quinta-feira, outubro 18, 2018
Chuck Berry nasceu há 92 anos
Postado por Fernando Martins às 09:20 0 bocas
Marcadores: blues, Chuck Berry, guitarra, Johnny B. Goode, música, Rock and Roll
Gounod morreu há 125 anos
Postado por Fernando Martins às 01:25 0 bocas
Marcadores: Ave Maria, Charles Gounod, França, Funeral música, Ópera, romantismo
quarta-feira, outubro 17, 2018
Chopin morreu há 169 anos
Postado por Fernando Martins às 16:09 0 bocas
Marcadores: Chopin, Estudo nº 4 Opus 10, Frédéric Chopin, piano, romantismo
O poeta António Ramos Rosa nasceu há 94 anos
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
terça-feira, outubro 16, 2018
A Rainha francesa Maria Antonieta foi executada há 225 anos
Quarenta e uma testemunhas arroladas pela promotoria denegriram e insultaram Maria Antonieta, que foi acusada de conspiração de assassinato, falsificação de assinaturas e traiçoeira revelação de segredos aos inimigos da França. A rainha defendia-se com vigor e não constatou-se em seu depoimento nenhuma contradição. O deputado Jacques-René Hébert apresentou ao tribunal uma acusação de incesto contra Maria Antonieta que, à época, estava impedida de ver seu filho, de apenas oito anos. A ex-rainha permaneceu impassível, até que foi inquirida novamente. Visivelmente agitada, ela levantou-se e exclamou: "Se não respondo, é porque a própria natureza se recusa a responder a tal acusação feita contra uma mãe! Faço um apelo a todas as mães presentes." Maria Antonieta teve o apoio dos cidadãos da audiência e o julgamento foi interrompido durante dez minutos. Quando Robespierre soube do episódio, amaldiçoou Hebert, por ter dado à ex-rainha o seu "último triunfo público".
- "É a ti, minha irmã, que escrevo pela última vez. Acabo de ser condenada, não a uma morte vergonhosa, pois esta é tão somente para os criminosos, mas a que me juntará ao teu irmão. Inocente como ele, espero mostrar a mesma firmeza que ele em seus últimos momentos. Estou calma, como quando a consciência nada tem a condenar. Lamento profundamente deixar meus pobres filhos; sabes que eu só vivia para eles e para ti, minha boa e terna irmã. Tu, que por amizade, sacrificou tudo para estar conosco, em que posição te deixo!
- Eu soube, através dos advogados de defesa, que milha filha está separada de ti. Ai de mim! A pobre criança, não me atrevo a escrever-lhe, ela não receberá minha carta. Eu nem mesmo sei se esta chegará a ti. Recebas, pelas duas, minha benção. Espero que um dia, quando forem mais velhos, eles possam reencontrar-te e desfrutar plenamente de teus ternos cuidados. Acredito que nunca deixei de inspirá-los, que os princípios e o estrito cumprimento de seus deveres são a base primária da vida, que sua amizade e confiança mútua os façam felizes.
- Minha filha, por sua idade, deve sempre ajudar o irmão, inspirando-o com os conselhos de sua maior experiência e sua amizade; que meu filho, por sua vez, tenha pela irmã todos os cuidados, os obséquios que a amizade possa inspirar; finalmente, que ambos sintam que, em qualquer posição em que se encontrem, estarão felizes por sua união. Que eles nos tomem como exemplo. Quanto consolo nos dão nossos amigos em nossos infortúnios e, na felicidade, como é dobrada quando podemos compartilhá-la com um amigo; e onde encontrar mais ternura, mais bem querer que em sua própria família?
- Que meu filho nunca esqueça as últimas palavras de seu pai, as quais eu repito expressamente: que ele nunca tente vingar nossas mortes! Tenho que te falar sobre algo muito doloroso para meu coração. Sei como esta criança deve te causar problemas; perdoa-o, minha querida irmã, pensa em sua idade e em como é fácil dizer a uma criança o que desejas, e mesmo assim ele não entende. Um dia virá, eu espero, em que ele se sentirá melhor e valorizará tua bondade e tua afeição por ambos. Ainda tenho alguns pensamentos para confiar-te. Eu queria escrever desde o início do julgamento, mas não me deixavam, as coisas aconteceram tão rápido que, na verdade, eu não teria tido tempo.
