O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Homero não tinha morada E Dante teve que deixar a sua. Li-Po e Tu-Fu andaram por guerras civis Que tragaram 30 milhões de pessoas Eurípedes foi ameaçado com processos E Shakespeare, moribundo, foi impedido de falar. Não apenas a Musa, também a polícia Visitou François Villon. Conhecido como “o Amado” Lucrécio foi para o exílio Também Heine, e assim também Brecht, que buscou refúgio Sob o teto de palha dinamarquês.
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
A sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo foi "Discipulado" (Nachfolge) na qual desenvolve a polémica acerca da teologia da graça, fundamento da obra de Lutero. O livro opõe-se a ênfase dada à "justificação pela graça sem obras da lei", afirmando que:
“
A graça barata é inimiga mortal de nossaIgreja. A
nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa que é um tesouro
oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende tudo que tem (...) o chamado deJesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga suas redes e segue (...) o dom pelo qual se tem que orar, a porta a qual se tem que bater.
”
Destas linhas já se denota o profundo "fazer teológico poético" que tanto caracteriza a obra de Bonhoeffer.
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenho na resistência alemã anti-nazi e seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
Mendelssohn era filho do banqueiro Abraham Mendelssohn e de Lea Salomon, e neto do filósofo judaico-alemão Moses Mendelssohn,
membro de uma família judia notável, mais tarde convertida ao
cristianismo. Começou a compor aos nove anos (mais tarde mudou o seu
sobrenome para Mendelssohn Bartholdy).
Felix cresceu num ambiente de intensa efervescência intelectual. As
maiores mentes da Alemanha foram visitas frequentes da sua família na
casa em Berlim, incluindo a Wilhelm von Humboldt e Alexander von Humboldt. A sua irmã Rebecca casou com o grande matemático belga Lejeune Dirichlet.
Abraão renunciou à religião judaica e a família mudou-se para Berlim em
1811. Abraão e Lea tentam dar a Felix Mendelssohn, ao seu irmão Paul,
e às suas irmãs Fanny e Rebeca, a melhor educação possível. A sua
irmã Fanny Mendelssohn (mais tarde, Fanny Hensel), tornou-se uma conhecida pianista e compositora.
Mendelssohn era considerado uma criança prodígio. Começou lições de
piano com a sua mãe aos seis anos, acompanhados por Marie Bigot. A
partir de 1817, estudou composição com Carl Friedrich Zelter
em Berlim. Escreveu e publicou o seu primeiro trabalho, um quarteto
com piano, aos treze anos. Mais tarde teve aulas de piano do compositor
e virtuoso Ignaz Moscheles, que confessou em seu diário que ele tinha muito a ensinar-lhe. Moscheles foi grande colega e amigo ao longo da vida.
(...)
Em 14 de maio de 1847, Berlim, Alemanha, a irmã Fanny de Mendelssohn morre, após um ataque de apoplexia. Os seus pais haviam morrido alguns anos antes, em 1835 e em 1842, e a morte de Fanny causou um grande impacto no compositor. Mendelssohn morreu no dia 4 de novembro de 1847, seis meses após a morte da irmã, devido a um derrame cerebral.
Uma paixão não correspondida pela soprano sueca Jenny Lind pode ter contribuído para a morte de Felix Mendelssohn. Essa é a tese levantada por uma jornalista do The Independent, Jessica Duchen. A tese tem por base um documento depositado nos arquivos da Royal Academy of Music, em Londres:
uma declaração do marido de Jenny Lind, Otto Goldschmidt, confessando
ter destruído uma carta de Mendelssohn para Jenny, que teria o poder de
macular profundamente as reputações de sua mulher e de Mendelssohn. Na
carta o compositor teria declarado amor ardente por ela, implorando que
ela fugisse com ele para os Estados Unidos e ameaçando suicídio caso ela recusasse. Supõe-se que Jenny, efetivamente, recusou. Meses depois, Mendelssohn estava morto.
