sábado, maio 13, 2017

Ave Maria (ora pro nobis...)



Ave Maria cheia de graça
O Senhor é convosco,
Bendita sois Vós entre as mulheres,
E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
Agora e na hora da nossa morte.

Amém

sexta-feira, maio 12, 2017

O pintor romântico João Cristino da Silva morreu há 140 anos

Auto-retrato do pintor (circa 1855)

João Cristino da Silva (Lisboa, 24 de julho de 1829 - Lisboa, 12 de maio de 1877), foi um pintor português da época romântica.

Nasceu em Lisboa, filho de António Paulino da Silva e de Maria do Carmo Silva, burgueses de Alfama. O pai, proprietário e mestre de uma fábrica de fitas, assiste com orgulho ao despontar da vocação do seu filho para a pintura, que com as sobras das tintas realiza as suas primeiras experiências, e inscreve-o na Academia das Belas Artes de Lisboa. Iniciou os seus estudos em 1841 na Academia de Belas Artes de Lisboa, onde mais tarde viria a ser professor, mas não terminou o curso, por discordar dos métodos de ensino. No período de 1847 a 1849 estudou cinzelagem na oficina de lavrantes do Arsenal do Exército. Em 1849 voltou a dedicar-se à pintura.
No entanto, continuou a pintar e a expor, quer em Portugal, quer no estrangeiro, nomeadamente em Paris e Madrid. Artista ligado ao Romantismo, ficou sobretudo conhecido como um pintor de pintura da paisagem, sendo companheiro de Tomás da Anunciação, que considerava como um Mestre.
Na Exposição Universal de Paris de 1855 expôs a sua obra Cinco Artistas em Sintra.
Em Madrid expôs algumas das sua obras, tendo sido condecorado pelo rei Amadeu I.
Em 1860 tornou-se professor substituto da Academia, mas devido ao seu temperamento irreverente acabou por abandonar o cargo, nove anos depois.
Casou em 23 de julho de 1864 na Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, com Maria Joana de Mesquita e Melo Silva, com quem teve quatro filhos. Teve ainda um filho, fora do casamento, que educou e que seguiu o percurso do pai na Academia de Belas Artes.
A partir de 1867 Cristino, passou a receber um subsídio oficial, o que lhe permitiu viajar por França e Suíça, dando-lhe a possibilidade de contactar com a pintura desses países. Esse contacto reforçou a aproximação da sua pintura do naturalismo.
O artista pintou, ao longo dos seus 47 anos de vida, mais de trezentos quadros.
Encontra-se colaboração artística da sua autoria no semanário Arquivo Pitoresco (1857-1868).
O pintor, acabou os seus dias no hospício de Rilhafoles, em virtude de ter enlouquecido. Foi sepultado no Cemitério do Alto de São João.
 
 

O pai do Fundador de Portugal morreu há 905 anos

Henrique de Borgonha conhecido em Portugal por Conde D. Henrique (1066 - Astorga, 12 de maio de 1112) foi conde de Portucale desde 1093 até à sua morte.
Pertencia à família ducal da Borgonha, sendo filho de Henrique, herdeiro do duque Roberto I com Sibila da Borgonha, e irmão dos também duques Odo I e Hugo I. Sendo um filho mais novo, D. Henrique tinha poucas possibilidades de alcançar fortuna e títulos por herança, tendo por isso aderido à Reconquista da península Ibérica. Ajudou o rei Afonso VI de Leão a conquistar o Reino da Galiza, recebendo como recompensa pelos seus serviços casamento com a filha ilegítima do monarca, Teresa de Leão. Alguns anos mais tarde, em 1096, D. Henrique recebeu de Afonso VI o Condado Portucalense, que passava prestar-lhe vassalagem directa. O rei de Leão pretenderia assim limitar o poder do conde Raimundo de Borgonha, casado com Urraca de Leão.
Henrique morreu a 24 de abril de 1112, tendo sido sepultado na Sé de Braga. O seu filho D. Afonso Henriques sucedeu ao pai e tornou-se o segundo conde de Portucale em 1112. No entanto, o jovem Afonso Henriques rebelou-se contra a sua mãe, em 1128, que pretendia manter-se no governo do condado. Por isso, em 1139 Afonso reafirmou-se independente de Leão e proclamou-se Rei de Portugal, recebendo o reconhecimento oficial de Leão em 1143 e do Papado em 1179.



