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terça-feira, abril 09, 2024

Os nazis enforcaram Wilhelm Canaris e Dietrich Bonhoeffer há 79 anos...

       
Wilhelm Franz Canaris (Aplerbeck, 1 de janeiro de 1887Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um almirante alemão, líder dos serviços de espionagem militar (a Abwehr) de 1935 a 1944. Foi também uma das figuras da resistência alemã (Widerstand) ao regime nazi de Adolf Hitler e um dos (indiretamente) envolvidos no atentado de 20 de julho de 1944.
  
(...)
  
    

 

   
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
  
(...)
   
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenhamento na resistência alemã anti-nazi e o seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
  
  
As suas cartas da prisão são um testemunho de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.

domingo, fevereiro 04, 2024

Dietrich Bonhoeffer nasceu há 118 anos

     
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906 - Berlim, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
   
Biografia
Nasceu em Breslau em 4 de fevereiro de 1906, filho de um psiquiatra de classe média alta. Quando jovem decidiu seguir a carreira pastoral na Igreja Luterana, doutorou-se em teologia na Universidade de Berlim e fez um ano de estudos no Union Theological Seminary em Nova York. Retornou à Alemanha em 1931.
Bonhoeffer foi um dos mentores e signatários da Declaração de Bremen, quando em 1934 diversos pastores luteranos e reformados, formaram a Bekennende Kirche, Igreja Confessante, rejeitando desafiadoramente os nazis:
   
Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador.
   
Obviamente o movimento foi posto em ilegalidade e em abril de 1943 foi preso por ajudar judeus a fugirem para a Suíça. Levado de uma prisão para outra, em 9 de Abril de 1945, três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado, junto com seu irmão Klaus e os cunhados Hans von Dohnanyi e Rüdiger Schleicher.
A sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo foi "Discipulado" (Nachfolge) na qual desenvolve a polémica acerca da teologia da graça, fundamento da obra de Lutero. O livro opõe-se a ênfase dada à "justificação pela graça sem obras da lei", afirmando que:
   
A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa que é um tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende tudo que tem (...) o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga suas redes e segue (...) o dom pelo qual se tem que orar, a porta a qual se tem que bater.
   
Destas linhas já se denota o profundo "fazer teológico poético" que tanto caracteriza a obra de Bonhoeffer.
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenho na resistência alemã anti-nazi e seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
   
É melhor fazer um mal do que ser mau.
   
As suas cartas da prisão são um exemplo de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.
    
Bonhoeffer, à direita, entre os mártires do século XX, na Abadia de Westminster
   

domingo, abril 09, 2023

A escumalha nazi enforcou Wilhelm Canaris e Dietrich Bonhoeffer há 78 anos...

       
Wilhelm Franz Canaris (Aplerbeck, 1 de janeiro de 1887Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um almirante alemão, líder dos serviços de espionagem militar (a Abwehr) de 1935 a 1944. Foi também uma das figuras da resistência alemã (Widerstand) ao regime nazi de Adolf Hitler e um dos (indiretamente) envolvidos no atentado de 20 de julho de 1944.
  
(...)
  
    

 

   
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
  
(...)
   
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenhamento na resistência alemã anti-nazi e o seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
  
  
As suas cartas da prisão são um testemunho de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.

sábado, fevereiro 04, 2023

O pastor Dietrich Bonhoeffer nasceu há 117 anos

     
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906 - Berlim, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
   
Biografia
Nasceu em Breslau em 4 de fevereiro de 1906, filho de um psiquiatra de classe média alta. Quando jovem decidiu-se seguir a carreira pastoral na Igreja Luterana, doutorou-se em teologia na Universidade de Berlim e fez um ano de estudos no Union Theological Seminary em Nova York. Retornou à Alemanha em 1931.
Bonhoeffer foi um dos mentores e signatários da Declaração de Bremen, quando em 1934 diversos pastores luteranos e reformados, formaram a Bekennende Kirche, Igreja Confessante, rejeitando desafiadoramente os nazis:
   
Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador.
   
Obviamente o movimento foi posto em ilegalidade e em abril de 1943 foi preso por ajudar judeus a fugirem para a Suíça. Levado de uma prisão para outra, em 9 de Abril de 1945, três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado, junto com seu irmão Klaus e os cunhados Hans von Dohnanyi e Rüdiger Schleicher.
A sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo foi "Discipulado" (Nachfolge) na qual desenvolve a polémica acerca da teologia da graça, fundamento da obra de Lutero. O livro opõe-se a ênfase dada à "justificação pela graça sem obras da lei", afirmando que:
   
A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa que é um tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende tudo que tem (...) o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga suas redes e segue (...) o dom pelo qual se tem que orar, a porta a qual se tem que bater.
   