Charles Rosen, no seu livro A Geração Romântica, deprecia Mendelssohn como "kitsch religioso". Essa opinião reflete um contínuo desprezo pela estética musical por parte de Richard Wagner e seus seguidores.
Na Inglaterra, a reputação de Mendelssohn manteve-se elevada durante muito tempo. A Rainha Vitória demonstrou o seu entusiasmo, quando, no Crystal Palace, foi colocada, em 1854, uma estátua de Mendelssohn.
Guilherme II, de nome completoFrederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia,
tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de
junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck
em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo
rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio
ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, o que levou à Primeira Guerra Mundial.
Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma
pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os
seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista
desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff,
foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra
Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era
um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e
levou à sua abdicação, em novembro de 1918. Passou os seus restantes
anos de vida no exílio, nos Países Baixos.
O Império Alemão era constituído de 27 territórios constituintes (a maioria deles governados por famílias reais).
Embora o Reino da Prússia contivesse a maioria da população e maior
parte do território do Reich, a liderança da Prússia tornou-se
suplantada pelos líderes da Alemanha e a própria Prússia desempenhou um
papel menor. Como Dwyer (2005) assinala que a "influência política e
cultural havia diminuído consideravelmente" na Prússia, de 1890. Os seus três maiores vizinhos eram os rivais Império Russo, a leste, a França, a oeste e os aliados Áustria-Hungria, ao sul.
Depois de 1850, a Alemanha se industrializou rapidamente, com base no
carvão, ferro (e mais tarde aço), produtos químicos e ferrovias. De uma
população de 41 milhões de pessoas em 1871, cresceu para 68 milhões em
1913. De uma nação fortemente rural, em 1815, já era predominantemente
urbana. Durante os seus 47 anos de existência, o Império Alemão operou
uma gigante industria tecnológica e científica, recebendo mais prémios Nobel em ciência do que a Grã-Bretanha, França, Rússia e Estados Unidos juntos.
É de notar que o termo Deutsches Reich foi o nome oficial da Alemanha não apenas no período dos kaiseres mas também durante a República de Veimar e o regime nazi.
A unificação da Alemanha, política e administrativamente, em um Estado-nação, realizou-se, oficialmente, no dia 18 de janeiro de 1871, na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes, na França. Os príncipes dos estados alemães reuniram-se para proclamar Guilherme da Prússia como Imperador Guilherme do Império Alemão depois da capitulação francesa na Guerra franco-prussiana. Informalmente, a transição de facto da maioria das populações falantes de alemão
para uma organização federada de estados, teve lugar mais cedo, através
de alianças formais e informais, entre nobres - e, também, de forma
irregular, devido às dificuldades levantadas pelos interesses de grupos
aristocráticos, desde a dissolução do Sacro Império Romano-Germânico (1806), e da consequente ascensão do nacionalismo ao longo do período das Guerras Napoleónicas.
A humilhante captura do imperador francês, e a perda do próprio exército
francês, que foi feito prisioneiro num campo improvisado em Saarland,
atirou o governo francês para a confusão; os adversários de Napoleão
derrubaram o seu governo e proclamaram a Terceira República.
O Alto Comando Alemão esperava uma abertura para a paz pelos franceses,
mas a nova república recusava-se a render. O exército da Prússia atacou
Paris, e manteve-a debaixo de cerco até meados de janeiro,
com a cidade a ser "bombardeada inutilmente." A 18 de janeiro de 1871,
os príncipes e os oficiais superiores alemães proclamaram Guilherme como
"Imperador Alemão" na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes. Sob o subsequente Tratado de Frankfurt, a França renunciou às suas tradicionais regiões alemãs (Alsácia e a região de língua alemã da Lorena);
pagou uma indemnização, calculada (com base na população) como o valor
exato da indemnização imposta por Napoleão Bonaparte à Prússia em 1807;
e aceitou a administração alemã de Paris, e de grande parte da região
norte da França, com "as tropas alemãs a saírem da região, gradualmente,
à medida que a indemnização fosse sendo paga".
