segunda-feira, maio 03, 2010
Plano Inclinado - a Educação a bater no fundo (parte II)
Postado por Adelaide Martins às 22:02 0 bocas
Marcadores: Guilherme Valente, Mário Crespo, Medina Carreira, Nuno Crato, Plano Inclinado, SIC Notícias
Lançamento da obra "O Estado Novo e o Volfrâmio (1933-1947)"
A apresentação da obra (1933-1947), O Estado Novo e o Volfrâmio, da autoria de João Paulo Avelãs Nunes, terá lugar no próximo dia 7 de Maio (6.ª feira), pelas 17.30 horas, na Sala Carlos Ribeiro do Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra (Colégio de Jesus, Largo Marquês de Pombal) e estará a cargo do Doutor Fernando Rosas, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Esta obra visa reconstituir e analisar a evolução do subsector luso do volfrâmio, quer na década de 1930 – etapa de crise e paulatina reactivação -, quer ao longo dos anos quarenta, com destaque para o período da Segunda Guerra Mundial (fase de “euforia especulativa”).
Durante a sessão, o circuito do Museu (em especial as salas vocacionadas para a mineralogia) estará aberto ao público que pretender visitá-lo.
Proposta de visita para alunos de 3º Ciclo (e não só...)
Visitámos recentemente o espaço e recomendamos vivamente a sua visita, em contexto escolar, para todos os ciclos (1º, 2º e 3º Ciclo e até Ensino Secundário). Achamos ainda que a proximidade da Pia do Urso (ver folheto) permite realização de actividades com grandes grupos escolares. Para adultos e grupos familiares há ainda a gastronomia local, com excelentes restaurante e, mais a sul, o PNSAC - Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (e é de recordar que o Planalto de São Mamede, onde se situa esta gruta, infelizmente só parcialmente está nesse Parque Natural...) com imensos locais para visitar.
Quanto ao centro, este tem duas salas de exposição, a primeira com uma excelente exposição temporária com uma colecção privada de minerais (e um fantástico meteorito...) e onde é passado uma apresentação sobre paisagem cársica e formação do Maciço Calcário Estremenho (MCE) e a segunda sala com uma maquete gigante do MCE, amostras de rochas, fósseis e minerais da região, microscópios petrográficos e lupas binoculares com amostras, televisões com pequenos filmes e muitas outras coisas. Há ainda uma excelente loja, com minerais, fósseis e até martelos, lupas de campos e bússolas de geólogo...!
Mas fiquemos com algumas fotos do CICA - Centro de Interpretação Científico-Ambiental:
Postado por Fernando Martins às 09:40 0 bocas
Marcadores: Centro de Interpretação Cientifico-Ambiental, CICA, Grutas da Moeda, Pia do Urso, S. Mamede
Serena Monumental de 1989 - Fado da Despedida
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: anos 80, Fado de Coimbra, José Alberto Rabaça, música, Queima das Fitas, Serenata
domingo, maio 02, 2010
Música dedicada a todas as mães leitoras do Blog
Every little thing she does is magic - The Police
Though I've tried before to tell her
Of the feelings I have for her in my heart
Everytime that I come near her
I just lose my nerve
As I've done from the start
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on
Do I have to tell the story
Of a thousand rainy days since we first met
It's a big enough umbrella
But it's always me that ends up getting wet
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on
I resolved to call her up a thousand times a day
And ask her if she'll marry me in some old fashioned way
But my silent fears have gripped me
Long before I reach the phone
Long before my tongue has tripped me
Must I always be alone
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Know I know my love for her goes on
Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does is magic
Postado por Fernando Martins às 19:03 0 bocas
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Outro poema para esta data
Poema à mãe
No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? –
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Postado por Fernando Martins às 17:30 0 bocas
Marcadores: Dia da Mãe, Eugénio de Andrade, poesia
Poema de Almada Negreiros próprio para a data...
Postado por Fernando Martins às 17:00 0 bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Dia da Mãe, mãe, pintura, poesia
Dia da Mãe no fado de Lisboa
Letra: Linhares Barbosa
Música: Popular (fado corrido)
Oh minha mãe, minha mãe
Oh Minha mãe minha amada
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe, não tem nada
O ardinita, o João
Levantou-se muito ledo
Porque tinha de estar cedo
À porta da redacção
Trincou um naco de pão
Que lhe soube muito bem
Antes de partir, porém
Beija a mãe adormecida
Dizendo, cá vou à vida
Oh minha mãe minha mãe
A mãe com todo o carinho
Deitou-lhe a bênção, beijou-o
E depois aconselhou
Sempre muito juizinho
Toma tento no caminho
Não fumes, não jogues nada:
Pode ficar descansada
Diz ele, prá iludir
E tornou-se a despedir
Oh minha mãe minha amada
Cruzou toda a Madragoa
Satisfeito a assobiar
Uma marcha popular
Do Santo António em Lisboa
Nisto pensou; como é boa
A minha mãe e contudo
Como a engano a iludo
E lhe minto, coitadinha
Gramo tanto essa velhinha
Quem tem uma mãe tem tudo
Neste calão repelente
Da gíria da malandragem
Existe um quê de homenagem
Nessa boquita inocente
Parte pró jornal, contente
Sempre d'alma levantada
E como o calão lhe agrada
Repete, como eu a gramo
Tanto lhe quero, tanto a amo
Quem não tem mãe, não tem nada
Postado por Pedro Luna às 16:30 0 bocas
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Zeca Afonso no Dia da Mãe
Ó minha mãe, minha amada,
Quem tem uma mãe tem tudo,
Quem não tem mãe não tem nada.
