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quarta-feira, dezembro 20, 2023

A ETA assassinou o primeiro-ministro de Espanha há cinquenta anos...

    
Luis Carrero Blanco
, primeiro Duque de Carrero Blanco (Santoña, 4 de março de 1903 - Madrid, 20 de dezembro de 1973) foi um militar e político espanhol. Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado num atentado quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura.
  
(...)
     
  
Em 1940 redigiu uma recomendação propondo a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização económica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planeamento da sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.
Em junho de 1973 foi nomeado presidente do governo (primeiro-ministro), o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do estado após morte de Franco e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu assassinato, a 20 de dezembro de 1973, num brutal atentado perpetrado por ETA em Madrid, abortou essas expetativas.
 
Assassinato

"Operação Ogro" foi o nome em chave com o que ETA denominou a este magnicídio. Os membros de ETA deslocaram-se até Madrid e alugaram um porão no número 104 da Rua Claudio Coello; a partir dali escavaram um túnel até o centro da quadra, onde colocaram cerca de 100 quilogramas de Goma-2 que fizeram explodir, em 20 de dezembro de 1973, o carro de Carrero Blanco, quinze minutos antes do começo do julgamento contra dez membros do então sindicato clandestino Comissões Operárias, conhecido como "Processo 1001".

A explosão, que acabou com a vida de Carrero Blanco, foi tão violenta que o carro voou pelos ares e caiu na açoteia de um edifício anexo à igreja onde assistira à missa momentos antes. Também faleceram outras duas pessoas, o inspetor de Polícia José Antonio Bueno Fernández, e o condutor do veículo, José Luis Pérez Mogena.

Carrero Blanco, que sido advertido da possibilidade de sofrer um atentado recusara aumentar as suas escassas medidas de segurança; o seu horário e os seus itinerários eram invariáveis e o carro no que se deslocava não estava blindado.

O objetivo do atentado, segundo indicava o comunicado no que ETA assumia a sua autoria, era intensificar as divisões então existentes no seio do regime franquista entre os "aberturistas" e os "puristas". Segundo declarações posteriores de Txikia, um dos membros do comando, Carrero Blanco era "uma peça fundamental" e "insubstituível" do regime e representava o "franquismo puro":

 
  

A complexidade do atentado fez suspeitar que talvez outras organizações estiveram implicadas, estando a CIA entre as mais mencionadas, o que foi desmentido pelos próprios autores do atentado.

A única pessoa que supostamente viu o conhecido como "homem da gabardina branca" que entregou os horários e rotas de Carrero Blanco no "Hotel Mindanao" de Madrid, foi assassinado em 1978 por uma organização paramilitar, o Batalhão Basco-Espanhol. Assim mesmo, um dos supostos autores materiais do atentado foi assassinado pouco depois.

terça-feira, dezembro 20, 2022

A ETA assassinou o primeiro-ministro franquista há 49 anos

    
Luis Carrero Blanco
, primeiro Duque de Carrero Blanco (Santoña, 4 de março de 1903 - Madrid, 20 de dezembro de 1973) foi um militar e político espanhol. Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado num atentado quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura.
  
(...)
     
  
Em 1940 redigiu uma recomendação propondo a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização económica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planeamento da sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.
Em junho de 1973 foi nomeado presidente do governo (primeiro-ministro), o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do estado após morte de Franco e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu assassinato, a 20 de dezembro de 1973, num brutal atentado perpetrado por ETA em Madrid, abortou essas expetativas.
  

segunda-feira, dezembro 20, 2021

A ETA assassinou o primeiro-ministro de Espanha há 48 anos

  
 
Luis Carrero Blanco
(Santoña, 4 de março de 1903 - Madrid, 20 de dezembro de 1973) foi um militar e político espanhol. Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado num atentado quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura.
  
(...)
  
Em 1940 redigiu uma recomendação propondo a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização económica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planeamento da sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.
Em junho de 1973 foi nomeado presidente do governo (primeiro-ministro), o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do estado após morte de Franco e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu assassinato, a 20 de dezembro de 1973, num brutal atentado perpetrado por ETA em Madrid, abortou essas expetativas.
  

domingo, dezembro 20, 2020

A ETA assassinou o primeiro-ministro de Espanha há 47 anos

   
Luis Carrero Blanco (Santoña, 4 de março de 1903 - Madrid, 20 de dezembro de 1973) foi um militar e político espanhol. Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado num atentado quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura.
  
(...)
  
Em 1940 redigiu uma recomendação propondo a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização económica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planeamento da sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.
Em junho de 1973 foi nomeado presidente do governo (primeiro-ministro), o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do estado após morte de Franco e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu assassinato, a 20 de dezembro de 1973, num brutal atentado perpetrado por ETA em Madrid, abortou essas expetativas.
  