Epitáfio para Rosa Luxemburgo Aqui jaz Rosa Luxemburgo Judia da Polónia Vanguarda dos operários alemães Morta por ordem Dos opressores. Oprimidos Enterrai as vossas desavenças!
Filho de Wilhelm Liebknecht e colaborador de Karl Marx e Friedrich Engels, Karl Liebknecht ficou conhecido por ter, com Rosa Luxemburgo, fundado a Liga Spartacus,
em 1916. Este movimento de esquerda surgiu na Alemanha em oposição ao
regime social-democrata vigente na República de Weimar, acusado pelos
espartaquistas de ser cooptado pela burguesia.
Karl Liebknecht estudou direito nas Universidades de Leipzig e Berlim,
concluindo o seu doutoramento na Universidade de Würzburg, em 1897.
Abriu um escritório de advocacia e passou a defender causas sindicais e
da juventude. Em 1900 aderiu ao Partido Social-Democrata da Alemanha.
Passa a intensa militância política e funda em 1915, juntamente com
Rosa Luxemburgo e outros, a Liga Spartacus, sendo expulso do SPD em
1916, aglutinando-se no Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD) e, depois da rutura com este, no Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Em 15 de janeiro de 1919, após o governo moderado alemão ter colocado
as cabeças dos líderes da esquerda a prémio, Karl Liebknecht e Rosa
Luxemburgo foram assassinados em Berlim. Entretanto, o movimento a que
eles deram origem não morreu com os seus idealizadores, já que sua
conceção acabou, principalmente através de sua principal teórica, Rosa
Luxemburgo, influenciando diversos grupos e indivíduos, dando
prosseguimento ao espartaquismo ou luxemburguismo.
Karl Liebknecht, juntamente com a Liga Spartacus, acabou por fundar o
Partido Comunista da Alemanha, aliando-se a outros grupos comunistas da
época, os Delegados Revolucionários e os Comunistas Internacionalistas. Com a morte de Liebknecht e Luxemburgo, o KPD acaba caindo na direção de Paul Levi, espartaquista que se aproximou da social-democracia
anteriormente combatida e, posteriormente, passou ao comando de
líderes pró-bolcheviques, sendo que a ala mais radical (principalmente
os Comunistas Internacionalistas) juntou-se com a Esquerda de Breme e fundou o Partido Comunista Operário da Alemanha.
Em 1915, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1 de janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.
Luxemburgo considerou o levantamento espartaquista de janeiro de 1919,
em Berlim, como um grande erro. Entretanto, ela acabaria por apoiar a
insurreição que Liebknecht iniciou, sem seu conhecimento. Quando a
revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias de direita composta por veteranos da Primeira Guerra que defendiam a República de Weimar,
Luxemburgo, Liebknecht e alguns de seus seguidores foram capturados e
assassinados. Luxemburgo foi fuzilada e o seu corpo deitado à água no Landwehr Canal, em Berlim.
(...)
Em 15 de janeiro
de 1919, Rosa Luxemburgo, Karl Liebknecht e Wilhelm Pieck, líderes do
Partido Comunista da Alemanha, foram presos e levados para
interrogatório no Hotel Eden em Berlim. Enquanto que os detalhes das
mortes de Luxemburgo e Liebknecht são desconhecidos, a versão mais
aceite é de que foram retirados do hotel por paramilitares do grupo de
direita Freikorps, que mais tarde iriam apoiar os nazis.
Enquanto Luxemburgo e Liebknecht eram escoltados para fora do prédio,
foram espancados até ficarem inconscientes. Pieck conseguiu fugir,
enquanto Luxemburgo e Liebknecht foram levados, cada um, num jipe
militar. O primeiro jipe, com Rosa Luxemburgo, virou antes da ponte
Corneliusbrücke, numa pequena rua paralela ao curso de água conhecido
como Canal do Exército (Landwehrkanal). Ela foi baleada e atirada, semi-morta, nas águas geladas de janeiro do Landwerkanal. O seu companheiro de luta, Karl, seguia no outro jipe, que cruzou a Corneliusbrücke e entrou numa das ruas desertas do parque Tiergarten.