- Morro na religião Católica, Apostólica e Romana, a de meus pais, aquela em que fui criada e que sempre professei. Não tendo nenhum consolo espiritual a esperar, sem saber se aqui ainda existem sacerdotes dessa religião, e mesmo (se existissem ainda padres) o lugar (a prisão) onde eu estou os exporia a muito riscos, se eles me falassem, ainda que fosse só uma vez. Eu peço sinceramente perdão a Deus por todas as faltas que eu cometi desde que nasci. Espero que em Sua bondade, Ele possa receber meus últimos votos, assim como tem feito a tanto tempo, porque desejo que Ele receba minha alma em Sua grande misericórdia e bondade. Eu peço perdão a todos aqueles que conheço, e a Vós, minha irmã, em particular, de todos os sofrimentos que, sem querer, poder-lhe-ia ter causado; eu perdoo todos os meus inimigos pelo mal que me têm feito. Despeço-me de meus tios e de todos meus irmãos e irmãs. Eu tive amigos. A ideia de sermos separados para sempre e suas penas são os maiores arrependimentos que carrego ao morrer; que eles saibam, ao menos, que pensei neles até o último momento.
- Adeus, minha boa e terna irmã. Possa esta carta chegar até você. Pense sempre em mim. Eu te abraço de todo meu coração, assim como minhas pobres e queridas crianças. Meu Deus, quanto me corta o coração deixá-las para sempre! Adeus, adeus! Não vou mais me ocupar com meus deveres espirituais. Como não sou livre nas minhas ações, irão trazer-me, talvez, um padre, mas eu protestarei e não lhe direi uma palavra e irei tratá-lo como um completo estranho."
Chegando à Place de la Revolution, Maria Antonieta subiu rapidamente os degraus do cadafalso. Ao pisar acidentalmente no pé do carrasco, disse-lhe: "Perdão, senhor. Eu não fiz de propósito." Às 12.15 horas, a lâmina caiu sobre o seu pescoço. O carrasco pegou na sua cabeça ensanguentada e apresentou-a ao povo de Paris, que gritava: "Viva a República!"
Postado por Fernando Martins às 02:25 0 bocas
Marcadores: França, julgamento, Maria Antonieta, Monarquia, pena de morte, Rainha
Enver Hoxha nasceu há 110 anos
Partia e Punës e Shqipërisë
Postado por Fernando Martins às 01:10 0 bocas
Marcadores: Albânia, ateus, comunistas, direitos humanos, Enver Hoxha
João Paulo II foi eleito Papa há quarenta anos!
“ | Queridos irmãos e irmãs, todos estamos ainda tristes com a morte do querido papa João Paulo I. E agora os eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no de um país distante… Distante, mas sempre muito próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas o fiz com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total na sua Mãe, a Virgem Santíssima. Não sei se posso expressar-me bem na vossa... na nossa língua italiana. Se eu cometer um erro, por favor ‘korrijam’ me... | ” |
Postado por Fernando Martins às 00:40 0 bocas
Marcadores: Igreja Católica, João Paulo II, Papa, Papa João Paulo II, Polónia, Santos
Adriano Correia de Oliveira morreu há 36 anos
Postado por Fernando Martins às 00:36 0 bocas
Marcadores: Académica, Adriano Correia de Oliveira, canção de intervenção, comunistas, Fado de Coimbra, Lira, Universidade de Coimbra
segunda-feira, outubro 15, 2018
Chris de Burgh faz hoje setenta anos!
De Burgh was born in Venado Tuerto, Argentina, to Colonel Charles Davison, a British diplomat, and Maeve Emily de Burgh, an Irish secretary. His father had substantial farming interests, and Chris spent much of his early years in Malta, Nigeria and Zaire, as he, his mother and brother accompanied Colonel Davison on his diplomatic and engineering work.
The Davisons finally settled in Bargy Castle, County Wexford, a twelfth-century castle in Ireland bought by his maternal grandfather, General Sir Eric de Burgh, a former Chief of the General Staff in India, who was descended from a distinguished Hiberno-Norman family. The castle was converted into a hotel where Chris gained much early experience performing to the guests, and he later assumed "de Burgh" as his stage name.
After attending Marlborough College in Wiltshire, England, de Burgh went on to graduate from Trinity College, Dublin with a Master of Arts degree in French, English and History.
Musical career
Chris de Burgh signed his first contract with A&M Records in 1974, and supported Supertramp on their Crime of the Century tour, building himself a small fan base. His début album, Far Beyond These Castle Walls, was a folk-tinged stab at fantasy in the tradition of the Moody Blues. It failed to chart upon its release in February 1975. Five months later, he released a single called "Turning Round" from the album, released outside the UK and Ireland as "Flying". It failed to make an impression in the UK, but it stayed on top of the Brazilian charts for 17 weeks. This became a familiar pattern for the singer/songwriter, as every one of his '70s albums failed to chart in the UK or US while they racked up big sales in continental European and South American countries. In 1981, he had his first UK chart entry with Best Moves, a collection culled from his early albums. It set the stage for 1982's Rupert Hine produced The Getaway, which reached number 30 in the UK charts and number 43 in the US, thanks to the eerie single "Don't Pay the Ferryman". Chris de Burgh's follow-up album, Man on the Line, also performed well, charting at 69 in the US and 11 in the UK.