  

quinta-feira, dezembro 20, 2018

A ETA assassinou o primeiro-ministro franquista há 45 anos

Luis Carrero Blanco (Santoña, Cantabria, 4 de marzo de 1904Madrid, 20 de diciembre de 1973) fue un militar y político español, que ocupó diversos cargos en la dictadura de Franco. Fue asesinado por ETA cuando era Presidente del Consejo de Ministros de España durante la etapa final de esta dictadura. El régimen franquista le otorgó, póstumamente, el título de duque de Carrero Blanco.
(...)

Placa en recuerdo a Carrero Blanco en el lugar donde sufrió el atentado que acabó con su vida
 Asesinato: la «Operación Ogro»
«Operación Ogro» es el nombre en clave con el que ETA denominó a este magnicidio. Los miembros de ETA se desplazaron hasta Madrid y alquilaron un semisótano en el número 104 de la calle de Claudio Coello; a partir de allí excavaron un túnel hasta el centro de la calzada, donde colocaron cerca de 100 kilogramos de carga explosiva que hicieron explotar el 20 de diciembre de 1973 al paso del coche de Carrero Blanco, quince minutos antes del inicio del juicio contra diez miembros del entonces sindicato clandestino Comisiones Obreras, conocido como «Proceso 1001».
La explosión, que acabó con la vida de Carrero Blanco, fue tan violenta que el coche, un Dodge 3700 GT, voló por los aires y cayó en la azotea de un edificio anexo a la iglesia de San Francisco de Borja donde había asistido a misa momentos antes. Su hija Ángeles, que siempre lo acompañaba, no lo hizo ese día, lo cual evitó más muertes. También fallecieron otras dos personas, el inspector de Policía, José Antonio Bueno Fernández, y el conductor del vehículo, José Luis Pérez Mogena.
Carrero Blanco, pese a haber sido advertido de la posibilidad de sufrir un atentado se negó a aumentar sus escasas medidas de seguridad; su horario habitual y sus itinerarios eran invariables y el coche en el que se desplazaba no estaba blindado.
El objetivo del atentado, según indicaba el comunicado en el que ETA asumía su autoría, era intensificar las divisiones entonces existentes en el seno del régimen franquista entre los «aperturistas» y los «puristas». Según declaraciones posteriores de uno de los miembros del Comando Txikia, Carrero Blanco era «una pieza fundamental» e «insustituible» del régimen y representaba al «franquismo puro»:
La ejecución en sí tenía un alcance y unos objetivos clarísimos. A partir de 1951 Carrero ocupó prácticamente la jefatura del Gobierno en el Régimen. Carrero simbolizaba mejor que nadie la figura del «franquismo puro». Por otra parte, llegó a ser insustituible por su experiencia y capacidad de maniobra y porque nadie lograba como él mantener el equilibrio interno del franquismo […].
La complejidad del atentado y su cercanía con la embajada de los EE. UU. hizo sospechar que tal vez otras organizaciones estuvieran implicadas, estando la CIA y su jefe de estancia en España González Mata, entre las más mencionadas, lo que fue desmentido por los autores del atentado.
En el año 2008 se desclasifica una nota de la embajada de los EE. UU. en Madrid al Departamento de Estado del Gobierno de los EE. UU. en el que se afirma que El mejor resultado que puede surgir... sería que Carrero desaparezca de escena, con posible sustitución por el general Díez Alegría o Castañón.
El hecho de que durante la Guerra de Yom Kipur - octubre de 1973 - Carrero Blanco impidiera a los Estados Unidos usar las bases estadounidenses en territorio español llevó a la agencia soviética TASS a declarar que la CIA había asesinado a un político franquista de tendencia nacionalista que se niega a entrar en la OTAN y a cumplir ciegamente las órdenes de Washington.
La única persona que supuestamente vio la cara al conocido como «hombre de la gabardina blanca» que entregó los horarios y rutas de Carrero Blanco, en el hotel Mindanao de Madrid, fue José Miguel Beñarán Ordeñana, Argala, quien murió en 1978 a manos de una organización ultraderechista terrorista, el Batallón Vasco-Español (BVE). Asimismo, uno de los presuntos autores materiales del atentado fue asesinado poco después.
El magnicidio tuvo gran repercusión en la España de la época, siendo muy diversos los sentimientos que provocó y sus consecuencias políticas posteriores.
 

domingo, dezembro 20, 2015

Há 42 anos a ETA assassinou o primeiro-ministro de Espanha

Luis Carrero Blanco (Santoña, 4 de março de 1903 - Madrid, 20 de dezembro de 1973) foi um militar e político espanhol. Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado num atentado quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura.

(...)

Em 1940 redigiu uma recomendação propondo a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização económica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planeamento da sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.
Em junho de 1973 foi nomeado presidente do governo (primeiro-ministro), o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do estado após morte de Franco e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu assassinato, a 20 de dezembro de 1973, num brutal atentado perpetrado por ETA em Madrid, abortou essas expetativas.


sexta-feira, dezembro 20, 2013

A ETA assassinou o primeiro-ministro de Espanha há 40 anos

Luis Carrero Blanco (Santoña, Cantabria, 4 de marzo de 1904Madrid, 20 de diciembre de 1973) fue un militar y político español, que ocupó diversos cargos en la dictadura de Franco. Fue asesinado por ETA cuando era Presidente del Consejo de Ministros de España durante la etapa final de esta dictadura. El régimen franquista le otorgó, póstumamente, el título de duque de Carrero Blanco.

