldeia do concelho de Bragança, onde nasceram também seus pais Francisco Alves Barnabé e sua mulher Francisca Vicente, foi ordenado sacerdote em 13 de junho de 1889, desde então, até a sua morte, tornou-se pároco da sua aldeia natal.
Dedicou a sua vida a recolher testemunhos arqueológicos, etnológicos e históricos respeitantes à região de Trás-os-Montes e, especialmente ao distrito de Bragança. Autodidacta erudito, rústico e pitoresco, os críticos apontam-lhe, contudo, a sua falta de sistematização e poder interpretativo.
A sua obra principal são as Memórias arqueológicas-históricas do distrito de Bragança (1909-1947), em onze volumes.
Em 1925 foi nomeado director-conservador do Museu Regional de Bragança, que desde 1935 é designado por Museu do Abade de Baçal em sua homenagem.
No quinto volume da sua obra-prima, dedicado aos Judeus, constam os seus títulos: Reitor de Baçal, Antigo Vereador da Câmara Municipal de Bragança, Antigo Vogal à Junta Geral do Distrito do mesmo nome, Sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses, da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos, do Instituto de Coimbra, da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto Etnológico da Beira, do Instituto Histórico do Minho, Presidente Honorário do Instituto Científico-Literário de Trás os Montes, Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem de S. Tiago do Mérito Científico, Literário e Artístico, em atenção às suas qualidades de escritor reveladas na obra "Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança", distinguido pelo Clero Bragançano com a oferta dum cálix de valor artístico, com uma pena de ouro e um tinteiro no mesmo metal de alto valor artístico por oferta do Distrito de Bragança em reconhecimento dos seus trabalhos de investigação histórica em prol do mesmo, pedaço de asno se acredita que estas honrarias douram a sua muita ignorância, e ainda, ultimamente, Director-Conservador do Museu Regional de Bragança.

sábado, novembro 12, 2011

Leiria - S. Pedro de Moel


NOTA: à semelhança do anterior, este post foi publicado no âmbito de uma mini-ação de formação sobre Blogues e Sites

Prince Igor




NOTA: este post foi publicado no âmbito de uma mini-ação de formação sobre Blogues e Sites aqui previamente anunciada (que mudou de data e se repetirá em 23 de novembro, das 17.00 às 20.00 horas no Jardim Escola João de Deus de Leiria).

Hoje é dia de recordar Timor...


Timor - Trovante

Lavam-se os olhos nega-se o beijo
do labirinto escolhe-se o mar
no cais deserto fica o desejo
da terra quente por conquistar

Nobre soldado que vens senhor
por sobre as asas do teu dragão
beijas os corpos no chão queimado
nunca serás o nosso perdão

Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós

Salgas de ventres que não tiveste
ceifando os filhos que não são teus
nobre soldado nunca sonhaste
ver uma espada na mão de Deus

Da cruz se faz uma lança em chamas
que sangra o céu no sol do meio dia
do meio dos corpos a mesma lama
leito final onde o amor nascia

Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós

É preciso recordar o massacre de timorenses pela Indonésia de há 20 anos


Grace Kelly



Like A Hurricane



O assassino Charles Manson nasceu há 77 anos

Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934) é conhecido como o fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.
Filho de uma prostituta, ainda criança Manson passou a frequentar reformatórios juvenis pelos quatro cantos dos Estados Unidos. Em 1967, Manson saiu da prisão aos 33 anos de idade, tendo permanecido preso desde os 9 anos de idade. Em 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson. Esses eram jovens, homens e mulheres de famílias ricas, que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que por isso passaram a morar nas ruas da Califórnia. Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação.
Em 9 de agosto de 1969, um pequeno grupo de conhecidos de Charles Manson invadiu uma casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon Tate - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal. Segundo a polícia de Los Angeles, na cena do crime grandes quantidades de drogas haviam sido encontradas. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando o casal. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rise". Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da "Família Manson" ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca.

(...)

Charles Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos. Manson alegou não ter participação em nenhum deles. Ele conseguiu provar isso, mas Bugliosi convenceu o júri popular que Manson poderia ter influenciado os jovens a matar. Após o julgamento, Manson declarou o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua "Família" de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais maligno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.