Destas linhas já se denota o profundo "fazer teológico poético" que tanto caracteriza a obra de Bonhoeffer.
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenho na resistência alemã anti-nazi e seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
   
É melhor fazer um mal do que ser mau.
   
As suas cartas da prisão são um exemplo de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.
    
Bonhoeffer, à direita, entre os mártires do século XX, na Abadia de Westminster
   

sábado, abril 09, 2022

Os nazis executaram Wilhelm Canaris e Dietrich Bonhoeffer há 77 anos

       
Wilhelm Franz Canaris (Aplerbeck, 1 de janeiro de 1887Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um almirante alemão, líder dos serviços de espionagem militar (a Abwehr) de 1935 a 1944. Foi também uma das figuras da resistência alemã (Widerstand) ao regime nazi de Adolf Hitler e um dos (indiretamente) envolvidos no atentado de 20 de julho de 1944.
  
(...)
  
    

 

   
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
  
(...)
   
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenhamento na resistência alemã anti-nazi e o seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
  
  
As suas cartas da prisão são um testemunho de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.

sexta-feira, fevereiro 04, 2022

Dietrich Bonhoeffer nasceu há 116 anos

     
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906 - Berlim, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
   
Biografia
Nasceu em Breslau em 4 de fevereiro de 1906, filho de um psiquiatra de classe média alta. Quando jovem decidiu-se seguir a carreira pastoral na Igreja Luterana, doutorou-se em teologia na Universidade de Berlim e fez um ano de estudos no Union Theological Seminary em Nova York. Retornou à Alemanha em 1931.
Bonhoeffer foi um dos mentores e signatários da Declaração de Bremen, quando em 1934 diversos pastores luteranos e reformados, formaram a Bekennende Kirche, Igreja Confessante, rejeitando desafiadoramente os nazis:
   
Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador.
   
Obviamente o movimento foi posto em ilegalidade e em abril de 1943 foi preso por ajudar judeus a fugirem para a Suíça. Levado de uma prisão para outra, em 9 de Abril de 1945, três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado, junto com seu irmão Klaus, e cunhados Hans von Dohnanyi e Rüdiger Schleicher.
A sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo foi "Discipulado" (Nachfolge) na qual desenvolve a polémica acerca da teologia da graça, fundamento da obra de Lutero. O livro opõe-se a ênfase dada à "justificação pela graça sem obras da lei", afirmando que:
   
A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa que é um tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende tudo que tem (...) o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga suas redes e segue (...) o dom pelo qual se tem que orar, a porta a qual se tem que bater.
   
Destas linhas já se denota o profundo "fazer teológico poético" que tanto caracteriza a obra de Bonhoeffer.
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenho na resistência alemã anti-nazi e seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
   
É melhor fazer um mal do que ser mau.
   
As suas cartas da prisão são um exemplo de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.
    
Bonhoeffer, à direita, entre os mártires do século XX, na Abadia de Westminster
   

sexta-feira, abril 09, 2021

Wilhelm Canaris e Dietrich Bonhoeffer foram executados há 76 anos

    
Wilhelm Franz Canaris (Aplerbeck, 1 de janeiro de 1887Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um almirante alemão, líder dos serviços de espionagem militar (a Abwehr) de 1935 a 1944. Foi também uma das figuras da resistência alemã (Widerstand) ao regime nazi de Adolf Hitler e um dos (indiretamente) envolvidos no atentado de 20 de julho de 1944.
  
(...)
  
    

 

   
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906Flossenbürg, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
  
(...)
   
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenhamento na resistência alemã anti-nazi e o seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
As suas cartas da prisão são um testemunho de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.

 

quinta-feira, fevereiro 04, 2021

Dietrich Bonhoeffer nasceu há 115 anos

   
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906 - Berlim, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
  
Biografia
Nasceu em Breslau em 4 de fevereiro de 1906, filho de um psiquiatra de classe média alta. Quando jovem decidiu-se seguir a carreira pastoral na Igreja Luterana, doutorou-se em teologia na Universidade de Berlim e fez um ano de estudos no Union Theological Seminary em Nova York. Retornou à Alemanha em 1931.
Bonhoeffer foi um dos mentores e signatários da Declaração de Bremen, quando em 1934 diversos pastores luteranos e reformados, formaram a Bekennende Kirche, Igreja Confessante, rejeitando desafiadoramente os nazis:
  
Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador.
  
Obviamente o movimento foi posto em ilegalidade e em abril de 1943 foi preso por ajudar judeus a fugirem para a Suíça. Levado de uma prisão para outra, em 9 de Abril de 1945, três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado, junto com seu irmão Klaus, e cunhados Hans von Dohnanyi e Rüdiger Schleicher.
A sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo foi "Discipulado" (Nachfolge) na qual desenvolve a polémica acerca da teologia da graça, fundamento da obra de Lutero. O livro opõe-se a ênfase dada à "justificação pela graça sem obras da lei", afirmando que:
  
A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa que é um tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende tudo que tem (...) o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga suas redes e segue (...) o dom pelo qual se tem que orar, a porta a qual se tem que bater.
  
