terça-feira, maio 11, 2021

Um reles canalha chamado Afonso Costa morreu há 84 anos


Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de março de 1871 - Paris, 11 de maio de 1937) foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português.
Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.
 
  
NOTA: republicamos novamente um excelente texto, para quem quiser conhecer melhor este senhor:


Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa não é, como escreveu A. H. de Oliveira Marques, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. É, com certeza, uma das figuras mais ridículas e abjectas da História de Portugal, epítome do que constituiu a I República, ou seja, um regime de vale-tudo, de ameaças, de extorsões, de perseguições e ódios. Afonso Costa jamais foi querido. Foi sempre temido, odiado, repudiado e no fim respeitado, pois ser amado significava perder a força necessária à consolidação da sua obra. A República Portuguesa, sobretudo nos seus defeitos (sim, porque não podemos esconder-lhe algumas virtudes) foi da sua lavra. Desde a tentativa de erradicação da Igreja Católica, às sovas que deu ou mandou dar aos seus opositores, passando pelos pequenos furtos ou os grandes roubos em que esteve envolvido, sem qualquer pejo, embaraço ou vergonha. Como escreveu Fernando Pessoa: «Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. Tudo depende do seu grau de indignação.». Ora, a indignação de Afonso Costa teve vários graus, tantos ou mais do que aqueles que subiu na hierarquia da Maçonaria que o acolhia com fraternidade. Aliás, a raiva deste paladino da República nunca foi elitista, faça-se-lhe justiça: tanto se dirigia a monárquicos como a republicanos, dependendo de quem se atrevia a fazer-lhe frente.
Político experimentado dos últimos anos do rotativismo e da experiência do franquismo, Afonso Costa sabia uma coisa: para governar um país como Portugal, a Democracia só podia vir depois. Mais, o primeiro passo para mandar nos portugueses, não é suspender o Parlamento, ou calar a Imprensa, é alimentar o mais possível o caciquismo e os clientelismos. Por isso, com uma mestria nem sequer igualada pelo seu sucessor das Finanças a partir de 1926, rodeou-se da família, criando uma Dinastia de Costas (a expressão aparece na sua correspondência), leal, forte, incorruptível (na qual a sua mulher teve um papel fundamental, mesmo apesar de às mulheres a República ter negado o direito ao voto), distribuiu benesses aos mais próximos, amigos ou inimigos, mantendo-os no bolso como qualquer bom gangster o faria.
Contudo, Costa tinha um lado medroso que faz dele esse político tão extraordinário e vivo da nossa História. Rodeava-se da púrria (adolescentes vadios e marginais a quem oferecia bombas e armas para assustar a população) e ele próprio manejava a pólvora como ninguém; por outro lado era incapaz de enfrentar um opositor num frente a frente. E tinha medo, muito medo, do próprio terror que lançara. Quando, em 1917, Sidónio o mandou ir prender ao Porto, andou escondido em guarda-fatos e dali saiu apupado por uma fila de mulheres. Passou vexames inacreditáveis: viu a sua casa ser esbulhada de alguns dos objectos que ele tinha furtado nos Palácios Reais e um dia de julho de 1915, seguindo num eléctrico atirou-se pela janela fora ao som e à vista de um clarão que pensava vir de uma bomba. Não fora um atentado, apenas um curto-circuito…estatelou-se no chão de onde foi levantado pelos transeuntes em estado grave e, durante meses e anos a fio, Lisboa transformou esta cena patética numa adivinha popular: Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa participou em negociatas e estranhos casos de favorecimento. Desapareceram processos durante o seu ministério na Justiça e não poucas vezes viu o Parlamento envolvê-lo na “roubalheira” de que fala Raul Brandão e na qual políticos e militares participavam. Em França um banqueiro virou-se para António Cabral, ex-ministro da Monarquia perguntando-lhe: - “Conhece um tal de Afonso Costa, em Portugal”. António Cabral disse que sim, que o conhecia bem… ao que o capitalista respondeu – “Pois deve ser um dos homens mais ricos do seu país, dada a quantia que possui na conta que por cá abriu…”
Nada o detia. Para além de manipular a legislação a seu favor (algo que facilmente podia fazer, dado que controlava, a partir da proeminência do seu Partido Democrático, veja-se o Caso das Binubas, de que hoje ninguém fala…) executava malabarismos financeiros, como o que envolveu a sua mulher, para quem fez desviar, sob a desculpa da caridade, meio milhão de francos, destinados à Comissão de Hospitalização da Cruzada das Mulheres Portuguesas, de que a D. Alzira Costa era presidente.
Claro está que no meio de governos maioritários, ditatoriais e não fiscalizados, no meio do clima de terror que Afonso Costa ajudara a criar e mantinha para sua segurança e a da própria República, os roubos não só eram frequentes, como absolutamente seguros (prova-o a “habilidade” de Alves dos Reis, em 1925). Nenhuma investigação, sendo efectivamente aberta, levaria a alguma condenação. Não deixa de ser curioso que às despesas e aos roubos que os republicanos faziam questão de apontar antes de 1910 tornaram-se frequentíssimos durante os loucos anos da I República: armamento, fardas militares, promiscuidades várias com empresas estrangeiras, etc, etc.
Através da figura de Afonso Costa é fácil entender as actuais comemorações do Centenário e como, a meio deste ano de 2010, os seus mandatários resolveram assumir a celebração dos primeiros anos da República, evitando assim o Estado Novo e, na 3.ª República, fugir à inevitável glorificação de uma certa “oposição” não socialista. É que a Primeira República, intolerante e exclusiva como hoje alguns dos seus admiradores é a melhor e talvez a única maneira de regressar às raízes e à autenticidade da República Portuguesa tal qual ela foi gizada.
Nuno Resende - daqui