Chris de Burgh had an across-the-board success with the ballad "The Lady in Red" in late 1986; the single became a number one hit in the UK (number three in America) and its accompanying album, Into the Light, reached number two in the UK. (number 25 in the U.S.). That Christmas season, a re-release of de Burgh's 1976 Christmas song "A Spaceman Came Travelling" became a Top 40 hit in the UK. Flying Colours, his follow-up to Into the Light, entered the British charts at number one upon its 1988 release, yet it failed to make the American charts. De Burgh never hit the US charts again and his commercial fortunes began to slide slightly in Britain in the early 1990s, yet he retained a following around the world. This is mainly due to inactivity of his previous recording label A&M Records UK division in U.S.
In 2007, a concert in Tehran was planned for mid-2008, together with local band Arian, which would have made Chris de Burgh the first western pop singer to perform in Iran since the 1979 revolution. However, the concert never went ahead because he had not been given permission by the Iranian authorities to perform in the country.
Personal life
Chris de Burgh has been married to his wife Diane since 1977 and lives in Enniskerry, County Wicklow in Ireland. They have two sons, Hubie and Michael, and a daughter, Rosanna, a model, who won the Miss World competition in 2003 for Ireland. He is a distant relative of the 13th-century English nobleman Hubert de Burgh, who features prominently in Shakespeare's play The Life and Death of King John. He is an avid Liverpool F.C. supporter, as is Rosanna, and they often attend matches at Anfield.
In 1994, he was found to have had an affair with his children's 19-year-old Irish nanny, Maresa Morgan, who was assisting the family while de Burgh's wife Diane was recuperating in the hospital from a broken neck during a horse-riding accident. His daughter Rosanna indicated during an interview with The Irish Independent that she held little sympathy for Morgan, regarding the latter's portrayal of herself as a victim as "pathetic" and hoped "she pays for her mistake". She forgave her father for his affair.
In 2011, bottles from DeBurgh's vintage wine cellar sold for over $500,000, including a world record set for a magnum collection of postwar vintages.
DeBurgh has a noted interest in war history, especially that of World War I and World War II. His songs contain numerous references to soldiers and battle, and in 2006 he purchased a rare First World War letter written by an unknown soldier.
De Burgh has pursued and won 16 defamation actions. The Irish Independent said he has always been a bit prickly about criticism. Peter Crawley, a theatre reviewer at The Irish Times, received a directed response from de Burgh when he wrote a less than sympathetic review of de Burgh's show in Dublin's Gaiety Theatre in September 2009. Crawley noted: "He departs the stage for 'Lady in Red', invading boxes and draping himself over audience members ... Certain toes will never uncurl after this experience, but it is almost admirable how unaltered de Burgh has remained by the flow of time." In a lengthy, much-publicised reply to the critic, de Burgh made his feelings known, particularly in the postscript:
We were wondering by way of explanation and, as you seem to portray yourself as a bitter and unfulfilled man, were you much teased by your school chums in the schoolyard and called 'Creepy Crawley'?AllMusic critic Greg Prato has stated: "Depending on who you ask, Chris de Burgh either specializes in pretentious, bombastic art rock disguised as pop or is a master of penning soaring and majestic compositions." The BBC has said of de Burgh: "To his millions of fans, Chris de Burgh is the ultimate romantic singer. But to many others he's a figure of fun." When the staff of Melody Maker were putting together a lampoon edition of a new arts and music magazine, they chose de Burgh for the cover. His signature song, "The Lady in Red", has been repeatedly voted one of the public's most disliked songs. Neil Norman, writing for The Independent, described de Burgh as "the world's naffest balladeer". In his favour, Mike DeGagne, writing for AllMusic, has acclaimed de Burgh as "a genuine master of the soft ballad" and "one of the finest mood-invoking artists ever".
Postado por Fernando Martins às 07:00 0 bocas
Marcadores: A Spaceman Came Travelling, art rock, balada, Chris de Burgh, Irlanda, música, pop, Rock, Rock Progressivo
Manuel da Fonseca nasceu há 107 anos
Vida:
sensualíssima mulher de carnes maravilhosas
cujos passos são horas
cadenciadas
rítmicas
fatais.
A cada movimento do teu corpo
dispersam asas de desejos
que me roçam a pele
e encrespam os nervos na alucinação do «nunca mais».
Vou seguindo teus passos
lutando e sofrendo
cantando e chorando
e ficam abertos meus braços:
nunca te alcanço!
