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quarta-feira, maio 27, 2020

Neil Finn, o vocalista dos Crowded House faz hoje 62 anos

    
Neil Mullane Finn (Te Awamutu, 27 de maio de 1958) é um cantor e compositor neozelandês. Ele foi vocalista e líder do grupo Crowded House e, anteriormente, de uma outra banda, também neozelandesa, chamada Split Enz.
    
Anos 70

Finn ficou conhecido no final dos anos 70 depois de substituir o vocalista e compositor Phil Judd na banda Split Enz, da qual fazia parte o seu irmão Tim Finn. Com o grupo, Finn escreveu os hits "One Step Ahead", "History Never Repeats", "I Got You" e "Message to My Girl", entre outros.
   
Crowded House

Com o fim do Split Enz em 1984, foi aberto o caminho para a formação de um novo grupo que foi consolidado no ano seguinte sob o nome de Crowded House.
Nos Crowded House, Finn permaneceu até 1996, para iniciar uma bem sucedida carreira a solo, lançando dois álbuns com o irmão Tim, intitulados "Finn Brothers".
Em 2007, Finn reuniu os Crowded House e, juntos, lançaram um novo álbum, "Time on Earth" começando uma turnê mundial. Finn, cantou uma versão de Misty Moutains, música tema do filme O Hobbit: Uma Jornada Inesperada.
  

sexta-feira, março 06, 2020

Kiri Te Kanawa - 76 anos

   
Kiri Te Kanawa (Gisborne, 6 de março de 1944) é uma aclamada soprano lírica neozelandesa. O seu reportório vai do século XVII ao século XX e é particularmente dedicada às obras de Mozart, Richard Strauss, Verdi, Handel e Puccini.
   
in Wikipédia
   

sábado, fevereiro 22, 2020

Um sismo devastou a Ilha Sul da Nova Zelândia há nove anos

Edifício destruído em Christchurch
   
O Sismo de Canterbury de 2011 (também conhecido como sismo de Christchurch) foi um sismo de 6,3 graus de magnitude que atingiu a Ilha Sul da Nova Zelândia às 12.51 horas de 22 de fevereiro de 2011 (hora local), que corresponde às 23.51 horas de 21 de fevereiro UTC. O número de mortes provocadas pelo sismo foi inicialmente estimado em 159 (em 2 de março de 2011), passando depois para 185.
A região mais afectada foi província de Canterbury, em particular a cidade de Christchurch, situada a 10 km do epicentro do sismo. Essa mesma região já tinha sido atingida por um sismo de 7,1 MW em 4 de setembro de 2010 (mais forte mas, dada a localização do epicentro, sem causar vítimas mortais).

Mapa de intensidade do terremoto, mostrando o epicentro, próximo de Christchurch

quinta-feira, fevereiro 06, 2020

O Tratado de Waitangi, que deu origem à moderna Nova Zelândia, foi assinado há 180 anos

O Tratado de Waitangi foi assinado em 6 de fevereiro de 1840, em Waitangi, na Baía das Ilhas, na Nova Zelândia, pelos representantes da Coroa Britânica, os chefes da Confederação das Tribos da Nova Zelândia e outras tribos Māori.
Para essa finalidade, o capitão William Hobson havia sido enviado à Nova Zelândia com instruções precisas da parte de Lord Normanby de firmar um acordo com os nativos e obter controle total sobre a Nova Zelândia.
O tratado foi assinado em duas versões - em (inglês e em maori). O texto é pequeno, com apenas três artigos. O primeiro garante a soberania da Rainha de Inglaterra sobre a Nova Zelândia. O segundo garante aos chefes tribais a continuidade da chefia e a pertença das suas terras e tesouros (tsonga em māori ). O terceiro artigo garante a todos os Māori os mesmos direitos que os colonos britânicos.
As versões em inglês e em māori não são idênticas, o que causou dificuldades de interpretação e ainda hoje provoca conflitos entre os maoris e os descendentes dos britânicos. Muitos Māori acham que a Coroa não honrou seus compromissos e apresentaram evidências disso diante dos tribunais. Entre os não-Māori há aqueles que discordem deste não cumprimento argumentando que os Māori dão muita importância ao tratado com o objetivo reclamar e obter privilégios especiais.
Os māori querem milhões de dólares em indemnizações e também um pedido de desculpas.

sábado, dezembro 14, 2019

Porque morreu tanta gente numa erupção na Nova Zelândia - notícia esclarecedora

O caso da White Island

Victor-Hugo Forjaz - Professor Catedrático Emérito de Vulcanologia

Nos Açores, terra vulcânica e geotérmica como a Nova Zelândia, os Planos de Emergência, salvo os de dois municípios de S. Miguel, constituem pouco mais do que peças decorativas de algumas gavetas.

1 A crosta terrestre anda agitada em diversas partes do mundo - não apenas a oeste da Ilha do Faial. Neste caso evidenciamos os recente e trágicos fenómenos de 9 de dezembro de 2019 ocorridos em White Island, na Nova Zelândia, um dos vulcões mais activos do planeta e área de grande procura geoturística (incorrectamente noticiada em jornais e TV’s como Ilha Branca).
Afora os 6 mortos confirmados, os 30 turistas internados (alguns em graves situações) e as dezenas de desaparecidos (que ou morreram ou sofreram graves ferimentos), a violenta erupção freática (reacção água/magma), do tipo “side blast” (impacto lateral) , excedeu a rotina eruptiva, no geral caracterizada por explosões subverticais cujos “comportamentos“ ou figurinos eram bem conhecidos quer dos guias das excursões quer do proprietário da pequena ilha (cerca de um quarto do Corvo). Seguiu -se uma explosão freática vertical que alcançou os 3.800 metros .