Carlos Lyra nasceu há 88 anos

    
Carlos Eduardo Lyra Barbosa (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1933) é um cantor, compositor e violonista brasileiro. Junto com Roberto Menescal, era uma das figuras jovens da bossa nova. Fez parte de uma bossa nova mais ativista, propondo o retorno do ritmo às suas raízes no samba.
De entre as suas canções mais famosas podem citar-se "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se é tarde me perdoa".
 
  

Renaud - 69 anos

   
Renaud Séchan (Paris, 11 de maio de 1952) é um cantautor e ator francês.
Com 26 álbuns e cerca de 20 milhões de cópias vendidas, Renaud é um dos cantores francófonos mais populares e que usa a música para criticar a sociedade.
  

 


Música adequada à data...!

   

 Das Modell - Rammstein

 

"Mesdames et messieurs, nous avons l'honneur ce soir de vous présenter la nouvelle collection de Rammstein!"


Sie ist ein Modell und sie sieht gut aus,
Ich nehm sie heut' gerne mit zu mir nach Haus!
Sie wirkt so kühl, an sie kommt niemand 'ran,
Doch vor der Kamera da zeigt sie was sie kann!

Sie trinkt in Nachtclubs immer Sekt — korrekt!
Und hat hier schon alle Männer abgecheckt!
Im Scheinwerferlicht ihr junges Lächeln strahlt,
Sie sieht gut aus und Schonheit wird bezahlt — ja!

Sie stellt sich zur Schau für das Konsumprodukt,
Und wird von Millionen Augen angeguckt.
Ihr neues Titelbild ist einfach fabelhaft,
Ich muss sie wiedersehen, ich glaub' sie hat's geschafft!

Apache Indian - 54 anos

  
Apache Indian é o nome artístico de Steven Kapur (Handsworth, Birmingham, 11 de maio de 1967).

 


Música para alegrar um dia triste...

Richard Wagner nasceu há 208 anos

   
Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, 22 de maio de 1813 - Veneza, 13 de fevereiro de 1883) foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente lhes chamou). As composições de Wagner, particularmente essas do fim do período, são notáveis por suas texturas complexas, harmonias ricas e orquestração, e o elaborado uso de Leitmotiv: temas musicais associados com caráter individual, lugares, ideias ou outros elementos. Por não gostar da maioria das outras óperas de compositores, Wagner escreveu simultaneamente a música e libreto, para todos os seus trabalhos.
Inicialmente estabeleu sua reputação como um compositor de trabalhos como Der fliegende Holländer e Tannhäuser, transformando assim as tradições românticas de Carl Maria von Weber e Giacomo Meyerbeer em um pensamento operístico de seu conceito de Gesamtkunstwerk. Isso permitiu atingir a síntese de todas as artes poéticas, visuais, musicais e dramáticas e foi anunciada uma série de ensaios entre 1849 e 1852. Wagner percebeu esse conceito mais plenamente na primeira parte do monumental ciclo de quarto partes da ópera Der Ring des Nibelungen. Entretanto, seus pensamento sobre a importância da música e drama mudaram novamente e ele reintroduziu algumas formas tradicionais da ópera em seu último estágio de trabalhos, incluindo Die Meistersinger von Nürnberg.
Wagner foi o pioneiro em avanços da linguagem musical, tais como o cromatismo extremo e a rápida mudança dos centros tonais, que muito influenciou no desenvolvimento da música erudita europeia. A sua ópera Tristan und Isolde é algumas vezes descrita como um marco do início da música moderna. A influência de Wagner vai além da música, é também sentida na filosofia, literatura, artes visuais e teatro. Ele teve sua própria casa de ópera, o Bayreuth Festspielhaus. Foi nessa casa que Ring e Parsifal tiveram suas premières mundiais e onde suas obras mais importantes continuam a ser produzidas até hoje, em um festival anual dirigido por seus descendentes. A sua extensa obra sobre música, drama e política tem atraído extensos comentários, em recentes décadas, especialmente onde existe o conteúdo anti-semita.
Wagner conquistou tudo isso, apesar de viver até suas últimas décadas em exílio político, amores turbulentos, pobreza e fuga de seus credores. O impacto de suas ideias pode ser sentido em muitas artes do longo de todo o século XX.
   

