domingo, janeiro 08, 2023
Saudades de José Viana e da revista...
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José Viana morreu há vinte anos...
José Viana recebeu por seis vezes o Prémio Bordalo, ou Prémio da Imprensa, atribuídos pela Casa da Imprensa, metade deles como ator e a outra metade como autor, sempre na categoria "Teatro de Revista":
- Prémio Bordalo (1963), como ator, acompanhado pela atriz Aida Baptista, dos autores Fernando Santos e Nelson de Barros e da Companhia de Hermes Portela.
- Prémio Bordalo (1967), partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, pela peça Pão, Pão, Queijo, Queijo, considerada "Melhor espetáculo". Nessa mesma ocasião seriam galardoados os atores Mariema e Raul Solnado.
- Dois Prémio Bordalo (1968), um como ator, acompanhado pela atriz Florbela Queirós, e outro, como autor, novamente partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, agora pela peça Grande Poeta é o Zé, considerada "Melhor espetáculo".
- Mais dois Prémio Bordalo (1970), um como ator na peça Pimenta na Língua, acompanhado desta feita pela atriz Maria do Céu Guerra, e outro, como autor, agora apenas repete parceria com Aníbal Nazaré, nesta ocasião pela peça Pimenta na Língua. Desta vez seria ainda premiado o cenógrafo Mário Alberto.
Em 1997 José Viana foi elevado, a 9 de junho, a Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu, vítima de um acidente de automóvel, aos oitenta anos.
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terça-feira, dezembro 06, 2022
Música adequada à data...
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José Viana nasceu há um século...
Começou aos 13 anos a desenhar para o jornal O senhor Doutor e O Século.
Foi posteriormente retocador de gravuras na casa Bertrand & Irmãos, Lda.
Em 1947 integra a 2ª Exposição Geral de Artes Plásticas, onde vê confiscado pelo regime o seu quadro.
Começa a sua carreira no teatro amador, na Sociedade Guilherme Cossoul, como cenógrafo e ator amador.
Estreou-se no teatro profissional em 1951, no Coliseu com a revista "Lisboa é Coisa Boa!".
Começou no cinema em 1953, com o filme O cerro dos enforcados, de Fernando Garcia.
Apresentou na RTP o programa infantil "Riscos e Gatafunhos" (1958), participando como ator em várias peças de teleteatro e programas de variedades.
Como pintor, expôs em Portugal e no estrangeiro. Numa das suas exposições, em Valladolid, na Galeria Velázquez, vendeu integralmente toda a coleção.
Foi casado com a atriz Juju Baptista. Voltou a casar, na década de 60, com a atriz Dora Leal.
Distinções
José Viana recebeu por seis vezes o Prémio Bordalo, ou Prémio da Imprensa, atribuídos pela Casa da Imprensa, metade deles como ator e a outra metade como autor, sempre na categoria "Teatro de Revista":
- Prémio Bordalo (1963), como ator, acompanhado pela actriz Aida Baptista, dos autores Fernando Santos e Nelson de Barros e da Companhia de Hermes Portela.
- Prémio Bordalo (1967), partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, pela peça Pão, Pão, Queijo, Queijo, considerada "Melhor espetáculo". Nessa mesma ocasião seriam galardoados os atores Mariema e Raul Solnado.
- Dois Prémio Bordalo (1968), um como ator, acompanhado pela atriz Florbela Queiroz, e outro, como autor, novamente partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, agora pela peça Grande Poeta é o Zé, considerada "Melhor espetáculo".
- Mais dois Prémio Bordalo (1970), um como ator na peça Pimenta na Língua, acompanhado desta feita pela atriz Maria do Céu Guerra, e outro, como autor, agora apenas repete parceria com Aníbal Nazaré, nesta ocasião pela peça Pimenta na Língua. Desta vez seria ainda premiado o cenógrafo Mário Alberto.
Em 1997 José Viana foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a 9 de junho.
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domingo, novembro 27, 2022
O Fado é Património Cultural Imaterial da Humanidade há onze anos
in Wikipédia
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sábado, novembro 26, 2022
As cheias na zona de Lisboa mataram cerca de 700 pessoas há cinquenta e cinco anos
Apesar da gravidade da tragédia, as cheias e as suas consequências foram sub-noticiadas, devido às fortes limitações impostas pela censura do Estado Novo. Foi igualmente impedida a contabilização completa de mortes e estragos.