Ele foi baleado pelas costas, enquanto era induzido a caminhar. Morto,
foi entregue como indigente num posto policial. Dois meses mais tarde,
Jogiches foi morto, pelo mesmo grupo. O corpo de Rosa Luxemburgo só
foi encontrado no final de junho. Os seus assassinos jamais foram
condenados. Somente em 1999,
uma investigação do governo alemão concluiu que as tropas de assalto
haviam recebido ordens e dinheiro dos governantes social-democratas para
matar Luxemburgo e Liebknecht.
Os corpos de Luxemburgo e Liebknecht estão enterrados no Cemitério Central de Freidrichsfelde, em Berlim. Todos os anos, socialistas e comunistas se reúnem no local na segunda segunda-feira de janeiro para homenageá-los.
Metrópolis é um filmealemão de ficção científica filmado em 25/26, realizado pelo cineasta austríacoFritz Lang e lançado em 10 de janeiro de 1927. Foi, à época, a mais cara produção até então filmada na Europa, e é considerado por especialistas um dos grandes expoentes do expressionismoalemão. O roteiro, baseado em romance de Thea von Harbou, foi escrito por ela, em parceria com Lang. Em 2008 foram reencontrados, na Argentina, 30 minutos de metragem deste clássico. Tal parte será restaurada e acrescentada à versão conhecida. Na Berlinale 2010, o filme teve, 83 anos depois, a sua segunda estreia mundial.
Max Christian Friedrich Bruch, também conhecido como Max Karl August Bruch (Colónia, 6 de janeiro de 1838 - Berlim, 2 de outubro de 1920), foi um compositor e regente alemão do período romântico da Música Erudita. Max Bruch escreveu mais de 200 obras musicais, incluindo três concertos para violino, um dos quais é considerado "pièce de résistance" do reportório violinístico.
O seu pai era um inspetor de polícia e a sua mãe era uma soprano. Desde pequeno, Bruch já demonstrava talento musical, conforme atestou Ignaz Moscheles, e por isso recebeu uma educação voltada para a área. O seu primeiro professor foi o compositor e pianista Ferdinand Hiller, a quem Robert Schumann dedicou o seu "Concerto para Piano".
Por esta razão, aos 11 anos já tinha composto algumas obras, que eram interpretadas em público. Em 1852,
quando tinha somente 16 anos de idade, compôs a sua primeira sinfonia
e um quarteto para cordas que lhe valeu um prémio da Fundação Mozart
em Frankfurt e uma bolsa de estudos.
No ano seguinte Bruch iniciou os seus estudos musicais em Frankfurt, continuando-os mais tarde em Leipzig. Após cinco anos passaria a trabalhar durante três anos em Colónia como professor de música. Entre 1861 e 1865 fez numerosas viagens pela Alemanha, Áustria, França e Bélgica, onde deu recitais. No fim desse período aceitou o cargo de diretor de música em Coblenz (onde ficou até 1867) e mais tarde de maestro na Turíngia.
Em 1870, Bruch estabeleceu-se em Berlim, aonde retornou ao trabalho como o professor de música. Em 1880, aos 42 anos, casou com uma cantora, com quem teve quatro filhos. Neste mesmo ano foi nomeado diretor da Orquestra Filarmónica de Liverpool, na Inglaterra, onde permaneceu durante três anos. Em seguida dirigiu a Orquestra da cidade de Breslau (já na Alemanha), até que, em 1891,
se tornou diretor da Escola de Composição de Berlim. Nos anos
seguintes, Bruch é reconhecido em repetidas ocasiões. Recebe o título de
"Professor Honoris Causa" pelas Universidades de Cambridge e Berlim. Em Berlim, ingressa na Academia de Belas Artes como diretor.
Nos dez últimos anos da sua vida Bruch renuncia a todas as suas
funções e dedica-se inteiramente à composição. Entre as suas obras mais
importantes estão os seus concertos para violino, o qual o "Concerto
n.º 1 em Sol menor para Violino e o Orquestra" continua tendo no ainda
hoje uma aceitação extraordinária, comparado ao Concerto para o
violino de Mendelssohn.