 


A soprano lírica Bidu Sayão nasceu há 119 anos

   
Balduína de Oliveira Sayão, mais conhecida como Bidu Sayão, (Itaguaí, 11 de maio de 1902 - Rockport, Maine, 13 de março de 1999) foi uma célebre intérprete lírica brasileira, considerada uma das maiores estrelas da ópera de todos os tempos, foi uma das maiores intérpretes do Brasil.
   

 


Salvador Dalí nasceu há 117 anos

     
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol (Figueres, 11 de maio de 1904 - Figueres, 23 de janeiro de 1989), conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória, foi concluído em 1931. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Disney no curta de animação Destino, que foi lançado postumamente, em 2003, e, ao lado de Alfred Hitchcock, no filme Spellbound. Também foi autor de poemas dentro da mesma linha surrealista.
Dalí insistiu na sua "linhagem árabe", alegando que os seus antepassados eram descendentes de mouros que ocuparam o sul da Espanha durante quase 800 anos (711 a 1492), e atribui a isso o seu amor de tudo o que é excessivo e dourado, sua paixão pelo luxo e seu amor oriental por roupas. Tinha uma reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte, ao mesmo tempo que incomodava os seus críticos, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico.
   
Biografia
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu às 08.45 horas de 11 de maio de 1904, no número vinte da carrer (rua) Monturiol da vila de Figueres, na Catalunha, em Espanha. O seu irmão mais velho, também chamado Salvador (nascido a 12 de outubro de 1901), morreu de gastroenterite, nove meses antes, em 1 de agosto de 1903. O seu pai, Salvador Dalí i Cusí, era um advogado de classe-média, figura popular da cidade e senhor de um caráter irascível e dominador; a sua mãe, Felipa Domenech Ferrés, sempre incentivou os esforços artísticos do filho. Dalí também teve uma irmã, Ana Maria, que era três anos mais nova. Em 1949, ela publicou um livro sobre o seu irmão, "Dalí visto pela sua irmã".
Dalí frequentou a Escola de Desenho Federal, onde iniciou a sua educação artística formal. Em 1916, durante umas férias de verão em Cadaquès, passadas com a família de Ramón Pichot, descobriu a pintura impressionista. Pichot era um artista local que fazia viagens frequentes a Paris. No ano seguinte, o pai de Dalí organizou uma exposição dos desenhos a carvão do filho na sua casa de família. A sua primeira exposição pública ocorreu no Teatro Municipal em Figueres em 1919.
Em fevereiro de 1921 a sua mãe morreu, de cancro da mama. Dalí, então com dezasseis anos de idade, disse depois da morte da sua mãe: "foi o maior golpe que eu havia experimentado em minha vida. Eu adorava-a… eu não podia resignar-me a perda de um ser com quem eu contei para tornar invisíveis as inevitáveis manchas da minha alma". Após a morte de Felipa Domenech Ferrés, o pai de Dalí casou-se com a irmã da falecida esposa. Dalí não se ressentiu com este casamento, como alguns pensaram, pois tinha um grande amor e respeito pela sua tia. 
     
