A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Dinossauros
Dez perguntas que as crianças fazem sobre dinossauros
Os paleontólogos Elisabete Malafaia e Octávio Mateus respondem às curiosidades das crianças sobre os dinossauros.
Quantos anos viveram os dinossauros? Quando é que apareceram na Terra? Porque é que uns têm dentes pequenos e outros grandes? Como era o dia de um dinossauro? Com a ajuda do Centro Ciência Viva de Lagos, levámos as perguntas de dez crianças a dois paleontólogos portugueses e pedimos-lhes que esclarecessem as curiosidades sobre estes animais.
Divirta-se aqui a ver o que perguntaram alunos do Centro Escolar da Luz (do Agrupamento de Escolas Júlio Dantas, no Algarve) e o que lhes responderam os paleontólogos Elisabete Malafaia e Octávio Mateus. O cenário inclui ilustrações e fósseis de dinossauros a sério.
Leia mais sobre dinossauros.
in Público
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Roy Chapman Andrews (Beloit, Wisconsin, 26 de janeiro de 1884 – Carmel, Califórnia, 11 de março de 1960) foi um naturalista, zoólogo, cientista, explorador e escritor dos Estados Unidos da América.
Fez uma viagem de exploração no Alasca, em 1908, em 1911-1912 explorou o norte da Coreia. Especializou-se no estudo das baleias e outros animais aquáticos, mas foi a descoberta dos primeiros ovos e fósseis de dinossáurios na Ásia que lhe trouxeram maior fama.
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O asteroide que matou os dinossauros provocou o pai de todos os tsunamis
O mítico asteroide que dizimou os dinossauros gerou um tsunami com uns impressionantes 4,5 quilómetros de altura.
A maior onda alguma vez surfada, pelo havaiano Garrett McNamara, na Nazaré, tinha 27 metros de altura. O Empire State Building, em Nova Iorque, tem 443 metros. E o maior tsunami do mundo? A maior onda do mundo da qual se tem notícia foi a de 9 de julho de 1958, no Alasca. Este tsunami atingiu os 524 metros de altura.
Um novo estudo descobriu agora que o asteroide que matou os dinossauros, há 66 milhões de anos, desencadeou um tsunami gigante, no Golfo do México, com 4,5 quilómetros de altura. As suas águas viajaram metade do mundo.
“Este tsunami foi forte o suficiente para perturbar e erodir sedimentos em bacias oceânicas do outro lado do globo”, disse a autora principal do estudo, Molly Range, num comunicado citado pelo ScienceAlert.
A equipa de investigadores modelou o asteroide que media 14 quilómetros de diâmetro e viajava a 43.500 km/h, ou 35 vezes a velocidade do som, quando atingiu a Terra.
Após a colisão do asteroide, muitas formas de vida morreram; os dinossauros não-avianos foram extintos e cerca de 75% de todas as plantas e espécies animais foram completamente exterminadas.
Para perceber o impacto do asteroide nos tsunamis, os cientistas analisaram sedimentos marinhos depositados pouco antes ou depois do evento de extinção em massa.
A energia inicial do tsunami de impacto foi até 30 mil vezes maior do que a energia libertada pelo tsunami de dezembro de 2004 no Oceano Índico que matou mais de 230 mil pessoas.
Assim que atingiu a Terra, criou uma cratera de 100 km de largura e levantou uma densa nuvem de poeira. Dois minutos e meio depois, uma cortina de material ejetado empurrou uma parede de água, formando uma onda de 4,5 km de altura, de acordo com a simulação.
Ao fim de dez minutos, uma onda de tsunami de 1,5 km de altura, a cerca de 220 km de distância do local do impacto, varreu o Golfo do México. Uma hora após o impacto, o tsunami foi em direção ao Atlântico Norte. Quatro horas volvidas, o tsunami passou pelo Mar da América Central e entrou no Pacífico.
Um dia inteiro após a colisão do asteroide, as ondas viajaram pela maior parte do Pacífico e do Atlântico, entrando no Oceano Índico e tocando a maior parte das costas do globo 48 horas após o impacto.
Os resultados foram recentemente publicados na revista científica AGU Advances.
“Esta é talvez a confirmação mais reveladora do significado global deste evento”, disse Range.
“Dependendo das geometrias da costa e do avanço das ondas, a maioria das regiões costeiras terá sido inundada e erodida em certa medida”, escreveram os autores do estudo. “Quaisquer tsunamis historicamente documentados empalidecem em comparação com este impacto global”.
in ZAP
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Galopim de Carvalho nasceu em 1931, em Évora.
Licenciou-se em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959), doutorou-se em Geologia (1969) na mesma universidade e viria a ensinar na sua alma mater no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências até 2001.Foi Diretor do Museu Nacional de História Natural durante vários anos e é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
É irmão do cantor Francisco José e pai do jornalista Nuno Galopim.
