domingo, junho 28, 2009
sexta-feira, junho 26, 2009
Dia Mundial de Luta Contra a Droga
I don't wanna be the girl who laughs the loudest
Or the girl who never wants to be alone
I don't wanna be that call at four o'clock in the morning
'Cause I'm the only one you know in the world that won't be home
Aahh, the sun is blinding
I stayed up again
Oohh, I am finding
That's not the way I want my story to end
I'm safe
Up high
Nothing can touch me
But why do I feel this party's over?
No pain
Inside
You're my protection
But how do I feel this good sober?
I don't wanna be the girl who has to fill the silence...
The quiet scares me 'cause it screams the truth
Please don't tell me that we had that conversation
When I won't remember, save your breath, 'cause what's the use?
Aahh, the night is calling
And it whispers to me softly, "come and play"
Aahh, I am falling
And if I let myself go, I'm the only one to blame
I'm safe
Up high
Nothing can touch me
But why do I feel this party's over?
No pain
Inside
You're like perfection
But how do I feel this good sober?
Comin' down
Comin' down
Comin' down
Spinnin' round
Spinnin' round
Spinnin' round
Looking for myself... Sober
When it's good, then it's good, it's so good, 'till it goes bad
Till you're trying to find the you that you once had
I have heard myself cry
Never again
Broken down in agony
And just trying to find a friend
I'm safe
Up high
Nothing can touch me
But why do I feel this party's over?
No pain
Inside
You're like perfection
But how do I feel this good sober?
How do I feel this good sober?
In memoriam - Michal Jackson
Morreu o Rei da Música Pop...
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Marcadores: anos 90, Michael Jackson, música
Poesia para a ocasião
Cântico Negro
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
in Poemas de Deus e do Diabo - José Régio
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quinta-feira, junho 25, 2009
A primeira Taça é foi dos estudantes, há 70 anos
A Académica de Coimbra assinala hoje a passagem de 70 anos sobre a conquista da primeira edição da Taça de Portugal de futebol, que subsiste como feito desportivo mais importante da história do clube.
"Esse facto significa o ponto alto da Académica. Não diminui o desempenho dos anos 60 (2.º lugar no campeonato e presença em duas finais da Taça de Portugal), mas esta foi a única Taça que conquistámos", disse à Agência Lusa o vice-presidente da Académica para a Cultura, Gonçalo Reis Torgal, de 78 anos.
Reis Torgal recordou que, com oito anos, acompanhou a final de 25 de Junho de 1939 através de um aparelho de rádio que o pai colocou na varanda de casa, em Souselas, para toda a gente ouvir o relato da vitória da Académica sobre o Benfica, por 4-3, no campo das Salésias, "Depois fui com ele à chegada dos jogadores a Coimbra", disse o dirigente.
As memórias de Reis Torgal não se ficam por aqui: acompanhou ao vivo as outras três finais no Estádio Nacional: em 1951, com a Académica a perder com o Benfica por 1-5; em 1967, derrota da Briosa por 2-3 com o Vitória de Setúbal, após três prolongamentos e em 1969, derrota por 1-2, com o Benfica, também após prolongamento.
"Foi uma odisseia tremenda. Tenho uma imagem muito grande da minha participação activa, como adepto, nestas quatro finais", concluiu Reis Torgal.
Reis Torgal, após a saída do vice-presidente para o futebol, Jorge Alexandre, ascendeu na hierarquia do clube a vice-presidente efectivo, mas rejeitou qualquer eventual subida a vice-presidente do futebol, continuando com este pelouro da cultura.
Até à final de 1939, a Briosa eliminou o Sporting da Covilhã, o Académico do Porto e o Sporting Clube de Portugal na sua caminhada imparável até à final.
Tibério, José Maria Antunes, Portugal, Faustino, César Machado, Octaviano, Manuel Costa, Arnaldo Carneiro, Alberto Gomes, Nini e Pimenta foram os jogadores que alinharam na altura. O treinador era Albano Paulo e os marcadores foram Pimenta (36), Alberto Gomes (46) e Arnaldo Carneiro (52 e 53).
Música a pedido
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quarta-feira, junho 24, 2009
Para o meu Pai
Father and Son - Cat Stevens
Its not time to make a change,
Just relax, take it easy.
Youre still young, thats your fault,
Theres so much you have to know.
Find a girl, settle down,
If you want you can marry.
Look at me, I am old, but Im happy.
I was once like you are now, and I know that its not easy,
To be calm when youve found something going on.
But take your time, think a lot,
Why, think of everything youve got.
For you will still be here tomorrow, but your dreams may not.
How can I try to explain, when I do he turns away again.
Its always been the same, same old story.