Aprendizagem - Madrid e Paris
Em outubro de 1921, Dalí foi viver para Madrid, onde estudou na Academia de Artes de San Fernando. Já então Dalí chamava a atenção nas ruas com um excêntrico cabelo comprido, um grande laço ao pescoço, calças até ao joelho, meias altas e casacos compridos. O que lhe granjeou maior atenção por parte dos colegas foram os quadros onde fez experiências com o cubismo (embora na época destes primeiros trabalhos ele provavelmente não compreendesse por completo o movimento cubista, dado que tudo o que sabia dessa arte provinha de alguns artigos de revistas e de um catálogo que Ramon Pichot lhe oferecera, visto não haver artistas cubistas, neste tempo, em Madrid).
Fez também experiências com o Dadaísmo, que provavelmente influenciou todo o seu trabalho. Nesta altura, tornou-se amigo íntimo do poeta Federico García Lorca e de Luis Buñuel. Dalí foi expulso da Academia em 1926, pouco tempo depois dos exames finais, em que declarou que ninguém na Academia era suficientemente competente para o avaliar. O seu domínio de competências na pintura está bem documentado, nesse tempo, na sua impecável e realista pintura "Cesto de Pão", de 1926.
Em 1924 o ainda desconhecido Salvador Dalí ilustrava pela primeira vez um livro, o poema"Les bruixes de Llers" ( "As bruxas de Llers") de seu amigo, o poeta e jornalista catalão Carles Fages de Climent.
Nesse mesmo ano fez a sua primeira viagem a Paris, onde se encontrou com Pablo Picasso, que era admirado pelo jovem Dalí. ("Vim vê-lo antes de ir ao Louvre", disse-lhe Dalí. "Fez você muito bem", respondeu-lhe Picasso.) Picasso já tinha ouvido falar bem de Dalí através de Juan Miró. Nos anos seguintes, Dali realizou uma série de trabalhos fortemente influenciados por Picasso e Miró, enquanto ia desenvolvendo o seu estilo próprio. Algumas tendências no trabalho de Dalí que iriam permanecer ao longo de toda a sua carreira já eram evidentes na década de 1920, principalmente por Raphael, Bronzino, Francisco de Zurbarán, Vermeer, e Velázquez. As exposições dos seus trabalhos em Barcelona despertaram grande atenção e uma mistura de elogios e debates e causando por parte dos críticos. Nesta época, Dalí deixou crescer o bigode, que se tornou emblemático nele, estilo baseado no pintor do século XVII espanhol Diego Velázquez.
Em 1929, colaborou com o cineasta espanhol Luis Buñuel no curta-metragem Un Chien Andalou, e conheceu, em agosto, a sua musa e futura mulher, Gala Éluard (cujo nome verdadeiro é Elena Ivanovna Diakonova, nascida a 7 de setembro de 1894, em Kazan, Tartária, Rússia), uma imigrante russa dez anos mais velha que Dalí, casada na época com o poeta surrealista Paul Éluard. Juntou-se oficialmente ao grupo surrealista no bairro parisiense de Montparnasse (embora o seu trabalho já estivesse a ser influenciado há dois anos pelo surrealismo). Em 1934 Dalí e Gala, que já viviam juntos desde 1929, casaram-se numa cerimónia civil (cerimónia religiosa em 1958).
      
Política e personalidade
A política desempenhou um papel significativo na sua emergência como um artista. Ele foi por vezes retratado como um apoiante do autoritário Francisco Franco. André Breton, líder do movimento surrealista, fez um grande esforço para dissociar o seu nome do surrealismo. A realidade é provavelmente um pouco mais complexa. Em qualquer caso, ele não era um anti-semita, pois era inclusive amigo do famoso arquiteto e designer Paulo László, que era judeu. Ele também tinha grande admiração por Freud (a quem ele conheceu), e Einstein, ambos judeus.
Em sua juventude, Dalí abraçou por um tempo tanto o anarquismo como o comunismo. Em seu livro, Dalí, em 1970, declara-se um anarquista e monárquico. Enquanto na cidade de Nova Iorque em 1942, denunciou o seu colega, o cineasta surrealista Luis Buñuel como ateu e comunista, o que levou Buñuel a ser despedido da sua posição no Museu de Arte Moderna e, posteriormente, constar na lista negra da indústria cinematográfica dos Estados Unidos.
Com a eclosão da Guerra Civil Espanhola, Dalí fugiu e recusou-se a alinhar com qualquer grupo. Após o seu regresso à Catalunha, após a Segunda Guerra Mundial, Dalí tornou-se mais próximo do regime de Francisco Franco. Alguns declararam que Dalí apoiou o regime de Franco, felicitando-o por suas ações, em "limpar a Espanha de forças destrutivas". Dizem que enviou uma mensagem a Franco, "elogiando-lhe por assinar a sentença de morte de presos políticos." Dalí encontro Franco uma vez mas nem sequer se reuniu pessoalmente com ele para pintar um retrato da sua neta. É impossível determinar se as suas homenagens a Franco foram sinceras ou caprichosas, uma vez que ele também enviou um telegrama louvando o romeno Nicolae Ceauşescu, líder comunista. O jornal diário romeno "Scînteia" publicou-o, sem suspeitar do seu aspecto de troça.
Em 1960, Dalí começou a trabalhar no Teatro-Museum Salvador Dalí, na sua terra natal, em Figueres. Foi o projeto de maior vulto de toda a sua carreira e o principal foco de suas energias até 1974, embora continuasse a fazer acrescentos até meados dos de 1980.
Gala morreu em Port Lligat, na madrugada de 10 de junho de 1982. Desde então, Dalí ficou profundamente deprimido e desorientado, perdendo toda a vontade de viver. Recusava-se a comer, ficando desidratado, teve de ser alimentado por uma sonda nasal. Em 1980, um conjunto de medicamentos não prescritos danificou o seu sistema nervoso, provocando assim um inoportuno fim à sua capacidade artística. Aos 76 anos, Dalí começa a sofrer tremores terríveis ao seu lado direito, causado pela doença de Parkinson.
Mudou-se de Figueres para o castelo em Pubol, que comprara para Gala. Em 1984, deflagrou um incêndio no seu quarto em circunstâncias pouco claras - talvez tenha sido uma tentativa de suicídio de Dalí, talvez tenha sido uma tentativa de homicídio de um empregado, ou talvez simples negligência do seu pessoal - mas Dalí foi salvo e levado para Figueres, onde um grupo de amigos, patronos e artistas se assegurou de que o pintor vivesse confortavelmente os seus últimos anos no teatro-museu.
Em novembro de 1988 Dalí foi levado ao hospital com insuficiência cardíaca e em 5 de dezembro de 1988 foi visitado pelo Rei Juan Carlos da Espanha, que confessou ter sido sempre um devoto de Dalí. Em 23 de janeiro de 1989, morreu, de insuficiência cardíaca, em Figueres, com a idade de 84, sendo sepultado na cripta do seu Teatro-Museu Dalí, em Figueres, do outro lado da rua, a partir da igreja de Sant Pere, onde ocorreram o seu funeral, primeira comunhão e batismo, a três quarteirões da casa onde nasceu.
    