(...)

Placa en recuerdo a Carrero Blanco en el lugar donde sufrió el atentado que acabó con su vida

 Asesinato: la «Operación Ogro»
«Operación Ogro» es el nombre en clave con el que ETA denominó a este magnicidio. Los miembros de ETA se desplazaron hasta Madrid y alquilaron un semisótano en el número 104 de la calle de Claudio Coello; a partir de allí excavaron un túnel hasta el centro de la calzada, donde colocaron cerca de 100 kilogramos de carga explosiva que hicieron explotar el 20 de diciembre de 1973 al paso del coche de Carrero Blanco, quince minutos antes del inicio del juicio contra diez miembros del entonces sindicato clandestino Comisiones Obreras, conocido como «Proceso 1001».
La explosión, que acabó con la vida de Carrero Blanco, fue tan violenta que el coche, un Dodge 3700 GT, voló por los aires y cayó en la azotea de un edificio anexo a la iglesia de San Francisco de Borja donde había asistido a misa momentos antes. Su hija Ángeles, que siempre lo acompañaba, no lo hizo ese día, lo cual evitó más muertes. También fallecieron otras dos personas, el inspector de Policía, José Antonio Bueno Fernández, y el conductor del vehículo, José Luis Pérez Mogena.
Carrero Blanco, pese a haber sido advertido de la posibilidad de sufrir un atentado se negó a aumentar sus escasas medidas de seguridad; su horario habitual y sus itinerarios eran invariables y el coche en el que se desplazaba no estaba blindado.
El objetivo del atentado, según indicaba el comunicado en el que ETA asumía su autoría, era intensificar las divisiones entonces existentes en el seno del régimen franquista entre los «aperturistas» y los «puristas». Según declaraciones posteriores de uno de los miembros del Comando Txikia, Carrero Blanco era «una pieza fundamental» e «insustituible» del régimen y representaba al «franquismo puro»:
La ejecución en sí tenía un alcance y unos objetivos clarísimos. A partir de 1951 Carrero ocupó prácticamente la jefatura del Gobierno en el Régimen. Carrero simbolizaba mejor que nadie la figura del «franquismo puro». Por otra parte, llegó a ser insustituible por su experiencia y capacidad de maniobra y porque nadie lograba como él mantener el equilibrio interno del franquismo […].

La complejidad del atentado y su cercanía con la embajada de los EE. UU. hizo sospechar que tal vez otras organizaciones estuvieran implicadas, estando la CIA y su jefe de estancia en España González Mata, entre las más mencionadas, lo que fue desmentido por los autores del atentado.
En el año 2008 se desclasifica una nota de la embajada de los EE. UU. en Madrid al Departamento de Estado del Gobierno de los EE. UU. en el que se afirma que El mejor resultado que puede surgir... sería que Carrero desaparezca de escena, con posible sustitución por el general Díez Alegría o Castañón.
El hecho de que durante la Guerra de Yom Kipur - octubre de 1973 - Carrero Blanco impidiera a los Estados Unidos usar las bases estadounidenses en territorio español llevó a la agencia soviética TASS a declarar que la CIA había asesinado a un político franquista de tendencia nacionalista que se niega a entrar en la OTAN y a cumplir ciegamente las órdenes de Washington.
La única persona que supuestamente vio la cara al conocido como «hombre de la gabardina blanca» que entregó los horarios y rutas de Carrero Blanco, en el hotel Mindanao de Madrid, fue José Miguel Beñarán Ordeñana, Argala, quien murió en 1978 a manos de una organización ultraderechista terrorista, el Batallón Vasco-Español (BVE). Asimismo, uno de los presuntos autores materiales del atentado fue asesinado poco después.
El magnicidio tuvo gran repercusión en la España de la época, siendo muy diversos los sentimientos que provocó y sus consecuencias políticas posteriores.

terça-feira, dezembro 20, 2011

O início do fim do franquismo veio com uma bomba da ETA há 39 anos


Luis Carrero Blanco (Santoña, Cantábria, Espanha, 4 de março de 1904  - Madrid, Espanha 20 de dezembro de 1973). Militar e político espanhol, ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado por ETA quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final da ditadura.

(...)

Em 1940 redigiu um estudo recomendando a neutralidade espanhola na II Guerra Mundial. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário (1941) e Ministro da Presidência (1951), logo Vice-presidente (1967), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos falangistas, promoveu a modernização económica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou a sucessão monárquica do regime, na figura de Juan Carlos I.
Em junho de 1973 foi nomeado Presidente do Governo, o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do Estado após a morte do ditador e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu assassinato, a 20 de dezembro de 1973, num atentado perpetrado por ETA em Madrid abortou essas expectativas.