From the moment I could talk I was ordered to listen.
Now theres a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
Its not time to make a change,
Just sit down, take it slowly.
Youre still young, thats your fault,
Theres so much you have to go through.
Find a girl, settle down,
If you want you can marry.
Look at me, I am old, but I'm happy.
All the times that I cried, keeping all the things I knew inside,
Its hard, but its harder to ignore it.
If they were right, Id agree, but its them you know not me.
Now theres a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
ADENDA: para o aficionados, o telefilme original:
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Marcadores: anos 70, Cat Stevens, Father and Son, música, pai, São João
segunda-feira, junho 22, 2009
Mina de Sal Gema de Loulé palco de programa da RTP
22 Junho 2009 - 00h30
Especial informação: RTP garante segurança do local
Debate em mina
O especial informação de hoje, no horário do ‘Prós e Contras’, é transmitido em directo pela RTP das profundezas de Loulé, tendo como cenário uma mina de sal-gema. Mas há quem questione a segurança do local para a realização do programa, que conta com cem convidados para debater o turismo.
A jornalista Fátima Campos Ferreira diz ao CM que estão garantidas todas as condições. "A RTP trabalhou em parceria com a Câmara de Loulé e com o Governo Civil. As minas têm condições, são prescritas pelo médicos e são muito saudáveis, por isso ali vai ser construído um hotel", explica.
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Poesia para preparar os 40 anos da morte de José Régio
Ventura Porfírio, Poeta de Deus e do Diabo, 1958
Daqui a 6 meses muitos irão recordar o grande poeta José Régio, que morreu há quase 40 anos (a 22 de Dezembro de 1969).
Para o recordar, um belíssimo poema, que serve de homenagem a alguns dos nossos leitores que tanto apreciam o Alentejo:
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Morei numa casa velha,
À qual quis como se fora
Feita para eu Morar nela...
Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- Quis-lhe bem como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego.
Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De montes e de oliveiras
Ao vento suão queimada
( Lá vem o vento suão!,
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão...)
Em Portalegre, dizia,
Cidade onde então sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for,
Na tal casa tosca e bela
À qual quis como se fora
Feita para eu morar nela,
Tinha, então,
Por única diversão,
Uma pequena varanda
Diante de uma janela
Toda aberta ao sol que abrasa,
Ao frio que tosse e gela
E ao vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda
Derredor da minha casa,
Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos e sobreiros
Era uma bela varanda,
Naquela bela janela!
Serras deitadas nas nuvens,
Vagas e azuis da distância,
Azuis, cinzentas, lilases,
Já roxas quando mais perto,
Campos verdes e Amarelos,
Salpicados de Oliveiras,
E que o frio, ao vir, despia,
Rasava, unia
Num mesmo ar de deserto
Ou de longínquas geleiras,
Céus que lá em cima, estrelados,
Boiando em lua, ou fechados
Nos seus turbilhões de trevas,
Pareciam engolir-me
Quando, fitando-os suspenso
Daquele silêncio imenso,
Sentia o chão a fugir-me,
- Se abriam diante dela
Daquela
Bela
Varanda
Daquela
Minha
Janela,
Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Na casa em que morei, velha,
Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
À qual quis como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego...
Ora agora,
Que havia o vento suão
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
Dói nos peitos sufocados,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão,
Que havia o vento suão
De se lembrar de fazer?
Em Portalegre, dizia,
Cidade onde então sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for,
Que havia o vento suão
De fazer,
Senão trazer
Àquela
Minha
Varanda
Daquela
Minha
Janela,
O documento maior
De que Deus
É protector
Dos seus
Que mais faz sofrer?
Lá num craveiro, que eu tinha,
Onde uma cepa cansada
Mal dava cravos sem vida,
Poisou qualquer sementinha
Que o vento que anda, desanda
E sarabanda, e ciranda,
Achara no ar perdida,
Errando entre terra e céus...,
E, louvado seja Deus!,
Eis que uma folha miudinha
Rompeu, cresceu, recortada,
Furando a cepa cansada
Que dava cravos sem vida
Naquela
Bela
Varanda
Daquela
Minha
Janela
Da tal casa tosca e bela
À qual quis como se fora
Feita para eu morar nela...
Como é que o vento suão
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
Dói nos peitos sufocados,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão,
Me trouxe a mim que, dizia,
Em Portalegre sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for,
Me trouxe a mim essa esmola,
Esse pedido de paz
Dum Deus que fere ... e consola
Com o próprio mal que faz?