Brasão do Marquês de Dalí de Púbol
            
         
A Persistência da Memória
  
Crucificação (Corpus Hypercubus)

Edgar Cardoso nasceu há 108 anos

(imagem daqui)
    
Edgar António de Mesquita Cardoso (Resende, 11 de maio de 1913 - Lisboa, 5 de julho de 2000) foi um engenheiro de pontes português do século XX.
Formou-se em engenharia civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 1937. Foi professor universitário e autor de algumas das mais belas pontes portuguesas, tendo sido agraciado com um doutoramento Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  
Principais obras
  
Ponte de Santa Clara - Coimbra
 
Ponte da Arrábida sobre o rio Douro, de 1963
  

Camilo José Cela nasceu há 105 anos

      
Camilo José Cela Trulock, 1º. Marquês de Iria Flavia (Padrón, 11 de maio de 1916 - Madrid, 17 de janeiro de 2002) foi um escritor espanhol, galego de nascimento, mas que sempre escreveu em língua castelhana.
Ele ofereceu os seus serviços, como informador, ao regime de Franco (galego como ele) e mudou-se, voluntariamente, de Madrid para a Galiza, durante a Guerra Civil Espanhola, a fim de se juntar às forças franquistas.
Foi membro da Real Academia Espanhola desde 1957 até à sua morte. Recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1989.
 
   
 
Brasão do Marquês de Iria Flavia
          

  

Catorce versos en el cumpleaños de una mujer

(Poemilla ínfimo y azorado, tenue, orgulloso y levemente soberbio, que
debe leerse en cueros y con mucha parsimonia)



Cuando mi corazón empezó a nadar en el caudaloso río de la alegría de las más
limpias herraduras de agua
Y descubrí que en el alma de la mujer subyacen cinco estaciones de grácil
silueta
Oí silbar al ruiseñor del camposanto de la aldea y ahuyenté de mi piel los malos
pensamientos
Aparté de mí los torvos presagios de la debilidad la enfermedad el hambre la
guerra la miseria y los vacíos de la conciencia.
Empecé a oler tímidamente el gimnástico aire de la belleza que duerme contigo
Y volé tan alto que perdí de vista el aire de los invernaderos el agua quieta de las
acequias y el fuego purificador también la arcillosa y pedregosa tierra que
piso y en la que seré olvidado por tu mano
Te amo lleno de esperanza
Tu vida es aún muy breve para acariciar la esperanza
Y hoy cumples años quizá excesivos
Hoy cumples mil años
Quisiera bailar en un local cerrado con la muerte coronada de esmeraldas y
rubíes yo coronado de musgo y alfileres
Para proclamar en el reino de las más solitarias ballenas
Mi dulce sueño con estas sobrecogidas palabras
Pregono en voz alta el espanto que me produce la felicidad.

Richard Feynman nasceu há 103 anos

   
Richard Philips Feynman (Nova Iorque, 11 de maio de 1918 - Los Angeles, 15 de fevereiro de 1988) foi um famoso físico norte-americano do século XX, um dos pioneiros da eletrodinâmica quântica.
    
