quarta-feira, abril 06, 2022
O Visconde de Alvalade nasceu há 185 anos
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Fernando Martins
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Marcadores: SCP, Sporting, Visconde de Alvalade
Gerry Mulligan nasceu há 95 anos
Gerry Mulligan, nome artístico de Gerald Joseph Mulligan (Nova Iorque, 6 de abril de 1927 - Darien, 20 de janeiro de 1996) foi um saxofonista de jazz norte-americano.
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Fernando Martins
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Marcadores: cool jazz, Gerry Mulligan, jazz, música, Satin Doll
Sing Me Back Home, Merle Haggard...
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Pedro Luna
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Marcadores: Bakersfield sound, country, Fender Telecaster, Merle Haggard, música, Sing Me Back Home
O Principezinho foi publicado há 79 anos...
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou mas não viu nada.- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira.- Quem és tu? - perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...- Sou uma raposa, disse a raposa.- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer “cativar”?- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer “cativar”?- Os homens, disse a raposa, têm armas e caçam. É bem incómodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços...”- Criar laços?- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Noutro planeta?- Sim.- Há caçadores nesse planeta?- Não.- Que bom! E galinhas?- Também não.- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua ideia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens caçam-me. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E é por isso que eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativares, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos fazem-me entrar na toca. Os teus chamar-me-ão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa nenhuma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa nenhuma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens já não têm amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu sentar-te-ás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu olhar-te-ei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, sentar-te-ás cada vez mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estaria inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso rituais.- Que é um ritual? perguntou o principezinho.- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um ritual. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até à vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...- Quis, disse a raposa.- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.- Vou, disse a raposa.- Então, não ganhaste nada.- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te darei de presente um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
in O Principezinho - Antoine de Saint Exupery
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Fernando Martins
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Marcadores: Antoine de Saint Exupery, O Principezinho, raposa, Saint-Exupéry
Hoje é um dia importante para a Escócia...!
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Fernando Martins
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Marcadores: Declaração de Arbroath, Escócia, Tartan
A Batalha dos Atoleiros foi há 638 anos
A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 6 de abril de 1384, no atual município português de Fronteira, distrito de Portalegre e a cerca de 60 km da fronteira com Castela, entre as forças portuguesas, comandadas por Nuno Álvares Pereira, e uma expedição punitiva castelhana, enviada por João I de Castela, junto da povoação do mesmo nome, no Alentejo.
| Data | 6 de abril de 1384 | ||
| Local | Atoleiros, Fronteira (Portugal), Portugal | ||
| Desfecho |
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| Beligerantes | |||
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| Comandantes | |||
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| Forças | |||
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| Baixas | |||
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Marcadores: Batalha dos Atoleiros, crise de 1383-1385, interregno, Mestre de Avis, Nuno Álvares Pereira, Santo Condestável
As Cortes de Coimbra deram a Portugal uma nova dinastia há 637 anos
- atribuições da coroa;
- o financiamento da guerra;
- a formulação dos capítulos que um dos três estados podia propor à resolução real.
- Partido Legitimista ou partido de Castela, constituído por grande parte da nobreza que prestou vassalagem a João I de Castela e a D. Beatriz de Portugal como Rei e Rainha e senhores de Portugal (não esteve presente nas Cortes de Coimbra nem nunca tentou realizar quaisquer Cortes em Portugal)
- Partido Legitimista-Nacionalista, dos nobres que defendiam a causa de D. João de Portugal, Duque de Valência de Campos e do seu irmão, D. Dinis, filhos de D. Pedro I e D. Inês de Castro;
- Partido Nacionalista, que defendia a tomada do trono pelo Mestre de Avis, D. João I. Este, era constituído pelos mesteirais e burgueses, além do apoio da população de Lisboa, que temiam que o trono caísse nas mãos dos castelhanos, e foi representado por Álvaro Pais e Nuno Álvares Pereira. Os legistas deste partido eram representados pelo Doutor João das Regras. Para seus membros, a independência do reino de Portugal estaria na tomada de posse do Mestre de Avis, e não poderiam ser elevados a representantes do reino a D. Beatriz de Portugal nem os infantes D. João e D. Dinis, filhos de D. Pedro I e de Inês de Castro - a primeira, porque era casada com D. João I de Castela; os segundos, porque já tinham participado de lutas ao lado dos castelhanos contra o reino de Portugal.