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for
Me davam então tal vida
Em Portalegre; cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros,
Me davam então tal vida
- Não vivida!, sim morrida
No tédio e no desespero,
No espanto e na solidão,
Que a corda dos derradeiros
Desejos dos desgraçados
Por noites do tal suão
Já varias vezes tentara
Meus dedos verdes suados...
Senão quando o amor de Deus
Ao vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda,
Confia uma sementinha
Perdida entre terra e céus,
E o vento a trás à varanda
Daquela
Minha
Janela
Da tal casa tosca e bela
À qual quis como se fora
Feita para eu morar nela!
Lá no craveiro que eu tinha,
Onde uma cepa cansada
Mal dava cravos sem vida,
Nasceu essa acaciazinha
Que depois foi transplantada
E cresceu; dom do meu Deus!,
Aos pés lá da estranha casa
Do largo do cemitério,
Frente aos ciprestes que em frente
Mostram os céus,
Como dedos apontados
De gigantes enterrados...
Quem desespera dos homens,
Se a alma lhe não secou,
A tudo transfere a esperança
Que a humanidade frustrou:
E é capaz de amar as plantas,
De esperar nos animais,
De humanizar coisas brutas,
E ter criancices tais,
Tais e tantas!,
Que será bom ter pudor
De as contar seja a quem for!
O amor, a amizade, e quantos
Mais sonhos de oiro eu sonhara,
Bens deste mundo!, que o mundo
Me levara,
De tal maneira me tinham,
Ao fugir-me,
Deixando só, nulo, vácuos,
A mim que tanto esperava
Ser fiel,
E forte,
E firme,
Que não era mais que morte
A vida que então vivia,
Auto-cadáver...
E era então que sucedia
Que em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Aos pés lá da casa velha
Cheia dos maus e bons cheiros
Das casa que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- A minha acácia crescia.
Vento suão!, obrigado...
Pela doce companhia
Que em teu hálito empestado
Sem eu sonhar, me chegara!
E a cada raminho novo
Que a tenra acácia deitava,
Será loucura!..., mas era
Uma alegria
Na longa e negra apatia
Daquela miséria extrema
Em que vivia,
E vivera,
Como se fizera um poema,
Ou se um filho me nascera.
Postado por Fernando Martins às 21:59 1 bocas
Marcadores: José Régio, poesia, Toada de Portalegre
domingo, junho 21, 2009
Solstício de Verão - música oficial
Postado por Fernando Martins às 05:25 0 bocas
Marcadores: Eu gosto é do Verão, Fúria do Açúcar, música, Solstício, Verão
sábado, junho 20, 2009
Música para um dia de Orgulho...
Postado por Fernando Martins às 23:56 0 bocas
Marcadores: anos 80, Aventura Homossexual com o General Custer, música, Xutos e Pontapés
Poesia para entendedores
XIII
Es verdad que sólo en Australia
Hay cocodrilos voluptuosos?
Cómo se reparten el sol
En el naranjo las naranjas?
Venía de una boca amarga
La dentadura de la sal?
Es verdad que vuela de noche
Sobre mi patria un cóndor negro?
in Libro de Las Preguntas - Pablo Neruda
NOTA: Para os que não percebem bem o castelhano, a tradução:
É verdade que só na Austrália
há crocodilos voluptuosos?
Como é que as laranjas distribuem
o sol na laranjeira?
Vinha duma boca amarga
a dentadura do sal?
É verdade que sobre a minha pátria
voa de noite um condor negro?
Postado por Fernando Martins às 20:51 0 bocas
Marcadores: canalhices, Libro de las Preguntas, Pablo Neruda, poesia
sexta-feira, junho 19, 2009
quinta-feira, junho 18, 2009
Observação Astronómica na Barosa (Leiria) - 19 de Junho
A entrada é livre, podendo cada um trazer o seu material de observação, comida e vontade de aprender...!
Ver mapa maior
Postado por Fernando Martins às 23:30 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, AstroLeiria, Barosa, Leiria, observação astronómica
quarta-feira, junho 17, 2009
Stravinski nasceu há 127 anos
Recordemos a data com um pequeno filme sobre uma reconstituição da coreografia original para a dança feita com base na peça musical A Sagração da Primavera:
Postado por Pedro Luna às 10:09 0 bocas
Marcadores: A Sagração da Primavera, ballet, Igor Stravinski, música
segunda-feira, junho 15, 2009
Música dos meus 18 anos
Kayleigh
Do you remember chalk hearts melting on a playground wall
Do you remember dawn escapes from moon washed college halls
Do you remember the cherry blossom in the market square
Do you remember I thought it was confetti in our hair
By the way didnt I break your heart?
Please excuse me, I never meant to break your heart
So sorry, I never meant to break your heart
But you broke mine
Kayleigh is it too late to say Im sorry?