Nasceu em Nova York e cresceu em Far Rockaway. Desde criança demonstrava facilidade na área das Ciências e Matemática. Fez o curso de Física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) onde, graças a John Slater, Julius Stratton e Philip Morse, além de outros professores, era devidamente conceituado.
Na graduação, em colaboração com Vallarta, publicou um artigo sobre os raios cósmicos. Outro artigo foi publicado no mesmo ano, assinado somente por Feynman, sobre forças moleculares.
Adicionalmente a seus trabalhos sobre Física teórica, Feynman foi pioneiro na área de computação quântica, introduzindo o conceito de nanotecnologia, no encontro anual da Sociedade Americana de Física, em 29 de dezembro de 1959, em sua palestra sobre o controle e manipulação da matéria em escala atómica. Defendeu a hipótese de que não existe qualquer obstáculo teórico à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos, no limite atómico, nem mesmo o princípio da incerteza.
Pós graduado em Princeton, sede do Instituto de Estudos Avançados, do qual participou Albert Einstein. Lá, fica sob a supervisão de Wheeler, com o qual cria uma teoria de eletrodinâmica clássica equivalente às equações de Maxwell. No seu trabalho, desenvolve a eletrodinâmica quântica, onde utiliza o método das integrais de caminho. Participa também do projeto Manhattan.
Torna-se professor da Universidade de Cornell e em seguida do Caltech (Califórnia, USA) onde atuou como professor por 35 anos e ministrou 34 cursos, sendo 25 deles cursos de pós graduação avançados, os demais cursos eram, basicamente, introdutórios de pós graduação, salvo o curso de iniciação à física ministrado para alunos dos 1° e 2° anos durante os anos de 1961-1962 e 1962-1963, cursos que originaram uma de suas mais conceituadas obras, o Feynman Lectures on Physics publicado, originalmente, em 1963. Dois anos depois, em 1965, Feynman recebeu o Nobel de Física por seu trabalho na eletrodinâmica quântica. Concebeu, ainda, a ideia da computação quântica, e chefiou a comissão que estudou o acidente do vaivém espacial Challenger em 1986.
    
A maior contribuição de Feynman para a Física foi o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica, a qual foi desenvolvida paralelamente por Julian Schwinger e Sin-Itiro Tomonaga. Nela, utiliza o método das integrais de caminho.
Na década de 50, Feynman trabalha na teoria das interações fracas, e nos anos 60, trabalhou na teoria das interações fortes.
Também trabalhou na superfluidez do hélio líquido.
    

Doom Schneider, baterista dos Rammstein, faz hoje 55 anos...!

  
Doom Schneider, chamado Christoph Schneider (Berlim, 11 de maio de 1966), é um músico alemão, conhecido por ser o baterista da banda de metal industrial alemão Rammstein.
É o segundo irmão mais velho de uma família com sete filhos. Cresceu ao lado da sua mãe, cinco irmãs e do seu irmão Stephan. Depois de Stephan, Christoph é o mais velho da família. Uma das suas irmãs, Constanze, é a designer das roupas dos Rammstein. Em 1980, quando tinha 14 anos, o seu irmão deu-lhe uma bateria, que havia feito com latas de alumínio. Aos 16 anos saiu da escola e começou a trabalhar como assistente de instalador de telefones. Em 1984, com 18 anos, ele entrou para o exército. Schneider é o único membro da banda que prestou serviço militar.
Em 1985-86 deixou o emprego com telefones e tentou entrar numa universidade, para estudar música. Nunca foi admitido, mesmo tentando duas vezes. Não foi aprovado pelo que sabia de bateria e Schneider teria que saber trompete. Desde então tentou entrar em diversas bandas. Aos 24 anos era de uma banda chamada Die Firma e de outras bandas. Em 1994, Till Lindemann, Richard Kruspe, Oliver Riedel e Christoph "Doom" Schneider entraram e ganharam o concurso Berlin Senate Metro, possibilitando a gravação de quatro faixas demos.
      
   
in Wikipédia

 


Saudades de Bob Marley...

O naturalista Petrus Camper nasceu há 299 anos

  
Peter, Pieter, or usually Petrus Camper (Leiden, 11 May 1722 – The Hague, 7 April 1789), was a Dutch physician, anatomist, physiologist, midwife, zoologist, anthropologist, paleontologist and a naturalist. He studied the orangutan, the rhinoceros, and the skull of a mosasaur, which he believed was a whale. One of the first to interest himself in comparative anatomy and paleontology, he also invented the measure of the facial angle. Camper was not a dull professor in his library, becoming a celebrity in Europe and a member of the Royal Society. He was interested in architecture, mathematics, and made drawings for his lectures. He designed and made tools for his patients, always trying to be practical. Besides he was a sculptor, a patron of art and a conservative politician.
   