Quem não tem mãe não tem nada,
Quem a perde é pobrezinho,
Ó minha mãe, minha mãe,
Onde estás que eu estou sozinho.
Estou sozinho no mar largo,
Sem medo à noite cerrada,
Ó minha mãe, minha mãe,
Ó minha mãe, minha amada.
Postado por Adelaide Martins às 15:48 0 bocas
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Canção para mães e filhos
Adriano Correia de Oliveira - Fala do Homem Nascido
Poema: António Gedeão
Música: José Niza
Venho da terra assombrada,
Do ventre de minha mãe;
Não pretendo roubar nada
Nem fazer mal a ninguém.
Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui,
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.
Trago boca para comer
E olhos para desejar.
Tenho pressa de viver,
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
Não tenho tempo a perder.
Minha barca aparelhada
Solta o pano rumo ao norte;
Meu desejo é passaporte
Para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem
Nem marés que não convenham,
Nem forças que me molestem,
Correntes que me detenham.
Quero eu e a Natureza,
Que a Natureza sou eu,
E as forças da Natureza
Nunca ninguém as venceu.
Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.
(in "Cantaremos", Orfeu, 1970, reed. Movieplay, 1999)
Postado por Fernando Martins às 15:36 0 bocas
Marcadores: 2010, Dia da Mãe
Pequeno sismo em S. Miguel - Açores
Data(TU) | Lat. | Lon. | Prof. | Mag. | Ref. | Grau | Local |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2010-05-01 20:50 | 37,54 | -25,68 | 8 | 3,4 | Banco do Mónaco | II | Pico da Pedra |
Já o comunicado da CIVISA/CVARG dá uns dados ligeiramente diferentes:
Sismo sentido na ilha de S. Miguel
Foi sentido um sismo na ilha de S. Miguel às 20:50 h (hora local/UTC), com epicentro a cerca de 26 km a S de Ponta Delgada, na região do Banco do Mónaco.
De acordo com a informação disponível o evento atingiu intensidade máxima II/III (Escala de Mercalli Modificada) em Ponta Delgada.
Postado por Fernando Martins às 13:54 0 bocas
Marcadores: Açores, Banco do Mónaco, CVARG, Pico da Pedra, S. Miguel, sismo, sismologia
Cartaz da Queima de 2010
À primeira vista parece-me bonito:
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: AAC, Associação Académica de Coimbra, Coimbra, Fado de Coimbra, Queima das Fitas, Serenata, Universidade de Coimbra
sábado, maio 01, 2010
E aí está a Queima das Fitas 2010
Postado por Fernando Martins às 21:59 0 bocas
Marcadores: 2010, AAC, Associação Académica de Coimbra, Coimbra, Queima das Fitas, Universidade de Coimbra
Música para celebrar a data
Postado por Pedro Luna às 21:32 0 bocas
Marcadores: Amália Rodrigues, música, Trova do vento que passa
Música para celebrar o 1º de Maio
Postado por Fernando Martins às 21:28 0 bocas
Marcadores: 1º de Maio, Amália Rodrigues, Dia do Trabalhador, Grândola, música
Ética republicana no Parlamento - study-case
Postado por Fernando Martins às 12:59 0 bocas
Marcadores: Assembleia da República, ética republicana, Inês de Medeiros
A vida está difícil - infelizmente Jorge Coelho tem de ganhar a vida...
Postado por Fernando Martins às 12:53 0 bocas
Marcadores: amigos, crise, Deus nos ajude, Jorge Coelho, Mota-Engil
Obras Públicas – suspeitas legítimas
Hoje no Público, Campos e Cunha aborda a questão do PEC, dos “especuladores” do acordo Sócrates/Passos Coelho e da miserável situação em que nos encontramos.
Como se verificou, imediatamente a seguir ao acordo com Passos Coelho, vieram os ministros das Finanças e das Obras Públicas fazerem apressada declaração. O aeroporto e o TGV continuam apesar de estarmos neste aperto e deste acordo!
O que levará Sócrates a ter esta obsessão, a ponto de colocar o país à beira da bancarrota? Contra todo o bom senso e toda a lógica, prefere congelar salários e pensões a adiar as grandes obras públicas que, essas sim, teriam efeitos pronunciados na despesa.
Não podemos esquecer que é o mesmo Sócrates que, com um governo já em gestão, não se coibiu de autorizar o Freeport de todas as vergonhas. Não aprendeu nada. Mas esta obsessão levanta suspeitas legítimas. O que levará Sócrates a querer levar os grandes projectos até ao ponto de não retorno quando já se percebeu que não será ele a construí-los, e num ambiente de grande perturbação económico-financeira?
O serviço tem que ficar feito a ponto de não se poder voltar atrás? Quem beneficia? Há compromissos com entidades que não o Estado?
Postado por Fernando Martins às 12:44 0 bocas
Marcadores: Aeroporto, aldrabões, bancarrota, José Sócrates, TGV
Ciência e Ficção - palestra em Coimbra
- Data da palestra: 01/05/2010 (sábado)
- Nome da Obra: Presas
- Autor: Michael Crichton
- Palestrante: Carlos Fiolhais
- Link para Livro: link
- Cartaz: link
Postado por Fernando Martins às 12:10 0 bocas
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