(imagem daqui)



O Conde D. Henrique

Todo começo é involuntário.
Deus é o agente.
O herói a si assiste, vário
E inconsciente.

À espada em tuas mãos achada
Teu olhar desce.
“Que farei eu com esta espada?”

Ergueste-a, e fez-se.
  
 
in Mensagem - Fernando Pessoa 
 

Ian Dury nasceu há 75 anos

Ian Robins Dury (Harrow, Middlesex, 12 May 1942 – Upminster, London, 27 March 2000) was an English rock and roll singer-songwriter, bandleader, artist, and actor who first rose to fame during the late 1970s, during the punk and new wave era of rock music. He was the lead singer of Ian Dury and the Blockheads and before that of Kilburn and the High Roads.
 
 

Katharine Hepburn nasceu há 110 anos

Katharine Houghton Hepburn (Hartford, 12 de maio de 1907 - Old Saybrook, 29 de junho de 2003) foi uma importante actriz dos Estados Unidos da América. Hepburn actuou no cinema, na televisão e no teatro, e hoje é reconhecida como sendo um símbolo feminista e permanece uma das mais famosas estrelas de cinema de sempre.
Uma lenda do cinema, Katharine Hepburn ganhou o maior número de Óscares de toda a história do evento, quatro, como melhor atriz. Possui ainda um dos maiores números de nomeações para o prémio na categoria para melhor atriz, num total de doze, sendo que Kate Hepburne só teve nomeações como atriz principal. Hepburn ganhou um Emmy em 1975 pelo seu papel em Love Among the Ruins, e foi nomeada para outros quatro Emmys e também para dois Tonys durante os mais de setenta anos em que esteve envolvida com a Sétima Arte.
Em 1999, o AFI escolheu-a como a maior actriz de todos os tempos, numa lista de 25, que incluía Bette Davis, Ingrid Bergman, entre outras. Hepburn teve um famoso e longo romance com Spencer Tracy, dentro e fora das telas, durante 25 anos. Fizeram nove filmes juntos.
Uma antiga empregada doméstica sua, Emma Faust Tillman, chegou a ser a pessoa mais velha do mundo a partir de 24 de janeiro de 2007, com 114 anos.
Hepburn morreu em sua casa de Old Saybrook, no estado de Connecticut em 29 de junho de 2003.

quinta-feira, maio 11, 2017

O naturalista Petrus Camper nasceu há 295 anos

Peter, Pieter, or usually Petrus Camper (Leiden, 11 May 1722 – The Hague, 7 April 1789), was a Dutch physician, anatomist, physiologist, midwife, zoologist, anthropologist, paleontologist and a naturalist. He studied the orangutan, the rhinoceros, and the skull of a mosasaur, which he believed was a whale. One of the first to interest himself in comparative anatomy and paleontology, he also invented the measure of the facial angle. Camper was not a dull professor in his library, becoming a celebrity in Europe and a member of the Royal Society. He was interested in architecture, mathematics, and made drawings for his lectures. He designed and made tools for his patients, always trying to be practical. Besides he was a sculptor, a patron of art and a conservative politician.

Jean-Baptiste Carpeaux nasceu há 190 anos

Jean-Baptiste Carpeaux, Autoportrait, dit aussi Dernier autoportrait (1874), huile sur toile , Paris, Musée d'Orsay

Jean-Baptiste Carpeaux, né le , à Valenciennes et mort le , à Courbevoie, est un sculpteur, peintre et dessinateur français


La Jeune Fille à la coquille, à Valenciennes 

Bidu Sayão nasceu há 115 anos

Balduína de Oliveira Sayão, mais conhecida como Bidu Sayão, (Itaguaí, 11 de maio de 1902 - Rockport, Maine, 13 de março de 1999) foi uma célebre intérprete lírica brasileira, considerada uma das maiores estrelas da ópera de todos os tempos, foi uma das maiores intérpretes do Brasil.
 