And kayleigh could we get it together again?
I just cant go on pretending that it came to a natural end
Kayleigh, oh I never thought Id miss you
And kayleigh I thought that wed always be friends
We said our love would last forever
So how did it come to this bitter end?
Do you remember barefoot on the lawn with shooting stars
Do you remember loving on the floor in belsize park
Do you remember dancing in stilettoes in the snow
Do you remember you never understood I had to go
By the way, didnt I break your heart?
Please excuse me, I never meant to break your heart
So sorry, I never meant to break your heart
But you broke mine
Kayleigh I just wanna say Im sorry
But kayleigh Im too scared to pick up the phone
To hear youve found another lover to patch up our broken home
Kayleigh Im still trying to write that love song
Kayleigh its more important to me now youre gone
Maybe it will prove that we were right
Or ever prove that I was wrong
Música para blogger aniversariante...
We skipped the light fandango
Turned cartwheels cross the floor
I was feeling kinda seasick
But the crowd called out for more
The room was humming harder
As the ceiling flew away
When we called out for another drink
The waiter brought a tray
And so it was that later
As the miller told his tale
That her face, at first just ghostly,
Turned a whiter shade of pale
She said, there is no reason
And the truth is plain to see.
But I wandered through my playing cards
And would not let her be
One of sixteen vestal virgins
Who were leaving for the coast
And although my eyes were open
They might have just as wellve been closed
She said, Im home on shore leave,
Though in truth we were at sea
So I took her by the looking glass
And forced her to agree
Saying, you must be the mermaid
Who took neptune for a ride.
But she smiled at me so sadly
That my anger straightway died
If music be the food of love
Then laughter is its queen
And likewise if behind is in front
Then dirt in truth is clean
My mouth by then like cardboard
Seemed to slip straight through my head
So we crash-dived straightway quickly
And attacked the ocean bed
Postado por Pedro Luna às 08:30 0 bocas
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domingo, junho 14, 2009
Música actual
Four letter word just to get me along
It's a difficulty and I'm biting on my tongue and I
I keep stalling, keeping me together
People around gotta find something to say now
Holding back, everyday the same
Don't wanna be a loner
Listen to me, oh no
I never say anything at all
But with nothing to consider they forget my name
(ame, ame, ame)
They call me 'hell'
They call me 'Stacey'
They call me 'her'
They call me 'Jane'
That's not my name
That's not my name
That's not my name
That's not my name
They call me 'quiet'
But I'm a riot
Mary-Jo-Lisa
Always the same
That's not my name
That's not my name
That's not my name
That's not my name
I miss the catch if they through me the ball
I'm the last kid standing up against the wall
Keep up, falling, these heels they keep me boring
Getting glammed up and sitting on the fence now
So alone all the time at night
Lock myself away
Listen to me, I'm not
Although I'm dressed up, out and all with
Everything considered they forget my name
(ame, ame, ame)
They call me 'hell'
They call me 'Stacey'
They call me 'her'
They call me 'Jane'
That's not my name
That's not my name
That's not my name
That's not my name
They call me 'quiet'
But I'm a riot
Mary-Jo-Lisa
Always the same
That's not my name
That's not my name
That's not my name
That's not my name
Are you calling me darling?
Are you calling me bird?
Are you calling me darling?
Are you calling me bird?
Postado por Fernando Martins às 14:36 0 bocas
Marcadores: 2008, música, That's Not My Name, The Ting Tings
sábado, junho 13, 2009
Poesia adequada à época
Será birra? Será falta de anti-ácido? Será apenas a proverbial falta de sentido de humor de algum político e da sua trupe...?
Para eles (e também para os escrutinadores...) um poema, de Pablo Neruda, do seu póstumo Livro de Perguntas:
III
Porque é que as árvores escondem
o esplendor de suas raízes?
Quem ouve os remorsos
do automóvel criminoso?
Há no mundo alguma coisa mais triste
que um comboio parado na chuva?
NOTA: para os hispanohablantes, o original:
Dime, la rosa está desnuda
o sólo tiene ese vestido?
Por qué los árboles esconden
el esplendor de sus raíces?
Quién oye los remordimientos
del automóvil criminal?
Hay algo más triste en el mundo
que un tren inmóvil en la lluvia?
Postado por Pedro Luna às 23:27 0 bocas
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Variações sobre Variações
Postado por Pedro Luna às 20:09 0 bocas
Marcadores: A culpa é da vontade, António Variações, Canção do Engate, Humanos, Toranja
António Variações morreu há 25 anos
Morreu há 25 anos, no Dia de S.º António, no Dia Feriado da Cidade de Lisboa que tanto amava, ele que era um minhoto de nascimento. Morreu sendo já um assumido homossexual e provavelmente de SIDA, numa altura em que ainda não se falava na doença.