Neil Young - 66 anos


Neil Percival Young (Toronto, 12 de Novembro de 1945) é um músico e compositor de origem canadiana, que fez sua carreira nos Estados Unidos. Conhecido por sua voz nasalada e suas letras pungentes, Young é uma lenda do rock americano, mas seu estilo musical transita entre o folk e o country rock, alternando com álbuns mais "pesados" em que algumas músicas se aproximam do hard rock, com guitarras "sujas" e longos solos improvisados com muita distorção. Seus shows são verdadeiras celebrações de rock usualmente acompanhado da banda Crazy Horse, que o acompanha desde o início da carreira.

O Massacre de Santa Cruz foi há 20 anos


(imagens daqui)

The Santa Cruz massacre (also known as the Dili massacre) was the shooting of East Timorese pro-independence demonstrators in the Santa Cruz cemetery in the capital, Dili, on 12 November 1991, during the Indonesian occupation of East Timor.

In October 1991 a delegation to East Timor consisting of members from the Portuguese Parliament and twelve journalists was planned during a visit from UN Special Rapporteur for Human Rights on Torture, Pieter Kooijmans. The Indonesian Government objected to the inclusion in the delegation of Jill Jolliffe, an Australian journalist whom it regarded as supportive of the Fretilin independence movement, and Portugal subsequently canceled the delegation. The cancellation demoralised independence activists in East Timor, who had hoped to use the visit to raise the international profile of their cause. Tensions between Indonesian authorities and East Timorese youths rose in the days after Portugal's cancellation. On 28 October, Indonesian troops had located a group of resistance members in Dili's Motael Church. A confrontation ensued between pro-integration activists and those in the church; when it was over, one man on each side was dead. Sebastião Gomes, a supporter of independence for East Timor, was taken out of the church and shot by Indonesian troops, and integration activist Afonso Henriques was stabbed and killed during the fight.
A number of foreigners had come to East Timor to observe the Portuguese delegation, including independent US journalists Amy Goodman and Allan Nairn, and British cameraman Max Stahl. They attended a memorial service for Gomes on 12 November, during which several thousand men, women, and children walked from the Motael Church to the nearby Santa Cruz cemetery. Along the way, members of the group pulled out protest banners and East Timorese flags, chanted slogans, and taunted Indonesian soldiers and police officers. Organizers of the protest maintained order during the protest; although it was loud, the crowd was peaceful and orderly, by most accounts. It was the largest and most visible demonstration against the Indonesian occupation since 1975.

During a brief confrontation between Indonesian troops and protesters, Major Gerhan Lantara was stabbed. Stahl claims Lantara had attacked a girl carrying the flag of East Timor, and FRETILIN activist Constâncio Pinto reports eyewitness accounts of beatings from Indonesian soldiers and police. When the procession reached the cemetery, the leading section of the procession entered the cemetery while many continued their protests before the cemetery wall, waving flags and chanting pro-independence slogans. Indonesian troops had been standing by during this time, then a new group of 200 Indonesian soldiers appeared and began shooting. Fleeing people ran through the main entrance and deeper into the cemetery and were pursued by the soldiers.
The massacre was witnessed by two American journalists - Amy Goodman and Allan Nairn (who were also attacked) - and caught on videotape by Max Stahl, who was filming undercover for Yorkshire Television. As Stahl filmed the massacre, Goodman and Nairn tried to "serve as a shield for the Timorese" by standing between them and the Indonesian soldiers. The soldiers began beating Goodman, and when Nairn moved to protect her, they beat him with their weapons, fracturing his skull. The camera crew managed to smuggle the video footage to Australia. They gave it to Saskia Kouwenberg, a Dutch journalist to prevent it being seized and confiscated by Australian authorities, who subjected the camera crew to a strip-search when they arrived in Darwin, having been tipped off by Indonesia. The video footage was used in the First Tuesday documentary In Cold Blood: The Massacre of East Timor, shown on ITV in the UK in January 1992, as well as numerous other, more recent documentaries. Stahl's footage, combined with the testimony of Nairn and Goodman and others, caused outrage around the world.
At least 250 East Timorese were killed in the massacre. One of the dead was a New Zealander, Kamal Bamadhaj, a political science student and human rights activist based in Australia. Although Indonesian authorities described the incident as a spontaneous reaction to violence from the protesters or a "misunderstanding", two factors cast doubt on their characterization. One was the documented history of mass violence committed by Indonesian troops in places such as Quelicai, Lacluta, and Kraras. The other factor was a series of statements from politicians and officers in Indonesia, justifying the military's violence. Try Sutrisno, Commander-in-Chief of the Indonesian forces, said two days after the massacre: "The army cannot be underestimated. Finally we had to shoot them. Delinquents like these agitators must be shot, and they will be...