As condições meteorológicas
Na madrugada de 25 para 26 de novembro de 1967, fruto de uma depressão meteorológica que percorreu todo o Vale do Tejo, precipitação intensa e concentrada provocou cheias em toda a região de Lisboa, atingindo sobretudo os concelhos de Loures - do qual fazia parte na altura o atual concelho de Odivelas, que foi afetado nas freguesias à época de Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto e Odivelas —, Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos. A precipitação destas fortes chuvadas equivaleu a um quinto da precipitação anual. Na estação meteorológica da Gago Coutinho no concelho de Lisboa foram registados 115.6 mm de precipitação num período de apenas 24 horas e na de São Julião do Tojal no concelho de Loures 111 mm em apenas 5 horas (entre as 19h e as 24h de dia 25 de novembro).
Várias causas contribuíram para a gravidade das cheias: as bacias hidrográficas da região lisboeta têm áreas reduzidas e tempos de resposta curtos (2 horas); a drenagem tinha sido dificultada pela construção ao longo dos cursos de água, pela falta de limpeza dos rios e ribeiras, e, em muitos pontos, pela canalização subterrânea com dimensão insuficiente.
As inundações, associadas às precárias condições de habitação e à falta de ordenamento, causaram cerca de 700 mortos e deixam milhares de pessoas sem abrigo, e destruíram casas, estradas e pontes. A título de exemplo aponta-se o seguinte número de mortos:
- Arruda dos Vinhos: 12 mortos;
- Vila Franca de Xira: 204 mortos.
Reação do Estado e censura - Mobilização da sociedade civil
O estado foi incapaz de dar o apoio adequado às vítimas. Ocorreu então uma mobilização da sociedade civil, nomeadamente de estudantes e de associações católicas. Recorda Mariano Gago:
"... com as cheias de 1967 e com a participação na movimentação dos estudantes de Lisboa no apoio às populações (morreram centenas de pessoas na área de Lisboa e isso era proibido dizer-se). Só as Associações de Estudantes e a Juventude Universitária Católica é que estavam no terreno a ajudar as pessoas a tirar a lama, a salvar-lhes os pertences, juntamente com alguns raros corpos de bombeiros e militares. Talvez isso, tenha sido um dos primeiros momentos de mobilização política da minha geração."
As cheias na Imprensa
50 anos depois podem-se rever os vários jornais que cobriram este acontecimento: Diário de Lisboa, Diário Popular, República, Flama e Século Ilustrado.
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segunda-feira, novembro 21, 2022
O fadista Fernando Mauricio nasceu há 89 anos...
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sexta-feira, outubro 21, 2022
Lisboa foi reconquistada há 875 anos!
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sexta-feira, setembro 30, 2022
A EXPO'98 terminou há vinte e quatro anos
Antes da Expo
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quinta-feira, agosto 25, 2022
O Incêndio do Chiado foi há trinta e quatro anos...
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Marcadores: incêndio, Incêndio do Chiado, Lisboa
domingo, agosto 14, 2022
O Coliseu dos Recreios faz hoje 132 anos
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Marcadores: Coliseu dos Recreios, Lisboa
domingo, julho 24, 2022
Os Liberais conquistaram Lisboa há 189 anos
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Marcadores: 24 de julho de 1833, absolutismo, constitucionalismo, D. Maria II, D. Miguel I, D. Pedro IV, dinastia de Bragança, Duque da Terceira, Duque do Cadaval, El-Rei, guerra civil, Lisboa, Monarquia Constituciona
sábado, julho 23, 2022
Amália nasceu, oficialmente, há 102 anos
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Marcadores: abandono, Amália Rodrigues, Covilhã Cidade neve, Fado, Lisboa, música, world music
quarta-feira, julho 13, 2022
Fernando Mauricio morreu há dezanove anos...
Fernando Maurício nasceu em Lisboa, na Rua do Capelão, no Bairro da Mouraria, a 21 de novembro de 1933 e faleceu, também em Lisboa, a 13 de julho de 2003.
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quarta-feira, junho 29, 2022
Rodrigo, conhecido fadista, nasceu há oitenta e um anos
domingo, junho 26, 2022
Alfredo Marceneiro morreu há quarenta anos...
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Música adequada à data...
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domingo, junho 19, 2022
O escultor Machado de Castro nasceu há 291 anos
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domingo, maio 22, 2022
A EXPO'98 começou há vinte e quatro anos...
Antes da Expo
Pavilhões temáticos:
- Pavilhão do Futuro
- Pavilhão da Realidade Virtual
- Pavilhão da Utopia
- Pavilhão de Portugal
- Pavilhão do Conhecimento dos Mares
- Pavilhão dos Oceanos
- Pavilhão do Território
- Pavilhão da Água
- Exibição Náutica
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