Eu, que assisti ao seu último espectáculo, já bastante doente, na Queima das Fitas de Coimbra de 1984, em 17 de Maio (se a memória não me atraiçoa...) não era grande apreciador dele em vida, mas agora gosto imenso de algumas coisas suas.
Para o recordar, uma música do António Variações:
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Postado por Fernando Martins às 18:10 0 bocas
Marcadores: anos 80, António Variações, música
Sophia e Pessoa
Desenho retirado daqui
Fernando Pessoa
Teu canto justo que desdenha as sombras
Limpo de vida viúvo de pessoa
Teu corajoso ousar não ser ninguém
Tua navegação com bússola e sem astros
No mar indefinido
Teu exacto conhecimento impossessivo.
Criaram teu poema arquitectura
E és semelhante a um deus de quatro rostos
E és semelhante a um deus de muitos nomes
Cariátide de ausência isento de destinos
Invocando a presença já perdida
E dizendo sobre a fuga dos caminhos
Que foste como as ervas não colhidas.
in Livro Sexto (1962) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Pedro Luna às 15:20 0 bocas
Marcadores: Fernando Pessoa, poesia, Sophia de Mello Breyner Andresen
Pessoa nasceu há 121 anos
Postado por Pedro Luna às 15:19 0 bocas
Marcadores: Fernando Pessoa
sexta-feira, junho 12, 2009
Poesia
O nome parece a infância
O nome parece a infância.
Quando na velhice é termos vindo
Sem pressa
Para dentro
Do nome se esvazia o corpo quando o corpo cai
É um fruto.
O nome é ainda
O modo como chamas.
O nome é a arma contra mim. O maior perigo.
Com os teus lábios podes destruir-me.
Daniel Faria
Do Inexplicável
in Explicação das Árvores e de Outros Animais
Postado por Pedro Luna às 21:32 0 bocas
Marcadores: Daniel Faria, poesia
Música dos anos 60 para desanuviar
Esta es la leyenda de Xanadu
You'll hear my voice, on the wind, 'cross the sand
If you should return, to that black barren land that bears the name of Xanadu
Cursed without hope, was the love that I sought
Lost from the start, was the duel that was s'possed to win her heart in Xanadu
And the foot prints leave no traces
Only shadows move in places where we used to go
And the buildings open to the sky
All echo in the vultures cry as if to show
Our love was for a day
Then doomed to pass away
In Xanadu, in Xanadu, in Xanadu
In Xanadu, in Xanadu, in Xanadu
What was it to you that a man laid down his life for your love
Were those clear eyes of yours ever filled with the pain and the tears and the grief
Did you ever give your self to any one man in this whole wide world
Or did you love me and will you find your way back one day to Xanadu
You'll hear my voice, on the wind, 'cross the sand
If you should return, to that black barren land that bears the name of Xanadu
Xanadu, in Xanadu, in Xanadu, in Xanadu
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quinta-feira, junho 11, 2009
Mensagem subliminar...
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A propósito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil de amanhã
Trabalho Infantil: fenómeno tem novas formas em Portugal e inspecção não funciona como deveria
11.06.2009 - 12h05
A fiscalização sobre o trabalho de crianças em Portugal não funciona "tão bem como deveria", principalmente em relação às novas formas de exploração infantil, como é o caso do chamado "trabalho artístico", considera a Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil.
Em declarações à Lusa a propósito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala amanhã, a presidente da Confederação (CNASTI), Ana Maria Mesquita, explicou que o número de casos e as condições em que este fenómeno ocorre em Portugal são "substancialmente diferentes" do que acontecia até aos anos de 1990, altura em que ainda correspondia a uma "chaga".
"Não podemos dizer que esse trabalho se extinguiu. Encontramos o trabalho infantil no meio artístico e há também muitas crianças que trabalham na agricultura familiar, mas não pondo em causa a escola. O esforço é maior, mas acho que a escola não sofre com isso", afirmou.
Para esta alteração do fenómeno em Portugal contribuiu o Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PETI), um plano governamental iniciado em 1998 e actualmente numa situação "pouco clara em termos de organização".
"Devia ser clarificada, porque o PETI permitiu um trabalho importantíssimo para combater o trabalho infantil e fazer voltar à escola crianças que a tinham abandonado. Há necessidade de se continuar a fazer este trabalho nos próximos anos, mesmo nesta situação de uma nova escolaridade, até ao 12º", defendeu Ana Maria Mesquita.