Distinções
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“Descoberta alucinante”. Pode este fragmento pertencer ao asteróide que matou os dinossauros?
Entre um fragmento que pode ser do asteroide que matou os dinossauros e uma perna de dinossáurio perfeitamente preservada, há várias descobertas promissoras no sítio de Hell Creek Formation, nos Estados Unidos.
Há 66 milhões de anos, um asteroide chocou com a Terra e dizimou os dinossáurios. Até aqui, nada de novo - a novidade é que é possível que tenha sido encontrado um fragmento desta rocha devastadora.
Esta é apenas uma das várias incríveis descobertas feitas no sítio de Hell Creek Formation, na Dakota do Norte, que tem muitos registos do momento catastrófico, como fósseis de peixes que sugaram os detritos causados pelo impacto, uma tartaruga empaleada num pau e uma pata que pertencia a um dinossáurio.
A busca por estas relíquias arqueológicas é contada ao detalhe no documentário “Dinosaur Apocalypse”, que inclui o biólogo David Attenborough e o palentólogo Robert DePalma, relata a CNN.
A pesquisa em Tanis, o nome dado ao sítio arqueológico, começou em 2012. O local está a 3,2 mil quilómetros de distância da cratera de Chicxulub, onde se deu o impacto, no México.
DePalma acredita que os fósseis de peixes ficaram bem-preservados porque os animais foram enterrados vivos pelos sedimentos que foram arrastados com a enorme quantidade de água que foi libertada após o impacto do asteroide.
O paleontólogo acredita ainda que os peixes morreram na hora seguinte ao choque devido às esférulas de impacto - pequenas quantidades de rocha derretida que se cristalizaram e criaram um material semelhante ao vidro - que foram encontradas nas guelras.
No sítio, foi também encontrada uma perna de dinossáurio excecionalmente preservada e com a pele intacta, o que sugere que o corpo não teve tempo de se decompor antes de ser enterrado no meio dos sedimentos, tendo o animal morrido com o impacto ou imediatamente antes deste.
Muitas das descobertas reveladas no documentário ainda não foram publicadas em estudos revistos por pares, mas já há um consenso generalizado na comunidade de que o sítio tem provas do devastador último dia do reinado dos dinossáurios.
A equipa também encontrou esférulas que aterraram na resina da superfície dos ramos das árvores e que ficaram “congeladas no tempo” em âmbar e protegidas da água, o que evitou que se transformassem em argila. “É como ter um frasco de amostra, voltar atrás no tempo, recolher uma amostra do sítio do impacto e guardá-la para o estudo científico”, revela DePalma.
Foram encontrados fragmentos de rochas que não derreteram dentro das esférulas de vidro e a maioria destes era rica em cálcio. Os cientistas esperam conseguir confirmar o material de que o asteroide era feito — e este objetivo também despertou o interesse da NASA.
“Este exemplo daquilo que pode ser um pequeno fragmento, talvez microgramas, do asteroide - o facto de haver um registo preservado, seria alucinante“, revela Jim Harvin, cientista chefe do Centro de Voo Espacial Goddard.
in ZAP
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Dinossauro gigante encontrado na Argentina. É o maior Megaraptor de sempre
Paleontólogos argentinos anunciaram a descoberta de um dinossauro gigante, que atacava as suas presas com garras curvas e afiadas e curvas.
O dinossauro gigante de seis toneladas, o maior megaraptor encontrado até hoje, alimentava-se de dinossauros mais pequenos, com as suas garras, explicou Mauro Aranciaga, paleontólogo, à Agence France-Press (AFP).
O dinossauro terá sido o “predador na ápice” do seu tempo, realçou Aranciaga, uma criatura bem merecedora do nome científico Maip macrothorax.
A primeira parte, “Maip“, deriva de uma figura mitológica “maligna” do povo indígena Aonikenk, da Patagónia, segundo a Science Alert.
A criatura foi associada à “sombra da morte” que “mata com vento frio” nas montanhas dos Andes, de acordo com um novo estudo, publicado a 26 de abril, na Nature Scientific Reports.
A segunda parte, “macrothorax“, refere-se à enorme extensão da cavidade torácica da criatura — cerca de 1,2 metros de largura.
O dinossauro descoberto na Argentina media entre 9 e 10 metros de comprimento, maior do que qualquer tipo de megaraptor alguma vez encontrado - um grupo de gigantes carnívoros que outrora vagueavam pelo que é hoje a América do Sul, de acordo com a equipa de investigadores de Aranciaga.
Viveu há cerca de 70 milhões de anos, no final do período Cretáceo, no que era então uma floresta tropical, muito antes da Cordilheira dos Andes e dos glaciares que agora definem a Patagónia.
O réptil gigante tinha duas garras afiadas e curvas por cada pata dianteira, cada uma com cerca de 40 centímetros de comprimento.
Aranciaga teve a sorte de encontrar uma parte do fóssil na sua primeira expedição profissional, na província argentina de Santa Cruz, há três anos.