Destas linhas já se denota o profundo "fazer teológico poético" que tanto caracteriza a obra de Bonhoeffer.
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenho na resistência alemã anti-nazi e seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
  
É melhor fazer um mal do que ser mau.
  
As suas cartas da prisão são um exemplo de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.
  
Bonhoeffer, à direita, entre os mártires do século XX, na Abadia de Westminster
  

terça-feira, fevereiro 04, 2020

O pastor Dietrich Bonhoeffer nasceu há 114 anos


  
Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906 - Berlim, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
  
Biografia
Nascido em Breslau em 4 de Fevereiro 1906, filho de um psiquiatra de classe média alta. Quando jovem decidiu-se seguir a carreira pastoral na Igreja Luterana, doutorou-se em teologia na Universidade de Berlim e fez um ano de estudos no Union Theological Seminary em Nova York. Retornou a Alemanha em 1931.
Bonhoeffer foi um dos mentores e signatários da Declaração de Bremen, quando em 1934 diversos pastores luteranos e reformados, formaram a Bekennende Kirche, Igreja Confessante, rejeitando desafiadoramente os nazis:
  
Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador.
  
Obviamente o movimento foi posto em ilegalidade e em Abril de 1943 foi preso por ajudar judeus a fugirem para a Suíça. Levado de uma prisão para outra, em 9 de Abril de 1945, três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado, junto com seu irmão Klaus, e cunhados Hans von Dohnanyi e Rüdiger Schleicher.
Sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo foi "Discipulado" (Nachfolge) na qual desenvolve a polémica acerca da teologia da graça, fundamento da obra de Lutero. O livro opõe-se a ênfase dada à "justificação pela graça sem obras da lei", afirmando que:
  
A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa que é um tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende tudo que tem (...) o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga suas redes e segue (...) o dom pelo qual se tem que orar, a porta a qual se tem que bater.
  
Destas linhas já se denota o profundo "fazer teológico poético" que tanto caracteriza a obra de Bonhoeffer.
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenho na resistência alemã anti-nazi e seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
  
É melhor fazer um mal do que ser mau.
  
As suas cartas da prisão são um exemplo de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.
 
Bonhoeffer entre os mártires do século XX, na Abadia de Westminster
  

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

O pastor Dietrich Bonhoeffer nasceu há 113 anos

Dietrich Bonhoeffer (Breslau, 4 de fevereiro de 1906 - Berlim, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazi e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazi.
Bonhoeffer envolveu-se na trama da Abwehr para assassinar Hitler. Em março de 1943 foi preso e acabou sendo enforcado, pouco tempo antes do próprio Hitler cometer suicídio.
   
Biografia
Nascido em Breslau em 4 de Fevereiro 1906, filho de um psiquiatra de classe média alta. Quando jovem decidiu-se seguir a carreira pastoral na Igreja Luterana, doutorou-se em teologia na Universidade de Berlim e fez um ano de estudos no Union Theological Seminary em Nova York. Retornou a Alemanha em 1931.
Bonhoeffer foi um dos mentores e signatários da Declaração de Bremen, quando em 1934 diversos pastores luteranos e reformados, formaram a Bekennende Kirche, Igreja Confessante, rejeitando desafiadoramente os nazis:
  
Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador.
  
Obviamente o movimento foi posto em ilegalidade e em abril de 1943 foi preso por ajudar judeus a fugirem para a Suíça. Levado de uma prisão para outra, em 9 de abril de 1945, três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado, juntamente com o seu irmão Klaus e os cunhados Hans von Dohnanyi e Rüdiger Schleicher.
A sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo foi "Discipulado" (Nachfolge) na qual desenvolve a polémica acerca da teologia da graça, fundamento da obra de Lutero. O livro opõe-se à ênfase dada à "justificação pela graça sem obras da lei", afirmando que:
A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa que é um tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende tudo que tem (...) o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga suas redes e segue (...) o dom pelo qual se tem que orar, a porta a qual se tem que bater.
Destas linhas já se denota o profundo "fazer teológico poético" que tanto caracteriza a obra de Bonhoeffer.
Quando já estava sendo perseguido pelos nazis, Bonhoeffer escreveu um tratado considerado por muitos uma das maiores obras primas do protestantismo, que denominou simplesmente "Ética". É nesta obra que ele justifica, em parte, o seu empenho na resistência alemã anti-nazi e seu envolvimento na luta contra Adolf Hitler, dizendo que:
É melhor fazer um mal do que ser mau.
As suas cartas da prisão são um exemplo de martírio e também um tesouro para a Teologia Cristã do século XX.
Bonhoeffer entre os mártires do século XX, na Abadia de Westminster
   
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