Segundo a responsável, as mudanças registadas desde há cinco anos, quando o insucesso escolar ainda "causava alguma preocupação, também não devem motivar o abandono da fiscalização".
Embora com pouca frequência, a CNASTI recebe denúncias de situações em que a legislação não é respeitada, como o número de horas de trabalho dos mais novos, e reporta-as de imediato ao Ministério do Trabalho.
Questionada sobre a eficácia da fiscalização no mundo do espectáculo, Ana Maria Mesquita diz que o controlo "não funciona tão bem como deveria" e é por vezes condicionado pela dimensão e pela "grande influência" das empresas que contratam os mais novos.
Ainda assim, a presidente da confederação sublinha que "os pais continuam a ser os grandes educadores" e, por isso, devem estar atentos para evitar que os filhos sejam vítimas de qualquer abuso profissional.
Além disso, é fundamental que meçam as consequências da exposição dos filhos e não esqueçam que o mediatismo não é o mais importante, até porque pode ser muito efémero.
"Ninguém ama mais os filhos do que os pais, mas às vezes estes não pensam em todas as dimensões deste tipo de trabalho, entusiasmam-se com o aparecimento nas revistas e na televisão e é preciso não esquecer a outra vertente, a das consequências que isso pode ter para as crianças quando assim não for", referiu a responsável.
A CNASTI vai assinalar o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil mais tarde, no dia 27, com a organização de uma assembleia de crianças e jovens em Barcelos, onde serão discutidos os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas.
200 milhões de crianças exploradas no mundo
Mais de 200 milhões de crianças continuam a ser forçadas a trabalhar diariamente no Mundo, alerta a Organização Internacional do Trabalho, salientando que "três em cada quatro desses menores estão expostos às piores formas de exploração laboral".
Numa mensagem divulgada no âmbito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala amanhã, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que mais de 200 milhões de rapazes e raparigas estejam envolvidos em alguma forma de trabalho.
O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil é sempre assinalado a 12 de Junho. Este ano, as comemorações marcam também a adopção da simbólica Convenção nº 182 da OIT sobre a proibição das piores formas de trabalho infantil.
A OIT destaca que três em cada quatro das crianças e adolescentes que trabalham estão expostas às piores formas de exploração laboral infantil (tráfico humano, conflitos armados, escravatura, exploração sexual e trabalhos de risco, entre outros), actividades que "prejudicam de forma irreversível o seu desenvolvimentos físico, psicológico e emocional".
Segundo a OIT, as comemorações deste ano vão procurar salientar os desafios que ainda restam no combate ao trabalho infantil, sobretudo aquele tipo de trabalho que envolve raparigas, discutir o impacto que a crise económica mundial pode ter no agravamento deste flagelo, bem como enfatizar o papel fundamental da educação na solução do problema.
No entender da OIT, a "abolição efectiva" da exploração laboral das crianças - que "são privadas de direitos básicos, como educação, saúde, lazer e liberdades individuais" - é um "dos maiores e mais urgentes desafios do nosso tempo".
A expansão do acesso ao ensino básico, com muitos países a eliminaram as propinas escolares, a implementação de programas de transferência social e uma maior participação dos Governos, que estão agora a ratificar as convenções da OIT sobre o trabalho infantil, são alguns dos progressos mundiais mencionados pela organização.
Por ocasião desta efeméride, a OIT divulga um novo relatório com o título: "Dar às raparigas uma possibilidade: Enfrentar o trabalho infantil, uma chave para o futuro". O documento refere que a crise económica mundial pode levar mais raparigas a abandonarem a escola para trabalhar.
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quarta-feira, junho 10, 2009
Para os dias da Poesia
À POESIA
Vou de comboio...
Vou
Mecanizado e duro como sou
Neste dia;
– E mesmo assim tu vens, tu me visitas!
Tu ranges nestes ferros e palpitas
Dentro de mim, Poesia!
Vão homens a meu lado distraídos
Da sua condição de almas penadas;
Vão outros à janela, diluídos
Nas paisagens passadas...
E porque hei-de ter eu nos meus sentidos
As tuas formas brancas e aladas?
Os campos, imprecisos, nos meus olhos,
Vão de braços abertos às montanhas;
O mar protesta contra não sei quê;
E eu, movido por ti, por tuas manhas,
A sonhar um painel que se não vê!
Porque me tocas? Porque me destinas
Este cilício vivo de cantar?
Porque hei-de eu padecer e ter matinas
Sem sequer acordar?
Porque há-de a tua voz chamar a estrela
Onde descansa e dorme a minha lira?
Que razão te dei eu
Para que a um gesto teu
A harmonia me fira?
Poeta sou e a ti me escravizei,
Incapaz de fugir ao meu destino.