2 Quando a Professora Zilda França e eu lá fomos, numa missão científica, a ilha era estatal. Porém quando lá me desloquei uma segunda vez a ilha já era privada, ou seja, tinha sido vendida a um ricaço que a alterou para lucrativo negócio, muito maior do que a pobretana subida e espezinhamento oficialmente autorizado (!!) do precioso Piquinho da Ponta do Pico….
O novo proprietário já tinha construído um pontão de acostagem de embarcações dos grandes paquetes que se avizinhavam prudentemente da ilhota. A nossa embarcação era oficial pelo que acostou, não pagou soberanas taxas e colocou-se nas imediações, aguardando o regresso da equipa do Serviço Geológico de Auckland, capital da Ilha Norte da Nova Zelândia.

3 Observámos diversas pequenas erupções freáticas, recolheram-se amostras, os peritos locais mediram temperaturas e efectuaram diversos testes geofísicos (gravimetria, sismologia de detalhe, magnetismo, geoelectricidade, etc.) e recolhemo-nos a terra mais firme da Ilha Norte. Nos escritórios tomei contacto com toda a cuidadosa metodologia dos vulcanólogos neozelandeses e impressionou-me a estreita colaboração entre a universidade e os outros dois serviços estatais que seguiam White Island desde há muitos anos. Enfim, demostraram que, em vulcanologia, não devem existir exclusivos e que se deve alcançar a Verdade ao longo de trocas de opiniões e de aplicação de diversas técnicas .

4 Em 16 de setembro p.p.. os especialistas alertaram para sinais de incremento da explosividade de White Island bem como dos respectivos perigos. O proprietário da ilhota privada e os seus guias não seguiram os alertas pois apenas se preocupavam com os lucros dos passageiros dos vizinhos grandes navios de turismo.

White Island: é bem visível a destruição do bordo da cratera, por impacto lateral, da chaminé central para o bordo direito
  
No recente dia 9 de dezembro cerca de 50 pessoas, entre os 13 e os 72 anos de idade, confiantes na segurança do passeio, desembarcaram no pontão-cais e meteram-se terra adentro. Pelas 14.11 horas (tempo local ) desenlaçou-se o que os cientistas esperavam — uma tremenda erupção freática, resultante do contacto súbito de águas oceânicas com uma massa lávica (magmática) em ascensão. Foi um inferno - gente pelo ar, guias desorientados, cais quase destruído, embarcações tentando fugir, etc, etc. Conseguiu-se recolher 31 pessoas onde 27 exibiam queimaduras de 70% do corpo. Um segundo grupo desapareceu. A primeira ministra da Nova Zelândia considerou o desastre como uma emocionante tragédia .
  
5 Este nosso texto, porém, tem ainda outra finalidade, ou seja, sintetizar o desfecho além da procura de vivos e de mortos.
Assim, no dia seguinte ao desastre, a polícia neozelandesa decidiu apurar responsabilidades e as investigações serão em breve anunciadas.
Desse modo um determinado n.º de entidades será responsabilizada, desde a proteção civil Nacional à proteção civil dos municípios (mayors) e de seus planos e ensaios de emergência.
Um grande sarilho mas também um alerta para os Açores, terra vulcânica e geotérmica como a Nova Zelândia onde os Planos de Emergência, salvo os de dois municípios de S. Miguel (Ponta Delgada e Vila Franca do Campo), constituem peças decorativas de algumas gavetas e onde a qualidade é medida pelo peso das páginas e dos mapas anexos!
Medite-se na forma como o faz o gestor da presente crise sísmica a oeste do Faial, deixando a população desinformada e sozinha. As geotermias de S.Miguel e da Terceira são outros segredos sem acesso a peritos que os desejem (apenas manusear) com o pretexto de que se trata de empresa privada… E o geólogo director-técnico reside em Lisboa! Oremos pelo futuro…

quinta-feira, novembro 07, 2019

Lorde - 23 anos!

Ella Marija Lani Yelich-O'Connor (Devonport, 7 de novembro de 1996), mais conhecida pelo nome artístico Lorde, é uma cantora e compositora neozelandesa. Ela foi eleita a jovem mais influente do mundo pela revista norte-americana Time, e nomeada "Mulher do Ano" pela MTV, em 2013. Tornou-se conhecida a partir do single "Royals", que lhe rendeu o título de a mais jovem artista a conquistar o primeiro lugar da Billboard Hot 100, dos Estados Unidos, e venceu o Grammy Awards de "Canção do Ano", em 2014.
 