In response to the massacre, activists around the world organized in solidarity with the East Timorese. Although a small network of individuals and groups had been working for human rights and self-determination in East Timor since the occupation began, their activity took on a new urgency after the 1991 massacre. TAPOL, a British organization formed in 1973 to advocate for democracy in Indonesia, increased its work around East Timor. In the United States, the East Timor Action Network was founded and soon had chapters in ten cities around the country. Other solidarity groups appeared in Portugal, Australia, Japan, Germany, Malaysia, Ireland, and Brazil.
The television pictures of the massacre were shown worldwide, causing the Indonesian government considerable embarrassment. The coverage was a vivid example of how growth of new media in Indonesia was making it increasingly difficult for the "New Order" to control information flow in and out of Indonesia, and that in the post-Cold War 1990s, the government was coming under increasing international scrutiny. Copies of the Santa Cruz footage were distributed back into Indonesia allowing more Indonesians to see the actions of their government uncensored. A number of pro-democracy student groups and their magazines began to openly and critically discuss not just East Timor, but also the "New Order" and the broader history and future of Indonesia.
The US Congress voted to cut off funding for IMET training of Indonesian military personnel. However, arms sales continued from the US to the Indonesian National Armed Forces. President Clinton cut off all US military ties with the Indonesian military in 1999.
The massacre prompted the Portuguese government to increase its diplomatic campaign. Portugal unsuccessfully tried to apply international pressure by raising the issue with its fellow European Union members in their dealings with Indonesia. However, other EU countries like the UK had close economic relations with Indonesia, including arms sales, and were reluctant to jeopardise these.
In Australia, there was criticism of the federal government's recognition of Jakarta's sovereignty over East Timor. The government had been promoting increased ties with the Indonesian military at the time of the massacre, but in 1999 would cut off military ties in response to the violence after that year's independence referendum. Australian foreign minister Gareth Evans, described the killings as 'an aberration, not an act of state policy'.
Commemorated as a public holiday in now independent East Timor, 12 November is remembered by the East Timorese as one of the bloodiest days in their history, one which drew international attention to their fight for independence.

Rodin nasceu há 171 anos

Auguste Rodin (Paris, 12 de novembro de 1840 - Meudon, 17 de novembro de 1917) foi um escultor francês.

Nascido François-Auguste-René Rodin, as primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo foi aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou. Trabalhou inicialmente como ornamentista, modelador, prático e cinzelador.
A exemplo do que tantas vezes aconteceu com os grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), não foi aceita no Salon de Paris. A justificativa do júri foi que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se basearia no conceito de "non finito". No ano de 1875, Rodin conheceu Meunier e realizou uma viagem à Itália, de importância fundamental para sua futura estatuária. Lá se interessou principalmente pela obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influência esta que o libertou do academicismo. Na sua volta, o escultor visitou e estudou as catedrais góticas. Em pouco tempo criou seu famoso São João Batista Pregando (1878).
Na contemplação de fragmentos de esculturas clássicas, Rodin compreendeu até que ponto uma parte da obra era capaz de representar o todo dela. Assim, começou fazendo obras cerceadas, por assim dizer, algo que ninguém jamais havia tentado. Exemplo disso são O Homem que Caminha e Torso. No entanto, esses fragmentos de obras não eram produto de um capricho artístico. Na obra A Mão de Deus, há uma ambivalência de significados: a mão divina é na realidade a de um escultor em plena atividade. E foi exatamente o que Rodin tentou plasmar ao longo de toda a sua obra: o momento da criação. É por esse motivo que ele pode ser considerado um verdadeiro impressionista.
Sobre os Burgueses de Calais nos jardins da torre de Victoria, Londres, não foram permitidas sob a lei francesa mais de doze cópias desta obra após a morte de Rodin . A cópia de Londres, comprada pelo governo britânico em 1911, é uma delas. Rodin duplicava frequentemente as suas estátuas. No caso dos Burgueses de Calais duas das cabeças do grupo escultórico são idênticas e um terceira ligeiramente alterada. Algumas das mãos são também usadas duas vezes.
Suas obras mais célebres, O Beijo, que faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma série, e o retrato de Balzac confirmam isso. Tem hoje um museu em Paris dedicado as suas obras e vida (o Musée Rodin), situado no Hôtel Biron, ao lado do Hôtel des Invalides, túmulo de Napoleão.
Rodin teve como assistente a escultora Camille Claudel, com quem teve um romance e cujos trabalhos são muitas vezes confundidos com os de Rodin. Camille acreditava que Rodin queria se apropriar dos seus trabalhos. À época, foi considerada insana e terminou seus dias internada em um manicómio.
Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.



