(imagem daqui)
sexta-feira, março 01, 2024
Eurico da Fonseca nasceu há 103 anos
(imagem daqui)
Postado por Fernando Martins às 10:30 0 bocas
Marcadores: astronáutica, astronomia, divulgação científica, Eurico da Fonseca, ficção científica, NASA, programa Apollo
sábado, fevereiro 24, 2024
Notícia sobre envio (já efetuado) de sonda a asteroide metálico interessante...
NASA vai explorar asteroide trilionário. Falta pouco para a missão histórica
Rumo ao Psyche, para desvendar mistérios. 12 de outubro é a data em que “a ficção científica se tornará facto científico”.
Agora sim, há data marcada e já está próxima: 12 de outubro de 2023.
É a data em que “a ficção científica se tornará facto científico”, pegando em palavras do Interesting Engineering.
A NASA vai lançar a missão Psyche nesse dia, para explorar o misterioso e aparentemente trilionário asteroide com o mesmo nome – Psyche.
No Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida, decorrem os preparativos finais para a missão Psyche, que pretende desvendar os mistérios do asteroide homónimo.
Num comunicado, a agência espacial revela que os engenheiros testaram todos os quatro propulsores da nave, dobraram meticulosamente os seus painéis solares e abasteceram-na com gás xénon, o combustível para a sua jornada até ao cinturão de asteroides.
O principal objetivo desta missão é, não só chegar ao asteroide rico em metais, mas sim obter informações que poderão alterar a nossa compreensão sobre a formação planetária.
Como lembra o El Confidencial, o Psyche foi descoberto em 1852 mas continua a ser um mistério, guarda um segredo no seu interior.
Falta responder a diversas perguntas: Psyche é realmente um núcleo planetário exposto? É uma rocha grande, um monte de rochas menores ou algo totalmente diferente? As anteriores camadas exteriores (crosta e manto) foram violentamente arrancadas há muito tempo?
E falta a pergunta mais importante: o que aprendemos sobre Psyche pode ser extrapolado para resolver alguns dos mistérios sobre o núcleo da Terra?
Lindy Elkins-Tanton, a investigadora principal da Psyche na Universidade do Arizona, partilhou o seu entusiasmo, reforçando que a verdadeira celebração ocorrerá após o lançamento e estabelecimento bem-sucedido das comunicações.
A nave seguirá um percurso de espiral até ao asteroide, usando a sua eficiente propulsão elétrica solar, abastecida há pouco tempo com 1.085 kg de xénon.
O asteroide Psyche, com cerca de 278 km no seu ponto mais largo, é um laboratório celestial sem paralelo, podendo ser um fragmento do núcleo de um planetesimal, oferecendo uma perspetiva única sobre os blocos de construção dos primeiros planetas.
Recentes observações sugerem que o Psyche pode ser composto por uma combinação de metal e silicato, possivelmente contendo entre 30% e 60% de metal em volume.
Como parte do 14.º Programa de Descoberta da NASA, a missão Psyche é vista como um marco na exploração espacial.
Agora, resta-nos aguardar pelo lançamento, quando a ficção científica se transformará em facto científico.
in ZAP
(imagem daqui)
Postado por Fernando Martins às 17:43 0 bocas
Marcadores: 16 Psyche, asteróide, astronomia, NASA, Psyche, sonda espacial
sábado, fevereiro 17, 2024
A NEAR Shoemaker foi lançada há vinte e oito anos
Objetivos
Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar.
Equipamento
A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detector de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.
Cronologia da missão
- 17 de fevereiro de 1996 - Lançamento;
- 14 de fevereiro de 2000 - A nave entra em órbita do asteroide;
- 12 de fevereiro de 2001 - A nave aterra no asteroide Eros, não ocorrendo a sua destruição;
- 28 de fevereiro de 2001 - Fim da missão.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:28 0 bocas
Marcadores: asteroide, Eros, NASA, NEAR Shoemaker, sonda especial
sexta-feira, fevereiro 16, 2024
O satélite Explorer 9 foi lançado há 63 anos
Esta missão, foi uma reedição da S-56 (Scout ST-3), que falhou anteriormente, e consistia de um balão de 7 kg, especialmente projetado, com uma série de sensores externos, que foi colocado numa órbita terrestre média.
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: Explorer 9, NASA, satélite, sonda espacial
segunda-feira, fevereiro 12, 2024
A sonda NEAR Shoemaker poisou no asteroide 433 Eros há 23 anos
Objetivos
Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar.
Equipamento
A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detetor de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.
Cronologia da missão
- 17 de fevereiro de 1996 - lançamento;
- 14 de fevereiro de 2000 - a nave entra em órbita do asteroide;
- 12 de fevereiro de 2001 - a nave aterra sobre Eros, não ocorrendo a sua destruição;
- 28 de fevereiro de 2001 - fim da missão.