   

quarta-feira, julho 10, 2019

Os Serviços Secretos franceses afundaram o Rainbow Warrior há 34 anos

L’affaire du Rainbow Warrior est une opération à laquelle le gouvernement et les services secrets français prennent part, en 1985, en coulant le navire amiral de l'organisation écologiste Greenpeace, le Rainbow Warrior, qui faisait route vers Mururoa pour protester contre les essais nucléaires français. Le photographe Fernando Pereira périt dans le naufrage.
 Fernando Pereira
  
En juillet 1985, le Rainbow Warrior (le «Guerrier Arc-en-ciel» en anglais), bateau de l'organisation écologiste Greenpeace, est amarré à Auckland en Nouvelle-Zélande. Son but est d’emmener d’autres bateaux vers l’atoll de Mururoa pour protester contre les essais nucléaires français et les gêner dans la mesure du possible.
L'opération se déroule le 10 juillet 1985. Le matériel est transféré d'une camionnette de location, utilisée par deux agents appelés les faux époux Turenge dans un canot pneumatique piloté par trois nageurs de combat. Le pilote, identifié comme l'homme au bonnet rouge et surnommé Pierre le Marin, serait Gérard Royal (frère de la socialiste Ségolène Royal). Il quittera le service avec le grade de lieutenant-colonel. À 23 h 50, le navire est coulé, mais le photographe néerlandais, d'origine portugaise, Fernando Pereira, parti récupérer, après une première explosion, ses équipements photographiques, se trouve piégé à l'intérieur du navire et meurt lors d'une seconde explosion.
Les faux époux Turenge sont facilement arrêtés par la police néo-zélandaise d'Auckland à cause de la camionnette qu'ils ont louée pour récupérer les plongeurs chargés de placer les explosifs. Un concours de circonstances fait que, un certain nombre de cambriolages ayant précédemment eu lieu sur le port, un vigile placé là en surveillance, voyant cette camionnette attendant dans un coin discret, note son numéro d’immatriculation, ce qui permet à la police de réagir rapidement.
Dès le 12 juillet à 9 h du matin, la police néo-zélandaise interpelle deux touristes suisses munis de faux papiers, les «faux époux Turenge», qui sont en fait deux agents de la DGSE, le chef de bataillon Alain Mafart et le capitaine Dominique Maire, épouse Prieur. Méfiant, le surintendant Alan Galbraith, chef de la Criminal Investigation Branch envoie deux télex, l'un à Londres, l'autre à Berne. La réponse arrive le 14 juillet : ces passeports sont des faux. La presse néo-zélandaise commence à mettre en cause les services spéciaux français.
Les protagonistes sont définitivement identifiés comme étant les poseurs de bombe grâce à leurs empreintes digitales retrouvées sous le canot pneumatique qui avait servi à poser la bombe. À cette époque la technique pour relever des empreintes sur un objet ayant séjourné dans l'eau (comme ce fut le cas pour le dessous du canot) était très peu répandue. Cependant, une équipe d'experts internationaux, qui se trouvait sur place à cette époque, mit à disposition son savoir-faire, tout nouveau, et releva les empreintes qui, quelques mois auparavant, seraient restées inexploitables.
Ils sont inculpés de meurtre le 23 juillet. Le Premier ministre néo-zélandais, David Lange, accuse des «éléments étrangers» d'avoir pris part à l'attentat, visant implicitement la France. Le 26 juillet, la justice néo-zélandaise lance un mandat d'arrêt international contre les passagers d'un voilier Ouvéa, qui a levé l'ancre d'Auckland la veille du sabotage et contre l'agent de la DGSE qui avait infiltré l'organisation avant l'opération pour faire des repérages.
Du côté français, Pierre Joxe, alors ministre de l'Intérieur, décide de lancer une enquête de police et organise la fuite des informations vers la presse. Ces fuites permettent à l'enquête néo-zélandaise de progresser très rapidement et déclenchent un important scandale médiatique. Selon les participants de l'opération, le but de Pierre Joxe aurait été de se débarrasser de Charles Hernu, ministre de la Défense, alors proche de Mitterrand, et rival politique au sein du gouvernement.
Alors que Charles Hernu nie toujours toute implication de la DGSE, l'imminence de la publication de documents compromettants décide François Mitterrand à commander le 6 août un rapport au conseiller d'État Bernard Tricot, remis le 26 août et qui blanchit la DGSE, suscitant même les doutes du Premier ministre Laurent Fabius. Après la révélation le 17 septembre par le quotidien le Monde de l’existence d’une troisième équipe alors que la défense de la France s'appuyait sur l'impossibilité pour les faux époux Turenge et les hommes de l'Ouvéa d'avoir commis l'attentat, le scandale rebondit. Le surlendemain, le Président réclame à son Premier ministre des sanctions. Le 20 septembre, le ministre de la Défense Charles Hernu démissionne et l’amiral Pierre Lacoste, patron de la DGSE, est limogé. Le 22 septembre, Laurent Fabius finit par admettre à la télévision que les services secrets français avaient mené l’attaque du Rainbow Warrior.
Le 4 novembre 1985, Alain Mafart et Dominique Prieur comparaissent devant la cour d'Auckland pour les premières auditions; ils plaident coupable d’homicide involontaire. Le 22 novembre, ils sont condamnés à 10 ans de prison. Ils sont transférés en juillet 1986 sur l'atoll de Hao en Polynésie et affectés au 5e régiment étranger pour administration. Ils seront rapatriés en métropole séparément.
Le procès a été filmé malgré l'opposition des Français, puis a été diffusé sur une chaîne nationale à partir du 26 septembre 2006. Les agents français ont été déboutés par les juridictions néo-zélandaises de leur opposition à la diffusion de la vidéo du procès.
Il avait été envisagé par les services français de dégrader le gazole du navire en déversant des bactéries dans les réservoirs, avant de retenir l'option de la bombe.
Le 29 septembre 2006, Antoine Royal déclare à la presse que son frère Gérard Royal se serait vanté d'avoir lui-même posé la bombe, ce que l'intéressé a refusé de confirmer. Le premier ministre néo-zélandais a exclu toute nouvelle action concernant le Rainbow Warrior compte tenu des engagements internationaux pris entre la France et la Nouvelle Zélande.
L’affaire entraîne une crise dans les relations entre la France et la Nouvelle-Zélande. Suite à l’abandon par la France de sa déclaration de juridiction obligatoire en 1974, l’affaire n’est pas traitée par la Cour internationale de justice. Les deux parties font appel au Secrétaire général de l'Organisation des Nations unies (à ce moment Javier Pérez de Cuéllar) en lui demandant de rendre un règlement obligatoire pour les deux parties, ce qu’il fait en juillet 1986.
La décision accorde une double réparation à la Nouvelle-Zélande: d'abord, une satisfaction sous la forme d'excuses officielles de la France, ensuite, une réparation de sept millions de dollars de dommages et intérêts. Le 9 juillet, trois accords sous forme d’échanges de lettres sont signés pour régler le problème. Conformément à ces accords, les deux agents français sont transférés sur l’île d’Hao en Polynésie française avec interdiction de revenir en métropole pendant trois ans. Mais le 14 décembre 1987, le chef de bataillon Mafart est rapatrié pour raisons médicales, suivi le 6 mai 1988 du capitaine Maire, son père mourant. La Nouvelle-Zélande porte alors l’affaire devant un tribunal arbitral. Les relations entre les deux pays resteront tendues de nombreuses années. En 1987, la France versera 8,16 millions de dollars d’indemnités à Greenpeace.
La France s'est abstenue de s'opposer à l'entrée sur le territoire européen de la viande d'agneau et de mouton en provenance de Nouvelle Zélande, ce qui tranche avec son habitude de défendre les intérêts de l'agriculture, ce que certains imputent à un accord tacite faisant partie du volet des réparations de la France à la Nouvelle Zélande.
   