Também são muito conhecidas hoje em dia sua "Fantasia Escocesa", para
Violino e Orquestra, as "Danças Suecas" e as suas "Variações sobre o
Kol Nidrei", para violoncelo e orquestra, baseadas em melodias
litúrgicas judaicas.
O sucesso de Kol Nidrei levou a uma assunção generalizada de que
Bruch era de origem judaica, embora isso fosse refutado pelo músico e
não houvesse evidências a favor dessa hipótese. Mesmo assim, apesar das
repetidas negações da origem judaica por parte da família remanescente,
enquanto os nazis estiveram no poder (1933–1945), as performances da sua
música eram raras porque era considerado como "provavelmente de origem
judaica", por ter escrito música inspirada em temas judaicos. Por causa
disso, a sua música foi largamente esquecida nos países de língua oficial
alemã.
Bruch compôs muitas outras obras que foram populares no seu tempo,
como as suas três sinfonias, as suas óperas (entre elas especialmente
"Loreley") e os seus corais e cantatas.
Nascido em 5 de janeiro em Colónia, Adenauer estudou em várias universidades até se formar em direito, foi prefeito de Colónia entre 1917 e 1933 e membro do poder legislativo. Como católico, na época fez oposição aos nazis e, com o advento de Adolf Hitler ao poder, foi expulso de seu cargo político e obrigado a se aposentar.
Com a iminência do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1944, Adenauer foi mandado para um campo de concentração e foi libertado quando as tropas aliadas invadiram a Alemanha.
Em 1945, participou na fundação da União Democrata-Cristã (CDU) e assumiu a presidência da liga na zona de ocupação britânica. Com o estabelecimento da Alemanha ocidental, em 1949,
Adenauer assumiu o cargo de primeiro chanceler. Por 14 anos, liderou a
coligação entre a União Democrata-Cristã (CDU), o seu partido-irmão da Baviera, União Social Cristã (CSU), e os Democratas Livres, o partido liberal alemão (FDP). Entre 1951 e 1955 também serviu como ministro para assuntos exteriores da Alemanha Ocidental.
Adenauer tinha um grande objetivo: estabelecer a Alemanha Ocidental como uma proteção para conter a expansão dos soviéticos na Europa. Assim, ele promoveu um estreitamento nas relações com os Estados Unidos e se reconciliou com a França. Foi durante o mandato de Adenauer que a Alemanha Ocidental passou a integrar o Organização do Tratado do Atlântico Norte e passou a ser reconhecida como uma nação independente.
Adenauer retirou-se em 1963,
após concluir um tratado - que havia perseguido durante anos - de
cooperação com a França e continuou no parlamento até à sua morte, em 19 de abril de 1967.
Após vários incidentes menos graves, como o ocorrido na Treptow Arena, em Berlim,
a 27 de setembro de 1996, em que um objeto em chamas voou na direção
da plateia, felizmente sem causar acidentes, Till dedicou-se ao estudo
de técnicas de pirotecnia e formou-se como pirotécnico profissional, característica que marca os concertos do Rammstein.
As suas características mais marcantes são o timbre grave e os seus "R"s
enrolados. Lindemann tem 1,92 metros de altura. O seu cabelo natural é
castanho e os olhos, verdes-azulados.
Antes de ingressar nos Rammstein, Till trabalhou fazendo cestos quando morou em Schwerin e foi baterista da banda First Arsch.
Em 1986 começou a tocar bateria numa banda chamada First Arsch,
também conhecida como "First Art": o jogo de palavras talvez servisse
para enganar as autoridades comunistas e era uma banda punk com sede em
Schwerin. Fizeram um álbum intitulado Saddle up. Till também tocou numa banda chamada Feeling B. Uma música chamada "Leid von der unruhevollen Jugend" ("Música da juventude incansável") encontra-se no álbum Hea Hoa Hoa Hoa Hea Hoa Hea
(1990). Mais tarde, nos anos 90, Lindemann começou a escrever letras,
possivelmente baseadas em poemas anteriores que começara a escrever.