 

Salvador Dali nasceu há 113 anos

Salvador Domènec Felip Jacint Dalí i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol (Figueres, 11 de maio de 1904 - Figueres, 23 de janeiro de 1989), conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica.

Brasão do Marquês de Dalí de Púbol
    
in Wikipédia 
 
Crucificação (Corpus Hypercubus)

Afonso Costa morreu há 80 anos


Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de março de 1871 - Paris, 11 de maio de 1937) foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português.
Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.
NOTA: republicamos novamente um excelente texto, para quem quiser conhecer melhor este senhor:


Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa não é, como escreveu A. H. de Oliveira Marques, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. É, com certeza, uma das figuras mais ridículas e abjectas da História de Portugal, epítome do que constituiu a I República, ou seja, um regime de vale-tudo, de ameaças, de extorsões, de perseguições e ódios. Afonso Costa jamais foi querido. Foi sempre temido, odiado, repudiado e no fim respeitado, pois ser amado significava perder a força necessária à consolidação da sua obra. A República Portuguesa, sobretudo nos seus defeitos (sim, porque não podemos esconder-lhe algumas virtudes) foi da sua lavra. Desde a tentativa de erradicação da Igreja Católica, às sovas que deu ou mandou dar aos seus opositores, passando pelos pequenos furtos ou os grandes roubos em que esteve envolvido, sem qualquer pejo, embaraço ou vergonha. Como escreveu Fernando Pessoa: «Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. Tudo depende do seu grau de indignação.». Ora, a indignação de Afonso Costa teve vários graus, tantos ou mais do que aqueles que subiu na hierarquia da Maçonaria que o acolhia com fraternidade. Aliás, a raiva deste paladino da República nunca foi elitista, faça-se-lhe justiça: tanto se dirigia a monárquicos como a republicanos, dependendo de quem se atrevia a fazer-lhe frente.
Político experimentado dos últimos anos do rotativismo e da experiência do franquismo, Afonso Costa sabia uma coisa: para governar um país como Portugal, a Democracia só podia vir depois. Mais, o primeiro passo para mandar nos portugueses, não é suspender o Parlamento, ou calar a Imprensa, é alimentar o mais possível o caciquismo e os clientelismos. Por isso, com uma mestria nem sequer igualada pelo seu sucessor das Finanças a partir de 1926, rodeou-se da família, criando uma Dinastia de Costas (a expressão aparece na sua correspondência), leal, forte, incorruptível (na qual a sua mulher teve um papel fundamental, mesmo apesar de às mulheres a República ter negado o direito ao voto), distribuiu benesses aos mais próximos, amigos ou inimigos, mantendo-os no bolso como qualquer bom gangster o faria.