Mas, se todo me dei,
Porque não há-de haver na tua lei
O lugar do menino
Que a fazer versos e a crescer fiquei?
Tanto me apetecia agora ser
Alguém que não cantasse nem sentisse!
Alguém que visse padecer,
E não visse...
Alguém que fosse pelo dia fora
Neutro como um rapaz
Que come e bebe a cada hora
Sem saber o que faz...
Alguém que não tivesse sentimentos,
Pressentimentos,
E coisas de escrever e de exprimir...
Alguém que se deitasse
No banco mais comprido que vagasse,
E pudesse dormir...
Mas eu sei que não posso.
Sei que sou todo vosso,
Ritmos, imagens, emoções!
Sei que serve quem ama,
E que eu jurei amor à minha dama,
À mágica senhora das paixões.
Musa bela, terrível e sagrada,
Imaculada Deusa do condão:
Aqui vou de longada;
Mas aqui estou, e aqui serás louvada,
Se aqui mesmo me obriga a tua mão!
in Odes (1946), Miguel Torga
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Portugal
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar 'sfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.
in Mensagem, Fernando Pessoa (1ª Parte: Brasão - Os Campos - O dos Castelos)
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Dia de Portugal
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
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Os Lusíadas em música
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terça-feira, junho 09, 2009
Um novo génio musical português
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segunda-feira, junho 08, 2009
Àcerca dos resultados de ontem...
Uma música inesquecível para celebrar o acontecimento:
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
I think I can make it now, the pain is gone
All of the bad feelings have disappeared
Here is that rainbow I've been praying for
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
Look all around, there's nothing but blue skies
Look straight ahead, there's nothing but blue skies
I can see clearly now, the rain is gone
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
It's gonna be a bright (bright), bright (bright), sun shiny day
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O Teatro português nasceu há 507 anos
Gil Vicente, para além de escrever a peça, foi ainda o actor de serviço. Usando os aposentos da Rainha D. Maria, esposa do afortunado El-Rei D. Manuel I, o sucesso foi tal que ainda hoje é recordado...
Postado por Fernando Martins às 09:00 0 bocas
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domingo, junho 07, 2009
Falta de recursos ameaça testemunhos da História da Terra
Informação recebida do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (na foto Museu de Geologia de Barcelona, um exemplo aqui difícil de seguir):
O alerta é do investigador Pedro Callapez e surge na semana em que especialistas portugueses e estrangeiros se reúnem no Museu da Ciência da UC para a primeira conferência internacional realizada em Portugal sobre a gestão de museus de geociências
São testemunhos únicos da história do nosso planeta e estão em risco. A escassez de recursos humanos está a ameaçar as colecções dos museus das Ciências da Terra, adverte o investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (UC), Pedro Callapez. O alerta surge nas vésperas da primeira conferência internacional realizada em Portugal sobre a gestão de museus de geociências, que decorre nos dias 5 e 6 de Junho no Museu da Ciência da UC.
Para Pedro Callapez, do Museu Mineralógico da UC, um dos problemas mais graves das geociências é "a inexistência de museus com equipas suficientemente numerosas, capazes de integrar conservadores especializados em Ciências da Terra e de gerarem uma escola para que esse conhecimento e experiências se transmitam à geração seguinte".
De acordo com o mesmo investigador, "as colecções de história natural, e as geológicas em particular têm sofrido vicissitudes várias na sua conservação, por força de conjecturas e jogos de interesse variados, a que não é estranho um certo alheamento da sua importância como repositório do mundo natural". As consequências, sublinha, são "simples": a incúria e os acidentes, fomentados e aliados à inexistência de técnicos especializados, ameaça os testemunhos da história da Terra.
E como se pode fazer frente a esta ameaça? "O futuro estará numa gestão aberta e integrada das geocolecções, reconhecendo a sua importância histórica, científica, didáctica e estética, de forma a que os museus que as integram recorram facilmente à colaboração de técnicos ou especialistas exteriores à unidade, facultando, em troca, portas abertas ao estudo e à divulgação dos seus acervos", avança Pedro Callapez. E em Portugal essa postura é fulcral, na medida em que o país "contém um acervo considerável e uma história notável para contar" na área das geociências, sublinha.
Integrada nas comemorações do Ano Internacional do Planeta Terra, a conferência internacional "Colecções e Museus de Geociências: Missão e Gestão" é organizada pelo Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência e pelo Museu Mineralógico da UC.
in Blog De Rerum Natura - ler post
Postado por Fernando Martins às 12:55 0 bocas
Marcadores: Coimbra, De Rerum Natura, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
sábado, junho 06, 2009
Dia D - 65 anos
Foi há 65 anos que o III Reich, que Hitler dizia que iria durar mil anos, começou a tremer. Os aliados lançavam-se contra as praias da Normandia para libertar a Europa e preparar o assalto a Berlim, o que conseguiram em menos de um ano.