Foto de do asteroide Eros a 250 metros de altitude
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:23 0 bocas
Marcadores: asteroide, Eros, NASA, NEAR Shoemaker, sonda especial
segunda-feira, fevereiro 05, 2024
A Apollo XIV alunou há 53 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:53 0 bocas
Marcadores: Alan Shepard, Apollo XIV, astronautas, astronomia, Lua, NASA, programa Apollo
sábado, fevereiro 03, 2024
Notícia interessante sobre asteroide, com pistas sobre a formação e evolução do Sistema Solar...
“Bem-vinda a casa”. NASA traz amostras de asteroide para a Terra pela primeira vez
Os peritos creem que o asteroide Bennu contém moléculas que remontam à formação do sistema solar, há 4.500 milhões de anos e que pode dar algumas respostas a questões que intrigam a humanidade há séculos, como a origem da vida e do próprio sistema solar.
O asteroide Bennu é o mais perigoso do Sistema Solar. Já não devemos cá estar para o presenciar, mas sempre podemos marcar no calendário: o dia 24 de setembro de 2182 será o dia em que o asteroide Bennu terá maior probabilidade de colidir com a Terra nos próximos 300 anos.
A probabilidade de colisão é de apenas 0.057% – ou de uma em 11 750. A 24 de setembro de 2182, o Bennu vai ter uma probabilidade de 0.037% de chocar com a Terra, ou seja, uma em cada 2700. Cálculos anteriores apontavam para uma probabilidade de um em 2700 até ao ano 2200.
A NASA transmitiu em direto a aterragem e o momento mais emocionante ocorreu quando foi acionado um paraquedas que permitiu reduzir a velocidade da cápsula e evitar o seu despenhamento no deserto.
“Bem-vinda a casa”, afirmou Noelia González, da equipa de comunicação da NASA, no momento da chegada.
A viagem começou em 2016, quando a sonda “Osiris-Rex” partiu do centro da NASA em Cabo Canaveral, Flórida. Chegou a Bennu em 2018 e depois de voar ao redor do asteroide durante dois anos em busca do melhor local para a recolha de amostras, a nave aproximou-se da superfície para extrair poeira e pedaços de rochas.
Quando a NASA enviou uma nave para recolher amostras da superfície do asteroide Bennu, em 2020, causou uma explosão e abriu uma cratera de 8 metros de largura ao aterrar.
Um cientista da NASA observou que “as partículas que compõem o exterior do Bennu são tão soltas, que agem mais como um fluido do que como um sólido”.
A NASA descreve o asteroide como sendo semelhante às piscinas de bolas em que as crianças brincam - coloca-se qualquer tensão nas rochas e pedaços de pó na superfície de Bennu, e elas deslizam facilmente umas para as outras.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 15:36 0 bocas
Marcadores: asteróide, astronomia, Bennu, formação do sistema solar, NASA, Osiris-Rex, planetologia, sonda espacial
quinta-feira, fevereiro 01, 2024
O acidente do vaivém espacial Columbia foi há vinte e um anos...
Momentos após a desintegração do Columbia, milhares de destroços em chamas caíram sobre uma extensa faixa terrestre, essencialmente no estado do Texas, e na Louisiana, alguns dos quais atingiram casas de habitação, empresas e escolas. Afortunadamente entre a população ninguém ficou ferido.
A recolha dos destroços prolongou-se de forma intensiva até meados de Abril daquele ano, ao longo de 40.000 km² dos quais 2.850 km² percorridos a pé, e os restantes utilizando meios aéreos ou navais junto à linha costeira da Califórnia. Foram recolhidos 83 mil pedaços do Columbia, correspondentes a 37% da massa total da nave, entre os destroços encontravam-se também parte dos restos mortais dos astronautas.
Foi constituída uma comissão independente de inquérito ao acidente, a Columbia Accident Investigation Board (CAIB), que produziu um relatório oficial de 400 páginas após quase sete meses de investigação, no qual foram apontadas as causas técnicas e organizacionais que estiveram directa ou indirectamente envolvidas na origem da destruição do Columbia. Foram ainda perspetivadas hipotéticas soluções de resgate da tripulação e elaboradas 29 recomendações a implementar, 15 das quais de cumprimento obrigatório, sem o qual não poderia haver um regresso aos voos.