Meu suplício de Tântalo.
Envelheço...
E tu, Vida, cada vez mais viçosa
na oscilação nervosa
das tuas ancas fecundas e sempre virgens!
À punhalada dilacero a folhagem
e abro clareiras
na floresta milenária do meu caminho.
Humildemente se rasga e avilta
no roçar dos espinhos
minha carne dorida.
E quando julgo chegada a hora
meu abraço de posse fica escancarado no ar!
Olímpica
firme
gloriosa
tu passas e não te alcanço, Vida.
Caio suado de borco
no lodo...
O vento da noite badala nos ramos
sarcasmos canalhas.
Não avisto a vida!
Tenho medo, grito.
Creio em Deus e nos fantásticos ecos
do meu grito
que vêm de longe e de perto
do sul e do norte
que me envolvem
e esmagam:
— maldita selva, maldita selva,
antes o deserto, a sede e a morte!
in Rosa dos Ventos (1940) - Manuel da Fonseca
Postado por Fernando Martins às 01:07 0 bocas
Marcadores: comunistas, literatura, Manuel da Fonseca, neo-realismo, Novo Cancioneiro, poesia
Os incêndios de 15 de outubro foram há um ano
- Lousã, onde perto de 700 bombeiros combateram as chamas
- Pampilhosa da Serra, o fogo começou no concelho da Sertã acabando por passar para o concelho da Pampilhosa onde se perderam cerca de 500 infraestrutura e arderam 30.000 hectares, deixando apenas 20% do município por arder.
- Distrito de Leiria, mais precisamente no Pinhal de Leiria, onde cerca de 500 homens estiveram no terreno
- Seia, com mais de 400 bombeiros a tentar travar o incêndio. Neste concelho houve dois incêndios em pontos distantes das populações mais próximas a horas distintas. Na área do Sabugueiro e depois em Sandomil. Apenas uma das duas ignições fez chegar o fogo aos concelhos de Mangualde, Gouveia; ambas fizeram depois uma única frente de fogo que atingiu o concelho de Nelas
- Nelas, onde o fogo consumiu grande parte da zona sul do concelho, provocando uma vítima mortal, na aldeia de Caldas da Felgueira.
- Mangualde
- Gouveia
- Oliveira do Hospital, este concelho foi fustigado por dois incêndios, um vindo de Seia e outro resultado de um reacendimento na Serra do Açor.
- Tábua
- Penacova, São Pedro de Alva, onde o fogo provocou 5 vítimas mortais e consumiu 28 habitações permanentes, cerca de uma dezena de empresas e seis mil hectares de floresta.
- Mortágua
- Santa Comba Dão
- Tondela
- Arganil, Coja, onde cerca de 200 homens combateram o incêndio
- Vale de Cambra, onde também perto de 200 homens estiveram no terreno
- Sertã, com mais de 200 bombeiros no combate às chamas
- Monção, que destruiu casas nas localidades de Bela e Longos Vales
- Quiaios, Tocha, Mira, Vagos e Ílhavo, com 115 operacionais, onde arderam cerca de 25.000 hectares de floresta.
Vítimas e danos
No concelho de Oliveira do Hospital, pelo menos 8 pessoas morreram, e mais de uma centena de famílias foram desalojadas.
Mais de 50 000 hectares terão sido consumidos pelas chamas, incluindo perto de 80% da superfície do Pinhal de El-Rei, no distrito de Leiria, plantado no século XIII. Por causa do mesmo incêndio, um parque de campismo foi atingido na Praia da Vieira.
No mesmo distrito, vários estabelecimentos de ensino foram fechados devido às dificuldades de respiração causadas pelas nuvens de fumo nas cidades de Leiria, Marinha Grande e Vieira de Leiria, entre outras localidades.
Outro incêndio ocorrido no mesmo dia, iniciado em Quiaios destruiu a Mata Nacional da região, e progrediu para norte, destruindo quase por completo as zonas florestais da Tocha e de Mira. O Parque de Campismo da Praia da Tocha foi evacuado ao final da tarde de dia 15 de outubro e a estrada de acesso à praia foi cortada, isolando os habitantes da localidade. A mesma foi reaberta por volta da 01:20 de segunda-feira, 16 de outubro. A Zona Industrial de Mira foi afectada por este incêndio, tal como a Zona Industrial da Tocha, onde ardeu a fábrica da Sanindusa, provocando um prejuízo de mais de 25 milhões de euros. Esta área florestal já tinha ardido em julho de 1993, com a diferença de que esse incêndio tinha começado a norte, perto de Mira, evoluindo para o sul.
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
Marcadores: António Costa, incêndio, Portugal, Protecção Civil