quarta-feira, março 06, 2019

Kiri Te Kanawa nasceu há 75 anos!

Dame Kiri Te Kanawa (Gisborne, 6 de março de 1944) é uma aclamada soprano lírica neozelandesa. O seu reportório vai do século XVII ao século XX. É particularmente dedicada às obras de Mozart, Richard Strauss, Verdi, Handel e Puccini.
Atualmente é raroe atuar em óperas, embora seja vista com frequência em recitais e concertos. Em agosto de 2009, o jornal The Daily Telegraph de Londres relatou que Te Kanawa iria deixar de cantar óperas, que requerem uma disciplina exaustiva. A sua última apresentação operística foi em abril de 2010, na Ópera de Colónia, onde cantou "Marschallin" de Der Rosenkavalier (Richard Strauss).
  
Biografia
Nascida Claire Mary Teresa Rawstron em Gisborne, Ilha do Norte, na Nova Zelândia, de origem māori e irlandesa, foi adotada, quando bebê, por Thomas Te Kanawa e sua mulher, Nell, que lhe deram o nome de Kiri. Thomas, assim como o pai biológico de Kiri era um māori, e Nell era de ascendência irlandesa, tal como a mãe biológica da cantora. 
Foi educada no Saint Mary's College de Auckland e preparada para o canto operístico pela Irmã Mary Leo, RSM. Começou a sua carreira como mezzo-soprano, passando posteriormente a soprano.
Conheceu Desmond Park, num encontro às cegas, em Londres, em agosto de 1967. Os dois se casaram, seis semanas depois, na Catedral de St Patrick, em Auckland. O casal adotou duas crianças - Antonia (nascida em 1976) e Thomas (nascido em 1979). O divórcio veio em 1997.
Na sua adolescência e no começo de sua juventude, foi uma estrela pop e de entretenimento popular nos clubes em Nova Zelândia. Em 1965, venceu o Mobil Song Quest cantando a ária "Vissi d'Arte" da Tosca, de Puccini. Em 1963 ela ganhou o segundo lugar, perdendo para Malvina Major. Como vencedora, ela recebeu uma bolsa de estudos em Londres. Em 1966 ela venceu o prestigioso Australian Melbourne Sun-Aria.
Em 1966, sem uma audição, ela entrou no Centro de Ópera de Londres para estudar com Vera Rózsa e James Robertson.
As suas primeiras aparições foram em A Flauta Mágica, de Mozart, e em Dido and Aeneas, de Henry Purcell, em dezembro de 1968, no Sadler's Wells Theatre. Ela também cantou o papel que dá o título à ópera Anna Bolenna, de Gaetano Donizetti. Em 1969, fez o papel de Elena de La Donna del Lago de Gioacchino Rossini, no Camden Festival e a Condessa em Le Nozze di Figaro. Após a apresentação, o maestro Colin Davis disse: "Não posso acreditar em meus ouvidos. Eu presenciei milhares de audições, mas esta tem uma voz fantasticamente linda". Orgulhoso por Idamante, em Idomeneo (Mozart), ele ofereceu-lhe três anos de contrato no Royal Opera House, Covent Garden, onde ela fez a sua estreia como Xenia, em Boris Godunov, e Flower Maiden, em Parsifal, no ano de 1970.
  