Postado por Fernando Martins às 00:21 0 bocas
Marcadores: acidente, astronautas, Columbia, NASA, vaivém espacial
quarta-feira, janeiro 31, 2024
O primeiro astronauta norte-americano, o chimpanzé Ham, viajou até ao Espaço há 63 anos
Ham antes do lançamento do Mercury-Redstone 2
A Mercury-Redstone 2 (MR-2), foi uma missão espacial norte-americana, lançada em 31 de janeiro de 1961, às 16.55 horas UTC, do Complexo de Lançamento 5 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, Flórida. A nave espacial Mercury No. 5, levou o chimpanzé Ham num voo sub-orbital, aterrando no Oceano Atlântico 16 minutos e 39 segundos depois do lançamento.
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: astronautas, chimpanzé Ham, Mercury-Redstone 2, NASA
O primeiro satélite norte-americano, o Explorer I, foi lançado há 66 anos
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
Marcadores: Cinturão de Van Allen, corrida espacial, Explorer I, NASA, satélites, USA
domingo, janeiro 28, 2024
Hoje foi dia de homenagear uma Professora...
Postado por Fernando Martins às 22:22 0 bocas
Marcadores: acidente, Challenger, Christa McAuliffe, NASA, professores, vaivém espacial
O vaivém espacial Challenger explodiu há trinta e oito anos...
Postado por Fernando Martins às 00:38 0 bocas
Marcadores: acidente, Challenger, Christa McAuliffe, Feynman, NASA, vaivém espacial
sábado, janeiro 27, 2024
As primeiras mortes de astronautas da NASA foram há 57 anos...
Da esquerda para a direita: Grissom, White e Chafee
- Apollo astronauts frequently aligned their spacecraft inertial navigation platforms and determined their positions relative to the Earth and Moon by sighting sets of stars with optical instruments. As a practical joke, the Apollo I crew named three of the stars in the Apollo catalog after themselves and introduced them into NASA documentation. Gamma Cassiopeiae became Navi – Ivan (Gus Grissom's middle name) spelled backwards, Iota Ursae Majoris became Dnoces – "Second" spelled backwards, for Edward H. White II, and Gamma Velorum became Regor – Roger (Chaffee) spelled backwards. These names quickly stuck after the Apollo I accident and were regularly used by later Apollo crews.
Postado por Fernando Martins às 00:57 0 bocas
Marcadores: Apollo I, astronautas, desastre, Ed White, estrelas, NASA, Roger Chaffee, Virgil Grissom
sexta-feira, janeiro 19, 2024
A sonda New Horizons foi lançada há dezoito anos
Postado por Fernando Martins às 00:18 0 bocas
Marcadores: astronomia, Caronte, Cérbero, Cintura de Kuiper, Estige, Hydra, NASA, New Horizons, Nix, Plutão, sonda espacial, sondas
quinta-feira, janeiro 18, 2024
O astronauta Jeffrey Williams faz hoje 66 anos
Coronel da aviação do Exército dos Estados Unidos, nasceu no estado de Wisconsin, é casado e tem dois filhos. Graduou-se em ciência aplicada e engenharia na Academia Militar dos Estados Unidos em 1980 e obteve graduação e mestrado em engenharia aeronáutica na Escola de Pós-graduação Naval em 1987. Também fez curso de piloto naval e é instrutor de paraquedismo. Em 1981 tornou-se aviador da Força Aérea do Exército, passando por diversas áreas ligadas à engenharia aérea. Tem acumuladas mais de 2.500 horas de voo em cinquenta diferentes tipos de aeronaves.
Foi selecionado pela NASA em 1996, trabalhou em projetos dos vaivéns espaciais e foi engenheiro de voo. Esteve na Estação Espacial pela primeira vez, levado pelo vaivém espacial Atlantis na terceira missão de construção da estação em 2000, a STS-101. Em 2006 voltou ao espaço como tripulante da Soyuz TMA-8, junto com o astronauta brasileiro Marcos Pontes e ficou em órbita por 180 dias, integrando a Expedição 13 da ISS, com os cosmonautas Pavel Vinogradov da Rússia e Thomas Reiter da Alemanha.
Em 30 de setembro de 2009 voltou ao espaço a bordo da Soyuz TMA-16 para assumir as funções de engenheiro de voo da Expedição 21 na ISS. Em novembro assumiu o comando da Expedição 22, até retornar à Terra em março de 2010, com o seu companheiro russo Maksim Surayev, pousando a TMA-16 nas estepes do Cazaquistão. Em 18 de março de 2015 retornou ao espaço para a sua terceira missão de longa duração na ISS, lançado de Baikonur a bordo do foguetão Soyuz TMA-20M, onde permaneceu por cerca de seis meses como integrante das Expedições 47 e 48, comandando esta última. A sua quarta missão espacial acabou após 172 dias, em 7 de setembro de 2016, quando a tripulação da TMA-20M encerrou os seus trabalhos na Expedição 48, retornando à Terra e pousando nas estepes do Casaquistão às 07.13 horas locais.