O Beijo (detalhe), Paris

O compositor e químico Borodin nasceu há 178 anos

Aleksandr Porfirevich Borodin (São Petersburgo, 12 de novembro de 183327 de fevereiro de 1887), compositor e químico russo de origem georgiana. Foi membro do nacionalista Grupo dos Cinco, ao lado de Mily Balakirev, César Cui, Modest Mussorgsky e Nikolai Rimsky-Korsakov.

Filho ilegítimo do Príncipe georgiano Luka Gedevanishvili (ou Gedianov, em russo), teve sua paternidade atribuída a um servo do nobre, Porfiry Borodin. Apesar de ter recebido lições de piano quando criança, sua educação foi direcionada para as ciências. Formado em Medicina e interessado na Química, aperfeiçoou-se em Heidelberg, Alemanha (1859-1862).
Em toda sua vida, Borodin dedicou-se quase inteiramente à Química, escrevendo muitos tratados científicos e fazendo importantes descobertas, notadamente no campo do benzeno e aldeídos. Também foi professor de Química Orgânica na Academia Militar de São Petersburgo (1864-1887). Considerava-se apenas "um compositor aos domingos".
Vítima da cólera, morreu em 1887, de insuficiência cardíaca, durante um baile de máscaras na Academia de Medicina de São Petersburgo. Aleksandr Borodin está enterrado no Cemitério Tikhvin, Monastério Aleksandr Nevsky, em São Petersburgo.

Apesar de já ter noções de música, tendo inclusive escrito um dueto para piano aos nove anos de idade, foi só ao conhecer Mily Balakirev, em 1862, que passou a compor com seriedade. Balakirev convenceu-o a integrar-se ao Grupo dos Cinco, com cujas ideias nacionalistas se identificava. Também o ajudou a compor sua primeira sinfonia, a qual regeu na estreia, em 1869.
No mesmo ano, começou a compor a segunda sinfonia, que não foi bem recebida na estreia, em 1877, sob a batuta de Eduard Nápravník. Após uma pequena re-orquestração, foi elogiada pelo público em sua nova apresentação, desta vez conduzida por Rimsky-Korsakov, em 1879. Em 1880, na Alemanha, Franz Liszt regeu esta mesma sinfonia, dando a Borodin fama fora da Rússia.
Em 1869, começou a compor sua obra mais importante: a ópera O Príncipe Igor. Trabalhou nela por 18 anos até sua morte, deixando-a incompleta, e foi terminada por Nikolai Rimsky-Korsakov e Aleksandr Glazunov em 1890.
Borodin também escreveu numerosas peças para piano, melodias, música de câmara, entre outras.

Grace Kelly nasceu há 82 anos

Grace Patricia Kelly (Filadélfia, 12 de novembro de 1929 - Mónaco, 14 de setembro de 1982) foi uma atriz norte-americana, vencedora do Óscar de Melhor Atriz e um ícone da moda.
Após seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano de Mónaco, ela ficou conhecida também como Princesa Grace de Mónaco. O filho de Grace e Rainier III, Alberto II, é o atual monarca do principado.


O mais antigo partido português que ainda existe fez o seu 1º Congresso há 88 anos

I Congresso do PCP - 1923

O I Congresso do PCP - fundado em 6 de março de 1921 em Assembleia realizada na Associação dos Empregados de Escritório em Lisboa - realiza-se em 12 de novembro de 1923, em Lisboa.
Nele participam já 90 delegados representando 27 organizações. As Teses, publicadas antes em "O Comunista", haviam sido previamente debatidas nas organizações. O então Secretário-Geral José Carlos Rates apresentou o Relatório do Comité Executivo, e o Congresso aprovou uma Resolução sobre a organização, os Estatutos, o Programa de Acção e uma Resolução sobre a Questão Agrária.
Entre as orientações saídas do I Congresso, destaque para a reclamação que " o camponês detenha a terra que possa fazer frutificar com o seu braço" e das 8 horas de trabalho para os trabalhadores rurais assalariados. O I Congresso apontou o perigo do fascismo e salientou a importância da unidade da classe operária para o derrotar e manifestou a sua solidariedade para com os comunistas e sindicalistas presos pelo governo.

in PCP