Contudo, Costa tinha um lado medroso que faz dele esse político tão extraordinário e vivo da nossa História. Rodeava-se da púrria (adolescentes vadios e marginais a quem oferecia bombas e armas para assustar a população) e ele próprio manejava a pólvora como ninguém; por outro lado era incapaz de enfrentar um opositor num frente a frente. E tinha medo, muito medo, do próprio terror que lançara. Quando, em 1917, Sidónio o mandou ir prender ao Porto, andou escondido em guarda-fatos e dali saiu apupado por uma fila de mulheres. Passou vexames inacreditáveis: viu a sua casa ser esbulhada de alguns dos objectos que ele tinha furtado nos Palácios Reais e um dia de julho de 1915, seguindo num eléctrico atirou-se pela janela fora ao som e à vista de um clarão que pensava vir de uma bomba. Não fora um atentado, apenas um curto-circuito…estatelou-se no chão de onde foi levantado pelos transeuntes em estado grave e, durante meses e anos a fio, Lisboa transformou esta cena patética numa adivinha popular: Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa participou em negociatas e estranhos casos de favorecimento. Desapareceram processos durante o seu ministério na Justiça e não poucas vezes viu o Parlamento envolvê-lo na “roubalheira” de que fala Raul Brandão e na qual políticos e militares participavam. Em França um banqueiro virou-se para António Cabral, ex-ministro da Monarquia perguntando-lhe: - “Conhece um tal de Afonso Costa, em Portugal”. António Cabral disse que sim, que o conhecia bem… ao que o capitalista respondeu – “Pois deve ser um dos homens mais ricos do seu país, dada a quantia que possui na conta que por cá abriu…”
Nada o detia. Para além de manipular a legislação a seu favor (algo que facilmente podia fazer, dado que controlava, a partir da proeminência do seu Partido Democrático, veja-se o Caso das Binubas, de que hoje ninguém fala…) executava malabarismos financeiros, como o que envolveu a sua mulher, para quem fez desviar, sob a desculpa da caridade, meio milhão de francos, destinados à Comissão de Hospitalização da Cruzada das Mulheres Portuguesas, de que a D. Alzira Costa era presidente.
Claro está que no meio de governos maioritários, ditatoriais e não fiscalizados, no meio do clima de terror que Afonso Costa ajudara a criar e mantinha para sua segurança e a da própria República, os roubos não só eram frequentes, como absolutamente seguros (prova-o a “habilidade” de Alves dos Reis, em 1925). Nenhuma investigação, sendo efectivamente aberta, levaria a alguma condenação. Não deixa de ser curioso que às despesas e aos roubos que os republicanos faziam questão de apontar antes de 1910 tornaram-se frequentíssimos durante os loucos anos da I República: armamento, fardas militares, promiscuidades várias com empresas estrangeiras, etc, etc.
Através da figura de Afonso Costa é fácil entender as actuais comemorações do Centenário e como, a meio deste ano de 2010, os seus mandatários resolveram assumir a celebração dos primeiros anos da República, evitando assim o Estado Novo e, na 3.ª República, fugir à inevitável glorificação de uma certa “oposição” não socialista. É que a Primeira República, intolerante e exclusiva como hoje alguns dos seus admiradores é a melhor e talvez a única maneira de regressar às raízes e à autenticidade da República Portuguesa tal qual ela foi gizada.
Nuno Resende - daqui