Till é o vocalista do grupo, embora tenha sido baterista na sua banda
anterior. Tem uma poderosa presença em palco. Um dos seus movimentos
mais conhecidos é o de bater com o punho na sua perna ao ritmo dos riffs, da mesma maneira como fazem os ferreiros - ele também faz isso quando sente dor no joelho. Till tem um problema na rótula, que, às vezes, sai do lugar e só volta com um impacto na perna. Como Till disse numa entrevista, que pode ser vista no DVD Vídeos 1995-2012, no making-of
de um dos vídeos, ele disse: "Eu tenho um problema no joelho e,
quando piso mal o chão, a minha rótula sai do lugar. Quando era mais
jovem, logo que eu sentia isso, batia no joelho, como faço nos shows, e
esta voltava ao lugar e melhorava." Na banda é o que melhor fala inglês, apesar de ter um sotaque muito forte.
Marie Magdalene Dietrich nasceu em 27 de dezembro de 1901 em Schöneberg,
um distrito de Berlim, Alemanha. Ela era a mais nova das duas filhas
(a irmã Elisabeth era um ano mais velha) de Louis Erich Otto Dietrich e
Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich. A mãe de Dietrich era de uma
família abastada de Berlim que tinha uma fábrica de relógios e o seu pai
era um tenente da polícia. O seu pai morreu em 1911. O seu melhor amigo,
Eduard von Losch, um aristocrata primeiro tenente dos Granadeiros
cortejou Wilhelmina e mais tarde se casou com ela em 1916, mas morreu
logo depois, como resultado de ferimentos sofridos durante a Primeira
Guerra Mundial.
Dietrich fez escola de artes cénicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria, nascida em 1924.
Foi convidada por Hitler
para protagonizar filmes pró-nazis, mas recusou o convite e
tornou-se cidadã norte-americana, o que Hitler tomou como um desrespeito
para a pátria alemã e chamou Dietrich de traidora.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Marlene foi ao encontro das tropas aliadas,
onde cantava para divertir e aliviar a dor dos soldados. Condecorada
com medalha após a guerra, Marlene descobriu um dom que poderia
explorar: a sua voz. Assim ela começou a cantar além de atuar. A partir de 1951, começa a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.
Em 1961 Marlene protagonizou um filme que quebraria barreiras e chocaria o mundo com um assunto que ainda assustava. O filme era Julgamento em Nuremberg, que tratava do holocausto, dos nazis e do tumultuado julgamento que condenou os líderes nazis.
Em turnês mundiais ela visitou inúmeros países, porém voltou para sua pátria, a Alemanha, apenas em 1962 e seu regresso não agradou a todos, pois os nazis remanescentes chamaram-na de traidora em pleno aeroporto. Marlene tinha em Berlim uma de suas melhores amigas, a também talentosa cantora e atriz Hildegard Knef.
Em 1978, Marlene protagonizou o seu último filme, Just a Gigolo, onde contracenou com David Bowie. Porém, nesse meio tempo, ela fez várias participações em rádio e programas de televisão.
Finalmente, escondeu-se em seu apartamento em Paris, onde morreu aos
noventa anos de idade, de causas naturais. Porém, existem comentários de
que Marlene se matou com calmantes, pois não suportava o facto de envelhecer. Outros dizem que ela tinha Alzheimer e, por isso, se matou, mas não existe nada que comprove esses comentários.
Em 2001 foi realizado um filme biográfico
sobre a diva, dirigido pelo seu neto e com comentários de várias
pessoas que conviveram com Dietrich, como a sua filha Maria Riva, o seu
sobrinho, Hildegard Knef, Burt Bacharach, o filho de von Sternberg, entre outros.
Maria Riva escreveu um livro sobre sua mãe, no qual a declarava uma pessoa fria e autoritária.
Foi a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 20.
Encontra-se sepultada em Berlin-Schöneberg (Friedhof Schöneberg III), Friedenau, Berlim, na Alemanha.