O Dia D foi um daqueles dias especiais - eu amanhã espero o mesmo da data: que as eleições sejam o começo de algo especial e que se comece rapidamente a varrer a porcaria que assolou o nosso país.
Todos os dias podem ser Dia D - esperemos que o de amanhã seja memorável ... Recordemos apenas que o cabeça de lista do partido do primeiro ministro, nas eleições para o Conselho Científico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra foi o único candidato a receber zero votos - Coimbra ainda dá lições nestas coisas da Democracia...!
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
Marcadores: Dia D, este ano há Eleições
Coisas em que pensar antes de votar amanhã
Postado por Pedro Luna às 23:30 0 bocas
Marcadores: este ano há Eleições
"Fernanda Câncio a Escrever Crónica contra Manuela Moura Guedes" vai a leilão
Valores de licitação podem bater recordes.
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Marcadores: escárnio e maldizer, este ano há Eleições, Fernanda Câncio, José Sócrates
His master's voice...
Confap quer lançar TV online para pais no próximo ano lectivo
05.06.2009 - 18h26 Lusa
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) prevê lançar um canal televisivo na Internet já no próximo ano lectivo, revelou hoje o presidente da estrutura. "Vamos tentar que a estação funcione já no próximo ano lectivo", disse Albino Almeida.
O dirigente referiu que a "TV Pais" servirá essencialmente para fazer a "capacitação parental" dos encarregados de educação, ou seja, para os ajudar a acompanhar melhor o processo educativo dos seus filhos. "Pessoas com provas dadas na Educação" serão convidadas a animar algumas emissões, segundo o presidente da Confap, que não adiantou nomes.
Para Albino Almeida, será desejável que os pais vejam a emissão de TV online nos computadores dos filhos, em "partilha". A selecção dos conteúdos e a orientação editorial do canal serão da responsabilidade directa da Confap, mas a instalação e manutenção técnica dos equipamentos, a montagem e execução dos programas, bem como a formação dos colaboradores do futuro canal de televisão ficam a cargo do Instituto Superior de Línguas e Administração de Gaia.
Um protocolo alusivo foi assinado sábado entre as duas partes. Na altura, o Instituto Superior de Gaia e a Confap acordaram também parcerias em pós-graduações, acções de formação, qualificação e reciclagem.
O quarto cavaleiro do Apocalipse, o homem que é a voz dócil e domesticada da corrente facilitista da educação, quer agora educar também os pais.
Já estou a ver a coisa, com a ministra a dar ordens ao bichano: "Rebola, cãozinho. Agora dá a patinha... Agora fala em Inglês Técnico. E agora ladra...!".
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O humor eleitoral de Antero
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Canção para votantes e Homens ou Mulheres com dignidade
Postado por Pedro Luna às 09:34 0 bocas
Marcadores: anos 90, Cantiga de Alevantar, este ano há Eleições, José Mário Branco
Canção para preparar um dia de reflexão
Numa ruela de má fama
faz negócio um charlatão
vende perfumes de lama
anéis de ouro a um tostão
enriquece o charlatão
No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso, outro é soldado
um está morto e outro f´rido
e outro em França anda perdido
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga
No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-se em quatro zonas
instalados em poltronas
P´rá rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca de alguns patacos
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão
Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Postado por Pedro Luna às 01:20 0 bocas
Marcadores: este ano há Eleições, José Mário Branco, O Charlatão, Sérgio Godinho
Música para entendedores
Men at work - Land down under
Travelling in a fried-out combie
On a hippie trail, head full of zombie
I met a strange lady, she made me nervous
She took me in and gave me breakfast
And she said,
Do you come from a land down under?
Where women glow and men plunder?
Can't you hear, can't you hear the thunder?
You better run, you better take cover.
Buying bread from a man in brussels
He was six foot four and full of muscles
I said, do you speak-a my language?
He just smiled and gave me a vegemite sandwich
And he said,
I come from a land down under
Where beer does flow and men chunder
Can't you hear, can't you hear the thunder?
You better run, you better take cover.
Lying in a den in bombay
With a slack jaw, and not much to say
I said to the man, are you trying to tempt me
Because I come from the land of plenty?
And he said,
Oh! Do you come from a land down under? (oh yeah yeah)
Where women glow and men plunder?
Can't you hear, can't you hear the thunder?
You better run, you better take cover.
Postado por Fernando Martins às 00:47 0 bocas
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