Renaud - 65 anos

Renaud Séchan (Paris, 11 de maio de 1952) é um cantautor e ator francês.
Com 23 álbuns e quase 20 milhões de cópias vendidas, Renaud é um dos cantores francófonos mais populares e que usa a música para criticar a sociedade.


Bob Marley morreu há 36 anos

Bob Marley (nascido Robert Nesta Marley, Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 - Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris", pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley, uma das ''I Threes'', que passaram a cantar com os Wailers depois de eles alcançaram o sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os conhecidos Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Kymani Marley, Julian Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical.
Foi eleito pela revista Rolling Stone o 11º maior artista da música de todos os tempos.

Apache Indian - 50 anos

Apache Indian é o nome artístico de Steven Kapur (Handsworth, Birmingham, 11 de maio de 1967).


Cory Monteith nasceu há 35 anos

Cory Allan Michael Monteith (Calgary, 11 de maio de 1982 - Vancouver, 13 de julho de 2013) foi um ator e cantor canadiano, mais conhecido por seus papéis como Finn Hudson na série televisiva Glee da FOX e como Charlie Tanner na série Kyle XY da ABC Family.

quarta-feira, maio 10, 2017

Bono Vox - 57 anos

Paul David Hewson (Dublin, 10 de maio de 1960), mais conhecido por seu nome artístico Bono Vox, é um cantor e músico irlandês, vocalista principal da banda de rock irlandesa U2. Bono nasceu e cresceu em Dublin, na Irlanda, onde conheceu a sua futura esposa, Alison Stewart, e os futuros membros dos U2. Bono escreve todas as letras da banda, muitas vezes usando temas sociais, religiosos e políticos. Durante os seus primeiros anos as letras de Bono contribuíram para o tom espiritual e rebeldia de U2. Como a banda amadureceu, as suas letras tornaram-se mais inspiradas por experiências pessoais compartilhadas com os membros da banda.
Fora da banda, ele colaborou e gravou com vários artistas, faz parte da chefia da Elevation Partners, e possui um hotel, chamado The Clarence Hotel, em Dublin, junto com The Edge. Bono também é amplamente conhecido pelo seu ativismo relativos a África, para o qual ele co-fundou DATA, EDUN, a ONE Campaign e Product Red, bem como organizou e tocou em vários shows beneficentes e reuniu-se com políticos influentes. Bono tem sido elogiado e criticado por seu ativismo e envolvimento com os U2. Foi nomeado para o prémio Nobel da Paz, foi concedido um título honorário de cavaleiro, pela rainha Rainha Isabel II, e foi nomeado como "Personalidade do Ano" pela revista Time, conquistando outros prémios e nomeações.


O músico jamaicano Carl Douglas faz hoje 75 anos

(imagem daqui)

Carlton George Douglas (born 10 May 1942), also known by his stage name Carl Douglas, is a Jamaican recording artist who rose to prominence with his single "Kung Fu Fighting".


Kikki Danielsson - 65 anos

Ann-Kristin (Kikki) Danielsson (Visseltofta, localidade na comuna de Osby, Escânia, 10 de maio de 1952) é uma cantora country, dansband ou pop sueca. Por vezes, toca acordeão. Também é famosa por cantar à tirolesa nalgumas canções.


Fausto Fawcett - 60 anos

Fausto Fawcett, nome artístico de Fausto Borel Cardoso (Rio de Janeiro, 10 de maio de 1957), é um jornalista, autor teatral, escritor de ficção científica e compositor brasileiro. O seu "sobrenome" artístico é uma homenagem à atriz Farrah Fawcett.
Os seus três principais álbuns gravados são "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993), que têm Laufer como seu principal parceiro.
O seu maior êxito nas rádios foi com a canção "Kátia Flávia", de 1987, em parceria com Laufer. Presente na banda sonora da novela da Rede Globo O Outro e do filme franco-britânico Lua de Fel (1992), dirigido por Roman Polanski (com Hugh Grant e Peter Coyote), a canção foi regravada dez anos depois por Fernanda Abreu. A segunda faixa a ficar entre as 10 mais do Top-Pop Carioca foi, junto com Fernanda Abreu e Laufer, "Rio 40 Graus", de 1993, e também utilizada no filme Tropa de Elite (2007), de José Padilha.
Os seus livros seguem a estética de suas músicas e frequentemente têm como cenário uma versão cyberpunk do bairro de Copacabana, da cidade do Rio de Janeiro. Entre suas obras se destacam Santa Clara Poltergeist (1990), também transformada em show, e Básico Instinto (1992).


Sid Vicious nasceu há 60 anos...

Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de maio de 1957 - Nova Iorque, 2 de fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, baixista da banda Sex Pistols.
Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era o baterista dos Siouxsie & The Banshees. Também foi o vocalista da banda The Flowers of Romance.
  
Infância
Sid Vicious nasceu a 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne Randall, uma hippie. Alguns consideravam-no um pouco problemático desde pequeno, sentia falta de atenção e fazia de tudo para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e o seu pai abandonou Anne logo após o seu nascimento.
Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza (ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do ex-marido, foi obrigada a voltar para a Inglaterra com John.
Após o regresso de Ibiza, John e a mãe não tinham residência fixa e a mãe acabou casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, foi estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos temporários e já tinha vendido LSD em concertos, para ajudar a mãe.

O encontro com Johnny Rotten
Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten), John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época, ficou bastante amigo de John Lydon e já eram considerados estranhos, pois ele pintava o cabelo, influenciado por David Bowie.
Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou por trocar o seu nome artístico após levar uma mordidela do roedor de John Lyndon, Sydney, e chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu o nome Sid Vicious).
Sid e John andavam sempre estranhos e Sid inspirava-se muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.
Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats" (prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros promovidos por punks) e acabaram ficando no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.
 