Isto levou a meses de escavação meticulosa, limpeza e classificação de uma grande cache de ossos: vértebras bem como pedaços de costela, anca, cauda, e braço.
“Quando levantei a vértebra e vi que tinha as características de um megaraptor, foi realmente uma enorme emoção”, recordou Aranciaga.
“De alguma forma, realizei o meu sonho de infância — encontrar um novo fóssil e ele revelar-se um megaraptor: o grupo em que me especializei”, contou à AFP.
Maip macrothorax foi um dos últimos megaraptores na Terra, antes da extinção dos dinossauros, há cerca de 66 milhões de anos, de acordo com Fernando Novas do Laboratório de Anatomia Comparativa do Museu Argentino de Ciências Naturais.
É também o megaraptor mais meridional alguma vez encontrado, acrescentou Aranciaga, doutorada no Conselho Nacional de Investigação Científica e Técnica da Argentina (Conicet).
in ZAP
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“Revoltante”. 25 anos depois, pegadas de dinossauro de Pego Longo continuam ao abandono
Monumento Natural de Carenque
As pegadas de dinossauro de Pego Longo, em Sintra, estão votadas ao abandono, afogadas num mar de vegetação, depois de há 25 anos terem sido declaradas Monumento Natural. Nem a Câmara, nem o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) querem tratar da sua conservação.
O Monumento Natural de Carenque, assim designado pela
proximidade da jazida de pegadas de dinossauro à localidade da Amadora
com este nome, continua abandonado.
As pegadas foram descobertas em 1986 no âmbito das
obras da Circular Regional Exterior de Lisboa (CREL). O achado levou à
construção de dois túneis sob a jazida, com o intuito de proteger as
pegadas, numa obra que custou 8 milhões de euros.
Em 1997, o trilho de pegadas que é um dos mais longos do mundo referente ao período do Cretácico Superior, foi classificado como Monumento Natural.
Quatro anos depois, em 2001, a Câmara de Sintra aprovou um projeto para a construção do Museu e Centro de Interpretação de Pego Longo. Mas a obra continua por nascer por falta de verbas.
Assim, as pegadas de Pego Longo estão, atualmente, tapadas pela vegetação e em profunda degradação.
O desmazelo e o desinteresse da autarquia e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) em protegerem o Monumento Natural levou à “degradação com destruição parcial da jazida”, lamenta o geólogo António Galopim de Carvalho, professor da Universidade de Lisboa que, desde 1986, tem tentado proteger este património.
Num artigo de opinião no Público, Galopim de Carvalho critica “o total abandono e negligência das entidades que tinham, por lei, obrigação de vigiar e proteger” este património, apontando o dedo às “duas últimas vereações da autarquia” e ao ICNF.
“É revoltante”, considera, por seu turno, o paleontólogo Octávio Mateus em declarações ao jornal I.
Em 2020, noticiou-se que a jazida com as pegadas estava a ser usada como uma lixeira clandestina.
Um Tribunal já determinou que cabe ao ICNF, que integra o Ministério do Ambiente, bem como à autarquia, conservar pelo trilho jurássico. Mas as duas entidades enjeitam responsabilidades e recorreram da decisão para o Tribunal da Relação.
Entretanto, Galopim de Carvalho apela a que, “pelo menos, se tente travar a degradação em curso, protegendo eficazmente a jazida, na espera de melhores dias”.
in ZAP
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Roy Chapman Andrews (Beloit, Wisconsin, 26 de janeiro de 1884 – Carmel, Califórnia, 11 de março de 1960) foi um naturalista, zoólogo, cientista, explorador e escritor dos Estados Unidos da América.
Fez uma viagem de exploração no Alasca, em 1908, em 1911-1912 explorou o norte da Coreia. Especializou-se no estudo das baleias e outros animais aquáticos, mas foi a descoberta dos primeiros ovos e fósseis de dinossáurios na Ásia que lhe trouxeram maior fama.
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Galopim de Carvalho nasceu em 1931, em Évora.
Licenciou-se em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959), doutorou-se em Geologia (1969) na mesma universidade e viria a ensinar na sua alma mater no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências até 2001.Foi Director do Museu Nacional de História Natural durante vários anos e é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
É irmão do cantor Francisco José e pai do jornalista Nuno Galopim.
Distinções
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Roy Chapman Andrews (Beloit, Wisconsin, 26 de janeiro de 1884 – Carmel, Califórnia, 11 de março de 1960) foi um naturalista, zoólogo, cientista, explorador e escritor dos Estados Unidos da América.
Fez uma viagem de exploração ao Alasca em 1908, em 1911-1912 explorou o norte da Coreia. Especializou-se no estudo das baleias e outros animais aquáticos, mas foi a descoberta dos primeiros ovos e fósseis de dinossáurios na Ásia que lhe trouxeram maior fama.
in Wikipédia
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