Carreira internacional
Kiri Te Kanawa apresentou-se como a Condessa, em Le Nozze di Figaro, na Ópera de Santa Fé, no Covent Garden, na Ópera Nacional de Lyon e na Ópera de São Francisco, entre 1971 e 1972. A sua estreia no Metropolitan Opera House foi em 1974, como Desdemona em Otello, apresentando-se no lugar de Teresa Stratas, no último momento. Ela cantou no Glyndebourne Festival em 1973. Outras estreias memoráveis foram em Paris (1975), Milão e Sidnei (1978), Salzburgo (1979) e Viena (1980).
Em outros anos, ela apresentou-se na Ópera Lírica de Chicago, na Ópera de Paris, na Casa de Ópera de Sydney, na Ópera Estatal de Viena, no La Scala e na Ópera de São Francisco, adicionando os papéis de Donna Elvira, Pamina e Fiordiligi ao seu reportório.
Te Kanawa foi vista e ouvida por aproximadamente 600 milhões de pessoas em 1981, quando cantou "Let the Bright Seraphim", de Handel, no casamento de Charles, Príncipe de Gales com Lady Diana Spencer.
  
Prémios e honrarias
Kiri Te Kanawa é Dame Commander da Ordem do Império Britânico desde 1982, como também é da Companhia de Honra da Ordem da Austrália (1990) e recebeu o prémio de Ordem da Nova Zelândia (1995). Também recebeu títulos honoris causa das Universidades de Cambridge, Dundee, Durhanm, Nottingham, Oxford, Sunderland, Warwick, Chicago, Auckland e Waikato.
Estabelecida na Inglaterra desde 1966, quando chegou ao país optou por continuar seus estudos de canto no famoso London Opera Centre. Após várias apresentações em teatros de menor projeção, estreou, com redundante sucesso, na Royal Opera House (Covent Garden), em 1971, no papel da Condessa Almaviva, na ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart. É considerada uma das melhores intérpretes de Mozart.
Prima Donna da Royal Opera House, apresentou-se ao longo de três décadas no seu palco. Foi convidada pelo príncipe Charles de Windsor, seu admirador e amigo, para cantar no seu casamento com a então Lady Di. Todos os grandes teatros de ópera do mundo a tiveram em seus palcos, nomeadamente o Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, que já a recebeu inúmeras vezes.
É divorciada e mãe de um casal de filhos. Ambos - tal como ela mesma o é - são adotados. Hoje, semi-aposentada, continua a morar na Inglaterra e dedica-se à Fundação Kiri Te Kanawa, que criou em Auckland, para ajudar os talentos da música erudita locais. A sua portentosa e aveludada voz, somada a uma técnica impecável e a uma presença cénica forte e carismática garantem seu nome na galeria das maiores cantoras líricas de todos os tempos.
A 28 de junho de 2008 apresentou-se no Casino Estoril, concerto no qual um dos pontos altos foi o dueto com Mariza, na canção Summertime.
Em 1982, Kiri Te Kanawa foi nomeada Dame Commander of the Order of the British Empire por sua contribuição para a ópera. Em 1990, foi nomeada Honorary Companion of the Order of Australia pelos seus serviços às artes, particularmente à opera, e à comunidade. Em 1995, foi indicada para a Ordem da Nova Zelândia.
  
  


sexta-feira, fevereiro 22, 2019

Um sismo afetou gravemente a capital da Ilha do Sul da Nova Zelândia há oito anos

Edifício destruído em Christchurch

O Sismo de Canterbury de 2011 (também conhecido como sismo de Christchurch) foi um sismo de 6,3 graus de magnitude e hipocentro a 5 quilómetros de profundidade que atingiu a Ilha Sul da Nova Zelândia às 12.51 horas de 22 de fevereiro de 2011 (hora local), que corresponde às 23.51 horas de 21 de fevereiro UTC. O número de mortes provocadas pelo sismo foi inicialmente estimado em 159 (em 2 de março de 2011), passando depois para 185.
A região mais afectada foi província de Canterbury, em particular a cidade de Christchurch, situada a 10 km do epicentro do sismo. Essa mesma região já tinha sido atingida por um sismo de 7,1 MW, a 4 de setembro de 2010 (mais forte mas, dada a localização do epicentro, sem causar vítimas mortais).
  