Douglas Adams morreu há vinte anos...

     
Douglas Noël Adams (Cambridge, 11 de março de 1952 - Santa Bárbara, 11 de maio de 2001) foi um escritor e comediante britânico, famoso por ter escrito textos para a série televisiva Monty Python's Flying Circus, junto com os integrantes desse grupo de humor nonsense, e pela série de rádio, jogos e livros The Hitchhiker's Guide to the Galaxy.
Os fãs e amigos de Adams o descreveram também como um ativista ambiental, um assumido ateu radical e amante dos automóveis possantes, câmaras, computadores Macintosh e outros 'apetrechos tecnológicos'. O biólogo Richard Dawkins dedicou-lhe o seu livro The God Delusion e nele descreve como Adams compreendeu a teoria da evolução e se tornou um ateu. Adams era um entusiasta de novas tecnologias, tendo escrito sobre email e usenet antes de tornarem-se amplamente conhecidos. Até o fim de sua vida, Adams foi um famoso professor de tópicos que incluíam ambiente e tecnologia.
     
(...)
       
Adams morreu de um ataque cardíaco em 11 de maio de 2001, aos 49 anos, depois de descansar de seus exercícios regulares numa academia particular em Montecito, Califórnia. O seu funeral foi realizado a 16 de maio em Santa Bárbara. As suas cinzas foram colocadas no Cemitério de Highgate, no norte de Londres, em junho de 2002. Um serviço memorial foi realizado em 17 de setembro de 2001 na igreja de St. Martin-in-the-Fields, em Trafalgar Square, Londres.
Em maio de 2002, o livro O Salmão da Dúvida foi publicado, contendo muitos contos, ensaios e cartas, bem como elogios de Richard Dawkins, Stephen Fry (na edição do Reino Unido), Christopher Cerf (na edição dos EUA) e Terry Jones (na edição de bolso dos EUA). Ele também inclui onze capítulos de seu romance inacabado, O Salmão da Dúvida, que foi originalmente planeado para se tornar um novo romance de Dirk Gently, mas poderia ter se tornado o sexto romance do Hitchhiker.
Outros eventos após a morte de Adams incluíram uma produção webcast de Shada, permitindo que a história completa fosse contada, dramatizações de rádio dos três últimos livros da série Hitchhiker e a conclusão da adaptação cinematográfica do livro À Boleia Pela Galáxia. O filme, lançado em 2005, postumamente creditou a Adams como produtor, e vários elementos de design - incluindo um planeta em forma de cabeça visto perto do final do filme - incorporaram os recursos de Adams.
Uma série de rádio de 12 partes baseada nos romances de Dirk Gently foi anunciada em 2007.
Em 25 de maio de 2001, duas semanas após a morte de Adams, os seus fãs organizaram uma homenagem conhecida como Dia da Toalha, que tem sido lembrada todos os anos desde então.
Uma rua em São José (SC) é nomeada em homenagem a Adams.
     
in Wikipédia

O Sismo de Lorca foi há dez anos

Estado da Igreja de Santiago, após o sismo
   
O Sismo de Lorca de 2011 foi um sismo moderado (magnitude 5,1 Mw) que causou 9 mortes e grandes danos no sul da Espanha. Com hipocentro a uma profundidade de 1 km e epicentro próximo de Lorca, ocorreu às 18.47 horas locais (16.47 UTC) em 11 de maio de 2011, provocando o pânico entre a população e forçando muitos a deixar as residências. Foi precedido por um sismo de magnitude 4,4 (Mw), que provocou danos em estruturas na região. A Torre Espolón do castelo de Lorca Castle foi danificada. Três pessoas morreram ao ser atingidas por uma cornija. Nas primeiras horas já havia 9 mortes confirmadas e dezenas de feridos. Foi o pior sismo na região desde 1956 e, na noite de 11 para 12 de maio, cerca de dez mil pessoas dormiram ao relento por receio de réplicas.
Não é a primeira vez que a cidade é afectada por um sismo de grandes proporções. Lorca, situada na Comunidade de Múrcia, na área do Levante, a de maior incidência sísmica no país, já sofreu dois grandes sismos na sua história, em 1647 e 1818.
Apesar de ser menos forte que o sismo da Península Ibérica de 2007, sem vítimas nem danos, por seu epicentro se localizar em terra e a pouca profundidade a que ocorreu explicam a devastação atingida.
  