Em suas quatro missões, Williams acumulou 31 horas e 55 minutos fora da estação, num total de cinco caminhadas espaciais.
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
Marcadores: astronauta, Jeffrey Williams, NASA
terça-feira, janeiro 16, 2024
O vaivém espacial Columbia partiu, para uma trágica derradeira viagem, há vinte anos...
A STS-107 foi uma missão múltipla sobre microgravidade e pesquisas científicas da Terra com diversas investigações científicas internacionais sendo realizadas durante 16 dias em órbita.
Uma das experiências, um vídeo feito para estudar a poeira atmosférica, pode ter descoberto um novo fenómeno atmosférico, chamado TIGRE, uma emissão ionosférica de cor vermelha.
A bordo do Columbia, levado pelo coronel Ilan Ramon, estava um desenho de Petr Ginz, editor-chefe da revista Vedem, que retratava como seria a Terra vista da Lua na sua imaginação, quando ele tinha 14 anos de idade e era um prisioneiro do campo de concentração nazi de Theresienstadt, durante a II Guerra Mundial.
Várias semanas após o acidente foi encontrado um recipiente contendo algumas minhocas levadas ao espaço para a realização de experiências biológicas em órbita. As mesmas estavam ainda vivas quando encontradas.
segunda-feira, janeiro 15, 2024
A sonda espacial Stardust voltou para a Terra, com amostras, há dezoito anos
Stardust é a primeira missão norte-americana, dedicada única e exclusivamente para explorar um cometa com a finalidade de trazer material extraterrestre, para lá da órbita da Lua.
A Stardust aproximou-se de Wild 2 em 2 de janeiro de 2004, após uma viagem de quatro anos pelo espaço. Durante esta aproximação ele recolheu amostras de poeira do cometa e obteve fotos detalhadas do seu núcleo gelado.
Adicionalmente a sonda Stardust devia trazer amostras de poeira interestelar que foi recentemente descoberta passando pelo Sistema Solar e se dirige para a constelação de Sagitário.
A sonda Stardust regressou, a 15 de janeiro de 2006, à Terra, para entregar as amostras do material proveniente do cometa dentro de uma cápsula.
A missão
Acredita-se que o material recolhido pela sonda era antigo, de época anterior à existência do Sistema Solar e que também seja formado de grãos e de nuvens de poeira remanescentes da época da formação do Sistema Solar.
Para encontrar com o cometa Wild 2, a sonda teve que fazer três voltas em torno do Sol. Na segunda volta ocorreu a trajetória de interseção com o cometa. Durante este encontro, a sonda Stardust realizou uma série de tarefas como a contar o número de partículas com o instrumento científico denominado de Dust Flux Monitor (DFM) e em tempo real, analisar a composição destas partículas e substâncias voláteis pelo Comet and Interstellar Dust Analyzer (CIDA).
Utilizando uma substância denominada de Aerogel, a sonda Stardust consegue capturar e armazenar em segurança amostras do cometa, na sua longa jornada de volta para a Terra. Ela é constituída de silício, material que foi construído junto com a grade do coletor de aerogel, que é similar a uma grande raquete de ténis.
Estava previsto que em janeiro de 2006 a Stardust devia regressar e entregar a cápsula com as amostras dentro de um paraquedas, pesando aproximadamente 57 quilogramas.
Stardust foi a quarta missão da NASA do Programa Discovery, programa este que consiste na construção de pequenas naves espaciais de pesquisa espacial, que levem no máximo 36 meses para ficarem prontas e que custem menos de US$ 190 milhões de dólares em desenvolvimento e que o custo total da missão, seja inferior a US$ 299 milhões de dólares.
A missão Stardust veio depois das missões: Mars Pathfinder, Near Earth Asteroid Rendezvous ou (NEAR) e da Lunar Prospector.
Este é um programa de pesquisa espacial visa a obter dados científicos relevantes em missões de baixo custo, onde se emprega tecnologia de ponta, e cujas missões possam ser levadas adiante em um curto espaço de tempo.
Sucesso no retorno da cápsula
Em 15 de janeiro de 2006 a sonda Stardust teve sucesso regressou e, ao chegar à atmosfera terrestre, a cápsula contendo amostras do cometa e de poeira estelar, foi recolhida.
A cápsula de 45 kg pousou às 3 horas e 10 minutos, hora local, no deserto do Estado de Utah, no noroeste dos Estados Unidos.
Quando a cápsula se encontrava a 105.000 pés, um pequeno pára-quedas se abriu e estabilizou a cápsula. Quando foi atingido a altitude de 10.000 pés, o pára-quedas principal abriu e permitiu um pouso suave no deserto. Devido à escuridão da noite foram utilizados câmaras infravermelhas para monitorizar a descida da cápsula.