Mapa de intensidade do terramoto, mostrando o epicentro, próximo de Christchurch, na Ilha do Sul
  

quinta-feira, fevereiro 14, 2019

James Cook morreu há 240 anos

James Cook (Marton, 7 de novembro de 1728 - Kealakekua, 14 de fevereiro de 1779) foi um explorador, navegador e cartógrafo inglês. Cook foi o primeiro a mapear a Terra Nova antes de fazer três viagens ao Oceano Pacífico durante a quais conseguiu o primeiro contacto europeu com a costa leste da Austrália e o Arquipélago do Havai, bem como a primeira circum-navegação registada da Nova Zelândia.
James Cook entrou na marinha mercante britânica enquanto adolescente e ingressou na Marinha Real em 1755. Participou da Guerra dos Sete Anos, e posteriormente estudou e mapeou grande parte da entrada do Rio São Lourenço durante o cerco de Quebec. Isso permitiu que o General Wolfe fizesse o seu famoso ataque nas Planícies de Abraão, e ajudou a ter a atenção do Almirantado Britânico e da Royal Society. Esta notícia veio num momento crucial, tanto na sua carreira pessoal e na direção das explorações ultramarinas britânicas, e levou-o ao seu cargo de comandante da HM Bark Endeavour para a primeira das três viagens do Pacífico.
Cook cartografou muitas áreas e registou várias ilhas e zonas costeiras nos mapas europeus pela primeira vez. Os seus resultados podem ser atribuídos a uma combinação de navegação, superior levantamento cartográfico e competências, a coragem em explorar locais perigosos para confirmar os factos (por exemplo, a imersão no Círculo Polar Antártico repetidamente e explorar ao redor da Grande Barreira de Coral), uma capacidade de conduzir os homens em condições adversas, e ousadia, tanto em relação à medida da sua exploração e sua vontade de ultrapassar as instruções dadas a ele pelo Almirantado.
No seu livro "Colapso" (2005), o biólogo e biogeógrafo Jared Diamond (E.U.A) cita um registo feito por Cook em que o capitão descreve uma breve visita à ilha de Páscoa, em 1744. "Pequenos, magros, tímidos e miseráveis", foi como Cook descreveu os insulares, que já enfrentavam um forte problema ambiental.
Cook morreu na baía havaiana de Kealakekua em 1779, numa luta com os nativos durante a sua terceira viagem exploratória na região do Pacífico. A casa de Cook na Inglaterra é hoje um memorial. Cook é considerado o pai da Oceania.

As viagens de Cook
  

terça-feira, julho 10, 2018

Há 33 anos os Serviços Secretos franceses afundaram o Rainbow Warrior

L’affaire du Rainbow Warrior est une opération à laquelle le gouvernement et les services secrets français prennent part, en 1985, en coulant le navire amiral de l'organisation écologiste Greenpeace, le Rainbow Warrior, qui faisait route vers Mururoa pour protester contre les essais nucléaires français. Le photographe Fernando Pereira périt dans le naufrage.
 Fernando Pereira
  
