NASA vai explorar asteroide trilionário. Falta pouco para a missão histórica
Rumo ao Psyche, para desvendar mistérios. 12 de outubro é a data em que “a ficção científica se tornará facto científico”.
Agora sim, há data marcada e já está próxima: 12 de outubro de 2023.
É a data em que “a ficção científica se tornará facto científico”, pegando em palavras do Interesting Engineering.
A NASA vai lançar a missão Psyche nesse dia, para explorar o misterioso e aparentemente trilionário asteroide com o mesmo nome – Psyche.
No Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida, decorrem os preparativos finais para a missão Psyche, que pretende desvendar os mistérios do asteroide homónimo.
Num comunicado, a agência espacial revela que os engenheiros testaram todos os quatro propulsores da nave, dobraram meticulosamente os seus painéis solares e abasteceram-na com gás xénon, o combustível para a sua jornada até ao cinturão de asteroides.
O principal objetivo desta missão é, não só chegar ao asteroide rico em metais, mas sim obter informações que poderão alterar a nossa compreensão sobre a formação planetária.
Como lembra o El Confidencial, o Psyche foi descoberto em 1852 mas continua a ser um mistério, guarda um segredo no seu interior.
Falta responder a diversas perguntas: Psyche é realmente um núcleo planetário exposto? É uma rocha grande, um monte de rochas menores ou algo totalmente diferente? As anteriores camadas exteriores (crosta e manto) foram violentamente arrancadas há muito tempo?
E falta a pergunta mais importante: o que aprendemos sobre Psyche pode ser extrapolado para resolver alguns dos mistérios sobre o núcleo da Terra?
Lindy Elkins-Tanton, a investigadora principal da Psyche na Universidade do Arizona, partilhou o seu entusiasmo, reforçando que a verdadeira celebração ocorrerá após o lançamento e estabelecimento bem-sucedido das comunicações.
A nave seguirá um percurso de espiral até ao asteroide, usando a sua eficiente propulsão elétrica solar, abastecida há pouco tempo com 1.085 kg de xénon.
O asteroide Psyche, com cerca de 278 km no seu ponto mais largo, é um laboratório celestial sem paralelo, podendo ser um fragmento do núcleo de um planetesimal, oferecendo uma perspetiva única sobre os blocos de construção dos primeiros planetas.
Recentes observações sugerem que o Psyche pode ser composto por uma combinação de metal e silicato, possivelmente contendo entre 30% e 60% de metal em volume.
Como parte do 14.º Programa de Descoberta da NASA, a missão Psyche é vista como um marco na exploração espacial.
Agora, resta-nos aguardar pelo lançamento, quando a ficção científica se transformará em facto científico.
in ZAP
(imagem daqui)
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