 Esquema dos efeitos dos sismos de Lorca em 2011
Punto.svg Epicentro dos sismos Estrella irregular.svg Área com edifícios danificados Aiga toiletsq men.svg Pessoas falecidas
   
Danos do sismo
Foi confirmado que 80% das infraestruturas estavam danificadas, das quais 14% não seria possível  aceder durante vários dias.
O alcaide de Lorca (Francisco Jódar Alonso) confirmou que este sismo causou uma das maiores catástrofes para o património, com 33 edifícios históricos afetados, entre eles o Castelo de Lorca.
   
 

Os sismos de Lorca no Geofone de Évora

Bob Marley morreu há quarenta anos...

   
Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley (Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 - Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género. Marley já vendeu mais de 75 milhões de discos. A maior parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Levou, através de sua música, o movimento rastafari e suas ideias de paz, irmandade, igualdade social, libertação, resistência, liberdade e amor universal ao mundo. A música de Marley foi fortemente influenciada pelas questões sociais e políticas de sua terra natal, fazendo com que considerassem-no a voz do povo negro, pobre e oprimido da Jamaica. A África e seus problemas como a miséria, guerras e domínio europeu também foram centro de assunto das suas músicas, por se tratar da terra sagrada do movimento rastafari.
Hoje pode ser considerado o primeiro e maior astro musical do Terceiro Mundo e a maior voz deste. Suas músicas mais conhecidas são "I Shot the Sheriff", "No Woman, No Cry", " Could You Be Loved", "Stir It Up", "Get Up, Stand Up", "Jamming", "Redemption Song", "One Love/People Get Ready" e "Three Little Birds", e também lançamentos póstumos como "Buffalo Soldier" e "Iron Lion Zion". A coletânea Legend, lançada três anos após a sua morte e que reúne algumas músicas de álbuns do artista, é o álbum de reggae mais vendido da história. Bob foi casado com Rita Marley (de 1966 até à morte), uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os bastante conhecidos Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Ky-Mani Marley, Julian Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical. Foi eleito pela revista Rolling Stone o 11º maior artista da música de todos os tempos.
  
(...)
 
Após uma tournée europeia, com uma vasta agenda marcada, Bob Marley e a banda partiram para os Estados Unidos, quando fizeram dois shows no Madison Square Garden. Durante a segunda apresentação, Bob sentiu-se mal no palco e começou a ser averiguado o que se passava com o ídolo do reggae. Bob, embora com problemas de saúde, chegou a fazer ainda mais um show em Pittsburgh, no dia 23 de setembro de 1980 (último show de Bob Marley), mas logo o mundo recebeu a triste notícia de que o astro do Reggae tinha cancro. A doença teria sido decorrente de um ferimento infetado no dedo grande do pé, que ele teria sofrido em 1977, durante uma partida de futebol em Londres. A ferida, quando feita, não havia cicatrizado, e sua unha posteriormente havia caído; foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de cancro da pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob a sua unha. Os médicos aconselharam-no a amputar o dedo, porém Marley recusou-se a fazê-lo devido às regras da sua religião rastafari, de que o corpo é um templo que ninguém pode modificar (motivo pelos quais os rastas deixam crescer a barba e os dreadlocks). Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge.
O cancro espalhou-se pelo cérebro, os pulmões e o estômago. Ele lutou contra a doença durante oito meses, buscando tratamento na clínica do Dr. Joseph Issels na Alemanha, no final de 1980 e início de 1981. Durante algum tempo, o estado de Marley parecia ter estabilizado com o tratamento naturalista do doutor alemão.
Em maio de 1981, quando o Dr. Joseph Issels anuncia que nada mais poderia ser feito. Bob Marley, já abatido pela doença, resolveu regressar para a sua casa na Jamaica,  para passar os seus últimos dias junto da família e amigos. Ele não conseguiu completar a viagem, tendo que ser internado num hospital de Miami. A sua mãe segurava a sua mão em pranto enquanto Bob a consolava, pedindo que secasse as lágrimas, dizendo: "Mãezinha, não chores. Vou à frente para preparar-te um lugar." Faleceu pouco antes do meio-dia de 11 de maio de 1981, menos de quarenta horas depois de deixar a Alemanha.
     
    

 


segunda-feira, maio 10, 2021

O assassino de Abraham Lincoln nasceu há 183 anos

  
John Wilkes Booth (Bel Air, 10 de maio de 1838 - Port Royal, 26 de abril de 1865) foi um ator de teatro norte-americano que assassinou o presidente Abraham Lincoln, a 14 de abril de 1865. Membro de uma proeminente família teatral de Maryland, Booth tornou-se um ator conhecido na década de 1860. Simpatizante dos Confederados, era veemente nos seus protestos contra Lincoln e fortemente contrário à abolição da escravatura nos Estados Unidos.

Porque hoje é dia de ouvir Guitarra de Coimbra...