En juillet 1985, le Rainbow Warrior (le «Guerrier Arc-en-ciel» en anglais), bateau de l'organisation écologiste Greenpeace, est amarré à Auckland en Nouvelle-Zélande. Son but est d’emmener d’autres bateaux vers l’atoll de Mururoa pour protester contre les essais nucléaires français et les gêner dans la mesure du possible.
L'opération se déroule le 10 juillet 1985. Le matériel est transféré d'une camionnette de location, utilisée par deux agents appelés les faux époux Turenge dans un canot pneumatique piloté par trois nageurs de combat. Le pilote, identifié comme l'homme au bonnet rouge et surnommé Pierre le Marin, serait Gérard Royal (frère de la socialiste Ségolène Royal). Il quittera le service avec le grade de lieutenant-colonel. À 23 h 50, le navire est coulé, mais le photographe néerlandais, d'origine portugaise, Fernando Pereira, parti récupérer, après une première explosion, ses équipements photographiques, se trouve piégé à l'intérieur du navire et meurt lors d'une seconde explosion.
Les faux époux Turenge sont facilement arrêtés par la police néo-zélandaise d'Auckland à cause de la camionnette qu'ils ont louée pour récupérer les plongeurs chargés de placer les explosifs. Un concours de circonstances fait que, un certain nombre de cambriolages ayant précédemment eu lieu sur le port, un vigile placé là en surveillance, voyant cette camionnette attendant dans un coin discret, note son numéro d’immatriculation, ce qui permet à la police de réagir rapidement.
Dès le 12 juillet à 9 h du matin, la police néo-zélandaise interpelle deux touristes suisses munis de faux papiers, les «faux époux Turenge», qui sont en fait deux agents de la DGSE, le chef de bataillon Alain Mafart et le capitaine Dominique Maire, épouse Prieur. Méfiant, le surintendant Alan Galbraith, chef de la Criminal Investigation Branch envoie deux télex, l'un à Londres, l'autre à Berne. La réponse arrive le 14 juillet : ces passeports sont des faux. La presse néo-zélandaise commence à mettre en cause les services spéciaux français.
Les protagonistes sont définitivement identifiés comme étant les poseurs de bombe grâce à leurs empreintes digitales retrouvées sous le canot pneumatique qui avait servi à poser la bombe. À cette époque la technique pour relever des empreintes sur un objet ayant séjourné dans l'eau (comme ce fut le cas pour le dessous du canot) était très peu répandue. Cependant, une équipe d'experts internationaux, qui se trouvait sur place à cette époque, mit à disposition son savoir-faire, tout nouveau, et releva les empreintes qui, quelques mois auparavant, seraient restées inexploitables.
Ils sont inculpés de meurtre le 23 juillet. Le Premier ministre néo-zélandais, David Lange, accuse des «éléments étrangers» d'avoir pris part à l'attentat, visant implicitement la France. Le 26 juillet, la justice néo-zélandaise lance un mandat d'arrêt international contre les passagers d'un voilier Ouvéa, qui a levé l'ancre d'Auckland la veille du sabotage et contre l'agent de la DGSE qui avait infiltré l'organisation avant l'opération pour faire des repérages.
Du côté français, Pierre Joxe, alors ministre de l'Intérieur, décide de lancer une enquête de police et organise la fuite des informations vers la presse. Ces fuites permettent à l'enquête néo-zélandaise de progresser très rapidement et déclenchent un important scandale médiatique. Selon les participants de l'opération, le but de Pierre Joxe aurait été de se débarrasser de Charles Hernu, ministre de la Défense, alors proche de Mitterrand, et rival politique au sein du gouvernement.
Alors que Charles Hernu nie toujours toute implication de la DGSE, l'imminence de la publication de documents compromettants décide François Mitterrand à commander le 6 août un rapport au conseiller d'État Bernard Tricot, remis le 26 août et qui blanchit la DGSE, suscitant même les doutes du Premier ministre Laurent Fabius. Après la révélation le 17 septembre par le quotidien le Monde de l’existence d’une troisième équipe alors que la défense de la France s'appuyait sur l'impossibilité pour les faux époux Turenge et les hommes de l'Ouvéa d'avoir commis l'attentat, le scandale rebondit. Le surlendemain, le Président réclame à son Premier ministre des sanctions. Le 20 septembre, le ministre de la Défense Charles Hernu démissionne et l’amiral Pierre Lacoste, patron de la DGSE, est limogé. Le 22 septembre, Laurent Fabius finit par admettre à la télévision que les services secrets français avaient mené l’attaque du Rainbow Warrior.
Le 4 novembre 1985, Alain Mafart et Dominique Prieur comparaissent devant la cour d'Auckland pour les premières auditions; ils plaident coupable d’homicide involontaire. Le 22 novembre, ils sont condamnés à 10 ans de prison. Ils sont transférés en juillet 1986 sur l'atoll de Hao en Polynésie et affectés au 5e régiment étranger pour administration. Ils seront rapatriés en métropole séparément.
Le procès a été filmé malgré l'opposition des Français, puis a été diffusé sur une chaîne nationale à partir du 26 septembre 2006. Les agents français ont été déboutés par les juridictions néo-zélandaises de leur opposition à la diffusion de la vidéo du procès.
Il avait été envisagé par les services français de dégrader le gazole du navire en déversant des bactéries dans les réservoirs, avant de retenir l'option de la bombe.
Le 29 septembre 2006, Antoine Royal déclare à la presse que son frère Gérard Royal se serait vanté d'avoir lui-même posé la bombe, ce que l'intéressé a refusé de confirmer. Le premier ministre néo-zélandais a exclu toute nouvelle action concernant le Rainbow Warrior compte tenu des engagements internationaux pris entre la France et la Nouvelle Zélande.
L’affaire entraîne une crise dans les relations entre la France et la Nouvelle-Zélande. Suite à l’abandon par la France de sa déclaration de juridiction obligatoire en 1974, l’affaire n’est pas traitée par la Cour internationale de justice. Les deux parties font appel au Secrétaire général de l'Organisation des Nations unies (à ce moment Javier Pérez de Cuéllar) en lui demandant de rendre un règlement obligatoire pour les deux parties, ce qu’il fait en juillet 1986.
La décision accorde une double réparation à la Nouvelle-Zélande: d'abord, une satisfaction sous la forme d'excuses officielles de la France, ensuite, une réparation de sept millions de dollars de dommages et intérêts. Le 9 juillet, trois accords sous forme d’échanges de lettres sont signés pour régler le problème. Conformément à ces accords, les deux agents français sont transférés sur l’île d’Hao en Polynésie française avec interdiction de revenir en métropole pendant trois ans. Mais le 14 décembre 1987, le chef de bataillon Mafart est rapatrié pour raisons médicales, suivi le 6 mai 1988 du capitaine Maire, son père mourant. La Nouvelle-Zélande porte alors l’affaire devant un tribunal arbitral. Les relations entre les deux pays resteront tendues de nombreuses années. En 1987, la France versera 8,16 millions de dollars d’indemnités à Greenpeace.
La France s'est abstenue de s'opposer à l'entrée sur le territoire européen de la viande d'agneau et de mouton en provenance de Nouvelle Zélande, ce qui tranche avec son habitude de défendre les intérêts de l'agriculture, ce que certains imputent à un accord tacite faisant partie du volet des réparations de la France à la Nouvelle Zélande.
  

quinta-feira, fevereiro 22, 2018

O Sismo de Canterbury foi há sete anos

O Sismo de Canterbury de 2011 (também conhecido como sismo de Christchurch) foi um sismo de 6,3 graus de magnitude que atingiu a Ilha Sul da Nova Zelândia às 12.51 horas de 22 de fevereiro de 2011 (hora local), que corresponde às 23.51 horas de 21 de fevereiro UTC. O número de mortes provocadas pelo sismo foi inicialmente estimado em 159 (em 2 de março de 2011), passando depois para 185.
A região mais afectada foi província de Canterbury, em particular a cidade de Christchurch, situada a 10 km do epicentro do sismo. Essa mesma região já tinha sido atingida por um sismo de 7,1 MW em 4 de setembro de 2010 (mais forte mas, dada a localização do epicentro, sem causar vítimas mortais).
 