Formação dos Sex Pistols
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e as suas ideias anarquistas começavam a surgir. A vida era difícil e, noutro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante ideia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas para interessados no rock e acessórios considerados "estranhos", que atraiam jovens como Sid e John.
Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex, pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. Os Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.
Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto, se apaixonou de vez pelo estilo.
Sid substituiu David Bowie pelo estilo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid impressionou com a sua performance, que durou pouco, pois a banda foi criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid arriscou-se e passou a vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.
Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes disputas entre Johnny Rotten (Lydon já havia esse novo nome) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.
 
Sex Pistols
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de baixista. Sid não sabia tocar mas compensava com o seu estilo e aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.
Como Sid não sabia tocar baixo, Jones (o guitarrista da banda) teve que ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de "Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda) gravou.
Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de comemoração do novo contrato acabou em muita disputa e pancadaria (bem ao estilo deles), pelo que a A&M cancelou tudo e eles ficaram novamente sem gravadora.
Com os problemas causados pelas letras polémicas e desrespeito pelas regras impostas pelo país e pela Rainha da Inglaterra (eles foram proibidos de tocar em território inglês, pelo que fizeram um show num barco, sob as águas da Inglaterra) e foram parar à cadeia. Eles começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.
Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e Nancy, as disputas entre os integrantes fez com que a banda finalmente acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.
Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, pois achavam-no um idiota.
 
Sid e Nancy
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentara a vida como prostituta em Nova York e que acabou apelidada de groupie, por se aproximar de vários astros do rock. Ninguém gostava dela, então ela arriscou a sua sorte em Inglaterra e foi parar ao apartamento da sua amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, na época em que Sid entrou para os Sex Pistols.
Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem. Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína, afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.
Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento. Ela relata que lhe tirou a virgindade e o encantou.
Sid uniu-se a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos na heroína (ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem). Ele usava liamba e anfetaminas apenas para se divertir.
Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a turnê, o que comprova que a sua vontade era estar com Nancy.
Após o fim da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel Chelsea. Spungen tornou-se a sua manager em 1978. Chegou um momento em que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia muito bem seguir numa carreira a solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka), mas não foi muito longe. A carreira a solo de Sid fracassou completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em heroína.
  
A morte de Nancy
Vicious e a namorada tinham constantes disputas e, em 12 ou 13 de outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a sua namorada morta na casa de banho, com uma facada no abdómen, no quarto nº100 onde moravam. Uma das histórias, diz que Sid estava drogado e a matou. Outra versão, envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham feito um pacto de suicídio.
Sid foi preso acusado de assassiná-la e, arrasado, tentou se matar várias vezes na cadeia. Enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e músicas para Nancy.
Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas na prisão nunca foram gravadas.
  
A recuperação de Sid e a sua morte
Após ser libertado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, ele envolveu-se com a namorada do irmão de Patti Smith, Todd Smith. A história acaba com uma luta e Sid agridiu Todd com uma garrafa de cerveja no rosto. Sid regressa à cadeia e mais uma vez sob fiança, sai de lá após 55 dias, com liberdade condicional.
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid mas, após uma festa de homenagem pela sua libertação, na casa da sua mãe, fechou-se na casa de banho e injetou uma grande dose de heroína. Foi achado morto, deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína. Acredita-se que Sid havia roubado a droga à própria mãe (que tinha ido para a prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.
Após a morte, a sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta de suicida, que dizia:
Cquote1.svg
We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain. Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
Cquote2.svg
- Sid Vicious
Pelo facto de Nancy ser judia e ter sido enterrada em cemitério judaico, Vicious não foi autorizado a ser enterrado próximo de Nancy. Ele foi cremado e conta-se que a sua mãe perdeu parte de suas cinzas no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy, contrariando as autoridades judaicas.
O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.
 

terça-feira, maio 09, 2017