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Marcadores: Cortes de Coimbra de 1385, D. João I, dinastia de Avis, interregno
Rafael morreu há 502 anos
Em seus últimos anos (1518-1520), a intervenção do estúdio em seus trabalhos tornou-se mais significativa, como pode-se ver em obras como Il Spasimo da Sicília, para uma igreja de Palermo, e a Visitação, hoje abrigada pelo Museu do Prado em Madrid. Também a decoração do "Quarto de Constantino" no Vaticano foi executada inteiramente por seus pupilos, baseado em desenhos do mestre. Os seus últimos trabalhos foram o Auto-retrato com um amigo que se encontra no Louvre, o pequeno mas monumental A Visão de Ezequiel e a Transfiguração.
Rafael morreu em Roma no seu aniversário de 37 anos, (alegadamente apenas algumas semanas depois de Leão X apontá-lo como cardeal), acometido por uma febre após um encontro à meia-noite, e foi profundamente lamentado por todos aqueles que reconheciam sua grandeza. Seu corpo repousou por um certo tempo numa das salas na qual ele havia demonstrado sua genialidade e foi honrado com um funeral público. A sua obra Transfiguração precedeu seu corpo durante a procissão fúnebre.
A "incansável mão da morte" (nas palavras de seu biógrafo) pôs um limite em suas conquistas e privou o mundo de um benefício maior de seus talentos, na idade em que a maioria dos outros homens começa a ser útil.
Rafael foi enterrado no Panteão de Roma, o mais honorável mausoléu na Itália, atendendo ao seu próprio pedido.
Na sua tumba foi colocada uma frase de Pietro Bembo em latim que diz: "Aqui jaz Rafael, que fez temer à Natureza por si fosse derrotada, em sua vida, e, uma vez morto, que morresse consigo".
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Marcadores: Arquitectura, Basílica de São Pedro, Igreja Católica, pintura, Rafael, Renascimento, Roma, Vaticano
Um exército luso-britânico conquistou Badajoz há 210 anos
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Marcadores: Badajoz, Batalha de Badajoz, Duque de Wellington, Espanha, França, Invasões Napoleónicas, massacre, Reino Unido
Jeanne Hébuterne, a eterna companheira de Modigliani, nasceu há 124 anos...
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Marcadores: Amedeo Modigliani, Jeanne Hébuterne, pintura, suicídio
Os Estados Unidos da América entraram na I Guerra Mundial há 105 anos
The American entry into World War I came in April 1917, after two and a half years of efforts by President Woodrow Wilson to keep the United States neutral. Apart from an Anglophile element supporting the British, American public opinion went along with neutrality at first. The sentiment for neutrality was strong among Irish Americans, German Americans and Swedish Americans, as well as among church leaders and women. On the other hand, even before World War I broke out, American opinion toward Germany was already more negative than it was toward any other country in Europe. The citizenry increasingly came to see the German Empire as the villain after news of atrocities in Belgium in 1914, and the sinking of the passenger liner RMS Lusitania in May 1915. Wilson made all the key decisions and kept the economy on a peacetime basis, while allowing banks to make large-scale loans to Britain and France. To preclude making any military threat, President Wilson made only minimal preparations for war and kept the United States Army on its small peacetime basis, despite increasing demands for preparedness. However, he did enlarge the United States Navy.
(...)
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Fernando Martins
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Marcadores: Alemanha, I Guerra Mundial, RMS Lusitania, USA