terça-feira, novembro 07, 2017

Lorde - 21 anos

Ella Marija Lani Yelich-O'Connor (Auckland, 7 de novembro de 1996), mais conhecida pelo nome artístico Lorde, é uma cantora e compositora neozelandesa. Foi eleita a jovem mais influente do mundo pela revista norte-americana Time, e nomeada "Mulher Do Ano" pela MTV, em 2013. Tornou-se conhecida a partir do single "Royals", que lhe rendeu o título de a mais jovem artista a conquistar o primeiro lugar da Billboard Hot 100, dos Estados Unidos, e venceu o Grammy Awards de "Canção do Ano", em 2014.



terça-feira, setembro 26, 2017

A independência da Nova Zelândia foi há 110 anos

Nova Zelândia (em inglês: New Zealand; em maori: Aotearoa) é um país insular, oficialmente pertencente à Oceania, no sudoeste do Oceano Pacífico, formado por duas massas de terra principais (comumente chamadas de Ilha do Norte e Ilha do Sul) e por numerosas ilhas menores, sendo as mais notáveis as ilhas Stewart e Chatham. O nome indígena na língua maori para a Nova Zelândia é Aotearoa, normalmente traduzido como "A Terra da Grande Nuvem Branca". Os domínios da Nova Zelândia também incluem as Ilhas Cook e Niue (que se autogovernam, mas em associação livre); Tokelau; e a Dependência de Ross (reivindicação territorial da Nova Zelândia na Antártida).
A Nova Zelândia é notável por seu isolamento geográfico: está situada a cerca de 2 000 km a sudeste da Austrália, separados através do mar da Tasmânia e os seus vizinhos mais próximos ao norte são a Nova Caledónia, Fiji e Tonga. Devido ao seu isolamento, o país desenvolveu uma fauna distinta dominada por pássaros, alguns dos quais foram extintos após a chegada dos seres humanos e dos mamíferos introduzidos por eles. A maioria da população da Nova Zelândia é de ascendência europeia (67,6%), sobretudo britânica, enquanto os nativos maoris, ou seus descendentes, são minoria (14,6%). Asiáticos e polinésios não-māori também são grupos de minoria significativa (16,1%), especialmente em áreas urbanas. A língua mais falada é o inglês, trazida pelos colonizadores britânicos, embora também sejam consideras idiomas oficiais línguas nativas, como a língua māori.
Isabel II, como rainha da Nova Zelândia e de outros quinze países da comunidade britânica, é a chefe de estado do país e é representada por um governador-geral cerimonial, que detém poderes de reserva. A rainha não tem nenhuma influência política substancial e sua posição é essencialmente simbólica. O poder político é mantido pelo parlamento da Nova Zelândia, sob a liderança do primeiro-ministro, que é o chefe de governo do país.
A Nova Zelândia é um dos países mais desenvolvidos e industrializados do mundo, e que se posiciona muito bem em comparações internacionais sobre desenvolvimento humano, qualidade de vida, esperança de vida, alfabetização, educação pública, paz, prosperidade, liberdade econômica, facilidade de fazer negócios, falta de corrupção, liberdade de imprensa, democracia e proteção das liberdades civis e de direitos políticos. As suas cidades também estão entre as "mais habitáveis do mundo".

(...)

Em  26 de setembro de 1907 a Nova Zelândia declarou-se um domínio dentro do Império Britânico e em 1947 o país adotou o Estatuto de Westminster, o que tornou a Nova Zelândia um reino da Commonwealth. O país se envolveu em assuntos mundiais, lutando ao lado do Império Britânico na primeira e e segunda Guerras Mundiais e sofrendo os impactos da Grande Depressão. A depressão levou à eleição do primeiro governo trabalhista e ao estabelecimento de um estado de bem-estar abrangente e de uma economia protecionista. A Nova Zelândia experimentou um período de prosperidade crescente nas épocas seguintes a Segunda Guerra Mundial e os māori começaram a deixar sua vida rural tradicional e ir para as cidades em busca de trabalho. Um movimento de protesto dos māori desenvolveu-se, criticando o eurocentrismo e trabalhando por um maior reconhecimento da cultura māori e do Tratado de Waitangi. Em 1975, um Tribunal Waitangi foi criado para investigar alegações de violações do tratado e foi habilitado para investigar queixas históricas em 1985.

domingo, dezembro 11, 2016

O Estatuto de Westminster foi aprovado há 85 anos

(imagem daqui)

O Estatuto de Westminster, assinado em 11 de dezembro de 1931, foi uma emenda do Parlamento do Reino Unido que estabeleceu o status de iguais entre os diferentes domínios independentes do Império Britânico e do Reino Unido. Este estatuto deu aos países, ex-colónias inglesas, Austrália, Canadá, África do Sul e Nova Zelândia, total independência política.
Anteriormente ao tratado, o papel do Ministério do Exterior dos três países era desempenhado pelo Reino Unido, motivo pela qual os três países entraram automaticamente na Primeira Guerra Mundial.